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Artigo adicionado em 10/12/2004, às 01:17

Cansou daquele Papai Noel normal? ENTÃO VEJA ESSES AQUI!
Alguém aí ainda lembra o verdadeiro sentido do Natal? O nascimento de Cristo, e tal… Ah, Lembrou? Quem viu um dos primeiros desenhos do South Park, em que Jesus Cristo e Papai Noel armavam um barraco, lutando para ver quem seria afinal o símbolo do Natal? Se você acredita ou não em qualquer um desses […]

Por
Francine "Sra. Ni" Guilen


Quem viu um dos primeiros desenhos do South Park, em que Jesus Cristo e Papai Noel armavam um barraco, lutando para ver quem seria afinal o símbolo do Natal? Se você acredita ou não em qualquer um desses dois personagens concorrentes a símbolo natalino, isso é outra história, mas, queira ou não, o período que antecede o Natal é cheio daquele clima bonitinho, onde nascem pinheiros enfeitados até mesmo em países tropicais, fazendo sombra a um certo velhinho barbudo vestido de vermelho e/ou a um presépio com uma criança deitada numa manjedoura. E, para horror daqueles que amaldiçoam o espírito natalino, na televisão brotam inúmeros filmes de Natal, resgatados de todos os cantos esquecidos e inimagináveis.

:: MAS COMO SURGIU O PAPAI NOEL COMO O CONHECEMOS?

Quem respondeu “no Pólo Norte” errou feio. Lá naquelas regiões geladas existe muita neve, mas pouca gente (quase só os nativos de lá, esquimós), que não seria capaz de inventar uma lenda e torná-la tão popular mundialmente assim. Na verdade a história do Papai Noel surgiu no século IV, lá pelas bandas da Ásia Menor, onde viveu um bispo chamado Nicolau, que era muito bondoso com as crianças. Depois de sua morte, um novo hábito começou a ser desenvolvido em sua homenagem: todos os anos, em dezembro – mês em que Nicolau fazia aniversário – as pessoas passaram a entregar presentes à criançada.

Os anos passaram, Nicolau virou SÃO Nicolau, a mania foi se espalhando pela Europa, nasceu o costume de comemorar o Natal na noite de 24 de dezembro, e enquanto isso, o São Nicolau era representado de maneiras bem diferentes pelos países. Se você aportasse em algum país europeu (ou suas colônias) no começo do século XIX, poderia se deparar com um Papai Noel com a cara de um elfo verde, de um homem peludo, de um menino Jesus, ou com a cara de um monstrengo que não só presenteava a criançada, mas chegava enquanto elas ainda estavam acordadas e as assustava.

Por volta de 1800, artistas foram lançando livros e pinturas com figuras do Papai Noel, que foram, aos poucos, contribuindo com uma imagem mais homogênea do velhinho – algumas obras mostravam-no como um gordinho de barba, outras o pintavam com roupas vermelhas, outras o retratavam como um fabricante de brinquedos auxiliado por duendes. Assim, no fim do século 19, o Papai Noel já tinha uma aparência mais simpática: ao menos era consenso em várias figuras que ele era um senhor baixinho e gordo, mas que vestia uma roupa que podia tanto ser vermelha, quanto azul, verde ou roxa. Em 1885, um artista inglês chamado Louis Prang levou o costume de sua terra para os Estados Unidos: produziu cartões de natal com Papais-Noéis vestindo vermelho.

Daí, surge aquela famosa história que diz que o Papai Noel é uma criação da Coca Cola. Essa história não é totalmente verdadeira, nem totalmente mentirosa. Não, o velhinho com bochechas rosadas não é uma criação da companhia de refrigerantes. Todas essas características já existiam antes – o que a Coca fez foi pegar a imagem já conhecida, transformando o Papai Noel de vermelho e branco em seu garoto propaganda, e reforçar essa imagem (antes não tão utilizada no mundo todo) na cabeça de todo mundo. E foi o que ficou!

Para aqueles que não simpatizam tanto assim com a figura do Papai Noel (ainda mais agora, que descobriram sua pequena ligação com a Coca Cola), vale lembrar que o cinema já tentou ajudá-los, e não é apenas esse novo filme, Papai Noel às Avessas, que vê o bom velhinho com outros olhos. As telas já deram vida a personagens que o incorporaram, de formas às vezes bem inusitadas (mas também vale lembrar que, geralmente, esses filmes seguem o esquema “acredite na magia do Natal”, típico de todos os filmes do gênero).

