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Pois é, e lá vamos nós para mais um ano… e lá vamos nós para mais um Oscar! A controversa premiação cedida pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, mais conhecida como Academy Awards, está em sua 78.ª edição e acontecerá em 5 de março, no Kodak Theatre em Los Angeles. A julgar pela qualidade de seus concorrentes, a cerimônia, que será apresentada pelo ator e apresentador Jon Stewart, promete ser uma das mais acirradas dos últimos anos.
O fato é que, depois de conferir boa parte dos indicados, nós aqui d’A ARCA chegamos à conclusão de que é impossível escolher um candidato sem ser totalmente injusto com alguns outros. Desta vez, ao contrário do que geralmente acontece, os escolhidos pelos membros da Academia (ou pelo menos boa parte deles) são realmente muito bons e merecedores da pequena estatuetazinha de 34 cm e 4 kg. De qualquer forma, claro que um Oscar não diz nada: não é um prêmio (ou a falta dele) que ditará a qualidade de um longa-metragem. 🙂 Enfim, vamos então ao que interessa: já que estamos no hype do Oscar, nada mais legal do que fazer nossas apostas! Então, confira abaixo um mega-balanço dos indicados nas principais categorias, e a nossa opinião: quem leva? Quem não leva? Quem chupa o dedão? Quem faz cara feia? Quem matou Odete Roitman??? 😀
:: MELHOR FILME
– Os Indicados:
O Segredo de Brokeback Mountain, de Ang Lee :: Capote, de Bennett Miller :: Crash – No Limite, de Paul Haggis :: Boa Noite, e Boa Sorte., de George Clooney :: Munique, de Steven Spielberg.
– Quem não deveria estar aqui?
“Munique”.
– Quem faltou entrar nesta lista?
Johnny & June, de James Mangold; A Lula e a Baleia, de Noah Baumbach; Marcas da Violência, de David Cronenberg.
– Os Favoritos: Não há muito o que dizer aqui. Certamente a disputa ficará entre “Boa Noite, e Boa Sorte.” e “Brokeback Mountain”. O filmaço de George Clooney carrega elementos bastante atraentes para os membros da Academia, como o roteiro centrado numa era negríssima para os norte-americanos, o auge do Macarthismo, e a estrutura apoiada no cinema noir. Entretanto, a belíssima produção assinada por Ang Lee deve levar a melhor, visto que o Oscar parece querer coroar o politicamente correto e, assim como fez há alguns anos atrás, quando premiou um grande número de artistas negros, provavelmente centralizará as atenções nos trabalhos que mexam com o homossexualismo. Se “Brokeback Mountain” levar, será um prêmio dado com inegável justiça – mas eu ainda prefiro “Boa Noite, e Boa Sorte.”, filmão que não me canso de ver.
– Quem não leva de jeito nenhum: “Capote”. Nada contra as (inúmeras) qualidades do longa, mas em comparação aos outros filmes, a “quase” cinebiografia do controverso jornalista e escritor Truman Capote foi praticamente ignorada nesta categoria em outras premiações. Aparentemente, sua indicação já é o prêmio.
– A zebra: Embora seja um grande longa, ninguém esperava que “Crash” viria com tudo no Oscar. E seu ressurgimento imponente, papando nada menos que seis indicações, pode indicar uma bela dor-de-cabeça aos senhores Ang Lee e George Clooney. Como se não bastasse, “Crash” traz um tema espinhudo e que a Academia adora: o racismo. E ainda é comandado por um cineasta muito em alta em Hollywood: Paul Haggis, o roteirista do grande vencedor do Oscar do ano passado, Menina de Ouro.
– Se o Oscar fosse justo… “Boa Noite, e Boa Sorte.” levaria o Oscar de Melhor Filme, por um motivo pequenininho: ele realmente é o melhor filme dos cinco. “Johnny & June”, a destruidora cinebiografia de Johnny Cash, deveria estar aqui. E “Munique” não estaria indicado – a produção de Steven Spielberg pode até ser boa (por mais que eu ache muuuuito chata, longa, confusa e cansativa), mas não é tão boa o suficiente para constar entre os indicados. Se era para indicar quem não merecesse, bem que poderiam ter colocado Orgulho e Preconceito, uma fita deliciosa.
