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Artigo adicionado em 12/11/2002, às 10:51

DC HEROCLIX: O CONTRA-ATAQUE DA DISTINTA CONCORRÊNCIA
Gotta catch them all! Batman, em versão Hero Clix Este pessoal da Wiz Kids não dá mesmo ponto sem nó, fala sério. Depois de transformar os jogos de miniaturas novamente em uma mania mundial com o seu Mage Knight, eles resolveram aproveitar a enorme gama de personagens da Marvel Comics e transportaram o universo da […]

Por
Thiago "El Cid" Cardim

Tão pequenininho, não é?

Batman, em versão Hero Clix

Este pessoal da Wiz Kids não dá mesmo ponto sem nó, fala sério. Depois de transformar os jogos de miniaturas novamente em uma mania mundial com o seu Mage Knight, eles resolveram aproveitar a enorme gama de personagens da Marvel Comics e transportaram o universo da Casa das Idéias para o seu mundo de divertidos bonequinhos (Você já viu como ficou? Clica aê!).

Agora, é a vez da DC Comics ganhar a sua versão HERO CLIX. E este novo jogo foi pomposamente batizado de…HYPERTIME. "Imagine um mundo de possiblidades infinitas. Onde as leis de tempo são flexíveis, onde passado, presente e futuro colidem, criando linhas de tempo similares…mas estranhamente diferentes daquelas com as quais você está acostumado. Este é o Hypertime, onde tudo pode acontecer", explica o release do jogo, tentando deixar claro que, aqui, o que vale é a sua criatividade, e não a cronologia atual dos gibis da editora. "Este é um lugar onde você cria a realidade – um mundo onde o Super-Homem e o Apocalypse podem não ser mais inimigos, mas amigos e aliados, ou o Batman forma seu próprio grupo de heróis com a Mulher-Gato, o Cara-de-Barro e o Charada". É esta a idéia – porque a imaginação é o limite!!!

E…como eu jogo?

Roda, roda, roda e avisa...um minuto pro comercial!!!!!

Basta rodar a base e…pronto!

Pra quem não conhece, basta saber as diferentes habilidades de cada tipo de personagem não estão numa planilha ou tabela separada, mas sim na própria miniatura. É isso aí: os bonecos ficam de pé graças a uma base…que na verdade é um disco giratório que permite anotar tudo que você quiser: força, vitalidade, dano recebido, dano do armamento… Houve uma época em que as pequenas estátuas de metal que percorriam campos de batalha imaginários no ancestral "Dungeons & Dragons" eram peças obrigatórias no jogo. Mas este jogo tem muito mais, porque também é um jogo de estratégia, uma espécie de card game só que com bonequinhos. Diferente do que eu chamaria de um "RPG clássico", este jogo de estratégia não tem como objetivo a representação, e sim vencer o seu adversário.

Cada personagem tem cinco atributos básicos de combate: velocidade, ataque, defesa, dano e alcance – o quão longe o seu ataque, não interessa se armado ou não, atinge. Por sinal, este é o único atributo básico que é fixo – os outros quatro são modificados e medida que seu personagem vai sendo ferido durante a partida.

Algumas miniaturas do HeroClix têm o símbolo de uma asa próximo do lugar que indicaria a velocidade: estes são personagens que voam, como o Super-Homem, por exemplo. Já aqueles com o desenho de um golfinho próximo à velocidade são os que podem nadar de maneira sobre-humana – como o Aquaman, por exemplo.

E começa o jogo!

Tão pequenininho, não é?

Super-Homem, em versão Hero Clix

Dá pra jogar com quantas pessoas você quiser, mas o mais legal é ter de 2 a 4 jogadores na mesa. Cada um vai montar a sua equipe da melhor maneira possível, levando em conta cada atributo dos personagens. Tudo bem, nós temos diferentes times já pré-montados (como a Liga da Justiça ou o Bat-Squad, por exemplo), mas você não precisa ficar preso a isso, podendo montar seu grupo com heróis (ou vilões) de diferentes facções.

Montado os grupos, é hora de montar o campo-de-batalha. Cada jogador rola dois dados – e aquele que tirar o número maior é aquele por quem todas as jogadas começam. A ordem de jogo acontece, então, no sentido horário, a partir do sortudo eleito como o primeiro player. É ele quem vai escolher o mapa que vai ser o local desta batalha épica. O deck inicial de hero clix traz duas opções: um pequeno complexo de escritórios (fechado) ou o lado de fora de uma área comercial (portanto, externo). É claro que já estão prometidos mapas mais complexos, incluindo até cenários clássicos do universo DC (tipo a avenida principal de Metrópolis ou o Asilo Arkham).

Então, cada jogador escolhe a sua área inicial e o grupo vai dispôr, no mapa, cada um dos seis tipos de tokens – que são, na verdade, objetos que poderiam ser usados como armas no meio da batalha. Coisas como uma máquina de doces, uma lata de lixo reciclável ou um monitor de computador.

A partir daí, os nossos animados jogadores giram a base móvel embaixo do personagem, de modo que apareça uma linha verde à esquerda do campo das estatísticas (onde você marca coisas como a vitalidade). O número que estiver ali indica a posição inicial de cada personagem do seu grupo. Definidas as posições, começa o jogo: o jogador que tirou o número maior láááááááááááááá no começo é quem vai ter sempre o primeiro turno. O número de ações que você tem por turno é definido também lá no começo, quando você forma o seu grupo: cada personagem (e suas variações) tem uma pontuação diferente. Basta somar estes pontos e ver quanto deu, sempre aproximando de uma centena mais próxima. Assim, quando o cara tiver 100 pontos, ele tem uma ação por turno – e se tiver 200, são duas ações…e assim por diante. Mas o detalhe: cada personagem do seu grupo tem somente uma ação por turno. Assim, se você tem duas ações por turno, deve agir com dois personagens diferentes.

Por isso, é bom pensar bem no que diabos você vai fazer: atacar de longe, atacar de perto, simplesmente de mover…ou passar a sua ação. Afinal, para os seus planos, pode valer mais à pena fazer somente uma ação. Varia tudo de acordo com a sua visão de estrategista…

Nota: para jogadores iniciantes, recomenda-se formar grupos de até 100 pontos, para evitar muita confusão na cabeça do coitado que já vai ter que se acostumar com esta nova forma de enxergar aqueles simpáticos bonequinhos…

E eu, como fico nesta brincadeira?

Muito provavelmente o jogo deve chegar logo ao Brasil, pelas mãos da Devir, que se encarregou de trazer o Marvel HeroClix quase simultaneamente ao lançamento nos EUA. Tudo bem, a alta do dólar anda complicando este tipo de coisa, mas, sinda assim…

Como aconteceu com o jogo da Marvel, a idéia é dar suporte ao DC HeroClix com torneios realizados em convenções e lojas especializadas. Aliás, por sinal, não se espantem se a WizKids lançar, em breve, um pacotão de regras intercambiáveis que vai permitir misturar os personagens da Marvel e da DC numa puta duma batalha. Já pensou?

Enquanto você imagina as possibilidades, confira imagens de alguns bonecos da série:


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