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Artigo adicionado em 12/07/2006, às 04:17

SUPERMAN RETURNS: A HISTÓRIA DOS GAMES
O alto e o avante através das eras Super-força? Habilidade de vôo? Visão de calor? Visão raio-x? Supersopro? Um pega-rapaz invejável? Céus, quem não gostaria de ter tudo isso! O maior super-herói de todos os tempos tem um apelo bem interessante, vamos admitir. Todo mundo já amarrou uma toalha no pescoço e saiu por aí […]

Por
Os Master


Super-força? Habilidade de vôo? Visão de calor? Visão raio-x? Supersopro? Um pega-rapaz invejável? Céus, quem não gostaria de ter tudo isso! O maior super-herói de todos os tempos tem um apelo bem interessante, vamos admitir. Todo mundo já amarrou uma toalha no pescoço e saiu por aí “voando”. Mas só com games você tem a chance de calçar as botas, usar a capa, pentear o cabelo e voar por aí, controlando o último kryptoniano em suas aventuras.

Assim como os *X-Men*, e grande parte dos heróis de quadrinhos, o *Superman* tem lá sua história no mundo dos games. Não é uma história cheia de jogos excelentes… Inclusive um deles é um game que só é conhecido por ser abismalmente horrendo. Mas os games estão aí, e existem desde a época do Atari até hoje, sempre mudando a fórmula, mas nunca o espírito: verdade, justiça, para o alto e avante! Eis os games do Jor-elzinho.

::: Superman
Ano: 1978
Plataforma: Atari 2600
Produtora: Atari

Aí vai o primeirão. Praticamente um monumento tombado pelo instituto histórico dos games. Na época em que um pixel era um universo, quando arrobas eram guerreiros, e a anatomia humana era bem quadriculada. Uma viagem nostálgica para qualquer um. É um game tremendamente simples, naturalmente. Você começa o game como um Clark Kent de chapeuzinho estiloso e tudo, e presencia a explosão de uma ponte. Quando ganha o controle sobre o personagem, pode sair andando por aí, e dar de cara com alguns indivíduos mal intencionados. A única coisa a fazer é ir até a cabine telefônica mais próxima e shazam (?), se transforma no Superman! Pode então sair voando pela cidade, agarrar os bandidos e jogá-los na prisão. E depois pode juntar os pedaços espalhados da ponte e reconstruí-la.

Não é um começo tão tímido para nosso Homem de Aço. Para a época é até um joguinho curioso. Só pelo fato de terem pensado no detalhe da cabine telefônica já vale uma visita. Sem falar que, com uma simplicidade extrema, o jogo consegue desenvolver, de maneira tímida, mas eficiente, o espírito do personagem. Consertar uma ponte, jogar vilões na cadeia… É bastante “old-school”, bem clássico. Um game que respeita bastante o herói, e como em qualquer outra forma de se fazer referência, se há respeito, há valor.

::: Superman Pinball
Ano: 1979
Plataforma: Máquina de Pinball
Produtora: Atari

Ah, nem o Sr. Kent escapou! Praticamente tudo o que você conhece já virou um dia uma máquina de pinball (ou fliperama). Pra quem não lembra, são aquelas máquinas grandes, em que uma bolinha de metal rola por uma prancha cheia de buracos, molas, luzes e coisas dos anos 80, que fazem a bola saltar pra lá e pra cá, acumulando pontos. Você só não pode deixar a bola cair, apertando dois botões dos lados da máquina, acionando os “flippers”, que rebatiam a bola novamente para cima.

Olhem só a foto da máquina! Céus, me dá vontade de ir comprar fichas!

::: Superman
Ano: 1988
Plataforma: Nes
Produtora: Nintendo of America, Kemco

Pela verdade, justiça, e pelo american way of life! Com direito até a uma animaçãozinha em que a Estátua da Liberdade fala para o Super algo como “Vá,eu estarei observando seu nobre serviço”, este divertido game para o NintendoEntertainment System (NES para os chegados) carregou novamente de maneira digna o manto vermelho, deixando a marca do S em mais uma geração.

