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Artigo adicionado em 29/04/2006, às 12:45

MANUAL NERD DE REFERÊNCIAS
Que jogue a primeira pedra quem nunca tentou se comunicar apenas utilizando frases de filmes Se tem algo de que nerd gosta é de referências. Entenda como “referência” qualquer coisa que se aproprie de uma frase ou elemento de um filme, o utilizando por querer, geralmente pra dar um efeito humorístico. Mais ou menos como […]

Por
Francine "Sra. Ni" Guilen


Se tem algo de que nerd gosta é de referências. Entenda como “referência” qualquer coisa que se aproprie de uma frase ou elemento de um filme, o utilizando por querer, geralmente pra dar um efeito humorístico. Mais ou menos como a seqüência inicial de Shrek 2, que mostra um monte de cenas que imitam por querer Senhor dos Anéis, A Pequena Sereia e por aí vai. Pra mim, por exemplo, qualquer filme, episódio de série ou desenho animado que faz uma referência a Star Wars já sobe alguns pontos no meu conceito. Se for a um musical, então, quase choro de felicidade. Hoje em dia, aliás, com os meios de comunicação cada vez mais infestados dessas criaturas bizarras que adoram tudo da cultura pop, é muito difícil encontrar uma produção nova que não tenha pelo menos uma referenciazinha sequer, seja com efeito cômico ou não. Porém, melhor do que assistir ou ouvir alguma coisa que tenha um singelo “que a Força esteja com você” no meio, é ser o próprio autor dessa referência, em seu círculo de amigos, no momento exato para fazerem-no cair na risada ou pelo menos para ganhar seu respeito (ok, isso é MUITO nerd).

Um dos testes mais interessantes pra descobrir o quão nerd é alguém, inclusive, é anotar quantas frases de filmes, quadrinhos ou televisão ele profere por minuto. Afinal, é fato, admita, metade de nossas piadas são baseadas nelas. E isso torna nossa vida muito divertida. Não sei nem se é mais divertido fazer uma referência e ser compreendido pela outra pessoa (que inclusive vai te responder com outra frase de filme), ou simplesmente citar a fala do seu personagem favorito para um leigo, e deixá-lo muito, mas muito confuso.

Pois é, as frases de efeito de filmes. O que seria de nós sem elas? E é por isso que A ARCA, mais uma vez com suas famosas listinhas, traz a você, caro nerd necessitado de novas referências para usar em situações-chave de sua vida, uma lista com 30 das frases mais clássicas do cinema junto a uma indicação de qual a melhor situação para usá-la! Oh sim, vale lembrar que as citações de seriados e desenhos animados também fazem parte bastante importante de nosso vocabulário, mas isso fica para ooooutra matéria. Por enquanto, vamos nos prender às frases crássicas que saíram diretamente das telonas para a boca do povo. A maioria das frases aí embaixo está em inglês por motivos óbvios: preservar o sentido original. Mas como ninguém aqui é obrigado a manjar de inglês, a tradução está ao lado. Não é necessariamente a tradução como está escrita nas legendas ou na dublagem, mas você releva, certo? ^^ Ei… vamos começar logo com isso!

:: “A Martini. Shaken, not stirred” (Um Martini. Batido, não mexido)
Proferida por…
James Bond, em James Bond contra Goldfinger
Qual o contexto? Desde os livros do personagem, Bond é retratado bebendo Martinis. Sua preferência por martinis “batidos mas não mexidos” teve sua origem no filme James Bond contra Goldfinger, e a frase foi dita pelo Sean Connery.
Como pode ser usada? Quando você estiver em qualquer evento social que tenha Martinis no cardápio. Ou, melhor, em outras variantes, como por exemplo no balcão de lanchonetes e congêneres: “Um milkshake de Ovomaltine. Batido, não mexido”. Mais classudo impossível.

