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Artigo adicionado em 30/06/2006, às 10:31

SUPERMAN RETURNS: COMO SERIA O SEU SUPERMAN?
Vamos botar a criatividade pra funcionar, macacada! ^_^ A proposta deste artigo é puramente diversão: se você fosse o roteirista de Superman, como faria para consertá-lo? Sim, uso o verbo “consertar”, porque convenhamos… faz tempo que o personagem não passa por alguma fase memorável e parece que tudo o que fazem com ele é ridículo, […]

Por
Emílio "Elfo" Baraçal


A proposta deste artigo é puramente diversão: se você fosse o roteirista de Superman, como faria para consertá-lo? Sim, uso o verbo “consertar”, porque convenhamos… faz tempo que o personagem não passa por alguma fase memorável e parece que tudo o que fazem com ele é ridículo, enfadonho, sofrível e coisas afins.

Pra começo de conversar, vou contar a você o que EU faria. Não tenho a pretensão de parecer um “salvador da pátria”, onde me declaro melhor do que os roteiristas que a DC coloca pra escrever as histórias do azulão. Nem quero dizer que minhas idéias são melhores dos que as dos outros. São apenas… diferentes. São MINHAS idéias. Além disso, qual o fã de quadrinhos que nunca sonhou como algo no estilo “Ah, se eu pudesse escrever os X-Men…” e ficou fantasiando suas idéias? Sempre tem disso.

Entendeu a coisa? Se não entendeu, pense em algo no estilo “Superman Ultimate by Elfo”, ok? O legal aqui é discutir propostas. Você concorda comigo? Não concorda? Faria diferente? Mostre-nos suas idéias, a diversão é essa. Mostre o SEU Superman. Então vamos lá, sem enrolação.

Pra começo de conversa, eu não faria uma série contínua no estilo tradicional. Eu faria o que Mark Millar está fazendo com Os Supremos: um arco de histórias com começo, meio e fim, ao estilo minissérie. Acabou um arco? Começa-se outro. Simples assim. Isso funciona muito bem e evita os desastrosos erros de continuidade.

:: ORIGEM
Como deveria ser: Um planeta povoado está à beira de seu cataclisma. Um de seus maiores cientistas envia seu único filho para viver no único lugar em que ele teria chance de viver: outro planeta habitado semelhante (mas não igual) ao de origem de sua raça. Lá, o rapaz cresce, criado como filho adotivo de um bom casal do interior dos EUA e devido a vários fatores, desenvolve habilidades espantosas. Essas capacidades trazem problemas de adaptação à ele, pois sente-se só e sem saber o que fazer com tais aptidões. Com o tempo, descobre que é um alienígena. Devido à sua criação, sente que deve partilhar suas habilidades com o mundo, ajudando-o a se tornar um lugar melhor para viver e das esperança às pessoas. Resumindo – mantenha a origem simples. “Simples” é a palavra chave. Nada de invencionices ou esquemas complicados para tentar parecer culto explicando isso e aquilo, correndo o risco de criar mais caquinha do que realmente resolver algo.

Como é atualmente: uma salada sem tamanho. Primeiro, há a origem pré-Crise. Tal origem começou simples (como sempre deveria ser) e depois foi expandindo… Krypto, Supergirl, Superboy, trocentos milhões de bandidos kryptonianos vindos da Zona Fantasma, Argo City, as Supermascotes… era uma bagunça geral. A DC enfim se tocou que o problema não era só com Superman, mas seu plantel inteiro de personagens. A reformulação veio de forma magistral pelas mãos de John Byrne. Tudo era simples e bem explicadinho de novo. Depois de um bom tempo, vem Jeph Loeb e faz uma lambança, trazendo Krypton do jeito que era no mais puro estilo clichezão de histórias como “Tudo o que você sabia sobre fulano de tal era mentira! Confira aqui a estarrecedora verdade”, sendo que o cara tinha tido essa idéia naquela época. A DC nunca havia pensado em enganar os leitores por pouco mais de dez anos para depois revelar tudo. Cascata caça-níquel das grandes. Aí veio o tal Legado das Estrelas, que incorpora a origem de 1938 atualizada para os dias de hoje, misturando com coisas da época do Byrne e dizem que é a oficial, a que manda agora. Pra quem lia as histórias do personagem há quinze anos atrás e resolver voltar a ler nos dias de hoje, fica perdido. Resumindo, a DC não sabe o que faz com seu maior tesouro.

