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Artigo adicionado em 13/11/2003, às 02:29

Crítica: DIVISÃO DE HOMICÍDIOS
Filme é divertida variação do gênero Seja sincero: quantos filmes americanos você já assistiu nos quais as estrelas são uma dupla de policiais, um veterano e um novato, envoltos em muitas trapalhadas até que eles finalmente conseguem desbaratar aquela quadrilha de criminosos da maneira mais absurda possível? Faltam dedos nas mãos para contar, né? Divisão […]

Por
Thiago "El Cid" Cardim


Seja sincero: quantos filmes americanos você já assistiu nos quais as estrelas são uma dupla de policiais, um veterano e um novato, envoltos em muitas trapalhadas até que eles finalmente conseguem desbaratar aquela quadrilha de criminosos da maneira mais absurda possível? Faltam dedos nas mãos para contar, né? Divisão de Homicídios (Hollywood Homicide), o novo filme de Harrison Ford, não foge muito à regra. No entanto, alguns elementos dão um tempero mais especial ao que pareceria meramente um feijão com arroz sem graça…

O Joe Gavilan interpretado por Ford, por exemplo, é um tira quarentão sempre lutando para sobreviver e pagar as pensões de suas ex-mulheres. Ele divide o seu tempo no posto de detetive na divisão de homicídios com uma fracassada carreira como corretor de imóveis. Sim, ele tem inimigos dentro da corporação. Sim, ele não é o cara mais popular da força policial e nem tampouco o maior seguidor de regras da história. Qualquer semelhança com o Mel Gibson de Máquina Mortífera não é mera coincidência.

Já o seu jovem parceiro, K.C. Calden (Josh Hartnett, de Pearl Harbor), é um garotão boa-pinta que entrou na força policial seguindo os passos do pai… embora esteja pensando em largar tudo para tornar-se ator, seu grande sonho. No meio do caminho, ele vai dando aulas de ioga para classes recheadas daquelas gatas malhadas que só Los Angeles poderia prover…

Juntos há quatro meses, eles vêem no brutal assassinato de um grupo de rap numa casa noturna a chance de recuperar seu prestígio, jogado na lama depois de uma escorregadela anterior.

O detalhe mais interessante do filme é justamente o fato de se passar ali, bem no meio de Hollywood, onde roda toda a indústria do entretenimento americano. Estão no filme as tiradas sobre os executivos do cinema, os aspirantes a atores, os roteiristas em busca de uma chance e, principalmente, os donos de gravadoras, com destaque para Antoine Sartain, personagem de Isaiah Washington que é claramente inspirado em Suge Knight, da Death Row Records – sim, aquele mesmo que até hoje é suspeito pelo envolvimento nas suspeitíssimas mortes de Tupac Shakur e Notorius B.I.G.

Por incrível que pareça, a interação de Ford e Hartnett na tela funciona mesmo – não, o nosso eterno Indiana Jones não fica todo o tempo tentando roubar a cena sozinho. E as participações especiais de nomes como Eric Idle (que surge tão rápido na telona que é bom ficar de olhos abertos), Robert Wagner e Martin Laudau (sempre magnífico) dão um pouco mais de brilho à película.

Não espere uma obra-prima nem tampouco algo tão deliciosamente divertido como o primeiro ‘Um Tira da Pesada’. É uma bobagem, é verdade. Mas daquelas bobagens que valem o dinheiro da pipoca.


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