:: “Dadinho é o caralho, meu nome agora é Zé Pequeno, porra!” (Dadinho my dick, my name now is Zé Pequeno, FUCK =D)
Proferida por…
Dadin… digo, Zé Pequeno, em Cidade de Deus
Qual o contexto? Voltando para a Cidade de Deus depois de anos sumido, Zé Pequeno é recebido pelos antigos conhecidos que lembravam de sua alcunha de criança, “Dadinho”. E é fato que ele não gosta muito de ser chamado por esse nome.
Como pode ser usada? Essa é uma boa forma de “dar um perdido”, como dizem algumas pessoas. Um ser realmente mala ressurge do seu passado e resolve te ligar. Antes de desligar o telefone – de forma educada – na cara dele, nada como dar uma de Zé Pequeno. “-Alô, é da casa do João?” – “João? Que João? João é o c%&*$, meu nome agora é Bernadete, p*&*&$#@!”. Mas em se tratando de telefone, prefira fazer referências ao trashíssimo Bátema Feira da Fruta. Algo envolvendo “Tias”, “Batman”, “adevogados” e “Luiz Pareto” é sempre bem-vindo.

:: “E.T. phone home” (ET… Telefone… Casa)
Proferida por…
ET, em ET – O Extraterrestre
Qual o contexto? O simpático extraterrestre encontrado nos arredores da casa de Elliot logo aprende a se comunicar articulando algumas palavras aprendidas com seus novos amiguinhos terráqueos. Essa frase é dita pela criaturinha quando ela quer usar o telefone para entrar em contato com os seus pais em outro planeta.
Como pode ser usada? Essa é sem dúvida uma das melhores saídas de emergência de festas de família ou baladinhas ruins na casa de amigos bêbados. Mas cuidado. Existe um tênue limite entre declarar “Onde é seu telefone? Preciso desesperadamente ligar para casa!” e dizer “ET Phone Home” para quem quiser ouvir. Para usar a segunda alternativa, o seu grau de desespero tem que ser muito maior. Note que se estiverem todos bêbados na tal festa, não vai ter problema de qualquer forma.

:: “Everything. OK! I’ll talk! In third grade, I cheated on my history exam. In fourth grade, I stole my uncle Max’s toupee and I glued it on my face when I was Moses in my Hebrew School play. In fifth grade, I knocked my sister Edie down the stairs and I blamed it on the dog…” (Tudinho? Tá bom, eu conto! Na terceira série eu colei na prova de História. Na quarta série, eu roubei a peruca do meu tio e colei na minha cara pra ser o Moisés no teatro da escola. Na quinta série, eu empurrei minha irmã da escada e coloquei a culpa no cachorro…)
Proferida por…
Gordo, no oitentista Os Goonies
Qual o contexto? Encurralado por uma bizarra família de bandidos italianos, Gordo é forçado a contar TUDO, ou ter sua mãozinha, seguida de seu bracinho, triturados em um liquidificador, junto com tomates. Claro que a Mamma e os irmãos Fratelli queriam que o Gordo contasse tudo sobre o que ele e seus amigos sabiam sobre eles e o que faziam em seu esconderijo… mas nosso personagem mais amado da geração de 80 leva a palavra “tudo” um pouquinho ao pé da letra. =D
Como pode ser usada? Em qualquer ocasião em que você é obrigado a “contar tudo”. Só no tribunal que talvez não funcione muito. A não ser que o juiz seja nerd.

:: “Frankly, my dear, I don’t give a damn” (Francamente, minha querida, eu não dou a mínima)
Proferida por…
Rhett Butler, em …E O Vento Levou
Qual o contexto? Estas são as últimas palavras ditas por Clark Gable à egocêntrica Scarlett, depois de ela ter perguntado o que faria de sua vida se ele fosse embora. Curiosidades: essa é conhecida como a frase de filme mais clássica de todos os tempos. E o diretor foi obrigado a pagar uma multa por ter utilizado a palavra “damn”, que era considerada muito feia para ser usada em um filme na época… e a censura caiu em cima. Doideira.
Como pode ser usada? Existe frase mais flexível que essa? É uma forma muito mais educada e intelectualizada de dizer aquela incrível palavrinha que começa com fo e termina com “tracinho se”. A melhor maneira de dizê-la é através do olho no olho, sem dó nem piedade, e com um sorriso sacana, depois de uma pessoa ter passado os últimos 15 minutos de sua vida reclamando com (ou DE) você. Uhm, vou começar a usar isso com mais freqüência. Na Voz dos Nerds, mais exatamente. >=D

:: Freeeeeeeedom! (Liberdaaaaaaaaaaaaade)
Proferida por…
William Wallace, em Coração Valente
Qual o contexto? É a última frase do protagonista William, antes de ser morto. “O prisioneiro gostaria de dizer uma última palavra”, diz o condenador. E Liberdaaaaaaaaaade é a palavra escolhida pelo condenado.
Como pode ser usada? Se você não quiser usá-la em seu leito de morte, pode optar por ela no dia em que resolver sair correndo de seu serviço, pelado, jogando o computador e os papéis para o alto.