Nota: E

:: IDENTIDADE SECRETA
Como deveria ser: É um segredo. Tradução: NINGUÉM SABE! Lois Lane não sabe. Batman não sabe. A Liga da Justiça inteira não sabe. Clark Kent é o “verdadeiro eu” do personagem. Superman é sua identidade para que possa usar suas habilidades em prol da humanidade sem que interfiram em sua vida pessoal. A máscara é Superman. Clark é o ser humano (por mais alienígena que ele possa ser). Apesar de ser alienígena, Clark nasceu e cresceu como o rapaz escoteiro do interior dos EUA. Até sua maioridade, ele pensava que era um humano que tinha habilidades absurdas por alguma razão que ele passara sua vida inteira tentando descobrir. Quando ele descobre ser um alienígena, é natural que queira se aprofundar no que realmente aconteceu, daonde ele veio, porque ele está ali e buscar suas raízes. Porém, isso é feito para que ele se entenda melhor, mas isso não o faz deixar de ser o rapazinho do campo. Se as pessoas sabem que ele é Superman (e que é um alienígena), vão tratá-lo de modo diferente. Será que Batman, do jeito cabreiro que é, não ficaria sempre desconfiado com alguém que ele não sabe daonde veio e porque é do jeito que é? Já imaginou como seria mais acirrada ainda a diferença entre os dois se Batman não soubesse de nada ou muito pouco? E se Batman não descobrisse sua identidade, mas o fato de ele ser alienígena… será que ele ainda veria Superman como um amigo? Será que ele não ficaria um tanto quanto paranóico, vigiando o “herói” de perto sempre que pudesse e questionando as ações dele? E esqueça a idéia de casamento com Lois por um boooom tempo. Ela, assim como os outros personagens secundários (com excessão dos Kents) não sabe. Ponto final. A idéia de identidade secreta é algo clássico que sempre funciona quando bem trabalhada.

Como é atualmente: Lois sabe. Batman sabe. A Liga da Justiça inteira sabe (será que nenhum vilão telepata jamais achou por engano a identidade secreta do Super ao dar uma voltinha na mente de algum herói do grupo?). Meu cachorro sabe. Por quê ainda chamam isso de identidade secreta? Uma das regras de ouro quando Superman ganhou todas as suas características clássicas é a de que Clark e Superman são identidades diferentes e opostas, mas que partilham do coração puro que existe em ambos. Não pense que Clark tem dupla personalidade, não é isso. Já está mais do que explicado acima que Superman é apenas uma válvula de escape para que Clark que possa às vezes (e ironicamente) ser ele mesmo. E não é isso que acontece, infelizmente. Porém, a grande população normal não sabe. E não sei como essa situação se manteve até agora.

Nota: D

:: RELACIONAMENTOS AMOROSOS
Como deveria ser: Clark é um cara esquisito. Legal, bacana, mas esquisito. Seu falso jeito distraído e trapalhão o faz um repelente de mulheres. Por mais que eu odeie o seriado Smallville, este é um lado do personagem em que os roteiristas tiveram idéias bacanas. E isso pode ser aplicado enquanto ele está adulto, em Metrópolis, trabalhando como repórter no Planeta Diário e sendo o herói nas horas vagas. Pense… ele é um alienígena. Como ele poderia se relacionar com alguém, enganando a pessoa amada? Será que você namoraria com um(a) alienígena? Quais seriam as implicações que tal diferença traria? Vale à pena, não vale… qual o veredicto? Um clássico exemplo é a teoria que envolve um filho de Clark com Lois. Kevin Smith mesmo explica que só alguém do porte da Mulher-Maravilha teria um útero forte o suficiente para que Clark possa ter um filho, durante um papo entre dois personagens de seu filme Barrados no Shopping. Clark é um alienígena e ele tem medo de que possam pensar mal dele ou que alguma característica sua (como a chance de reprodução) possa de alguma forma interferir em um relacionamento, por mais “Superman escoteiro” que ele seja. Dessa forma, Clark é inseguro quanto a relacionamentos amorosos. Clark deveria buscar alternativas, ou seja, meios de resolver esse dilema (o que geraria histórias bem interessantes) e ao mesmo tempo, conhecer (mas isso não significa ter algo) mulheres diferentes. E com outras mulheres em volta, a coisa com Lois fica bem interessante…

