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Artigo adicionado em 06/09/2006, às 07:23

MOVIES ON THE PLANE!
Mas aqui não tem cobra nenhuma, tá? LEIA TAMBÉM: ::: SERPENTES A BORDO: A CRÍTICA DO FILME! ::: SERPENTES: O FENÔMENO POR TRÁS DO FILME! ::: PERFIL: O BADASS SAMUEL L. JACKSON! ::: SNAKES ON THE MOVIES: FILMES DE SERPENTES! Ok, ok, ok! Como o master Samuel L. Jackson anunciou há pouco tempo e em […]

Por
Leandro "Zarko" Fernandes


LEIA TAMBÉM:
::: SERPENTES A BORDO: A CRÍTICA DO FILME!
::: SERPENTES: O FENÔMENO POR TRÁS DO FILME!
::: PERFIL: O BADASS SAMUEL L. JACKSON!
::: SNAKES ON THE MOVIES: FILMES DE SERPENTES!

Ok, ok, ok! Como o master Samuel L. Jackson anunciou há pouco tempo e em tudo quanto é canto, Serpentes a Bordo é maior legal porque é o único filme da face do planeta que tem cobras num avião. Mas não é, claro, o único filme que tem… um avião (dããã). Então, como qualquer coisa, qualquer coisa MESMO, já é pretexto para que as mentes criativas aqui deste notório website nerd saia por aí fazendo listinhas ladeira abaixo, eis mais uma listinha! E desta vez… FILMES! FILMES NUM AVIÃO! Ou quase isso… 😀

ASAS (Wings, 1927), de William A. Wellman
Este longa-metragem mudo é mais lembrado por ser o grande vencedor da primeira entrega do Academy Awards, o Oscar, do que por suas (poucas) qualidades – levou os prêmios de Melhor Filme e Melhores Efeitos. Na boa? É beeeem chato, enfadonho mesmo, e não digo por ser mudo ou preto e branco, pois isto nunca é problema. Enfim, a fita estrelada pela cultuada Clara Bow conta a história de dois amigos, um rico e outro pobre, que se apaixonam pela mesma mulher e, em seguida, tornam-se pilotos na 1.ª Guerra Mundial. Isto lembra algo a você? Deixe-me ajudá-lo… Michael Bay? Ben Affleck? Josh Hartnett? Pois é. Desculpem-me os defensores ferrenhos dos clássicos do cinema (eu incluso), mas para mim, “Asas” não passa de uma versão antiga de “Pearl Harbor” com mais pontos favoráveis, mas a mesma quantidade enjoativa de sacarina…

ESTES HOMENS MARAVILHOSOS E SUAS MÁQUINAS VOADORAS (Those Magnificent Men in Their Flying Machines, 1965), de Ken Annakin
Se você nunca ouviu falar neste longa, você perdeu a verdadeira época de ouro da Sessão da Tarde! Com um time de estrelas de todos os cantos do mundo no elenco e 138 minutos de pura diversão, “Estes Homens Maravilhosos…” conta a hilariante seqüência de eventos catastróficos que instaura-se quando um milionário excêntrico e absolutamente entojado decide organizar uma corrida aérea de Londres até Paris em 1910. Um time de aviadores, uns experientes e outros tão amadores quanto eu (!), iniciam uma insana e suja corrida pelo primeiro lugar… e por um generoso prêmio de 10.000 libras. Vale tudo! O estilo de “Estes Homens Maravilhosos…” geraria uma série de longas-metragens sobre “corridas malucas” e ganharia uma bela homenagem em 2001 com a comédia “Tá Todo Mundo Louco”, comandada por Jerry Zucker, um dos diretores de…

APERTEM OS CINTOS! O PILOTO SUMIU… (Airplane!, 1980), de Jerry Zucker, Jim Abrahams e David Zucker
E por falar em comédia, que tal um dos maiores clássicos do gênero? A obra-prima “Apertem os Cintos”, sátira do clássico disaster movie “Aeroporto”, apresentou ao planeta um estilo de humor nonsense até então inédito nas telonas e marcou o início de uma cacetada de fitas impagáveis dirigidas pelo trio Zucker Abrahams & Zucker – que gerou pelo menos mais uma produção inesquecível, o ultrajante “Corra Que a Polícia Vem Aí” (1988). Na trama de “Airplane”, um ex-piloto com medo de voar (Robert Hays) é obrigado a assumir o comando de um vôo comercial ao lado de sua namorada aeromoça (Julie Hagerty) quando descobre que a tripulação morreu envenenada por causa da comida. De matar qualquer um de rir! Mas nunca, nunca deixe Ted Striker tentar contar a você sua triste história. As conseqüências podem ser fatais… 😀