:: “Here’s Johnny!” (Aqui está Johnny!)
Proferida por…
Jack Torrance, em O Iluminado
Qual o contexto? “Here’s Johnny” é o que Jack anuncia assim que consegue irromper no banheiro onde se esconde sua esposa, depois que seu filho, Danny, consegue escapulir pela janela. E agora é entre ela, seu marido, e o machado que este tem nas mãos O_O. Meeeeedo. Na verdade, isso também é uma referência no próprio filme. Jack está usando uma frase dita sobre o Johnny Cash na sua entrada no The Tonight Show Starring Johnny Carson. E essa fala foi um improviso de Jack Nicholson na hora da filmagem.
Como pode ser usada? Quando chegar de repente em algum lugar e quiser assustar as pessoas. Principalmente se fizer isso entrando em um banheiro. E carregando um machado.

:: “I’ll be back” (Eu voltarei)
Proferida pelo…
próprio Exterminador, no Exterminador do Futuro
Qual o contexto? Em determinado ponto de sua missão, o personagem-porta de Arnold Schwarzenegger vai até uma prisão onde está Sarah, seu alvo, e fica sabendo por um sargento que não poderá entrar ali. Foi então que imortalizou a frase anunciando ao cidadão que “voltaria já”. Pouco depois, ele realmente volta. Entrando com um carro nas portas de vidro do edifício, e tocando o terror lá dentro, atirando em tudo e em todos.
Como pode ser usada? É a forma mais divertida de substituir um tchau, ou um até logo.

:: “I’m going to make him an offer he can’t refuse” (Farei uma oferta que ele não poderá recusar)
Proferida por…
Don Corleone, em O Poderoso Chefão
Qual o contexto? De acordo com a tradição das famílias da máfia, ninguém da Sicília pode recusar uma proposta no dia do casamento de sua filha. A filha de Don Corleone está se casando, e com isso muitos caras vão pedir favores a ele. Entre eles está Johnny Fontane, que pede a Vito que use sua influência para colocá-lo no ramo cinematográfico. Don Corleone fala que vai cuidar de tudo, e confirma com a frase “vou fazer uma oferta que ele não vai recusar”.
Como pode ser usada? Com algumas modificações, essa é batata na hora de uma cantada, não acha? Principalmente se o alvo for uma pessoa que vai reconhecer a frase na hora. Mas não adianta usar essa comigo, porque já tentaram e não funcionou (hehehe).

:: “I’m singing in the rain”
Proferida por…
Don Lockwood, em Cantando na Chuva
Qual o contexto? Depois de deixar em casa sua mais nova namorada, Don Lockwood, vivido pelo bonitão Gene Kelly, protagoniza a que é, na minha opinião, a melhor cena do cinema, no número musical “I’m Singing in the Rain”, no qual ele canta e dança na chuva, entoando a canção cuja letra é uma ode ao sentimento de felicidade. ^^
Como pode ser usada? Quando começa a chover, esteja você com ou sem guarda-chuva, mas sempre de muito bom humor, sem se importar com as pessoas bizarrinhas olhando pra você. Ou então quando você estiver praticando a ultraviolência na casa de pessoas indefesas. É, uma coisa meio Alex do Laranja Mecânica (só não faça isso na minha frente, ou serei obrigada a te matar. Ultraviolência de loló é pirulito).

:: “I’m the King of the World” (Eu sou o rei do mundo)
Proferida por…
Jack Dawson, no Titanic
Qual o contexto? Tendo ganhado num jogo de cartas a passagem para uma viagem no transatlântico da moda no momento, o Titanic, Jack Dawson vai viver seus dias de glória. Adentrando o barcão, todo serelepe, é então que ele abre os braços e grita, para o mar, que é o rei do mundo. Mal sabia ele que dali a poucos dias teria virado uma pedra congelada no oceano! Haha, que perdedor.
Como pode ser usada? Mais ou menos no mesmo contexto do “Freedom” mencionado acima. Mas de preferência, de pé em um lugar alto e com os bracinhos abertos!