Aqui o “approach” é diferente do que se esperava. Parece mais um “adventure” no estilo *Zelda* do que propriamente um game de ação, no sentido em que você precisa conversar com personagens espalhados por aí para poder avançar no jogo, sem falar de não estar preso a uma “fase”, podendo explorar a cidade de Metrópolis quanto quiser (claro, partes novas tornam-se acessíveis com o passar do tempo). Não há exatamente muito para ver… Só pessoas que falam coisas inúteis a maior parte do tempo e bandidos.
Você começa o jogo como Clark Kent no Planeta Diário, e torna-se Superman ao sair e usar uma cabine telefônica. Quando se transforma, pode usar todos os poderes do Super, como visão de calor e sopros congelantes, para atacar, visão de raio-x, para enxergar inimigos escondidos e até mesmo voar, para viajar pela cidade mais rapidamente. Você avança no game através de missões, que variam de “destruir inimigo” a “resgatar personagem”. É sempre bom ver soluções criativas para games, e é melhor ainda saber que antigamente, mesmo com poucos recursos (e os gráficos precários, aliados ao sonzinho limitado lembram muito bem que a tecnologia ainda engatinhava), ainda conseguia-se fazer um game variado, divertido e até certo nível profundo, sendo que temos referências mágicas ao herói, vários personagens, e até mesmo diálogos! Há tanta porcaria sendo fabricada hoje, e é porcaria só porque designers esquecem das coisas simples, mas necessárias, preferindo fogos de artifício, efeitos especiais e etc.

::: Superman
Ano: 1988
Plataforma: Arcade
Produtora: Taito Corporation

Um arcadezinho não faz mal a ninguém. Um beat’em up em que você, com ou sem ajuda de um segundo jogador, controlava o Superman, enquanto ele ia batendo em alienígenas. Socos, pontapés, raios oculares, e se conseguisse cristais especiais, golpes melhores, alguns verdadeiramente devastadores.

Os gráficos, como natural para um Arcade, são muito bons para a época. Animação razoável, e a possibilidade do segundo jogador jogar com um Super vermelho (seria uma premonição do que fariam com o coitado nos quadrinhos?!?!) diversificavam. As cinco fases garantiam a diversão que você procurava num arcade, sem decepcionar.

::: Superman: The Man of Steel
Ano: 1992
Plataforma: Master System
Produtora: GraftGold Creative, Virgin Games

Um joguinho meio “esquecível” do azulão. Curto e grosso: chegue ao final das fases, mate os inimigos, vença os chefões. Não há muito a comentar realmente. Você controla o Jor-El Jr., e pode dar socos, pular, e soltar raios laser pelos olhos quando consegue um power up. Se segurar o botão de pulo, pode ainda tentar um vôo meio difícil de conduzir.

A principal falha do game são os controles, meio desgovernados, facilitando a perda de controle sobre o personagem, o que pode causar morte. Sem falar que o jogo já é meio difícil para os não treinados. Infelizmente, não anima muito para que você tente novamente, se morrer. Os gráficos e animações precários não são assim só por ser um game para o lendário vovô Master System. Falta carisma aos personagens, charme, eles estão simplórios e pouco cuidados. O último kryptoniano merecia mais, com certeza.

::: Superman
Ano: 1992
Plataforma: Mega Drive
Produtora: Sunsoft

… Hã? O que é isto? Ah mocinho, um jogo-clone? Um multi-plataforma para videogames de gerações diferentes? Este game é “Superman: The Man of Steel”, aquele para Master System, só que para Mega Drive. Mudaram pouquíssimas coisas. A animação está melhor, o som também, os gráficos estão mais bonitos, e o Super não voa. O resto é a mesma coisa. Diversão meia-boca. Nada mais a declarar.

::: Death and Return of Superman
Ano: 1994
Plataformas: Super Nintendo e Mega Drive
Produtora: Sunsoft, Blizzard Entertainment

Eu ainda lembro quando anunciaram no Jornal Nacional que o Superman tinha morrido nos quadrinhos. Eu ainda lembro da imagem do cortejo fúnebre, com todos os heróis do lado do caixão… Eu ainda lembro como eu não gostei nada daquela história. E lembro ainda desses multi-plataforma que ilustraram o mito que foi a morte e o retorno do Superman.

Simplesmente um beat’em all, bem ao estilo *Streets of Rage*, ou algum game das Tartarugas Ninja. Você controla o azulão, e sai batendo em mutantes, alguns armados, alguns verdes, outros amarelos, todos muito bisonhos e mal intencionados. Eventualmente encontraria com o Apocalypse (Doomsday) e… bem, aí é história. Os gráficos são bonitinhos, nada de tão chamativo. Os do Super Nintendo são ligeiramente melhor animados, mas param por aí. De resto, o game é igualzinho. Golpes especiais, socos… Uma diversão que não dura muito, pra falar a verdade. A mesmice alcança rápido, e deixa o game um pouco monótono.