E, para aqueles que preferem lembrar do verdadeiro significado do Natal (faça um esforço e tente se lembrar qual é!), e não necessariamente da causa “porca-capitalista-publicitária” da coisa, também existe uma saída. Sim, a indústria cinematográfica não esqueceu de retratar algumas histórias bíblicas – entre elas, a história da vida e do nascimento de Jesus, que é, afinal, o pretexto para essa festança toda.

:: MAS COMO SURGIU O CRISTIANISMO COMO O CONHECEMOS?

Essa é fácil: qualquer um que já fez catecismo ou assistiu a um desses teatrinhos de natal sabe responder. Uma moça recebe uma mensagem de um anjo, que anuncia que ela vai ficar grávida e será mãe de um menino que trará salvação ao mundo. Nove meses depois, ela vai até Belém, junto ao seu esposo, José, e dá a luz ao seu filho em uma manjedoura (porque não haviam vagas em estalagens em Belém). Três sábios do Oriente (também conhecidos como os Três Reis Magos) seguem uma estrela e chegam até o local do nascimento, oferecendo presentes e adorando ao recém-nascido.

Enfim, para quem não quer necessariamente ver um Papai Noel muito normal nesse fim de ano, existem algumas opções. E então, quem vai ganhar nessa parada? 🙂

:: De um lado, com seu gorro vermelho roubado, os Papais-Noéis bizarros

:: Calvin, de MEU PAPAI É NOEL

Calvin (Tim Allen) e sua esposa se separaram, e seu filho Charlie (Eric Lloyd), fica morando com a mãe e o padrasto (Judge Reinhold). Este não se faz de rogado e conta ao enteado que Papai Noel não existe e não passa de uma lenda – o que o pai de Charlie nega com todas as suas forças, e chama o filho para passar a noite de Natal com ele. No meio da noite, pai e filho acordam com um barulho e vão checar o que é. Desastradamente, Calvin acaba encontrando o bom velhinho com sua sacola de presentes, o faz cair do telhado, e… Era uma vez o Papai Noel. Na roupa vermelha vestida pelo corpo inerte, um bilhete: “Se algo acontecer comigo, vista minha roupa e entre no trenó. As renas saberão o que fazer”. Ao ver tal visita ilustre caída aos seus pés ao lado de tal ordem, o pai de Charlie resolve fazer o que o bilhete indica. Coloca a roupa vermelha, e, estranhamente, com o passar do tempo, começa a assumir a forma rechonchuda e barbuda do próprio Papai Noel. Calvin assume a posição de entregador de presentes às crianças boas durante esse e os próximos Natais (com uma maquiagem caprichada), e acaba se dando melhor que outros substitutos dos filmes abaixo, pois vira o verdadeiro Papai Noel, assumindo toda a vida e responsabilidades do outro Noel. E isso causa um verdadeiro problema na sua vida real (afinal, seus amigos começam a estranhar suas histórias, e têm certeza de que Calvin não anda batendo bem da cachola). Meu Papai é Noel teve uma continuação, em que o Papai Noel Calvin enfrenta problemas no Pólo Norte, e precisa criar uma réplica sua, de brinquedo, para dar conta das tarefas de fim de ano.
Tim Allen: “Meu Papai é Noel” foi a estréia do ator no cinema. Allen estava habituado a trabalhar em televisão, e foi premiado no seriado Home Improvement. Após essa primeira aparição natalina no cinema, seguiu o caminho de comédias e filmes doces (está inclusive na nova produção de Natal deste ano, Um Natal muito, muito Louco) e produções da Disney, dublando personagens célebres, como o Buzz Lightyear, de Toy Story.

