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Artigo adicionado em 16/05/2006, às 10:20

X-MEN 3: IAN McKELLEN
E mais alguém pode ser o Gandalf e o Magneto ao mesmo tempo? :: ESPECIAL X-MEN 3: volte à página principal “Bem, eu acho que não sou um astro”. A comunidade nerd mundial, incluindo eu, têm motivos de sobra para idolatrar o autor da frase acima (e das outras espalhadas por este texto), aquele tal […]

Por
Leandro "Zarko" Fernandes


:: ESPECIAL X-MEN 3: volte à página principal

“Bem, eu acho que não sou um astro”.

A comunidade nerd mundial, incluindo eu, têm motivos de sobra para idolatrar o autor da frase acima (e das outras espalhadas por este texto), aquele tal de Ian McKellen – na verdade, Sir Ian Murray McKellen -, um velho senhor inglês de 67 anos (completados neste último dia 25), ator profissional há cerca de 45. Apenas um destes motivos basta para convencer você de que estou certo em reverenciar esta criatura. Afinal, não é qualquer um que consegue imprimir sua marca vivendo papéis tão paradoxais como: um dos vilões mais adorados das HQs; um dos heróis mais aclamados da literatura; um dos monarcas mais temidos do teatro; um dos cineastas mais inventivos do cinema de sci-fi dos anos 30/40; o ditador mais polêmico e odiado da história do mundo; um vampiro; e, pra completar o caldo, a Morte! Portanto, todo mundo de joelhos aí, faiz favô. 😀

Sim, Ian McKellen é indubitavelmente um dos atores mais talentosos em atividade no cinema norte-americano, e não à toa, está acostumado a roubar a cena em todos os trabalhos que faz – foi assim com sua interpretação do excêntrico Leigh Teabing em O Código Da Vinci e em sua terceira revisita ao ardiloso Magneto em X-Men: o Confronto Final. O respeito com a qual é visto pela indústria é tanta que McKellen pôde se dar ao luxo até mesmo de ir à premiação do Oscar acompanhado de seu parceiro com total liberdade e sem olhares tortos (para quem não sabe, McKellen é homossexual assumido, mas sobre isto falaremos depois). 😀

Então, vamos lá para um rápido, porém detalhado, resumo da vida e da obra do indivíduo!

:: O TEATRO

“Não creio que haja alguma distinção entre ser um comediante de palco e um ator especializado em Shakespeare. De fato, a não ser que você seja um ótimo comediante, você nunca estará apto para interpretar Hamlet corretamente”.

Obviamente, sua carreira não se construiu de uma hora para outra: antes de debutar nas telas – o que aconteceu em 1965, no drama para a TV Sunday Out of Season -, McKellen consolidara seu nome no teatro. Nascido na pequena cidade de Burnley, norte da Inglaterra, em 25 de maio de 1939, McKellen conheceu o teatro e os textos de William Shakespeare ainda em sua infância; mergulhou no sonho de atuar como forma de escapar do horror do nazismo e também para superar a morte de sua mãe e os constantes ataque de bullying no colégio onde estudava, e pôde finalmente arriscar seus primeiros passos na carreira teatral quando sua família mudou-se para a cidade de Wigan, com o objetivo de fugir da 2.ª Guerra Mundial.

Em sua jornada pelos palcos londrinos, McKellen especializou-se em Shakespeare, graduou-se pela Universidade de Cambridge, acompanhou grandes atores como John Gielgud e Sir Laurence Olivier (de quem é considerado o sucessor oficial, ao lado de Kenneth Branagh), e colecionou elogios e uma porrada de prêmios – inclusive um Tony, por sua performance na versão teatral de Amadeus, no papel do invejoso Antonio Salieri.

Em números: Contando com a montagem de Rei Lear, cuja estréia acontecerá em março de 2007, Ian McKellen já atuou em exatamente 202 peças teatrais.

:: A TELEVISÃO

“Atuar já não se trata mais de mentir. Agora trata-se de revelar a verdade. As pessoas sentem-se à vontade comigo; Honestidade é a melhor política”.