::: Justice League Task Force
Ano: 1995
Plataformas: Mega Drive e Super Nintendo
Produtoras: Aklaim, Sunsoft

Wow, quem diria hein, ainda antes da Marvel se inclinar aos jogos de luta, não é que os *Amigos da Justiça* entraram numa de brigar! Logo eles, tão bons moços, com suas capas e cuecas por cima da calça, brigando assim como se fossem personagens os bagunceiros, rebeldes e democratas da Marvel… Tsc, tsc…

A questão é que o Darkseid declarou guerra ao planeta Terra, e ainda clonou os membros da Liga da Justiça. Cabe a você, controlando Superman, Aquaman, Batman, Arqueiro Verde, Flash ou Mulher Maravilha, derrotar os clones e o próprio Darkseid. E como quase todo game de luta que não pretende realmente ser um game de luta, só uma plataforma para seus personagens, é um clone ruim de Street Fighter. Controles na média, gráficos meio xexelentos e não tão bem animados no Mega Drive, e surpreendentemente, completamente diferentes e muito bonitos no Super Nintendo… E aparentemente mais nada. Realizando “magias”, você solta, por exemplo, Bat-rangues com o Batman, raios óticos com o Super, e por aí vai.

Não são os games mais memoráveis do mundo… Mas até que não são tão “sem diversão”. A versão do Super Nes traz mais ao caldo, se você for jogar uma, jogue esta. A do Mega Drive é bem mais sem brilho, sem graça. A DC ainda está devendo um game de luta decente com seus personagens… E maldita seja toda essa época em que o Superman usava mullets!

::: Superman
Ano: 1997
Plataforma: Game Boy
Produtora: Titus

Um joguinho de ação, visão lateral, bata nos inimigos, etc. É baseado na série animada que a Warner lançou tentando aplacar o sucesso daquela conhecida como “Batman: Volume 2”. Não conseguiu, mas foi a precursora da maravilha que foi “Liga da Justiça Sem Limites”. E aparentemente a única coisa legal que saiu dessa série animada foi a série da Liga, porque os jogos não foram tão bacanas (espera até ver o próximo…). Neste game, Lois Lane vai investigar Lex, que a prende, e cria uma armadilha para o Super. E o Azulão tem que sair por aí coletando chaves (?) para passar de fase, simplesmente colete quantas chaves a fase requer e chegue no final… Assim, sem muito nexo mesmo.

Os gráficos até que estão bonitinhos, com cenários detalhados, uma animação menos tosca do que se espera para o Game Boy normal, sem cores nem nada. É meio difícil demais, sendo que, para um homem de ferro, aparentemente é fácil demais morrer. Ou melhor, é difícil demais ficar vivo. Pode ser em parte pelo controle desregulado de vôo, que você pode acionar ao segurar um dos botões (o outro é para socar o próximo mequetrefe). Sem muitos outros atrativos aqui, realmente.

::: Superman 64
Ano: 1999
Plataforma: Nintendo 64
Produtora: Titus Software

Ahhhhhh… O momento tão esperado…

Este é um dos games mais memoráveis da história do nosso amigo de Krypton.Mas é tão memorável por ser tão estrondorosamente ruim. É um game tão mal concebido e realizado que é praticamente uma desgraça tentar jogá-lo. Realmente ofende a referência, ofende fãs, me ofendeu como ser humano.

Lex Luthor prendeu Lois Lane, Jimmy Olsen e o Professor Hamilton num mundo virtual, e é o Super quem tem que salvá-los. Infelizmente, o Super não pode salvar a gente desta arma de destruição em massa. Você tem que coletar chaves, apertar botões na ordem certa, saracutear por aí, controlando este personagem feioso, feito com tantos polígonos quanto um bloco de Lego, num cenário com detalhes bem invisíveis. Além, é claro, de ser tão populoso quanto as ruas de São Paulo em dia de jogo da seleção (ou ataque do PCC). Ou pode ainda bater numas criaturas das sombras extremamente mal animadas…

