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Artigo adicionado em 05/09/2006, às 12:41

SNAKES ON THE MOVIES!
São tosquices! Tosquices no cinema! 😀 LEIA TAMBÉM: ::: SERPENTES A BORDO: A CRÍTICA DO FILME! ::: SERPENTES: O FENÔMENO POR TRÁS DO FILME! ::: PERFIL: O BADASS SAMUEL L. JACKSON! ::: MOVIES ON THE PLANE: FILMES DE AVIÕES! Por que Serpentes a Bordo é o melhor filme de todos os tempos e do universo […]

Por
Leandro "Zarko" Fernandes


LEIA TAMBÉM:
::: SERPENTES A BORDO: A CRÍTICA DO FILME!
::: SERPENTES: O FENÔMENO POR TRÁS DO FILME!
::: PERFIL: O BADASS SAMUEL L. JACKSON!
::: MOVIES ON THE PLANE: FILMES DE AVIÕES!

Por que Serpentes a Bordo é o melhor filme de todos os tempos e do universo e da Via Láctea? Porque tem COBRAS! COBRAS NUM AVIÃO! Exageros à parte, a fita trash de pancadaria estrelada por um engraçadíssimo Samuel L. Jackson vale cada centavo suado no ingresso, mas não é nem de longe o filme mais tosco protagonizado pelas nossas amiguinhas répteis. Você quer tosqueira? Tosqueira com “T” maiúsculo? Daquelas de fazer qualquer um grudar na poltrona e dizer, em prantos, “Meu Deus do céu, que mal gigante eu fiz ao mundo para merecer isto”? Então preste atenção nesta nova listinha selecionada pelo pessoal aqui d’A ARCA com muito carinho e amor a você! Mas depois não vá dizer que eu não avisei. O negócio tá feio!!! Se você, caro leitor, demonstrar coragem suficiente para alugar qualquer um destes títulos, considerarei a você um herói tão ou até mais badmothafucka que o Samuel L. Jackson! 😀

:: FILMES COM (MUITAS) COBRAS

ANACONDA (1997), de Luis Llosa
Uma das maiores podreiras do universo do cinema trash-gringo dos anos 90 é também considerado um dos piores filmes dos anos 90! E também não é pra menos. Se você espertamente fugiu desta coisa, imagine um grupo de documentaristas do National Geographic, liderados pela “talentosíssima” Jennifer Lopez, embrenhando-se em plena Mata Atlântica e dando de cara com uma tribo de adoradores de cobras… e uma gigantesca Anaconda devoradora de pessoas inteiras! Imaginou? Agora imagine um insano caçador de serpentes vivido por um horroroso Jon Voight protagonizando uma das cenas mais vergonhosas da história: depois de ser engolido pela cobrona, o cara ainda foi “cuspido” e viveu a tempo de soltar uma singela PISCADINHA para a câmera… Nem a presença de Eric Stoltz e do master Danny Trejo salva isso aqui. Bem, poderia ser pior. A J-Lo poderia CANTAR durante a projeção. Isto, meu caro, seria uma tragédia. 🙂

KING COBRA (1998), de David e Scott Hillenbrand
“Não mexa com a mãe natureza”, já dizia a tagline deste pretenso longa de horror que (graças aos céus) saiu direto para rental aqui no Brasil. A história é um primor nos anais da indústria cinematográfica: uma serpente geneticamente modificada e cheia de uma droga que estimula a raiva em animais (?) escapa de um laboratório e rasteja a passos largos (?) até uma cidadezinha que abriga um grande evento anual. Cabe ao cientista responsável pelo projeto e a um astuto caçador de cobras (vivido por Pat Morita, o eterno Sr. Miyagi!!!) capturar e eliminar a minhoca gigante antes que ela acabe com a raça humana – e entre os exemplares humanos, encontra-se até um tosquésimo Erik Estrada! Afe! Eles deviam ter deixado a pobre coitada comer tudo o que visse pela frente… inclusive a equipe de produção desta fita… 😛

PYTHON (2000), de Richard Clabaugh
Veja só o enredo disto aqui: Python não é uma simples cobrinha; ela é uma máquina de matar, geneticamente modificada (de novo) por um grupo de biólogos comandados pelo Conselho Nacional de Segurança (!) com o objetivo de desbaratinar guerrilhas inimigas na América Central (!!!). Para se ter uma idéia do poder da Jibóia assassina, ela é dotada até de visão noturna! Praticamente um Exterminador do Futuro… hehehe! Enfim, Python é seqüestrada pela CIA (?) e, como era de se esperar, acaba escapando e vai parar numa pequena cidadezinha, onde inicia seu reinado de terror. Céus! No elenco, Robert Englund (o eterno Freddy Krueger) e Casper Van Dien, de “Tropas Estelares” e mais conhecido como o Cigano Igor da América.

COBRAS (Snake Island, 2002), de Wayne Crawford
Embora seja tão “obra-prima” quanto os outros filmecos descritos acima, este é o que tem, de longe, a trama mais potencialmente bacana. Um grupo de turistas estadunidenses em férias na África participam de um safári cuja primeira parada é a infame Ilha das Cobras, supostamente abandonada há anos. Um acidente obriga a turminha a passar a noite no lugar… e é nesta noite que eles descobrem a razão pelo qual a ilha tem este nome. Se você não levar NADA a sério, nem mesmo a pavorosa “interpretação” dedicada de William Katt – que já teve momentos de glória ao viver o par romântico da Carrie, a Estranha -, até dá pra se divertir um pouquinho (mas só um pouquinho). Mas por favor, não repare nas frases de efeito – em certo momento, um personagem diz: “Estamos na África. Aqui, as coisas mordem”. Detalhe: o mais legal é ver como os créditos escrevem o nome dos atores de um jeito no início e de outro no final! Alguém por favor me arrume um revólver. E eu só preciso de UMA BALA.