Paralelamente à sua carreira teatral, McKellen participou de várias minisséries e peças filmadas. Vários de seus trabalhos foram exibidos pela BBC no programa The Wednesday Play, de 1964 a 1970. Viveu o personagem-título de consagradas obras de Shakespeare, como A Tragédia do Rei Ricardo II, Eduardo II e Hamlet (todos em 1970). Sempre alternando cinema, teatro e TV, fez alguns trabalhos bem significativos nas telinhas, como O Pimpinela Escarlate (The Scarlet Pimpernel, 1982); Capricho dos Deuses (Windmills of the Gods, 1988); Countdown to War (1989), onde viveu ninguém menos que Adolf Hitler; e o aclamado Em Busca da Felicidade (Cold Comfort Farm, 1995), ao lado de Kate Beckinsale.

Seus papéis mais aclamados na TV, entretanto, estão em E a Vida Continua (An The Band Played On, 1993), contundente drama de Roger Spottiswoode que fala sobre o horror do surgimento do vírus do HIV, onde viveu um manifestante gay que torna-se uma das primeiras vítimas da AIDS – papel, por sinal, que o indicou a um Emmy -, e Rasputin (1996), de Uli Edel, na qual interpretou o tiraníssimo czar russo Nicholas II (e levou um Globo de Ouro por isso). Sua última aparição na televisão foi em uma soap cômica: ele participo de oito capítulos da lendária série inglesa Coronation Street, no ar desde 1960. A soap, que retrata o cotidiano de um grupo de familiares e amigos, está presente no Guinness Book e já contou até com a participação da Rainha Elizabeth em um episódio perdido num passado distante.

Em números: Contando com sua aparição em forma de desenho animado em um episódio de Os Simpsons (hehehe), o número de trabalhos de Ian McKellen na telinha corresponde também a grande resposta da vida, do universo e tudo mais: 42.

:: O CINEMA

“É engraçado. Eles (os executivos de estúdios) me deixaram interpretar um mago-cinzento, mas ainda não conseguem permitir que um jovem ator gay – fora do armário, claro – interprete um papel principal em uma comédia romântica heterossexual”.

O prestígio chegou tão cedo para Ian McKellen que seu primeiro trabalho no cinema foi como protagonista, no drama inglês A Touch of Love (1969). Neste mesmo ano, deu as caras no elogiado The Promise, também inglês, e depois de passar os anos 70 dedicando-se ao teatro, viveu o escritor D. H. Lawrence no belo Priest of Love (1981), um dos últimos trabalhos no cinema da diva Ava Gardner. Com este longa, McKellen ficou conhecido nos EUA, onde participou da bizarra e engraçadíssima ficção-científica trash A Fortaleza Infernal (The Keep, 1983), de Michael Mann, que conta a história de um grupo nazista que se une a um judeu na tentativa de destruir uma besta do inferno (!!!). Medo. 😉

A carreira ianque do indivíduo começou a deslanchar com seus dois conceituados trabalhos seguintes: O Mundo de uma Mulher (Plenty, 1985), drama de guerra estrelado por Meryl Streep, e o bacanésimo Escândalo (Scandal, 1988), thriller político que reconta o infame Caso Profumo. Neste último, McKellen viveu John Profumo, ministro britânico de guerra que, em 1963, protagonizou um dos episódios mais vergonhosos da política inglesa ao manter um caso com uma prostituta de 21 anos que também era espiã russa. Cinco anos depois, participou de seu primeiro, porém fracassado, blockbuster: O Último Grande Herói (The Last Action Hero, 1993), o engodo de Arnold Schwarzenegger. Seu papel? Bem, Ian McKellen era apenas a Morte em pessoa…

Mesmo recebendo elogios rasgados da imprensa a cada trabalho, McKellen ainda passou um bom tempo como coadjuvante: fez papéis minúsculos e sem valor em fitas como o ótimo Seis Graus de Separação (Six Degrees of Separation, 1993), a fraca comédia Disposto a Tudo (I’ll Do Anything, 1994) e o equivocado O Sombra (The Shadow, 1994)…

Até que decidiu que era hora de provar seu valor, nem que fosse na marra.

:: A CONSAGRAÇÃO

“Ao filmar, sempre vejo o trabalho como uma aventura. Outros atores pensariam somente em quanto receberão. Anthony Hopkins não veria o trabalho de atuar como uma divertida aventura. Eu sou mais barato que Anthony Hopkins. Ele é parte de Hollywood. Eu sou apenas um excêntrico ator inglês, e há um monte de nós espalhados por aí afora”.

