A ARCA - A arte em ser do contra!
 
Menu du jour! Tutu Figurinhas: o nerd mais bonito e inteligente dessas paragens destila seu veneno! GIBI: Histórias em Quadrinhos, Graphics Novels... é, aquelas revistinhas da Mônica, isso mesmo! PIPOCA: Cinema na veia! De Hollywood a Festival de Berlim, com uma parada em Nova Jérsei! RPG: os jogos de interpretação que, na boa, não matam ninguém! ACETATO: Desenhos animados, computação gráfica... É Disney, Miyazaki e muito mais! SOFÁ: É da telinha que eu estou falando! Séries de TV, documentários... e Roberto Marinho não está morto, viu? CARTUCHO: Videogames e jogos de computador e fliperamas e mini-games e... TRECOS: Brinquedos colecionáveis e toda tranqueira relacionada! Tem até chiclete aqui! RADIOLA: música para estapear os tímpanos! Mais informações sobre aqueles que fazem A Arca Dê aquela força para nós d´A Arca ajudando a divulgar o site!
Artigo adicionado em 20/07/2004, às 01:46

Review: HARRY POTTER AND THE PRISONER OF AZKABAN
Legal, mas curto e apenas direcionado aos fãs mais hardcore A grande máquina que se tornou Harry Potter estica seus tentáculos novamente até os consoles de videogame. Com o recente lançamento do filme que está arrebentando nas bilheterias por aí, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, foi lançada também a terceira aventura virtual do […]

Por
Thiago "El Cid" Cardim


A grande máquina que se tornou Harry Potter estica seus tentáculos novamente até os consoles de videogame. Com o recente lançamento do filme que está arrebentando nas bilheterias por aí, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, foi lançada também a terceira aventura virtual do bruxinho mais famoso do mundo. E mesmo com alguns avanços quanto aos outros jogos, Azkaban ainda é um jogo para fãs. Dificilmente alguém que não viu os filmes nem leu os livros vai se importar com o jogo. Para os fãs, o jogo é uma maravilha, com certeza. Mas mesmo sendo uma boa forma de se aventurar com um personagem tão querido, não vai muito além disso.

:: O MUNDO MÁGICO DE HARRY POTTER, AO VIVO E A CORES!

Como todo ano, Harry Potter está a caminho da Escola de Magia de Hogwarts, para novamente iniciar mais um ano letivo. Dessa vez, o perigo vem na forma do misterioso Sirius Black, que escapou da prisão de Azkaban e aparentemente quer matar Potter. E, além disso, Harry Potter ainda tem que enfrentar os guardas de Azkaban, os temíveis Dementadores (ou “gente fazendo cosplay de Espectro do Anel”), que podem sugar a vitalidade de Potter. Sem falar dos corriqueiros Sonserinos, atazanando nosso herói inúmeras vezes.

Mas nem tudo são espinhos. Pela primeira vez na série, os amigos de Harry Potter, Rony Weasley e Hermione Granger, são controláveis. A toda hora, eles estão lá, ajudando Potter com feitiços, habilidades, entre outros. Um dos maiores avanços desse jogo em relação aos anteriores é o fato de você poder controlar os três. Com um toque no botão, “VUPT”, você muda o personagem. Enquanto você controla um deles, os outros dois ficam que nem Donald e o Pateta no game Kingdom Hearts, atirando em inimigos, ou murmurando alguma coisa.

Cada um dos três tem feitiços e habilidades únicas. Com exceção do “Flippendo”, o ataque principal, e o “Expelliarmus”, no jogo um tipo de escudo, que são comuns aos três Griffinianos (?), os personagens se destacam em diferentes áreas. Por exemplo, Harry é o único dos três que pode pular, quando corre na direção de um buraco. Hermione, obviamente, aprende mais feitiços, e também, por ser menor que os ouros dois, pode passar por frestas estreitas. Rony tem em seu arsenal todas os “utilitários” que seus irmãos inventam que sempre são tipos diferentes de bombas fedorentas, e também é o único que consegue achar passagens secretas, mover estantes que revelam túneis escondidos…

Uma das melhores características do jogo é a possibilidade de voar no Hipogrifo. Rony não pode andar nele (o Hipogrifo parece não gostar de Rony), mas como Harry ou Hermione, você pode passear pelos céus de Hogwarts, descobrir áreas escondidas e telhados interessantes.

O jogo em si é bastante semelhante a The Legend of Zelda. O imenso castelo de Hogwarts é o centro, o “mundo”, e de acordo com as “missões”, você visita dungeons atrás de feitiços novos, busca ingredientes para poções em locais inóspitos, e vai avançando os “dias”. No decorrer dos dias, os eventos descritos no livro e no filme vão acontecendo, de uma maneira absurdamente resumida, diga-se de passagem. Perambulando pelo castelo existem vários personagens com os quais você pode conversar e, às vezes, até interagir. Temos até o Pirraça! Há um número razoável de segredos, itens secretos, sub-quests e coisas extra-curriculares para se fazer. Mini-games, encontrar itens perdidos, completar o álbum de figurinhas mágico… Realmente, se for comparar com Zelda, não é tanta coisa. E um dos piores defeitos do jogo é que ele acaba antes que você perceba. É um jogo bem menor do que parece. É até decepcionante terminá-lo tão cedo. Uma falha herdada do jogo anterior, embora um jogo bem divertido, só que curto demais. Para quem não conhece a história através do livro ou filme, fica difícil entendê-lá somente com o que o jogo traz. Outra falha, bem mais gritante, são os tempos de load. O jogo pode vir a ficar maçante por causa dos tempos de load, muito grandes para o pouco que carregam. Não que os cenários sejam pequenos, mas muitas vezes você não precisa explorar tudo, e até passa bem rápido pelos cenários, tornando tanto tempo de load teoricamente desnecessário.

Os gráficos do jogo estão impecáveis. Hogwarts nunca esteve tão bela e majestosa, e no vôo do Hipogrifo isso fica muito aparente. Os personagens estão muito bem animados, e há belos efeitos de luz e sombra. As dungeons, além de ter um design bem criativo, que se encaixa bem com a jogabilidade tripla, são bem feitas visualmente. Os inimigos são um pouco “padrão de jogos de aventura”, mas quebram o galho.

O som do jogo está bom também. A trilha sonora está, definitivamente, impecável. Dá pra reconhecer bem o dedo de alguém inspirado em John Williams. As vozes, mesmo não sendo feitas pelos mesmos atores do filme, são bem parecidas e cumprem bem o seu papel.

E no Playstation 2 ainda temos a possibilidade de brincar com mini-games, usando o Eye-Toy. Algo divertido, mas que pouco adiciona ao jogo em si.Enfim, o jogo é um ótimo passatempo, interessante e interativo, se você é um daqueles “lê o livro, vê o filme, joga o jogo, veste a camiseta…”. Para os fãs de aventura e ação em geral, não é um jogo muito atraente. Um jogo mediano, que traz pouco de novo, mas que entretém os “Potterish” por aí.


Quem Somos | Ajude a Divulgar A ARCA!
A ARCA © 2001 - 2007 | 2014 - 2025