A ARCA - A arte em ser do contra!
 
Menu du jour! Tutu Figurinhas: o nerd mais bonito e inteligente dessas paragens destila seu veneno! GIBI: Histórias em Quadrinhos, Graphics Novels... é, aquelas revistinhas da Mônica, isso mesmo! PIPOCA: Cinema na veia! De Hollywood a Festival de Berlim, com uma parada em Nova Jérsei! RPG: os jogos de interpretação que, na boa, não matam ninguém! ACETATO: Desenhos animados, computação gráfica... É Disney, Miyazaki e muito mais! SOFÁ: É da telinha que eu estou falando! Séries de TV, documentários... e Roberto Marinho não está morto, viu? CARTUCHO: Videogames e jogos de computador e fliperamas e mini-games e... TRECOS: Brinquedos colecionáveis e toda tranqueira relacionada! Tem até chiclete aqui! RADIOLA: música para estapear os tímpanos! Mais informações sobre aqueles que fazem A Arca Dê aquela força para nós d´A Arca ajudando a divulgar o site!
Artigo adicionado em 24/09/2004, às 02:33

Crítica: SUPREMACIA BOURNE
Novo filme de Matt Damon é a maior prova de que Hollywood ainda consegue fazer bons filmes de ação – com adrenalina e boas doses de cérebro também “Estes críticos de cinema pegam pesado demais. Aquele filme é só um filme de ação, é só para divertir e acabou. Não tem que ser tão radical […]

Por
Thiago "El Cid" Cardim


“Estes críticos de cinema pegam pesado demais. Aquele filme é só um filme de ação, é só para divertir e acabou. Não tem que ser tão radical nem levar a coisa tão a sério”. A frase inicial é muito comum em rodinhas de maníacos por cinema que ficam indignados toda vez que um crítico desanca um dos blockbusters ianques que inundam nossos cinemas todas as sextas-feiras. A grande verdade é que, entre tantos efeitos especiais e perseguições espetaculares de carros, Hollywood não tem conseguido, pelo menos recentemente, fazer filmes de ação no mínimo interessantes, com personagens carismáticos e uma trama divertida e intrigante. Não precisa ser genial. Mas pelo menos charmoso. Assim como seu antecessor, Supremacia Bourne continua sendo uma grata exceção.

O filme tem todos os ingredientes para dar certo: direção segura e eficiente, uma edição ágil e eletrizante, atuações justíssimas, um roteiro inteligente e, é claro, aquelas cenas de ação de tirar o fôlego. No fim das contas, “Supremacia Bourne” acerta justamente por apostar no básico, sem frescuras. Um verdadeiro feijão com arroz que mata qualquer fome. Mas com aquele temperinho todo especial.

O “tempero” do filme, no caso, é o próprio Jason Bourne, vivido por Matt Damon (o amigo do Ben Affleck que, diferente dele, aprendeu a interpretar). Ele é um homem confuso e perturbado que acaba se tornando peça-chave numa trama de espionagem muitíssimo melhor do que qualquer um dos recentes filmes de James Bond. É impossível não se pegar torcendo por ele – especialmente quando suas memórias começam a voltar e o sujeito consegue driblar, sozinho, uma agência de espionagem inteirinha.

Continuação direta de Identidade Bourne (2002) e também baseado na obra de Robert Ludlum, o filme mostra Bourne, um dos operativos mais importantes de um antigo braço da CIA, sendo trazido de volta do seu exílio auto-imposto depois de uma injusta acusação de assassinato. Enquanto tenta descobrir a verdade e combater sua amnésia, Bourne acaba batendo de frente com Pamela Landy (Joan Allen), uma executiva da CIA que também começa a mexer em antigos arquivos da agência para tentar descobrir qual a relação do antigo agente num caso aparentemente sem conexão que ela vinha investigando. E então…a sujeira vem à tona.

Se você é do tipo que não tem muita grana para ir ao cinema, “Supremacia Bourne” vale gastar suas economias para pagar o ingresso. E o estacionamento do shopping. E toda a pipoca que você puder comer. Diversão 100% recomendada, na medida para servir de assunto com os amigos na segunda-feira de manhã…


Quem Somos | Ajude a Divulgar A ARCA!
A ARCA © 2001 - 2007 | 2014 - 2025