Assim, McKellen escreveu, produziu e estrelou ao lado de Annette Bening e Robert Downey Jr. o fabuloso Ricardo III (1995), dirigido por Richard Loncraine. O inglês, indicado ao Globo de Ouro por sua atuação neste longa, mostrou ser também um ótimo roteirista ao transpôr com fúria a clássica história shakespeariana do traiçoeiro usurpador de tronos do século XVI (aquele do “meu reino por um cavalo”) para uma apocalíptica e utópica Inglaterra dos anos 30. Neste mesmo ano, repetiu a dobradinha com Downey Jr. no subestimado O Outro Lado da Nobreza (Restoration) – roubando a cena novamente, diga-se de passagem. Embora não tenha sido um grande sucesso de bilheteria, “Ricardo III” abriu os olhos de boa parte do público para McKellen. Com seu nome associado de vez a “bom cinema”, McKellen tomou controle de sua carreira e passou a escolher a dedo seus projetos.

Participou de Bent (1997), adaptação da controvertida peça teatral para as telonas – longa, aliás, que traz três jovens inexperientes em seu elenco: Clive Owen, Paul Bettany e Jude Law; dividiu a tela com Rachel Weisz no muito mal-lançado por aqui Trazido pelo Mar (Swept by the Sea, 1997); e protagonizou o horripilante terror psicológico O Aprendiz (Apt Pupil, 1998), de Bryan Singer, na qual vive um ex-oficial nazista. Além de quatro noites em claro para o Zarko aqui (!), “O Aprendiz” rendeu três prêmios e um dos melhores papéis da gloriosa carreira de Ian McKellen.

Só não é o melhor pois, neste mesmo ano, McKellen estrelou o que talvez seja seu trabalho de mestre como ator: Deuses e Monstros (Gods and Monsters), dirigido por Bill Condon, que narra os últimos dias de vida do decadente cineasta James Whale, responsável por vários e cultuados filmes de monstros dos anos 30/40. No papel do solitário, depressivo e homossexual Whale, McKellen eliminou toda e qualquer dúvida acerca de suas habilidades como ator, arrancando zilhões de prêmios e uma justa indicação ao Oscar – pena que, no que é considerado o ano mais injusto do Oscar (aquele da Gwyneth Paltrow e seu bobinho “Shakespeare Apaixonado”), perdeu para o pavoroso Roberto Benigni. Ugh.

:: A AFEIÇÃO DO MUNDO NERD

“(‘O Senhor dos Anéis’) é uma mitologia, um conto de fadas, uma história de aventura. Nunca aconteceu. A não ser em nossos corações… Sou encorajado pela teatralidade das leituras de Tolkien – tão cheias de ritmo, de humor, de caracterização”.

E então, chegou o ano 2000. E com ele, chegou X-Men, a esperada estréia nas telonas dos mutantes mais adorados do universo dos gibis. O então novo trabalho de Bryan Singer transformou-se numa pedra no sapato do diretor e do próprio McKellen, alvos da cólera dos fãs da HQ, que não compreendiam de forma alguma a teimosia de Singer em escalar “um velho” para viver o amado Magneto, arquinimigo dos pupilos do senhor Xavier (acho que agora todo mundo entende… hehehe). E no ano seguinte, o ator protagonizou outro “início de franquia”, a visão de Peter Jackson para o idílico O Senhor dos Anéis: a Sociedade do Anel (The Lord of the Rings: the Fellowship of the Ring), onde viveu o mago cinzento Gandalf.

Não é preciso dizer que, com estes dois papéis tão paradoxais, Ian McKellen conquistou a simpatia dos nerds do planeta. O mais legal é que, mesmo com uma excelente direção, um roteiro muito amarradinho e vários bons atores e atrizes no elenco, McKellen simplesmente rouba a cena nos DOIS filmes! Hehehe.

Nos anos seguintes, McKellen dedicou-se quase exclusivamente ao mundo nerd: reviveu Gandalf, agora como mago branco, em O Senhor dos Anéis: as Duas Torres (The Lord of the Rings: the Two Towers, 2002), tornou a vestir o manto e o capacete de Eric Lensherr em X-Men 2 (X2, 2003) e dividiu a atenção dos espectadores consigo mesmo na conclusão da saga de J. R. R. Tolkien, o oscarizado O Senhor dos Anéis: o Retorno do Rei (The Lord of the Rings: the Return of the King, 2003) – neste meio-tempo, aproveitou para estrelar o drama indie Émile (2003), o romance Asylum e o suspense Neverwas, ambos lançados no circuito ianque em 2005.