BOA VS. PYTHON, AS PREDADORAS (Boa Vs. Python, 2004), de David Flores
(sim, este é o nome do elemento)
Se o primeiro “Python” já era assustadoramente tenebroso, esta seqüência é um eficientíssimo instrumento de tortura para as massas! No sub-enredo, a Jibóia assassina que só quer saber de passear (!) está novamente presa, e novamente escapa do laboratório para procurar comida… desta vez, para rastrear os passos da Python, os cientistas decidem soltar uma Boa, serpente tão gigante quanto Python – 80 metrinhos só. A Boa também é toda “mexidinha” e toda cheia de cacarecos: um deles é um sistema de câmeras ultramodernas embutido dentro de sua cabeça (!), que possibilita aos cientistas ver o que a cobrona vê (???). E ao melhor estilo King Kong vs. Tiranossauros, as duas minhoconas partem para o quebra-pra-capá! Só para se ter uma idéia do quão infame é este troço, diz a lenda que há uma cena cortada na qual a Python, cheia de amor para fornecer, dá uma “lambidinha” nas glândulas mamárias de uma senhorita antes de dar o bote. Além de mercenária, ainda é pervertida, a dita cuja. 😛

SNAKEMAN (The Snake King, 2004), de Allan A. Goldstein
E quando acho que não poderia surgir nada pior do que “Boa Vs. Python”… nesta pseudo-produção de sci-fi (pois é), um grupo de arqueólogos descobre o corpo praticamente intacto de um homem que, sabe-se mais tarde, viveu mais de 300 anos (!). Interessado em extrair o que pode ser os elementos de uma fonte da juventude, um inescrupuloso executivo da indústria farmacêutica envia sua pesquisadora gostosa ao local, ao lado de um malandrão e charmosão guia turístico (“vivido” por Stephen Baldwin… sentiu o drama?). E o que eles encontram lá? Adivinhe: mais uma tribo de aborígenes adoradores de cobras e uma criatura chamada Snakeman… Assista sem ter convulsões, se você for capaz.

:: COBRAS QUE MERECEM DESTAQUE

SNAKE PLISSKEN
Kurt Russell, em Fuga de Nova York (1981)
Um dos maiores clássicos do cinemão-pipoca oitentista, esta fita de pancadaria conduzida por John Carpenter traz também um dos personagens mais carismáticos: o mercenário Snake Plissken, ex-soldado e uma das figuras mais temidas da grande cadeia de segurança máxima que um dia foi Nova York. O ano: 1998. A missão: encontrar o Presidente dos Estados Unidos, que sofreu um acidente e está perdido em algum canto da Grande Maçã, agora tomada pelos indivíduos mais letais da face do planeta… Obrigatório para qualquer fanzoca de cinema que se preze!

MARION COBRETTI, a.k.a. COBRA
Sylvester Stallone, em Cobra (1986)
Endeusado pelo público, massacrado pela crítica, este policial qualquer nota é um dos grandes responsáveis pela alta na carreira do excelentíssimo senhor Stallone nos finados anos 80. E não há como negar que o cara está em sua melhor forma como o tira durão que deve proteger uma sensualíssima modelo (Brigitte Nielsen) perseguida por uma seita satânica. Críticas ruins à parte, “Cobra” ainda rende momentos divertidíssimos – menos para Stallone, que aqui conheceu sua cara-metade Nielsen que, segundo boatos maldosos, o traiu logo em seguida… com outra mulher… 🙂

A NOIVA, a.k.a. BEATRIX KIDDO, a.k.a. BLACK MAMBA
Uma Thurman, em Kill Bill: Vol. 1 (2003) e Kill Bill: Vol. 2 (2004)
Este dispensa apresentações, obviamente. A deliciosa, nostálgica e delirante homenagem de Quentin Tarantino aos filmes de samurai dos anos 70 e aos faroestes spaghetti nos apresentou a uma das cobras mais perigosas dos últimos anos no cinema: a Noiva, que já foi uma das “serpentes” da temidíssima Gangue das Víboras Mortais, liderada pelo misterioso Bill (David Carradine), e que passou quatro anos em coma depois de presenciar uma chacina no dia de seu próprio casamento, levar um tirombaço no cocoruto do próprio Bill e ainda perder o bebê que carregava em seu ventre. Agora, ela acordou. E quer se vingar. E fez uma listinha. E só vai descansar quando eliminar o último item. Tenha medo. Tenha muito medo.

CELESTE
Pedaço de pano (!), no programa Castelo Rá-Tim-Bum
Esssssa aqui é masssssa: tudo bem que ela fazzzzz parte de um programa de televisssssão, e não é presssssenççççça ativa nas telonasssss. Masssss a notória Celessssste deve ssssser cccccitada aqui por obrigaççççção, poisssss é uma dasssss coisssssasssss maisssss divertidasssss do excccccepcccccional “Cassssstelo Rá-Tim-Bum”, o maravilhossssso programa infantil da TV Cultura. Ah, e ela é mó bunitinha, vá! 😀

EDDIE ADAMS, a.k.a. DIRK DIGGLER
Mark Wahlberg, em Boogie Nights – Prazer sem Limites (1997)
Ok, não há cobras no divertidíssimo longa-metragem que alçou o cultuado cineasta Paul Thomas Anderson ao estrelato. Mas quem viu o filme até o final – principalmente o final -, entendeu o trocadilho. Hohohoh! 😛


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