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Artigo adicionado em 26/04/2004, às 02:02

RELEMBRANDO AS GUERRAS SECRETAS
Alguém aí lembra do Beyonder? Poucas séries na cronologia Marvel foram tão importantes como esta Guerras Secretas. Uma imensa história em 12 partes, envolvendo os principais heróis e vilões do universo. A lista de convocados para a guerra envolve medalhões do porte de Homem-Aranha, os X-Men e Hulk do lado dos heróis e Doutor Destino, […]

Por
Thiago "El Cid" Cardim


Poucas séries na cronologia Marvel foram tão importantes como esta Guerras Secretas. Uma imensa história em 12 partes, envolvendo os principais heróis e vilões do universo. A lista de convocados para a guerra envolve medalhões do porte de Homem-Aranha, os X-Men e Hulk do lado dos heróis e Doutor Destino, Lagarto, Ultron e Galactus do lado dos vilões, tornando esta uma aventura essencial para qualquer pessoa que goste de quadrinhos.

A premissa é simples: uma entidade cósmica chamada Beyonder cria um planeta e transporta para lá os seres mais poderosos da Terra, dividindo-os em dois grupos. Sem mais delongas, Beyonder diz: “Destruam seus inimigos e todos os seus sonhos serão realizados! Nenhum de seus desejos me é impossível de realizar!” Pronto. A confusão está armada e brigas começam a surgir dos dois lados.

Do lado heróico, o motivo para a discussão é a presença de Magneto, o arquiinimigo dos X-Men, que não é bem recebido para lutar do lado de Capitão América e companhia, por mais que Charles Xavier, o principal antagonista do mestre do magnetismo, defenda sua presença no grupo. Do lado do mal, a disputa pelo poder e pela liderança do grupo é o estopim de suas discussões.

Diferenças resolvidas, é hora da porrada. Claro, com tantos personagens, o roteirista Jim Shooter tinha que centralizar a história em alguém. Infelizmente, os escolhidos do lado dos heróis foram Reed Richards e Capitão América, deixando de lado heróis mais carismáticos e populares, como os X-men e o Homem-Aranha, sendo que este último deve pronunciar menos de dez frases nas centenas de páginas da série. Por outro lado, a vilania é bem mais divertida, tendo seu argumento centralizado em Doutor Destino e Galactus, dois dos vilões mais legais da Marvel.

Esta série é famosa, principalmente pelas repercussões que teve na cronologia. A mais afetada delas foi, sem dúvida, a do Homem-Aranha, que encontrou o seu famoso uniforme negro no planeta criado por Beyonder. Empolgado com uma roupa nova que não rasgava, que podia mudar de visual e que, principalmente, produzia sua própria teia, o Homem-Aranha traz este uniforme de volta à Terra e continua a usá-lo em suas aventuras, mesmo após o fim da guerra de Beyonder.

Depois de algum tempo com o novo uniforme, o Aranha descobre que o uniforme negro era, na verdade, um simbionte, um organismo vivo que estava tentando dominá-lo. Depois de muitas aventuras, reviravoltas e enrolações como só a Marvel sabe fazer, este uniforme acabaria dando origem ao um dos mais poderosos e perigosos inimigos do Homem-Aranha e o que eu mais gostaria ver em um filme do herói: Venom. Acho que depois dessa, Peter Parker teria preferido permanecer com seu uniforme rasgado.

Voltando, “Guerras Secretas” é uma aventura que merece ser lida por fãs de quadrinhos no geral, não tanto pela sua história, que não é nada além de razoável e tem um final decepcionante, mas pela importância que ela viria a ter no futuro da cronologia, permanecendo, até hoje, como uma das mais importantes da Marvel.

Publicada nos EUA em 1984/1985, “Guerras Secretas” chegou ao nosso ensolarado país pela Abril Jovem em duas ocasiões: a primeira, em 1986 e a segunda e última (até o momento) entre dezembro de 1994 e abril de 1995 na extinta revista A Teia do Aranha números 62 a 66.

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