Em números: Ian McKellen já deu as caras em 34 trabalhos para o cinema – incluindo aí “O Código Da Vinci”, “X-Men: o Confronto Final” e também as dublagens feitas para The Magic Roundabout (2005) e Doogal (2006), dois desenhos animados que por uma enorme coincidência, são o mesmo filme (não, você não entendeu errado… explico melhor esta história nas curiosidades abaixo, ok?).

:: A CAUSA

“Muitas pessoas simplesmente não gostam da idéia de gays juntarem-se a elas em jogos, no exército e, como parece, em filmes. Cansei de ser um ícone gay. Quero ter uma vida tranqüila. Quero voltar para o armário. Infelizmente isto não será possível, pois o armário está transbordando com tantos outros atores lá dentro”.

Ian McKellen tornou-se o foco da mídia não somente por seu respeitável e invejável currículo, mas também por ser uma das poucas personalidades a tratar publicamente, e com o máximo de respeito, o fato de ser gay. Ele nunca viu razões para falar sobre sua homossexualidade em público, tanto que nem mesmo seus familiares tinham consciência disto. Em suas palavras: “Nunca ninguém se mostrou preocupado com minha sexualidade, acho que nem eu mesmo me preocupei. Talvez seja porque, para muitas pessoas na Inglaterra, sexo é um embuste, uma invenção”.

Esta era a posição de McKellen até 1988, quando a então ministra Margaret Tatcher criou a infame “seção 28”, legislação que tornava ilegal a “promoção pública da homossexualidade”. Esta foi uma razão mais do que suficiente para o ator sair do armário em um programa da rádio BBC e, a partir daí, participar ativamente de movimentos a favor da liberdade sexual e dos direitos gays. Por sinal, McKellen é um dos fundadores da conhecida Instituição Stonewall.

Atualmente, McKellen vive com seu parceiro Sean Mathias, que conheceu durante as filmagens de “Bent” e com a qual está junto desde então. Extremamente reservado mas totalmente aberto a falar sobre o assunto, McKellen não tem problemas em mostrar ao mundo o quanto é bem resolvido e feliz com sua condição; tanto que não pensou duas vezes em levar Sean Mathias à premiação do Oscar de 2002, quando concorreu ao prêmio de Melhor Ator por “A Sociedade do Anel” – com direito até a ficar de mãos dadas em frente às cameras. Olha, é preciso mesmo ser muito homem pra fazer uma coisa dessas. 🙂

Sobre sua homossexualidade, McKellen é incisivo: “Prefiro não falar de detalhes da minha vida pessoal. Prefiro restringir meus pontos de vista para aquilo que conheço bem – atuar e ativismo”. Cara… ele é o Magneto! Ele é o Gandalf! Não há como NÃO RESPEITAR este indivíduo! 😀

“Na visão de alguém como eu, a Bíblia é muito mais uma grande obra de literatura do que uma grande estória; muito mais imaginação fantástica do que testemunho fidedigno. De qualquer forma, não é como um ‘livro de leis’ que respeito a Bíblia”.

:: O QUE VEM POR AÍ

Além de “O Código Da Vinci” e “X-Men: o Confronto Final”, o público poderá conferir mais três trabalhos de Ian McKellen até 2007: o novo desenho da Aardman, Por Água Abaixo, onde o ator dubla um dos personagens centrais – por sinal, ao lado de seu colega Wolverine, Hugh Jackman; a obscura ficção-científica made in UK Displace; e, finalmente, o tão aguardado spin-off mutante, Magneto.

E agora, alguém me responda: tem como deixar a brilhante carreira de Ian McKellen passar em branco? “Bem, eu acho que não sou um astro”. Ok, se você prefere pensar assim, senhor Ian McKellen. O que não muda, de modo algum, o fato de que estamos falando simplesmente de um dos maiores nomes que o cinema comercial (e o artístico) já viu. Portanto, continue atuando. E a gente continua reverenciando. 😉

:: ALGUMAS CURIOSIDADES

– Ian McKellen teve difteria aos três anos. Seu pai, Denis Murray, era engenheiro civil; sua mãe, Margery Lois, dona-de-casa. Sua irmã mais velha, Jean, também era artista, mas preferiu dedicar-se ao teatro amador. Feleceu recentemente, de causas naturais.

