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Artigo adicionado em 13/11/2006, às 11:16

Review ::: CD ::: ROCKET RIDE (Edguy)
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Por
Thiago "El Cid" Cardim


::: SHOPPING: COMPRE ESTE CD CLICANDO AQUI!

O Ministério da Saúde adverte: este CD não é recomendado para fãs de metal extremo ou do chamado ‘true metal’. Pode causar ódio em alta octanagem, cabelos arrancados e gritos histéricos. Pede-se precaução no momento da audição.

Se tem uma coisa que os alemães do Edguy não são é “unanimidade”. Amados por muitos, odiados por outro quinhão considerável dos headbangers (que lhes prestaram o nada carinhoso apelido de Edgay), eles chegam agora com disco novo, Rocket Ride, subvertendo as regras do tal metal melódico, rótulo de difícil compreensão inventado pela imprensa especializada e no qual sempre foram incluídos como grandes representantes. No frigir dos ovos, “Rocket Ride” vai servir para fazer os fãs gostarem ainda mais do Edguy…e também para que os seus detratores tenham ainda mais motivos para detestá-los.

Em “Rocket Ride”, continua o flerte da trupe do frontman Tobias Sammet com o hard rock, sugerido no também excelente Hellfire Club e consolidado mais tarde no EP Superheroes. A bolacha abre com a épica Sacrifice que, do alto de seus 8 minutos, mais parece ter saído do disco anterior. Mas logo em seguida, a faixa-título dá início a uma nova proposta de som que pega você pelo pé e te faz ficar grudado no aparelho de som até o final. Eu garanto.

O tal “power metal melódico” (ou algo assim) está lá, é verdade – em faixas como Wasted Time e Return to The Tribe. Bateria de pedal duplo, guitarras aceleradas, vocais em tons altíssimos. Mas se estas canções, seguindo fielmente a escola do metal da Bavária, já são nitidamente superiores ao material produzido recentemente por “umas e outras” bandas consagradas do estilo, o Edguy mostra realmente a que veio com “Rocket Ride” quando se liberta das amarras das nítidas influências sentidas em seus primeiros discos.

Livres de qualquer comparação, eles evoluíram suficientemente para soar apenas e tão somente como Edguy. E com muito bom humor e um inegável talento, podem fazer coisas como a modernosa Matrix ou como as deliciosas Out of Vogue, The Asylum e a já conhecida Superheroes, todas com pitadas da sonoridade daquelas bandas oitentistas de calças apertadas e laquê nos cabelos. Fucking With Fire é rendição absoluta aos anos 80, melodia e letra. E o que dizer de Trinidad e sua improvável referência a ritmos caribenhos (sim, estou falando sério)?

E os refrões? Ah, os refrões! Diabos, é impossível não sair cantarolando os versos de Catch of The Century – que tem um final divertidíssimo, aliás – por aí logo depois da primeira ouvida. Principal compositor do grupo, Sammet continua sendo um mestre na dosagem de elementos pop dentro do metal, tornando seu material acessível mesmo para ouvidos “não praticantes”, sem no entanto perder a pegada forte e pesada do heavy metal. A gostosa baladinha Save Me, por exemplo, poderia facilmente tocar na programação de qualquer rádio rock do país. E isso não desmerece a música em nada, acredite.

Como um foguete em alta velocidade, o Edguy lança um dos álbuns mais interessantes de sua carreira e fica anos luz à frente de uma série de bandas paradas no tempo e naquilo que se convencionou chamar “verdadeiro metal” mas que, no fundo, é uma cansativa repetição de fórmulas que já deram no saco.

Line-up:
Tobias Sammet – Vocal
Jens Ludwig – Guitarra
Dirk Sauer – Guitarra
Tobias Exxel – Baixo
Felix Bohnke – Bateria

Tracklist:
01. Sacrifice
02. Rocket Ride
03. Wasted Time
04. Matrix
05. Return To The Tribe
06. The Asylum
07. Save Me
08. Catch Of The Century
09. Out Of Vogue
10. Superheroes
11. Trinidad
12. Fucking with Fire (The Hairforce One)

Gravadora:
Nuclear Blast Records


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