Como é atualmente: Clark possui uma relação “novela mexicana” com Lana Lang. Já com Lori Lemaris… é algo bizarro demais e nem é digno de muita nota. Com Cat Grant… alguém se lembra de alguma coisa? Foi um affair rápido, algo sem sal nem açucar. Lois? Casou-se. E perdeu-se toda a magia do jogo de gato e rato com Lois. Ok, ok, não pode-se ficar nessa lenga-lenga pra sempre, mas bem que poderia ser melhor trabalhado. Ele acabou ficando homem de uma mulher só (não estou criticando a fidelidade dele, pelo amor de Deus! Fidelidade é algo primordial para um relacionamento! O que quero dizer é que geralmente as pessoas levam tempo, ou seja, se relacionam com várias pessoas e, no meio do caminho, acham – ou não – a sua alma gêmea), ou seja, daqueles que a primeira que caiu na rede de verdade… é peixe! A insegurança dele deveria dificultar tudo no quesito aproximação com o sexo oposto. Além disso, ele é o tipo esquisito, trapalhão, nerd (de um jeito nerd bem diferente de Peter Parker) e careta que geralmente não atrai as mulheres. Claro, sempre há excessões, mas vê como a coisa deveria ser difícil para o lado do azulão?

Nota: C

:: PERSONAGENS COADJUVANTES
Como deveria ser: tem que ser os personagens coadjuvantes de Clark, NÃO de Superman. Há os Kents. Há Lana Lang. Há Lois Lane. Há Perry Whitee Jimmy Olsen. Em cada edição, no mínimo um deles interage com Clark. Eles REAGEM à Superman, não realmente interagem. As únicas vezes em que Superman encontra os personagens coadjuvantes é quando eles trazem mais problemas para o herói, e Clark – como Superman – irá ser uma espécie de “anjo da guarda” zelando pela segurança deles… à distância. Há duas regras de ouro envolvendo os personagens secundários de Superman: 1 – Dar a ele mais preocupações; 2 – serem interessantes por eles mesmos. Adcione aí um pitada de um ingrediente vital: competição. Quando Lois não se relacionava amorosamente com Clark e nem sabia de sua outra vida, havia competição entre os dois. E isso gerava conflitos interessantes. Ter competidores à volta dele de alguma forma torna tudo mais envolvente e os problemas não ficam só no quesito “vilões”.

Como é atualmente: existe uma salada tão grande de personagens secundários que uns somem, outros voltam das cinzas, já alguns não são mais os mesmos sem a menor explicação (trocando em miúdos: diferentes times criativos), enquanto há outros que só fazem figuração. Você conhece todos eles? Se conhece, liste-os e me diga como cada um deles enxerga o Superman e como interage com ele. Consegue? Creio que não. Duvido muito. Nem eu que sou “superfan addicted” consigo. Explicando melhor, não á uma base de posicionamento definida entre os personagens secundários. Coisa que é absolutamente o contrário do Homem-Aranha Ultimate, escrito habilmente por Brian Michael Bendis. No Homem-Aranha, você tem um elenco coadjuvante fixo, em que Bendis sempre trabalha ao redor deles. O resto é ameaça ou novos aliados que sempre ficam numa posição clara para o leitor assim que saem de cena, prontinhos para Bendis aproveitá-los em um futura oportunidade. Um exemplo disso é Harry Osborn, que pareceu “sumido” durante um tempo, mas todos sabiam onde ele estava. Aí, derepente, Bendis o traz de volta de forma espetacular e sem presepadas envolvendo história com viagem no tempo ou dimensões paralelas ou invenções malucas. Harry sempre esteve lá desde o começo e foi evoluindo enquanto personagem. Coisa que não acontece de forma ordenada com a maioria dos personagens coadjuvantes de Superman.