:: Grinch, de O GRINCH

O Grinch é uma criatura popular nos Estados Unidos: reza a lenda que, na noite de Natal, um serzinho verde invade as casas e rouba os presentes da criançada. E nesse filme, essa é a tarefa do malvado (e perfeitamente perfeito) Grinch (Jim Carrey). Ele nasceu na Quemlândia, uma terra em que sua população é viciada nas festas natalinas (e no consumismo) – mas o moço verde odeia o Natal. E isso vem de um trauma de infância: o Grinch nasceu verde, e portanto virou uma bizarra criança verde e peluda (assim como… um kiwi). Por causa disso, seus amiguinhos e todos os Quems (quem nasce na Quemlândia é um Quem, é claro) zombaram e humilharam tanto ele, que, ainda pequeno, o Grinch se revoltou e resolveu se exilar em um Monte próximo à cidade. Assim, cresceu sozinho, ao lado de seu cachorro Max, e revoltado com todas as coisas relacionadas ao natal. Um de seus passatempos, por exemplo, é pegar uma lista telefônica e gritar os nomes listados lá, um a um, em ordem alfabética, seguidos de um sonoro “EU TE ODEIO!”. Num trágico dia, uma menininha doce aparece no filme e o convence a voltar para Quemlândia e participar de um concurso. Depois de muita dúvida (e depois de desmarcar um jantar consigo mesmo), o Grinch vai até a cidade. No concurso, o pobre Grinch, com todo o seu ódio no coração, é humilhado e volta para seu exílio, ainda mais furioso do que saíra de lá. É então que resolve finalmente se vingar dessa festa que odeia tanto. Para isso, se veste de Papai Noel, “transforma” seu cachorro em uma rena, e passa por todas as casas, roubando os presentes do povo (ou seja, “roubando o Natal”. É o próprio nome do filme quem diz isso, não me culpem!). É claro que o Grinch não escapa de um final água com açúcar, mas nada que um controle remoto no último bloco do filme não faça valer a pena.
Jim Carrey: Se você tem assistido filmes há pelo menos uns dez anos, sabe quem ele é. Um ator de comédia que adora fazer careta, e um maravilhoso ator de drama. “O Grinch” é uma comédia, portanto nesse caso temos a primeira opção. Mas, para aqueles que, como eu, não suportam as caras e bocas de Jim Carrey, já aviso que nesse filme elas não incomodam. Pelo contrário, o jeito de desenho animado vivo do ator combina direitinho com o personagem. E ele sofreu bastante para atuar com aquela pesada máscara de látex e borracha – eram três horas por dia de filmagem só para fazer a maquiagem, e Jim mal podia respirar direito dentro dela. Aqui no Brasil, a dublagem ficou a cargo do Guilherme Briggs (Buzz Lightyear, Freakazoid, Samurai Jack, e por aí vai…), que considera esse seu melhor trabalho, e com razão.

:: Jack, de O ESTRANHO MUNDO DE JACK

Jack é um esqueleto que mora na terra do Halloween, habitada por monstrengos de todas as formas e tipos físicos. Apesar de ser o rei da abóbora, aclamado por toda a população de Halloween, Jack não é lá tão feliz. Um dia, descobre um portal para a cidade do Natal, que, por sua vez, é habitada por criaturas felizes e fofinhas, onde é Natal todos os dias de ano. O seo Caveira fica fascinado com tal visão, e quer, de qualquer forma, levar a felicidade da terra do Papai Noel para seu país de sustos. É aí que ele tem uma idéia genial: “Por que não seqüestrar o bom velhinho, tomar seu lugar e preparar um Natal com a cara de Halloween?” – e é o que faz, apesar dos conselhos de sua namorada, Sally. Mas o pobre moço, que estava era muito bem intencionado, vê seu plano minguar. Os presenteados não parecem gostar muito de receber cabeças encolhidas e toda sorte de coisas estranhas debaixo de suas árvores de Natal, e o Jack Rei da Abóbora fica deprimido.
Danny Elfman: Quem faz a voz de Jack é Chris Sarandon, mas decidi falar do Danny Elfman porque é ele quem interpreta (e muuuuuuito bem, por sinal) as músicas cantadas por Jack, e porque… Bem, porque ele é o Danny Elfman, ora essa. Ele é compositor, é ruivo, e é o responsável pelas trilhas sonoras de praticamente todos os filmes de Tim Burton. Danny trabalha com música desde jovem, quando criou a banda The Mystic Knights of Oingo Boingo, que virou cult nos Estados Unidos. Começou a compor para o cinema “de brincadeira” para um filme de seu irmão (Richard Elfman), Forbidden Zone – e cinco anos depois foi convidado a compor para um filme de Tim Burton, fã declarado da banda de Elfman, iniciando assim uma parceria que dura até hoje (isso sem esquecer da trilha de Mib, Homem Aranha…).