– Se o Zarko fosse membro da Academia… ele votaria em King Kong. Hehehe! 😀
:: MELHOR DIRETOR
– Os Indicados:
George Clooney (“Boa Noite, e Boa Sorte.”) :: Paul Haggis (“Crash – No Limite”) :: Ang Lee (“O Segredo de Brokeback Mountain”) :: Bennett Miller (“Capote”) :: Steven Spielberg (“Munique”)
– Quem não deveria estar aqui?
Steven Spielberg. Que me desculpem os fãs, mas seu trabalho como diretor aqui não é nada além de satisfatório. Há uma lista imensa de cineastas que fizeram trabalhos mais significativos que o seu nesta película.
– Quem faltou entrar nesta lista?
Noah Baumbach (“A Lula e a Baleia”); David Cronenberg (“Marcas da Violência”); Peter Jackson (“King Kong”); Danny Boyle (Caiu do Céu); Fatih Akin (“Contra a Parede”).
– Os Favoritos: Assim como na categoria de Melhor Filme, é quase certo que o prêmio caia nas mãos de um dos dois pesos-pesados da noite: Ang Lee ou George Clooney. Aqui, não dá pra saber quem é o melhor: Clooney mexeu com um tema complicadíssimo e soube dosar sua direção muito bem, enquanto Ang Lee provou (de novo) que é mestre em brincar com a sensibilidade de seus personagens e também do público. Os dois merecem muito, mas certamente Ang Lee levará a estatueta pra casa… embora eu ainda prefira o trabalho do George Clooney.
– Quem não leva de jeito nenhum: Bennett Miller. Seu trabalho em “Capote” é muito bom, mas não é tão poderoso a ponto de derrubar seus concorrentes.
– A zebra: Levando-se em consideração que a Academia sabe ser imprevisível quando quer, não ficaria surpreso em ver Paul Haggis saindo vitorioso da cerimônia. Haggis demonstrou muita competência e uma habilidade fora do comum com seu trabalho em “Crash”. O cara conseguiu até mesmo arrancar uma boa atuação de Sandra Bullock! Só por isso, já merece a estatueta. E o que dirá jogar entre os indicados a Melhor Ator um dos nomes mais canastras do cinema, Matt Dillon?
– Se o Oscar fosse justo… George Clooney levaria a melhor. De todos os longas indicados, seu desempenho como diretor em “Boa Noite, e Boa Sorte.” é o mais surpreendente. Peter Jackson estaria entre os indicados; “King Kong” pode ter todos os defeitos do mundo, mas ninguém pode negar que a fita é dirigida com maestria. O trabalho do alemão Fatih Akin no trágico Contra a Parede seria reconhecido. E Noah Baumbach seria ao menos lembrado pelo seu dedicado trabalho no singelo “A Lula e a Baleia”.
– Se o Zarko fosse membro da Academia… o Oscar iria automaticamente para George Clooney.
:: MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Os Indicados:
Crash – No Limite (por Paul Haggis e Bobby Moresco) :: Boa Noite, e Boa Sorte. (por George Clooney e Grant Heslov) :: Ponto Final (por Woody Allen) :: A Lula e a Baleia (por Noah Baumbach) :: Syriana – A Indústria do Petróleo (por Stephen Gaghan).
– Quem não deveria estar aqui?
Aqui, todos merecem.
– Quem faltou entrar nesta lista?
Hora de Voltar (por Zach Braff); Beijos e Tiros (por Shane Black); O Senhor das Armas (por Andrew Niccol); Transamerica (por Duncan Tucker); Da Cama para a Fama (por Pablo Berger); Contra a Parede (por Fatih Akin).
– Os Favoritos: “Boa Noite, e Boa Sorte.” é o que tem mais chances de levar a estatueta nesta categoria. Se a Academia der sinais de que dará a coroa máxima a “Brokeback Mountain”, então, não há nem o que discutir: Clooney sai com esta. Ainda assim, o surpreendente roteiro de “Crash” é um páreo duro para George Clooney, assim como o fenomenal trabalho do digníssimo senhor Woody Allen em Ponto Final, decididamente um dos melhores filmes de toda sua carreira. Nós ainda acreditamos que o Oscar de Melhor Roteiro Original já tem um dono, ou melhor, dois donos: George Clooney e Grant Heslov. E se esta aposta se confirmar, será muito justo, diga-se de passagem.
