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Artigo adicionado em 01/08/2003, às 10:09

Crítica: EXTERMINADOR DO FUTURO 3 – A REBELIÃO DAS MÁQUINAS
Continuação desnecessária e sem graça Enquanto tentava encontrar a comparação ideal para falar sobre O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas, demorei a perceber que o filme se parece perfeitamente com o próprio andróide interpretado por Arnold Schwarzenegger: sem sentimento, sem cérebro, puro músculo e testosterona. Este terceiro capítulo da série que chega […]

Por
Thiago "El Cid" Cardim


Enquanto tentava encontrar a comparação ideal para falar sobre O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas, demorei a perceber que o filme se parece perfeitamente com o próprio andróide interpretado por Arnold Schwarzenegger: sem sentimento, sem cérebro, puro músculo e testosterona. Este terceiro capítulo da série que chega às telonas do Brasil hoje, dia 1º de agosto, não tem metade da inteligência do primeiro ou mesmo um terço do charme do segundo. Em sua mais nova missão, o ‘Exterminador’ é apenas um amontoado de explosões, bizarras perseguições de carro e tiroteios sem sentido… tudo isso costurado de maneira infantil a um roteiro raso como um pires. Mais parece um enorme episódio de uma série de TV do que um longa-metragem, para ser bem sincero.

Só para começar, ‘O Exterminador do Futuro 2’ fechou de maneira ideal a história de John Connor, futuro salvador da humanidade perante a opressão das máquinas. Isso já torna, por definição, este ‘Exterminador 3’ um filme totalmente desnecessário. Toda a história desta nova aventura gira em torno de uma possível “brecha” da película anterior, que somos obrigados a engolir completamente a contra-gosto. A seguir, o diretor Jonathan Mostow – que chega para substituir James Cameron – nos apresenta Katherine Brewster (Claire Danes, em interpretação muito aquém de seus tempos nas séries de TV), ex-colega de escola de Connor que é a plena cristalização das “forçadas de barra” que caracterizam o filme. Ela é uma simples veterinária que, de uma hora para outra, começa a atirar e pilotar aviões tão bem quanto uma guerrilheira colombiana. Me engana que eu gosto.

E não pára por aí: quando ela troca sua primeira meia dúzia de palavras com Connor, fica óbvio e previsível para o espectador qual deve ser o futuro da menina até o fim do filme. Aliás, para quem conhece bem a trama dos dois filmes anteriores, já dá pra começar a arriscar do que eu estou falando… sem maiores chances de errar.

Como de costume, Schwarza é impressionantemente fiel em sua interpretação de robô, ainda competindo pelo prêmio de ‘expressão facial glacial’ com o colega Sylvester Stallone. O pior é que, no segundo ‘Exterminador’, o carisma do ator e do personagem superavam toda e qualquer falha neste campo. Já neste filme, o diretor tentou injetar uma certa dose de humor e humanidade no ciborgue assassino. O resultado é que todas as piadas envolvendo o personagem, embora divertidas, só ajudam a desmoronar o mito e minar toda e qualquer credibilidade que ele ainda pudesse ter…

Fato: a Terminatrix vivida pela modelo Kristanna Loken é mesmo impressionante como prometeram os produtores em suas entrevistas coletivas. Além da aspirante a atriz ser inegavelmente linda, a concepção visual do exoesqueleto que se esconde por baixo de sua pele é realmente interessante, confirmando a teoria de que ela é mesmo a inimiga mais letal que o T-800 já enfrentou. Tudo bem, a menina ainda precisa fazer algumas aulas de interpretação… mas, pelo menos, ela tem mais expressividade no olhar do que o nosso prezado ator principal.

:: A HISTÓRIA

Embora tudo indicasse que o futuro sombrio da humanidade foi evitado no filme anterior, o jovem John Connor (Nick Stahl, de ‘Entre Quatro Paredes’, que assume o personagem de Edward Furlong) ainda sente que algo de errado está para acontecer. E realmente acontece quando surge uma versão feminina dos exterminadores para dar cabo dele e de todos os seus antigos colegas que, de alguma forma, irão se tornar companheiros de rebelião no futuro.

Como seus antecessores, a terminatrix viaja ao passado a serviço da Skynet, um supercomputador que comanda um verdadeiro exército de robôs no futuro – que, por sinal, é liderado pelas máquinas e não deixa espaço para a existência dos humanos. Os poucos que ainda resistem ao controle são liderados por… John Connor. Para impedir que o líder da resistência humana seja eliminado e a história acaba sendo modificada, os rebeldes novamente reprogramam uma versão mais antiga dos robôs assassinos para servir de guarda-costas. E bingo: Schwarzenegger ressurge em roupas de couro e óculos escuros.

Em tempo: embora os próprios atores já tenham confirmado a realização de pelo menos mais dois filmes da franquia, o final de ‘Exterminador 3’ deixa o espaço ideal para que isso aconteça. Quando o Schwarza-ciborgue disse a célebre frase “I’ll be back” (eu voltarei), ele não poderia estar mais certo. E que venham as cifras!


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