– O ator recebeu o título de Cavaleiro da Ordem Britânica em 1990, por serviços prestados à Rainha no campo das artes. Curiosamente, quem lhe indicou ao título foi a mesma Margaret Tatcher que tornou-se alvo da ira de McKellen dois anos antes, com a tal “seção 28”.

– McKellen já foi membro da conceituada Royal Shakespeare Company. Um de seus colegas de grupo era Patrick Stewart, que mais tarde viveria Charles Xavier, antagonista de Magneto na franquia dos X-Men. No colégio, estudou com Sir Derek Jacobi, figura freqüente nos longas dirigidos por Kenneth Branagh (para quem ainda não associou o nome à imagem, Jacobi era o narrador de Henry V). Ian McKellen diz a quem quer ouvir que sempre fora “desesperadamente apaixonado” por Jacobi.

– McKellen protagonizou o videoclipe da música Heart, dos Pet Shop Boys. No vídeo, viveu ninguém menos que Nosferatu.

– É vegetariano.

– McKellen foi convidado para viver o Professor Dumbledore na franquia Harry Potter, mas recusou instantaneamente, não se sabe bem porquê. Também pensou seriamente em não aceitar o papel de Leigh Teabing em “O Código Da Vinci”; durante as filmagens, apontou alguns erros no romance de Dan Brown com relação à ordem dos cavaleiros britânicos.

– Como forma de registrar a experiência de atuar em “O Senhor dos Anéis”, McKellen e os outros membros da Irmandado do Anel – a saber, Elijah Wood (Frodo), Sean Astin (Sam), Billy Boyd (Pippin), Dominic Monaghan (Merry), Orlando Bloom (Legolas), Viggo Mortensen (Aragorn) e Sean Bean (Boromir) – fizeram uma pequena tatuagem, o símbolo élfico para o número 9. O único que se recusou foi John Rhys-Davies, o Gimli. O motivo? Medo de fazer tatuagem.

– Tanto o livro “O Senhor dos Anéis” quanto a saga dos X-Men nas HQs têm um personagem chamado Sauron e um livro intitulado “O Retorno do Rei”. Por sinal, a história “O Retorno do Rei” dos X-Men fala sobre o retorno de Magneto.

– Durante a pré-produção de “X-Men”, Ian McKellen foi duramente criticado pela nerdaiada de plantão, que ainda não tinha uma visão do ator como Magneto e não conseguia se conformar com a escalação do sujeito para um papel tão importante. McKellen declarou mais tarde que insistiu no longa por uma questão de identificação: afinal, “X-Men” é basicamente sobre um grupo de pessoas com particularidades sofrendo preconceito por parte da sociedade. Na opinião de McKellen, é uma bela metáfora para o homossexualismo; visão esta compartilhada por Bryan Singer.

– E por falar em Bryan Singer, ele e Peter Jackson tornaram-se amigos por causa de Ian McKellen. O que acontece é que, quando soube que o ator estava interessado em integrar a equipe de “O Senhor dos Anéis”, Singer adiantou a filmagem de todas as cenas de McKellen como Magneto no primeiro “X-Men”, de modo que o ator pudesse chegar a tempo na Nova Zelândia (onde as filmagens do épico de Jackson aconteceram) sem que o cronograma da Trilogia do Anel sofresse atrasos.

– Bora explicar o lance dos “desenhos que são um só”: em 2005, foi lançado nos EUA The Magic Roundabout, desenho animado francês-inglês que conta a história de um grupo de amigos que embarca numa perigosa jornada para derrotar seu opressor, o maligno mago ZeeBadee (dublado por Ian McKellen). Os ianques, que ADOOORAM estragar as coisas, decidiram relançar o longa por lá, só que com outro nome, Doogal, e com mudanças significativas na história. Claro, afinal os EUA têm que levar crédito em tudo. Só que a idéia foi tão estúpida que o público rejeitou “Doogal”, ignorando-o nas bilheterias e elegendo-o com um dos piores “assassinatos” da história do cinema americano. Hehehe, desta vez eles se f…

“Eu atuo porque não consegui me encaixar em nenhuma outra área, só por isto”.


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