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Artigo adicionado em 22/10/2002, às 03:06

O FLIPERAMA MORREU! VIDA LONGA AO FLIPERAMA!!
Tá na hora dos bons e velhos arcades serem reinventados Antes que os saudosistas de plantão decidam cortar minha cabeça e dar para os babuínos antropofágicos de Angola, deixa eu dizer que não estou me referindo aos pinballs… afinal, quem gostaria de acabar com um tipo de diversão que você pode socar a máquina? 🙂 […]

Por
Paulo "Fanboy" Martini


Antes que os saudosistas de plantão decidam cortar minha cabeça e dar para os babuínos antropofágicos de Angola, deixa eu dizer que não estou me referindo aos pinballs… afinal, quem gostaria de acabar com um tipo de diversão que você pode socar a máquina? 🙂

Mas a questão é séria: está na hora de vermos alguma coisa nova no mundo do nossos amados fliperamas (ou arcades, como os americanos falam…). Mas eu não estou falando em novas placas Naomi nem nada disso. Hoje em dia, um videogame já consegue se comparar a um arcade desses. Estou mentindo? É só notar como hoje um Dreamcast, um Playstation 2 são infinitamente superiores que muitos jogos de fliperama novos… e olha que um arcade deveria ser mil vezes melhor, afinal, é uma máquina exclusivamente construída para suportar apenas um jogo.

Vocês nem fazem idéia quantos jogos tem por aí baseado nesse filme...

Eis um arcade baseado no filme "Tron"

Mas é um fato: o mercado de arcades vem caindo assustadoramente nos últimos anos. É só lembrarmos da SNK (que Deus a tenha), onde a primeira parte a parar foi a divisão de arcades, e a Sega, que anda tendo prejuízos feios. Isso sem falar na Capcom, que mais faturou com arcades nos últimos anos (precisa falar com que jogo? ^_^), e que anunciou que simplesmente irá parar de fazer fliperamas? A Midway, outra famosa no ramo dos arcades (lembra Mortal Kombat?) foi a última a anunciar que também fechou seu departamento. E nem vou comentar as outras empresas do ramo. As máquinas não conseguiram acompanhar o desenvolvimento dos consoles. Então, o que temos hoje são videogames nas ruas.

Um dos grandes diferenciais dos arcades sempre foi a grande superioridade em relação aos consoles. Se podemos jogar em casa um jogo absurdamente bom, e jogar esse mesmo jogo, sem nenhuma qualidade a mais, na rua, prá que sair de casa? É segura, quentinha… tons de pipocas e coca-colas… 🙂 Claro, não sou tão ingênuo assim, achando que todos tem um Dreamcast, ou quiçá um Super Nintendo. Digo isso num âmbito mundial. Mas mesmo quem não tem um videogame, sabe do que eu quero dizer.

Se continuar nesse ritmo, tenho certeza que nós, fanáticos por fliperamas, ficaremos órfãos. Será? Um pouco de catastrofismo nunca fez mal a ninguém, não é? Longe, muito longe disso. Mas isso depende dos grandes fabricantes (ouviu, Sega? Capcom?) Na minha humilde opinião, os arcades terminaram a primeira fase de vida deles. Eles devem entrar numa fase mais avançada, agora. E podem chamar essa nova fase de Simulação e Interatividade. Resumindo: mais e mais simuladores!

O motivo é óbvio: além de serem legais pacas, a tecnologia usada ainda é totalmente inviável para que os simuladores tenham alcance pessoal. Isto é, ta na hora de pegar aqueles simuladores bobinhos (tipo Galaxy Force) e aqueles que são bacanas, mas estão velhos (tipo After Burner e o R 360) e começarem a fazer verdadeiras máquinas de realidade virtual. Gráficos já tem, agora é só reproduzir a sensação exata da coisa. Esse é um dos motivos pelos quais Dance Dance Revolution, a meu ver, está dando tão certo. O que manda agora é a sensação: o jogador que sentir exatamente o que um piloto de caça sentiria, ou de um tanque de guerra… ou simplesmente poder dançar. (Peraí, vocês não sabe o que é Dance Dance Revolution? Ou que tal SSamba? Ou talvez Pump It Up?).

Nunca vi essas máquinas por aqui, alguém já viu?

Máquinas da "Família Tayto", expostos em uma convenção em 1999.

Outra coisa que pode ajudar muito é a evolução dos multiplayers. Pode chamar também de "como encher o inimigo de bolacha". O que eu quero dizer é fazer um jogo não apenas para 8 pessoas (como Daytona USA, Indy 500) mas sim para 16 pessoas, e com elas em rede com outra localidade do mundo. 🙂 Imaginem só que show! Uma batalha de robôs onde você está aqui no Brasil, e o seu adversário no Cazaquistão. E tudo isso dentro de um robô mesmo, um simulador que tem que ser o mais real possível. 🙂 Nossa… agora eu babei na idéia…

Mas não é apenas tecnicamente que os arcades precisam melhorar. Tanto é que Steven Spielberg, o master, resolveu abrir um centro de diversão com milhares de fliperamas. Pois é, a Game Works, que tem somente a Sega como principal (mas não a única) fornecedora de jogos, tem tons de arcades, desde novidades como The House of The Dead a velharias em geral, possui restaurante e boliche. É um espaço gigantesco. E já tem no Brasil, antes que alguém me pergunte. Fica no Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, naquele shopping bonitão que tem uam réplica da Estátua da Liberdade na entrada, o New York City Center (para vocês terem uma idéia do potencial da coisa, o Brasil é o único país do mundo que possui uma filial da Game Works fora dos EUA. Show de bola, né?).

Ah, prá fechar a história toda, isso tudo o que eu disse não quer dizer que eu simplesmente quero que os velhos e bons flipers fiquem encostados. Muito pelo contrário. Eu continuarei indo a cada fliperama, estarei vendo todos os avanços da placa Naomi (que, diga-se de passagem, é mágica). Mesmo assim, vamos revolucionar, gente! 🙂

Cara, o comercial da Game Works é muuuito ruim! ^_^ fanboy@a-arca.com


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