:: “I see dead people” (Eu vejo gente morta)
Proferida por…
Cole Sear, em O Sexto Sentido
Qual o contexto? Essa é a confissão feita, por Cole, num momento em que ele está deitado na cama, embaixo das cobertas, e com muito medo de não ser acreditado pelo seu novo psicólogo, vivido por Bruce Willis. A verdade é que o menininho realmente tem o sinistro dom de enxergar pessoas que já morreram há muito tempo, e conseguir falar com elas.
Como pode ser usada? É uma boa desculpa a ser dada aos pais para faltar na escola ou faculdade. Quando forem te acordar, você cobre metade do rosto com a coberta e diz, apavorado, que vê gente morta. De certa forma pode até ser verdade.

:: “I spared no expenses” (Não poupei despesas)
Proferida por…
John Hammond, em Jurassic Park
Qual o contexto? É um jargão muito usado pelo velhinho criador do famigerado Parque dos Dinossauros, para deixar bem claro o seu orgulho perante seu fenomenal projeto.
Como pode ser usada? Você lembrou que amanhã é a entrega de presentes daquele amigo-secreto do serviço, mas ainda não comprou o presente. Resolve seu problema na loja de 1,99 mais próxima, e qual não é sua surpresa quando todos te olham com respeito, achando realmente que aquele perfume de cor duvidosa é original. É sua deixa para dizer, orgulhoso: ora… eu não poupei despesas.

:: “It’s alive! It’s alive!” (Está vivo! Está vivo!)
Proferida por…
Henry Frankenstein, em Frankenstein
Qual o contexto? Depois de terminar a sua mais nova experiência, o Doutor Henry vê seu resultado: o monstro… ESTÁ VIVO!
Como pode ser usada? Acompanhada da continuação da fala “Está vivo” no original, que é “Está se mexendo!”, ela pode ter MUITAS interpretações. Cabe a você escolher qual delas você quer. =D É divertido gritar isso apontando para algum objeto que, a princípio inanimado, resolve agir estranhamente.

:: “Luke, I am your father” (Luke, eu sou seu pai)
Proferida por…
Darth Vader, em O Império Contra-Ataca
Qual o contexto? Esse é um spoiler dos malvados, mas eu não tou nem aí, já que todo mundo conhece esse mesmo… Isso aí é o vilãozão Darth Vader declarando a Luke sua verdadeira identidade, em um dos momentos mais emocionantes da saga.
Como pode ser usada? Reunião urgente no seu serviço. Seu chefe acaba de enumerar para todos os seus colegas de departamento todos os erros que você cometeu no último relatório. O silêncio fica cada vez mais constrangedor. “Eu sou seu pai”, dita de maneira séria e sincera, ajuda a desviar a atenção em 9 entre 10 tentativas.

:: “May the schwartz be with you!” (Que a salsicha esteja com você!)
Proferida por…
Mestre Yogurt e outros, em Spaceballs – SOS Tem um Louco Solto no EspaçoQual o contexto? Essa é retirada de um filme que é, sozinho e inteiramente, uma referência, já que se trata de uma hilária paródia de “Star Wars” feita pelo doido Mel Brooks. Que a salsicha esteja com você é a “fala mágica” de Yogurt, em uma tiração de sarro com o outro clássico “Que a Força esteja com você”.
Como pode ser usada? Quando você se cansar de se despedir dos amigos com o habitual “Que a Força esteja com vocês”, é uma boa variante.

:: “My precious” (Meu precioso)
Proferida por…
Gollum, na trilogia O Senhor dos Anéis
Qual o contexto? Gollum sucumbiu ao poder do Um Anel, e definhou, virando aquela coisinha bizarra por causa dele. Tão escravo da jóia ele ficou, que só se dirigia a ela como MEU PRECIOSO. E ai de quem tentar roubar o precioso dele.
Como pode ser usada? Pode ser um apelido carinhoso de casais de namorados um pouquinho possessivos (e estranhos), ou de qualquer objeto de estimação. Geralmente dita enquanto você abraça com cara de maníaco as suas coleções de bonequinhos, ou CDs, ou livros, ou mangás…

:: “Roads? Where we’re going we don’t need roads” (Estradas? Para onde vamos não precisamos de estradas)
Proferida por…
Doutor Emmett Brown, em De Volta para o Futuro
Qual o contexto? Quando o supimpíssimo Dr. Brown chama McFly para fazerem uma visitinha no futuro. Ora bolas, lá eles não precisarão de estradas, já que por lá os carros voam.
Como pode ser usada? Sempre que você der carona para alguém, mesmo que não faça sentido. Pelo menos vai deixar o passeio mais emocionante.