– Quem não leva de jeito nenhum: Ok, “Syriana” é um filme bastante bacana. Mas não creio que o script de Stephen Gaghan seja tão espetacular a ponto de derrubar os trabalhos mais “estrelados” da noite. Se acontecer um milagre e Gaghan subir ao palco, será mesmo uma surpresa.
– A zebra: Noah Baumbach, por “A Lula e a Baleia”. O ótimo longa estrelado por Jeff Daniels e Laura Linney é esquisito, linear, surreal e não segue tendência alguma. Não é o tipo de história que os membros da Academia curtem coroar. Por outro lado, a crítica não cansa de apontar “A Lula e a Baleia” como um dos grandes longas do ano passado, e a Academia simplesmente ignorou a fita em muitas categorias merecidas, como Melhor Ator. Sua presença aqui é tão esquisita que o filme pode acabar levando o prêmio pra casa. 🙂
– Se o Oscar fosse justo… o excelente roteiro de “Beijos e Tiros”, uma sátira ácida aos filmes policiais, ganharia ao menos uma indicação. O engraçadíssimo script do não menos hilário longa espanhol “Da Cama para a Fama” também (nem vou estragar nada comentando sobre esta fita, ASSISTAM!). E o que os anciões membros da Academia têm na cabeça para esquecer-se do magnífico “Hora de Voltar”? Céus, o roteiro de Zach Braff é ótimo!!
– Se o Zarko fosse membro da Academia… “Hora de Voltar” levaria numa boa. Seria difícil escolher, mas acabaria ficando com este mesmo. 🙂
:: MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Os Indicados:
O Segredo de Brokeback Mountain (por Larry McMurtry e Diana Ossana) :: Capote (por Dan Futterman) :: O Jardineiro Fiel (por Jeffrey Caine) :: Marcas da Violência (Josh Olson) :: Munique (por Tony Kushner e Eric Roth).
– Quem não deveria estar aqui?
“O Segredo de Brokeback Mountain” e “Munique”.
– Quem faltou entrar nesta lista?
Café da Manhã em Plutão (por Neil Jordan); Soldado Anônimo (por William Broyles Jr.).
– Os Favoritos: A competição nesta categoria certamente será entre “Brokeback Mountain” e “O Jardineiro Fiel”. Entre os dois longas, o favoritismo é de “Brokeback Mountain”, cujo roteiro já arrebatou diversos prêmios internacionais. Por outro lado, “O Jardineiro Fiel” traz um conteúdo bem mais contundente e é muito bem escrito. Além disto, o filme de Fernando Meirelles é um xodó dos gringos, que revoltaram-se ao notar a ausência do longa em muitas categorias. O prêmio é quase do filme de Ang Lee, mas a Academia pode premiar “O Jardineiro Fiel” como compensação por tê-lo ignorado em outras áreas. E pra ser sincero, o roteiro de “Brokeback Mountain” é o que o filme tem de mais fraco; os méritos da produção são da direção de Ang Lee e ponto.
– Quem não leva de jeito nenhum: “Munique”. Aliás, acredito muito que a fita do titio Spielberg só tem realmente chances de levar na categoria de Melhor Montagem – sim, a edição de “Munique” é espetacular, e nem eu sou louco para dizer que não.
– A zebra: A minha realização nesta edição do Oscar – e a realização de todos os nerds de plantão, acho – seria mesmo ver a estatueta de roteiro adaptado cair nas mãos de Josh Olson pelo script do medonho (no bom sentido) “Marcas da Violência”. E olhe que a produção tem chances, já que “Marcas da Violência”, inspirado numa graphic novel de relativo sucesso lá fora, ganhou elogios rasgadíssimos da crítica internacional. E o filme é do David Cronenberg, pô! Ele matou minha infância com o Jeff Goldblum caindo aos pedaços em A Mosca! 😛
– Se o Oscar fosse justo… “Marcas da Violência” sairia vitorioso nesta categoria. Ou “O Jardineiro Fiel”, uma adaptação que consegue o feito de ser melhor que o livro. E o brilhante “Café da Manhã em Plutão”, do mesmo Neil Jordan que dirigiu Entrevista com o Vampiro, estaria entre os indicados.