Nota: E

:: O UNIFORME
Como deveria ser: capa vermelha? Confere. Símbolo em forma de diamante com um “S” estilizado? Confere. Botas vermelhas? Confere. Tecido colante azul? Confere. Cueca por cima da calça? Confere. Simples, direto e objetivo. E mesmo que seja em uma mídia diferente, Christopher Reeve provou que dá pra usar uma cueca por cima da calça sem parecer ridículo na vida real. Claro, não é qualquer um que cai bem, mas… se aconteceu uma vez, por quê não? Nada de roupas elétricas, uniformes de luto e outras bizarrices. É como o logo de uma empresa. É uma identidade. Raramente uma empresa que muda o logo consegue mudar para melhor. Há quanto tempo o logo do McDonald´s é aquele “M” estilizado amarelo com fundo vermelho? O tempo faz com que a marca percorra o mundo e todos a conheçam. Não tem um indígena, aborígena, inuit ou algo assim que não saiba o que é o McDonalds e como é seu logo. Para alguns o uniforme pode ser brega? Ok, concordo, é questão de gosto. Mas desde que Reeve me fez acreditar que um homem podia voar, aquela roupa se tornou um marco da cultura pop mundial. E pelo amor de Deus, até quem não lê quadrinhos sabe que é o Superman quando o vê.

Como é atualmente: está de volta ao básico após tantas mudanças, coisas que nunca deveriam ter acontecido. Graças a Deus algo está bem com o personagem. Porém, como sempre as coisas mudam, vai que acontece algo e sua nota caia…

Nota: A

:: GALERIA DE VILÕES
Como deveria ser: a lista dos clássicos: Lex Luthor. Brainiac. Metallo. Parasita. Bizarro. Darkseid. Mongul. Mxyzptlk. Todos esses vilões funcionam porque possuem três componentes básicos em suas características. 1 – Algo único em seu nome/visual e ou poderes; 2 – Suas motivações estão em uma escala (destruição ou domínio mundial, ameaça para toda a humanidade, problemas em escala global e variantes) em que Superman deve operar; 3 – Eles são um modelo de simplicidade.

Como é atualmente: onde estão eles? Luthor é o único que continua do jeito que sempre foi, embora com algumas escorregadelas (como o caso da Lena Luthor, filha dele, ô idéia imbecil). De resto, estão descaracterizados demais ou trabalhando com vilões menores. Vilões relativamente novos (quando digo “relativamente novos”, quero dizer coisa de uns 10, 12 anos pra cá e não vilões como Brainiac, que já possui décadas de criação) possuem em sua maioria uma motivação de vingança, como Conduíte ou o Superciborgue. E às vezes, é por algo que Superman não fez. Sinceramente, essa característica é de vilões de outro herói, o já citado Homem-Aranha. Os vilões do Aranha é que geralmente ficam pegando no pé dele atrás de vingança por algo que com certeza ele não fez. Vilões do Superman possuem o esquema básico (essa característica não é outorgada e sim, da maioria) de destruição/dominação mundial e vêem em Superman uma ameaça em potencial a seus planos. Luthor é o único que não partilha dessa motivação, indo mesmo para o lance da vingança. Mas ele funciona porque ele é humano. Ele atua dentro da lei. Ele comete os delitos e Superman não consegue provar que ele é culpado, como na história A Biografia Não-Autorizada de Lex Luthor. Luthor acha que Metrópolis é dele. Quando Superman aparece, ele já não é o homem mais poderoso do pedaço, além do fato de Superman tê-lo, pelo menos uma vez, fichado ele na polícia (de acordo com origem de Byrne), queimando-o totalmente perante a sociedade. Luthor age de modo em que os poderes de Superman ficam inúteis, ou seja, dentro da lei, frisando mais uma vez. O tal Superciborgue é um ótimo exemplo de vilão chinfrim. Ele e Luthor são basicamente o mesmo vilão, com a diferença de que o Superciborgue tem poderes. Hank Henshaw (o nome verdadeiro dele) quer vingança contra Superman por algo que ele não fez. Conduíte quer vingança contra Superman por algo que ele não fez. Encantadora? O que ela quer? Encher o saco. Apocalipse? É só um bicho grande que bate forte. Imperiex? É só uma versão da DC para o Galactus. O tal Massacre (o da DC, lógico, não o da Marvel)? Só quer derrotar Superman pra provar (pra quem? Pra ele mesmo ou mais alguém) que é um grande guerreiro. Kancer? Ele é um tumor causado pelo organismo de Superman quando estava envenenado com kryptonita durante a Guerra contra Imperiex, onde o General Zod fez uma mutação com ele para torná-lo uma arma contra Superman. Blé. Todos vilões de segunda. Tragam os clássicos de volta, como eram. E criem novos vilões baseados nas três características, por favor.