:: “Run, Forrest, Run” (Corra, Forrest, Corra)
Proferida por…
Jenny Curran, em Forrest Gump – O Contador de Histórias
Qual o contexto? Forrest tinha um problema nas pernas, mas se descobriu um grande corredor, principalmente se incentivado pela amiguinha Jenny. Sempre que ela grita essas palavras, Forrest dispara em altíssima velocidade, sem olhar para trás.
Como pode ser usada? Sempre que você vir alguém correndo por aí. Mesmo que você não conheça esse alguém.

:: “Soylent Green is people!” (Soylent Green é gente!)
Proferida por…
Detetive Thorn, em No Mundo de 2020
Qual o contexto? Esse é outro spoiler. E você já foi atingido por ele. Tarde demais. Hehehe. No não-muito-longínquo mundo de 2020, com a poluição e outras catástrofes causadas por humanos, todos os alimentos estão escassos, e custam fortunas. O governo cria, então, um alimento barato para ser distribuído à população (um deles é o famigerado tal de Soylent Green). Depois de muita investigação que envolve conspirações e pessoas desaparecidas, Thron (vivido por ninguém menos que Charlton Heston) faz a descoberta final: Soylent Green é feito de… gente. Essa também é a última frase do filme, como de costume nessas frases impactantes. =D
Como pode ser usada? Quando a fila do Mc Donald’s ou Burger King estiver muito grande, mas sua fome for maior, é uma boa maneira de fazer a fila se dispersar rapidamente: BIG MAC É GENTE!!! Em se tratando dessas lanchonetes aí… nunca se sabe.

:: “So much time and so little to do. Wait a minute. Strike that. Reverse it.” (Tanto tempo e tão pouca coisa pra fazer. Não, não, espere aí. Misture tudo. E inverta)
Proferida por…
Willy Wonka, na Fantástica Fábrica de Chocolate de 71
Qual o contexto? Esse é apenas um exemplo das frases mágicas ditas aos visitantes da fábrica de chocolates pelo melhor Wonka de todos os tempos, o vivido pelo Gene Wilder na década de 70 (calminha, eu também gosto do Johnny Depp, mas é uma longa história… =P).
Como pode ser usada? Uma boa maneira de fazer com que as pessoas percam uns quinze minutos pra te entender. Ultimamente eu ando mais na inversão propriamente dita dessa frase, “tanta coisa pra fazer e tão pouco tempo”. E é legal falar isso. Dá até vontade de ter uma cartola e sair por aí cantando “Pure Imagination”.

:: “Toto, I’ve got a feeling we’re not in Kansas anymore” (Totó, acho que não estamos mais em Kansas)
Proferida por…
Dorothy, em O Mágico de Oz
Qual o contexto? Depois de ser carregada por um tornado e ir parar, junto à sua casa e seu cachorro, em um mundo cheio de criaturinhas pequenas e esquisitas, Dorothy repara que ela muito provavelmente não está na cidade em que vivia, e comenta isso com seu querido cachorro.
Como pode ser usada? Quando você está absolutamente perdido, mas ainda não quer perder a pose. Pode ser também uma boa maneira de começar quando quer pedir informações sobre onde fica determinada rua. Em vez de “Com licença, por favor…”, vire para um cachorro e comente isso ocasionalmente. Provavelmente você não obterá resposta, mas ver o dono do cachorro a quem você se dirigiu saindo correndo com medo de você deve ser divertido.

:: “Valentine’s Day is a day invented by greeting card companies to make people feel like crap” (Dia dos Namorados é uma data inventada pelos fabricantes de cartões para fazer as pessoas se sentirem um lixo)
Proferida por…
Joel Barish, em Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
Qual o contexto? É uma das frases iniciais desse filme, que já é considerado um clássico. Como é de se imaginar, é falada em um dia dos namorados, por alguém que no momento realmente está se sentindo um lixo.
Como pode ser usada? No próximo dia 12 de junho, quando você estiver deitado sozinho debaixo das cobertas assistindo a filmes românticos e tomando sorvete.

:: “Welcome to the real world” (Bem vindo ao mundo real)
Proferida por…
Morpheus, em Matrix
Qual o contexto? Logo depois que Neo, o Escolhido, toma a pílula vermelha.
Como pode ser usada? Eu não sei, mas acho que essa é a frase mais divertida para ser usada em despertadores. Principalmente às segundas-feiras.