ASES INDOMÁVEIS (Top Gun, 1986), de Tony Scott
Mais conhecido como “Take my Breath Awaaaaaaaaaay” (?), a fitinha de ação-de-plástico dirigida por Tony Scott serviu para alçar o então jovem-e-ainda-aparentemente-normal Tom Cruise ao estrelato… e só. De resto… Bem, todo mundo, até minha tartaruguinha de estimação, já conhece a história melada do piloto Maverick (Cruise), que luta para conseguir ser o melhor aluno da Escola de Pilotos Navais Top Gun e também para “papar” a bela professorinha Charlie (Kelly McGillis). Já não era lá estas coisas, e a Sessão da Tarde teimou em exibi-lo pelo menos uma vez por semana durante séculos (!), ou seja… ninguém mais agüenta! Mas “Top Gun” tem lá seu ponto positivo. Afinal, serviu também para ser satirizado em…

TOP GANG – ASES MUITO LOUCOS (Hot Shots!, 1991), de Jim Abrahams
…o primeiro e engraçadíssimo longa-metragem de Jim Abrahams sem seus amigos David e Jerry Zucker. E Abrahams prova numa boa que aprendeu bem a lição: o roteiro de “Top Gang” é praticamente o roteiro de “Top Gun”, só que com uma dose cavalar do mais puro e sádico nonsense! Aqui, sai o metidinho Maverick e entra o cara-de-paisagem Topper Harley (Charlie Sheen, revelando-se um ótimo humorista), que precisa exorcizar os fantasmas da morte de seu pai para completar uma missão envolvendo mísseis roubados por Saddam Hussein. Junte o saudoso Lloyd Bridges como um indivíduo reconstruído depois da guerra e pronto: garantia de gargalhadas! Ainda não assistiu? Corre para a locadora mais próxima! Rápido! Agora! Vai!

PASSAGEIRO 57 (Passenger 57, 1992), de Kevin Hooks
Divertidinha fita de ação bem aos moldes de “Duro de Matar”, que veio ao mundo como pretexto para lançar Wesley Snipes como astro-da-pancadaria-do-momento. Infelizmente não conseguiu atingir seu objetivo… mas a película é legal mesmo assim! Snipes é o tal Passageiro 57 do título, um ex-policial traumatizado pela morte da esposa que não quer nem pensar em voltar a trabalhar como tira, mas decide voltar à ativa, nem que seja por algumas horinhas, quando seu vôo, que sai da Flórida em direção à Califórnia, é dominado por um mega-terrorista (Bruce Payne) seqüestrador de aviões em pleno ar! Para os babões de plantão, há um pequeno papel vivido por ninguém menos que Elizabeth Hurley, mais linda do que nunca. Uh babe!

MOMENTO CRÍTICO (Executive Decision, 1996), de Stuart Baird
Fita bacaninha de pancadaria descartável, “Momento Crítico” surpreendentemente entrou para a história do cinema por ser a única produção a ter cojones de fazer o que ninguém fez até hoje: matar um personagem vivido pelo tosco-mór Steven Seagal, mais conhecido como “toque no meu cabelo e verás o que é bom pra tosse” (!). No enredo, um grupo de terroristas islâmicos seqüestra um Boeing 747 lotado e exige que seu líder, preso em algum cantinho dos Estados Unidos da América, seja libertado o mais rápido possível. Mas um expert da Inteligência norte-americana (Kurt Russell, legal como sempre) desconfia que o ato é apenas uma desculpinha esfarrapada para algo maior, como por exemplo a destruição de Washington… hum, familiar?

CON AIR – A ROTA DA FUGA (Con Air, 1997), de Simon West
Se você ainda não conferiu o divertidinho “Con Air”, basta saber que este é mais um longa assombrado pela marca Uma Produção de Jerry Bruckheimer. Pronto! Agora você já sabe que, assim como seus “colegas” Rei Arthur, “A Rocha” e A Lenda do Tesouro Perdido, “Con Air” é apenas uma fitinha de ação descerebrada totalmente mentirosa e para ser esquecida assim que sair do cinema, ops, assim que desligar a TV. O que não significa que não valha a pena: Nicolas Cage “interpreta” um condenado de bom coração que está em liberdade condicional e pretende aproveitar este tempinho para rever sua esposa e filha. Só que o cara resolve pegar carona justamente num avião que transporta alguns dos piores criminosos dos EUA… e obviamente, eles tomarão o aeroplano. E agora? No elenco, John Malkovich, Ving Rhames e um John Cusack totalmente à vontade.