Voar! Ah, Kal-el, acabaram com o seu vôo… Este game é bastante conhecido nas rodinhas gamers como “a banheira voadora”, e é porque você sente, durante o vôo, que está controlando uma banheira com poderes de anti-gravidade. Com aerodinâmica e tudo. Na hora de você voar, os controles ajudam você nunca ter gostado tanto de andar. Mas não só no vôo, no chão, na luta, e em tudo mais os controles respondem tão mal que você acaba martelando o controle, sem obter respostas animadoras. Mas você nem vai querer apertar por muito tempo. Meio que o Super aqui só voa, bate e anda. Super-poderes? Que nada, você só usa os poderes quando pega um itenzinho específico, e ainda assim usá-os por MUITO POUCO tempo…

Vozes de procedência duvidosa, história capenguíssima, nem a presença de outros personagens, *Metallo*, Darkseid, *Brainiac*, *Bizarro* faz nada de positivo pro jogo. É o fundo do poço, e não pode ficar pior. Um dos mais falhosos jogos da história dos games, praticamente uma versão para consoles de um filme do *Uwe Boll*. Kryptonita pura! Passem muito longe!

::: Superman: Shadow of Apokolips
Ano: 2002
Plataformas: Playstation 2 e Game Cube
Produtora: Atari

Taí um game legal. Superman: Shadow of Apokolips é um game de ação/aventura em 3D que decidiu transpor novamente o ambiente do desenho animado, mas dessa vez não se deu mal. Nele você precisa acabar com os planos de Lex Luthor, que se uniu a Darkseid para acabar com o “alérgico a pedrinhas verdes”. O senhor de Apokolips enviou uma legião de robôs para ajudar Lex, e esses robôs são a maioria dos inimigos. São bem mais difíceis do que parecem no mano a mano, mas um ou dois tiros com os raios oculares do Super e eles já eram. Para a maioria das coisas você vai usar o “optic blast” (?). É a melhor “arma” do game, embora você precise esperar recarregar depois do uso.

Os gráficos estão bem feitos, simulando de uma maneira muito boa o estilo do cartoon, resultados de um cel-shading bem-vindo. E o elenco americano do desenho animado marca presença dublando o game.

As missões são simples, e infelizmente bem repetitivas, assim como o combate. Há a presença de uma ou outra missão mais alternativa, como quando você precisa se infiltrar no prédio de Lex como Clark Kent, mas não são muitas. Mesmo assim, os fãs do desenho e do herói ainda conseguem se divertir bastante com o jogo. Há bugs, mas não é nada com o que se preocupar. Jogo válido, aleluia!

::: Justice League: Injustice for All
Ano: 2002
Plataforma: Game Boy Advance
Produtora: Midway, Saffire

Alguém anda ouvindo muito *Metallica*…

Um gamezinho meio “na média”, sem nenhum atrativo, mas nem por isso “definitivamente ruim”. É um game de ação lateral, em que você usa os poderes da galera da Liga da Justiça para passar de puzzles simples ou simplesmente bater no meliante trabalhador. São 12 níveis, em cada um deles você controla dois dos 7 membros da Liga (Superman, Batman, Caçador de Marte, Mulher Maravilha, Lanterna Verde, Flash, Mulher-Gavião), trocando de um para outro personagem apertando “select”.

Para um game de Game Boy Advance, é muito simplório. Os gráficos deixam o jogo mais atraente, recriando muito bem o ambiente e cenários do desenho animado (que tanto sofreu já…). A colorização dos personagens está bem diferente de outros jogos, o resultado final é muito interessante. O legal é ver que os personagens, durante os diálogos, mantém suas personalidades igual à do desenho (por exemplo, o tom sempre irônico do Flash).

Pelo menos vale pra você poder jogar com o “nunca lembrado mas muito legal”Caçador de Marte, que é o único que, além de voar, pode atravessar paredes.Yahoo!

::: Superman: The Man Of Steel
Ano: 2002
Plataforma: Xbox
Produtora: Atari, Circus Freak

Outro ponto mais positivo do que negativo na vida do que sobrou de Krypton. Este game para *Xbox* saiu na mesma época que o game para *PS2*, mas nem por isso é o mesmo game. Aquele era baseado no desenho animado, e esse é diretamente baseado nos quadrinhos.