:: Do outro, com suas sandálias e vestidos cor de areia, os filmes biográficos de Cristo

:: PAIXÃO DE CRISTO

Esse filme polêmico, levado às telas pelo Mel Gibson, se encarregou de retratar os últimos sofrimentos de Cristo (interpretado aqui por Jim Caviezel), não poupando, para isso, sangue ou imagens chocantes. Paixão de Cristo mostra as últimas doze horas de vida de Jesus, começando no Monte das Oliveiras (onde foi orar, horas antes de sua morte), em seguida mostrando a traição de Judas, que o entregou nas mãos dos romanos. Lá, Ele é acusado de blasfêmia e daí pra baixo, e acaba sendo condenado à morte. O governador Pilatos até tenta poupá-lo, deixando que a multidão presente no julgamento escolha a libertação de alguém, mas a sempre cruel opinião pública prefere que o ladrão Barrabás seja libertado. Então começam as cenas impróprias para aqueles de estômago fraco: se o intuito de Mel Gibson era chocar a audiência, foi o que ele conseguiu, deixando o ator que interpretou Jesus irreconhecível, deformado e ensangüentado. Tudo muito realista, deixando um nó na garganta de todo mundo que pára pra pensar que realmente foi o que aconteceu com um ser humano há 2 mil anos atrás. É, talvez esse filme não seja a melhor pedida para um alegre dia 24 de dezembro com seus avós e priminhos pequenos… E aquela história de Jim Caviezel ter sido atingido por um raio durante as filmagens me arrepia até hoje. O_o

:: JESUS CRISTO SUPERSTAR

Esse filme é uma boa pedida para quem quer variar mesmo o repertório de filmes bíblicos. Porque, como diria o eterno Didi Mocó, aí “vareia” mesmo. Pense na conhecida imagem de Cristo difundida pela Igreja Católica: um cidadão vestindo umas roupas largas, sandálias e um cabelo comprido, cercado de outros cidadãos com roupas do mesmo gênero. E ainda por cima pregando a mensagem do “paz e amor”. Isso lembra uma comunidade hippie, não lembra? E isso é mais do que material para os ripongas da década de 70 contarem a história Dele de uma forma meio, digamos, hippie: com uma visão política, e com muita música e dança. Esse filme, de 1975, proveio de uma peça musical escrita por Andrew Lloyd Weber (o cara por trás de O Fantasma da Ópera, que vai estrear ano que vem por aqui) e Tim Rice. O filme inovou por contar a história de Cristo através da visão de Judas, que tem uma visão de que este não passa de um homem comum e falível, que deixou suas idéias subirem à cabeça. Já Maria Madalena surge como uma mulher apaixonada por Ele – e todos os personagens mostram seus sentimentos e idéias sempre cantando, é claro. Afinal, Jesus Cristo Superstar é mais do que um musical: é uma ópera rock. Ópera é o termo que define um filme ou peça que é inteiramente cantado, sem nenhuma fala. E rock… Bem, vocês já sabem o que é. A história é narrada de forma atemporal, pois mistura cenário e elementos antigos com coisas novas, como metralhadoras nas mãos dos soldados romanos. E, cá entre nós, o título “Jesus Cristo Superstar” combina muito bem em tempos em que, como dizem, “o papa é pop” e a figura de Jesus é mais tratada como um “fenômeno mercadológico de grande apelo popular” do que qualquer outra coisa.

:: A VIDA DE BRIAN

Não, eu não pude evitar. Afinal, A vida de Brian não trata da vida do Cristo propriamente dito, mas faz uma paródia hilária da vinda do Messias para a Terra. Tudo começa quando os três reis magos chegam na tenda errada e adoram o bebê que lá encontram (que é ninguém mais, ninguém menos, que o próprio Brian do título). Depois descobrem o engano e dirigem-se à tenda ao lado, onde o verdadeiro Messias estava. Daí que Brian (Graham Chapman) cresce ao lado de sua simpática mãe (Terry Jones), e leva uma vida pacata, até entrar para a Frente do Povo da Judéia – um grupo revolucionário que quer livrar os judeus da opressão dos tiranos romanos. Então, acontece uma sucessão de fatos (bizarros, é claro, estamos falando de Monty Python), que faz com que uma multidão acredite que Brian é o enviado de Deus. Sem esquecer dos milagres, passando pelo discurso de Pilatos (que pedia ao povo para escolher quem gostariam de libertar), até chegar à crucificação, a vida de Brian certamente não foi tão dignificante quanto a de Jesus, mas certamente foi muito engraçada. Teve gente que tentou fazer polêmica com esse filme, dizendo que desrespeitava Jesus Cristo, mas isso não faz muito sentido: em nenhum momento ele alega que Brian é o próprio Salvador do mundo. Fica bem claro que o protagonista dessa comédia é um perdedor deprimente que teve apenas uma vida parecida com Jesus (que, aliás, aparece no filme, sem criar qualquer brecha para polêmica). No fim, como a própria mãe de Brian diz: “Ele não é o Messias. Ele é um garoto muito mal criado”.

E, ah, sim! Feliz Natal ou o que quer que seja esse monte de luzinhas piscando em volta de mim.


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