Nota: C

:: LUGARES DE ENVOLVIMENTO
Como deveria ser: o lugar de envolvimento perfeito para o personagem é um que seja reativo. O Planeta Diário é perfeito pra isso. Clark trabalha no Planeta Diário como um repórter. As histórias acontecem, ele vai cobrí-las para o jornal e aí é que ele se envolve com problemas. O lugar reage a ele e não ele ao lugar. De resto, há dois outros lugares onde ele funciona bem: Smallville e a Fortaleza da Solidão. A cidade onde cresceu (junto com o Planeta Diário) mostra sua real personalidade, a de um homem de coração puro, a mais simples definição de um herói. A Fortaleza é seu lado alienígena. Com isso, pode-se trabalhar muito bem suas duas principais características. Temos Metrópolis e Smallville contra a Fortaleza da Solidão, ou seja, dois locais de envolvimento para Clark e um para o lado alienígena. Além disso, o espaço sideral (ou seja, aventuras cósmicas, mas sem se afastar muito da Terra, que é seu LAR) é vasto e pode ser usado para enfatizar o lado alienígena do personagem, equilibrando as coisas.

Como é atualmente: Metrópolis está sempre mudando. Já passou por uma devastação total. Foi reconstruída por Zatanna com a ajuda de Ajax e Perry White. Aí foi detonada de novo. E eis que Brainiac 13 a reconstrói, mas futurista. Cadê a cidade que todos conhecem? E Smallville? Não parece ser a cidadezinha que Clark cresceu. Fortaleza da Solidão? Estão sempre mexendo na tecnologia do lugar, mudando coisas, toda vez que “descobrem um novo elemento na origem do homem de aço”. Ah, vá!

Nota: C

:: MODO DE AGIR COM SEUS PODERES
Como deveria ser: Clark sempre foi um aluno exemplar e, como jornalista, é uma pessoa bem informada. De certo modo, um jornalista é uma pessoa criativa. Sendo assim, ele é muito inteligente. Não é um gênio científico, mas muito inteligente. Clark deveria usar seus poderes com inteligência para resolver os problemas, ainda mais para alguém que se considera pacífico. Na época de Byrne, ele na maioria das vezes, usava seus poderes de forma criativa para derrotar as ameaças e cuidar de problemas.

Como é atualmente: você é um vilão. Ele conversa com você. Se não chegarem a um acordo… porrada! Não, isso não é e nunca foi Superman. A saga A Morte de Superman é o maior exemplo disso: foi só porrada do começo ao fim até o cara não aguentar mais. “Grande” saga, hein? Já O Reino do Amanhã é um exemplo de como Superman é o que é. Ele tentou soluções pacíficas, políticas e só partiu pra violência como último recurso.

Nota: D

:: RECURSOS
Como deveria ser: ele é um jornalista. De renome, mas um jornalista de rua. Não é um âncora televisivo ou algo assim. E por isso, seu salário é o respectivo a um jornalista de rua. Claro, ele não deve ter problemas financeiros como os do Homem-Aranha, mesmo porque aí vira cópia descarada de um idéia, mas ele deve ter problemas financeiros sim, como com qualquer pessoa normal. Ele é honestíssimo, não rouba e ganha o normal para sua profissão. Você o vê pensando em como mantém sua casa? Já parou pra pensar que seu tempo como Clark e como Superman toma demais de sua vida e que não o vemos quase eu seu apartamento, cuidando de coisas comuns? Se ele não faz isso… como pode ser humano?

Como é atualmente: Clark não tem vida de humano. Ele foi criado como um humano, mas não sai com os amigos (ele tem amigos?), não se diverte, só fica trabalhando e salvando o mundo. Ele não tem ambições, não tem sonhos e nem nada que o mova pra frente. Só tenta ajudar a humanidade e ter um casamento feliz… e é isso. Mas não vemos Clark ADMINISTRAR seu casamento (só discussões com Lois? Há quanto tempo vemos isso?) e sua vida pessoal. Não há um equilibrio entre o Super e o Homem.

Nota: E

Bom, é isso. Espero que tenha se divertido. Curtiu? Odiou? Quer me parabenizar ou me queimar na fogueira (como geralmente fazem)? Vamos lá, pessoal, a interação é a palavra-chave aqui! ^_^


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