Brainiac 13 está querendo usar nano-robôs para construir uma enorme versão de si mesmo no meio de uma Metrópolis toda modernizada. Cabe ao Superman parar com a algazarra desse rejeito de sistema operacional. Um dos únicos problemas desse game é seu estilo. É um game que lembra muito o “Spider-Man 2” e o último lançamento do “Hulk” para PS2. São games em que você tem uma vasta área livre para explorar, enquanto rolam umas missõezinhas aqui e ali. Enquanto o jogo do Hulk é legal por você simplesmente poder sair por aí destruindo tudo, este do Super se assemelha com o do Aranha em seu problema: as missões tornam-se extremamente repetitivas, começando a incomodar depois de pouco tempo.

O outro probleminha são os gráficos dos personagens. Estão meio quadradões demais para um game de Xbox. Sem falar que estão muito ruins se comparados com o próprio cenário do jogo, surpreendentemente bem detalhado e animado…Eeê servicinho mal-feito de algumas divisões de gráficos da produtora… De resto, o jogo é muito divertido, ainda mais para os fãs. O uso dos poderes é muito bem aplicado, e as vezes você tem até que misturar o uso deles para derrotar algum inimigo. A jogabilidade é bem realizada. Você pode carregar objetos gigantes, mas o controle vai ficar bem mais difícil quando estiver com peso, o que traz realismo para a experiência de jogar. Um game feito com carinho para o Azulão. Um presente para os fãs, e para quem queria ver um game decente do Superman já algumas eras.

::: Justice League: Chronicles
Ano: 2003
Plataforma: Game Boy Advance
Produtora: Midway, Full-Fat

Pra que fazer uma continuação de algo desinteressante? É isso aí, não é só em Hollywood que seqüências desnecessárias existem! Um game meio medíocre gerou esta seqüência, e Chronicles é um tanto pior que seu predecessor. Ao invés de um side-scrooling, temos agora um beat’em all xexelento, com um sistema de socos cansativo. Bata, bata, bata, bata… bazzzzzzzzzz.z….z…….z..z..z…….

Há alguns elementos “plataforma”, mas os controles são toscos. Plataformas são um pesadelo com controles toscos, como você bem sabe. Há ainda seqüências levemente interessantes, meio que mini-games, mas nem valem a pena. Para completar, a musiquinha não tem nada a ver com o estilo/clima do game, e os gráficos são bem mal feitos (com exceção dos mini-games, que trazem um leve 3D que anima um pouquinho). Gamezinho feio esse, perfeitamente esquecível.

::: Superman: Countdown to Apokolips
Ano: 2003
Plataforma: Game Boy Advance
Produtora: Atari, Mistic

Outro game “não tão bom assim”, mas nem por isso tão ofensivo. O verdadeiro precursor de “Shadow of Apokolips”, neste game você encara uma visão superior num game de ação/aventura, com um bom uso dos poderes do Super, mesmo que com alguns bugs e algumas idéias ruins no lugar errado. Um problema aqui é a facilidade para você matar inimigos usando os raios oculares do Azulão, tirando muito da graça. E a alternativa que os designers “gênios” tiveram. Se você usar mais socos para acabar com os adversários, vai ganhar prêmios, e no final do jogo, juntando todos você ganha um level secreto. Que ótimo! Prêmio pra quem NÃO usar um dos poderes do Super! Demais.

Os gráficos até que estão bons. Bem animadinhos, nada verdadeiramente grotesco. O som está decente, até um pouco animador. Mas o design preguiçoso de level e o “conjunto da obra” deixam bem a desejar. Parece um game incompleto, isso sim.

::: Conclusão

Bem caríssimos camaradas, é isso aí. Não mencionei, mas há ainda uns jogos de tiro (?) estrelando nosso Kryptoniano favorito para o lendário Commodore 64, e essa é a história dos games do Superman. Não é uma história muito feliz, de fato. Games não são a melhor e mais recomendada maneira de se fazer uma adaptação de alguma outra mídia. Adaptações para os games tem lá seus momentos, mas em geral são bem ruins (assim como adaptação dos games pra outros tipos de telas.). O Super não escapou dessa, mas a esperança sempre sobrevive!

Há um game da Liga da Justiça em produção, sem falar no game baseado no filme que gerou este especial que você observa no momento. O Super pode ainda ser acusado, com razão, de ter inspirado milhares de outros personagens, jogos, histórias e etc. O conhecido MMORPG *City of Heroes* é o que, senão um “seja Super”? A marca do diamante, mesmo que oculta, está impressa em cada centímetro da cultura popular, e nunca vai embora. E estaremos sempre lá, na frente da TV, ou do computador, voando pelos céus da cidade, balançando nossas capas, ajeitando nosso pega-rapaz.


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