– Se o Zarko fosse membro da Academia… ele faria exatamente o mesmo que a Academia faria se o Oscar fosse justo. 😉
:: MELHOR ATOR
– Os Indicados:
Philip Seymour Hoffman (“Capote”) :: Terrence Howard (“Ritmo de um Sonho”) :: Heath Ledger (“O Segredo de Brokeback Mountain”) :: Joaquin Phoenix (“Johnny & June”) :: David Strathairn (“Boa Noite, e Boa Sorte.”).
– Quem não deveria estar aqui?
Ninguém. Todos aqui merecem, e muito.
– Quem faltou entrar nesta lista?
Jeff Daniels (“A Lula e a Baleia”); Pierce Brosnan (“O Matador”); Johnny Depp (A Fantástica Fábrica de Chocolate); Cillian Murphy (“Café da Manhã em Plutão”).
– Os Favoritos: A batalha aqui é bem acirrada. De um lado, temos o desempenho brilhante de Philip Seymour Hoffman como Truman Capote em “Capote”; do outro lado, temos a atuação praticamente fantasmagórica de Joaquin Phoenix como o músico Johnny Cash em “Johnny & June”. Ambos estão excelentes, ambos são eternos injustiçados pela Academia e ambos estão muito bem cotados. A meu ver, o Oscar certamente premiará Hoffman – é bem capaz que Phoenix seja preterido a favor de Reese Witherspoon, sua parceira de cena e aposta quase 100% certa ao prêmio de Melhor Atriz. Correndo por fora, está Heath Ledger e David Strathairn, muito bons em seus respectivos filmes. Em todos os casos, qualquer um que saia daqui de mãos abanando será uma tremenda injustiça…
– Quem não leva de jeito nenhum: Qualquer um que conheça a filmografia de Terrence Howard sabe que o ator merecia uma estatuetazinha destas enfeitando sua estante há tempos. Mas é improvável que Howard ganhe, ainda mais por “Ritmo de um Sonho”, eleito por unanimidade um dos piores longas do ano passado. Howard merecia muito levar, mas ainda acho que sua atuação em “Crash” é bem melhor que neste filme.
– A zebra: Terrence Howard. Alguns arriscam dizer que ele tem muitas chances. Será?
– Se o Oscar fosse justo… Haveria um empate entre os cinco finalistas. 😀 Os votantes do Academy Awards teriam reconhecido os brilhantes desempenhos de Cillian Murphy, como o travesti de “Café da Manhã em Plutão”, e o maravilhoso Willy Wonka de Johnny Depp no hilário “A Fantástica Fábrica de Chocolate”.
– Se o Zarko fosse membro da Academia… o Oscar iria para Cillian Murphy. Ou para Joaquin Phoenix – mas neste caso, o Zarko seria injusto, pois ele julgaria não o trabalho de ator, e sim o simples fato de ser… Johnny Cash! 😀
:: MELHOR ATRIZ
– Os Indicados:
Judi Dench (“Sra. Henderson Apresenta”) :: Felicity Huffman (“Transamérica”) :: Keira Knightley (“Orgulho e Preconceito”) :: Charlize Theron (“Terra Fria”) :: Reese Witherspoon (“Johnny & June”)
– Quem não deveria estar aqui?
Judi Dench. Sua performance no divertido Sra. Henderson Apresenta não é tão excelente assim. E ela já tem um Oscar, cáspita! 🙂
– Quem faltou entrar nesta lista?
Maria Bello (“Marcas da Violência”); Carly Schroeder (Quase um Segredo); Leonor Varela (Vozes Inocentes); Zhang Ziyi (Memórias de uma Gueixa).