TURBULÊNCIA (Turbulence, 1997), de Robert Butler
Já esta pequena produção aqui, embora não seja “apadrinhada” por Jerry Bruckheimer, até poderia se passar por uma delas. Porque “Turbulência” consegue ser tão inverossímil quanto qualquer longa-metragem produzido pelo cara. No enredo, um astuto serial killer vivido por Ray Liotta será enviado a Nova York na véspera de Natal. Só que, durante o vôo comercial que o transporta, o cara consegue se libertar e mata quase todo mundo – menos uma intrépida aeromoça (Lauren Holly), que deve driblar o assassino, pilotar o avião, pousá-lo em segurança e ainda desviar-se de uma tempestade nível 6, a pior tempestade para se voar… Ah, claro que ela faz tudo isso sozinha, claro. E alguém me explica: transportar um dos mais perigosos assassinos seriais da face da Terra em um vôo comercial lotado de populares??? Um conselhozinho: fuja.

FORÇA AÉREA UM (Air Force One, 1997), de Wolfgang Petersen
…que também poderia se chamar “Exercício de Patriotismo Excessivo Estadunidense”. Afinal, que tal uma película que narra o seqüestro do Força Aérea Um, o avião da Presidência dos Estados Unidos, e o martírio dos terroristas russos liderados por Gary Oldman, que descobrem um grande perigo na pele do Presidente dos EUA, vivido por Harrison Ford… que resolve sair no braço? Afe! Mais uma fita que parece só existir para exaltar as virtudes dos EUA e seus governantes perfeitos e sua superioridade com relação ao resto do mundo. Como grande parte da filmografia do alemão Wolfgang Petersen fora de seu país natal, não chega a ser péssimo. É apenas “nhézinho”. Pelo menos tem o Drácula no elenco. Yey!

PREMONIÇÃO (Final Destination, 2000), de James Wong
E quem disse que só de comédias e de ação vive o cinema-de-aviões? Neste bacaninha terror de bastante sucesso – e não à toa, rendeu duas seqüências e uma bela graninha nas bilheterias -, o vôo 180, astro da fita, é apenas o elemento que dá a largada na história, mas não deixa de marcar certa onipresença durante a projeção. Pouco antes de embarcar para Paris com sua turma do colégio, um estudante (Devon Sawa) prevê que o vôo 180 explodirá assim que decolar. Causa um tumulto e, assim, é taxado de louco e expulso do avião antes que ele siga viagem, junto com meia dúzia de gatos pingados. Para sua surpresa, entretanto, o avião realmente explode, matando a todos os tripulantes e passageiros. Mas será que essa turminha deveria mesmo ter escapado dessa? Será que a Dona Morte é tão fácil de dobrar? “Premonição” não vai marcar a vida de ninguém, mas vale uma visita.

PLANO DE VÔO (Flightplan, 2005), de Robert Schwentke
Climático e muito, muito instigante, este thriller traz, de longe, a trama mais doentia desta seleção. Senão, veja só: imagine que você embarcou em um vôo ao lado de alguém que você ama muito. Agora imagine que, durante a viagem, você não agüentou e pegou no sono. E então você acorda… e percebe que está sozinho. E quando você sai à procura deste alguém que embarcou ao seu lado, descobre que há uma grande possibilidade de este alguém… não existir (!). Pois é exatamente isto que acontece com Jodie Foster nesta fita. Contar mais estraga: o que dá pra dizer é que o desenvolvimento deste plot não é excelente, sensacional, espetacular – mas rende uma hora e meia de ótimo cinema. Qualquer coisa, se quiser saber mais, leia aqui a crítica do filme e seja feliz. 🙂

VÔO NOTURNO (Red Eye, 2005), de Wes Craven
Rachel McAdams. Ponto. Cillian Murphy. Ponto. Estes são os grandes motivos para se assistir a “Vôo Noturno”. Mas não pense você que eles correspondem à ÚNICA razão; não mesmo. Este claustrofóbico exercício de suspense dirigido com muita competência por Wes Craven não é original e já foi visto várias vezes na telonas, em diversas variações, como o Fanboy disse aqui – o que não tira nenhum de seus méritos. Na história, Lisa (McAdams) embarca no tal Red Eye – gíria para os vôos que partem durante a madrugada – e flerta com um simpático e sedutor desconhecido (Cillian Murphy), só para descobrir que tanto ele quanto ela são peças fundamentais numa trama bizarríssima de assassinato. E McAdams e Cillian Murphy simplesmente roubam a cena! E ela é linda, né não? Mas tira o olho. Ela já está comprometida. Comigo. ^_^

VÔO UNITED 93 (United 93, 2006), de Paul Greengrass
Hum, este dispensa comentários. Fantástico, simplesmente fantástico. Para mais detalhes, por favor clique aqui e leia a crítica. Adeus, e obrigado pelas cobras… ops, pelos peixes. 😀


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