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Artigo adicionado em 03/12/2003, às 02:12

OS MESTRES DA TRILHA SONORA – Parte 2
Aí vai a continuação aguardada! Gostaram da primeira parte deste artigo? Pois aproveitem, caros leitores d´A ARCA, para conhecer mais dois dos grandes novos compositores de trilhas sonoras de Hollywood: Mark Snow e Howard Shore. :: MARK SNOW O nova iorquino Mark Snow demonstrou cedo o talento para música. Estudou no New York’s Art and […]

Por
Marcus "Garrettimus" Garrett


Gostaram da primeira parte deste artigo? Pois aproveitem, caros leitores d´A ARCA, para conhecer mais dois dos grandes novos compositores de trilhas sonoras de Hollywood: Mark Snow e Howard Shore.

:: MARK SNOW

O nova iorquino Mark Snow demonstrou cedo o talento para música. Estudou no New York’s Art and Music High School, local onde conheceu outro compositor hoje famoso, o recém falecido Michael Kamen, autor do score de A Hora da Zona Morta (1983). Ambos entraram na lendária Julliard Music School e foram colegas de quarto. Após a conclusão do curso, ele, Kamen e outros três músicos formaram uma banda pop, o New York Rock’n’Roll, gravaram alguns discos e excursionaram pelo país.

Na década de setenta, atraído pelas trilhas de séries de tevê – São Francisco Urgente, Hawaii 5-0 e tantas outras – e maravilhado com o excelente score de O Planeta dos Macacos, de Jerry Goldsmith, Snow se decidiu por compor trilhas sonoras. Os primeiros trabalhos vieram por meio das séries Justiça em Dobro (Starsky & Hutch – 1975), Gemini Man (1976), Barco do Amor (1977) e Casal Vinte (1979).

Nos anos oitenta, Snow compôs os temas de diversas séries famosas, mas muitas, infelizmente, desconhecidas do público brasileiro. Dinastia (1981) e Carro Comando (1982) são dois dos exemplos mais comuns. Porém, foi no início dos anos noventa que o compositor se tornaria imortal ao compor para a série Arquivo X. É impossível, verdade seja dita, desassociar a música às tramas do seriado que se transformou num dos maiores cults da história da tevê americana. O tema de abertura é inesquecível, facilmente assimilável e, de fato, exaustivamente cantarolado ou assoviado pelos fãs de Mulder e de Scully. Ainda na década de noventa trabalhou novamente com Chris Carter, o criador de ‘Arquivo X’, pois também compôs a trilha da série Millennium. Outro dos seriados famosos em cuja música se pode ouvir o talento de Snow é Nikita, aquele inspirado no filme homônimo francês.

Ainda nos anos noventa, já bastante famoso, compôs para um telefilme baseado no livro Vinte Mil Léguas Submarinas, de Júlio Verne, tamanha a admiração pelo trabalho de Bernard Herrmann, compositor “das antigas” que musicou Viagem ao Centro da Terra e A Ilha Misteriosa, ambas obras também do escritor francês. Esse trabalho soa quase como uma homenagem àquele mestre.

Os últimos trabalhos de Mark Snow são as trilhas da nova série – cancelada – Além da Imaginação e de Smallville, e a música do game Syphon Filter: The Omega Strain, que será lançado no ano que vem. Premiado por anos consecutivos com o ASCAP Award (do ASCAP Film and Television Music Awards), tornou-se um dos músicos mais famosos do showbusiness.

:: HOWARD SHORE

Howard Leslie Shore nasceu no Canadá em 1946. Talentoso, no início da década de setenta se formou em Composição e Regência, e debutou no mundo da composição em 1975, época em que foi o primeiro diretor musical da banda do lendário programa Saturday Night Live. Nos anos oitenta, produziu trilhas para filmes de seu país natal, o Canadá, tais como The Brood (1980), e firmou uma parceria duradoura com o lendário diretor David Cronenberg, também canadense, através da qual compôs para as películas Scanners: Sua Mente Pode Matar (1981), Videodrome (1983) e A Mosca (1986), dentre outras. Na mesma década trabalhou para diretores famosos como Martin Scorcese, em Depois de Horas (1985), fato que começou a acontecer após a popularidade obtida nos Estados Unidos por parte do compositor.

Nos anos noventa, Shore compôs as trilhas de diversas produções que marcaram época: Silêncio dos Inocentes (1991), M. Butterfly (1993), Uma Babá Quase Perfeita (1993), Filadélfia (1993), Ed Wood (1994), Crash (1996), Striptease (1996) e Copland (1997). Mais recentemente, em 2002, o compositor ganhou o merecido Oscar pela trilha de O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel. De fato, ele se acostumou aos diversos prêmios e indicações recebidos, dentre os quais vários ASCAP Award e um Grammy, em 2003, também por ‘O Senhor dos Anéis’. Dois dos últimos trabalhos foram a trilha do filme Quarto do Pânico, de 2002, além da esperadíssima terceira parte da obra de Tolkien, a qual deverá estrear no final deste ano.

Atualmente compõe a trilha de King Kong, filme do aclamado diretor Peter Jackson que será lançado em 2005.


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