– Os Favoritos: Só um nome: Reese Witherspoon. Embora muitos ainda torçam o nariz para a atriz, não há como negar que seu trabalho como June Carter em “Johnny & June” chega a ser indescritível, de tão fascinante que é. Logo atrás, vem Felicity Huffman no papel da transexual do ótimo “Transamérica”, que tem grandes chances de sair da cerimônia carregando o prêmio. Ainda assim, ninguém consegue dar como improvável a vitória de Witherspoon – vitória atrasada, aliás, pois na minha opinião, ela já deveria ter levado pelo sublime Eleição. Se eu fosse a atriz, adiantaria o processo e deixaria a estante limpa, lustrada e encerada.
– Quem não leva de jeito nenhum: A atuação de Keira Knightley em “Orgulho e Preconceito” é ótima sim, e justifica numa boa sua presença entre as indicadas. Só que Knightley é a menor de todas as concorrentes, à exceção de Judi Dench. Certamente a Academia agirá da forma que sempre agiu: “ela está começando agora, pode ser indicada outras vezes”. Merece um Oscar, mas sem dúvidas não será desta vez.
– A zebra: Charlize Theron. Ela surgiu majestosa com seu trabalho no belo drama Terra Fria, onde interpreta uma operária de uma mina de ferro assediada no trabalho, cuja revolta resulta no primeiro grande caso de processo contra abuso sexual da história dos EUA. “Terra Fria” é um típico trabalho centrado apenas na força de seus protagonistas, e não poderia encontrar centro melhor do que na perfeita atuação de Charlize. E agora ela é uma queridinha da Academia, não podemos nos esquecer. 😀
– Se o Oscar fosse justo… Reese Witherspoon levaria o prêmio. E Felicity Huffman também. A atriz-mirim Carly Schroeder seria lembrada por sua intensa dedicação a seu papel em “Quase um Segredo”. E cadê a Zhang Ziyi nesta lista?
– Se o Zarko fosse membro da Academia… a vitoriosa seria Naomi Watts. Hehehe! 🙂
:: MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
– Os Indicados:
O Castelo Animado :: A Noiva-Cadáver :: Wallace & Gromit: A Batalha dos Vegetais
– Quem não deveria estar aqui?
Nenhum. Os três são ótimos!
– Quem faltou entrar nesta lista?
Só um faltou: a magnífica animação clássica Steamboy, de Katsuhiro Otomo, o mesmo master criador de Akira.
– Os Favoritos: Se há uma categoria realmente difícil de analisar, sem dúvidas é a de Filme de Animação. Talvez “A Noiva-Cadáver”, de Tim Burton, saia na frente, por ser realmente o mais acessível dos três. Eu gosto muito de “O Castelo Animado” (sem dúvidas, acho o melhor dos três, embora goste muito de todos aqui), mas há a desvantagem de que seu diretor, o digníssimo senhor Hayao Miyazaki, já é um veterano da categoria – ele papou o Oscar de Melhor Animado em 2002 pela obra-prima A Viagem de Chihiro. Já o pessoal da Aardman, responsáveis pela divertidíssima dupla inglesa Wallace & Gromit, têm três Oscars em suas prateleiras, todos por curtas-metragens. Se os membros da Academia considerarem este fato, o prêmio será de “A Noiva-Cadáver”.
– Quem não leva de jeito nenhum: Não faço a mínima idéia! Sério, é uma incógnita!
– A zebra: Não há. Os três indicados eram dados como certos. Aliás… viu só que bacana? Não há nenhum longa animado aqui totalmente feito em CGI! 🙂
– Se o Oscar fosse justo… a Academia não teria dó em distribuir três estatuetas aqui. Numa boa, eu jamais conseguiria me decidir entre “A Noiva-Cadáver”, “Wallace & Gromit” e “O Castelo Animado”.
– Se o Zarko fosse membro da Academia… ele abriria aspas e daria um Oscar especial à Jennifer Shiman e seus hilariantes curtas de 30 segundos e estrelados por coelhinhos! Yeah! 😀
Enfim, estas são as nossas apostas! Agora, não há outra alternativa, a não ser esperar ansiosamente (cof, cof) pela noite de entrega dos prêmios. E não esqueça de conferir a nossa gloriosa cobertura ao vivo, direto de Los Angeles, direto do tapete vermelho!!! Ah tá, falô, falô… 🙁
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