:: “We’ll always have Paris” (Sempre teremos Paris)
Proferida por…
Rick, em Casablanca
Qual o contexto? Depois de terem vivido muitos momentos felizes em Paris, o casal Rick e Ilsa se reencontra por acaso tempos depois. Ela, com o marido, Victor. Ao se despedirem pela última vez, quando a moça pergunta: “E nós, Rick”?, este responde – de forma mais adequada que seu amigo de …E o Vento Levou – “Nós sempre teremos Paris”. Bonito. ^^
Como pode ser usada? “O problema não é você, sou eu”, “Preciso me dedicar à minha carreira”, “Vamos apenas ser bons amigos”, “Preciso me dedicar à minha coleção de DVDs de filmes super heróis” e blá blá blá… Isso tudo perde seu ar deprimente se for acompanhado por um singelo “… mas nós sempre teremos Paris”. Tudo bem que vocês nunca estiveram em Paris, mas a frase não perde seu charme mesmo assim.

:: “We want… a shrubery!” (Nós queremos… um chubery!)
Proferida pelos…
Cavaleiros que Dizem Ni, no Monty Python Em Busca do Cálice Sagrado
Qual o contexto? Encurralados pelos temíveis Cavaleiros que Dizem Ni, o Rei Arthur e seu então companheiro Sir Bedevere, precisam fazer um sacrifício para acalmá-los. E o que eles querem é… um arbusto (traduzido na dublagem, bizarra mas engraçadamente, como CHUBERY)!
Como pode ser usada? Se você ainda não sabe o que pedir de aniversário, eis aí uma boa sugestão. Mas peça com a dignidade de um Cavaleiro, por favor.

:: “What do you want me to do, dress in drag and do the hula?” (O que você quer que eu faça? Me fantasie e dance a hula?)
Proferida por…
Timão, em O Rei Leão
Qual o contexto? Para invadir as Terras do Reino, Simba, Nala e a dupla dinâmica Timão e Pumba precisam passar por um bando de hienas carniceiras e babonas. Então, Simba sugere que alguém faça o papel de isca viva para distraí-las. Revoltado, Timão acaba completando a idéia com essa sua pergunta, que é a introdução para a mágica musiquinha do “Quer um Pouquinho?”.
Como pode ser usada? Se alguém te pedir um favor muito difícil, ou mesmo quando você fez uma caquinha e agora não pode mais consertar. Só tome cuidado para que não levem a sério.

:: “Who are you?” – “A friend” (Quem é você? – Um amigo)
Proferida por…
Lois Lane e respondida por Superman no classicão Superman de 78
Qual o contexto? Quando Lois é salva pelo cara da capa e das botas vermelhas, antes de este ir embora, quer saber quem é ele. “Um amigo”, é a resposta do rapazola. Burrinha como ela só, nem percebeu a pequena semelhança entre ele e um cara de óculos e sem pega-rapaz em formato de S que trabalha com ela… o.O
Como pode ser usada? Em tempos de perfis falsos e mensagens anônimas no Orkut, esse joguinho feliz de “identidades secretas” é divertido. Só não use pra fazer o mal, senão vou me sentir culpada.

:: “You’re the disease, and I’m the cure” (Você é a doença, e eu sou a cura)
Proferida por…
Marion Cobretti, em Stallone Cobra
Qual o contexto? Frase dita pelo mestre Stallone a um dos picaretas que se mete em seu caminho.
Como pode ser usada? Quer começar uma briga? Usando apenas essa frase você bota o cara pra correr.

:: “Your so-called kung-fu is really quite pathetic” (Seu suposto Kung fu é realmente patético)
Proferida por… Pai Mei, em Kill Bill Vol 2
Qual o contexto? Pai Mei vê os métodos de sua discípula Beatrix Kiddo, e, do alto de sua sabedoria, tira uma ondinha com tudo o que ela faz. Pai Mei é o cara.
Como pode ser usada? Quando você estiver caído no chão, depois de ter apanhado como um condenado, profira essa frase para todos que te bateram depois de você ter dito a frase do Cobra citada acima. Você vai sair por cima como se tivesse ganhado a briga, pode ter certeza.

E aqui se foram os apenas trinta exemplinhos simplórios. Existe um mundo de frases pronto para ser explorado por sua incrível sagacidade. Quanto mais obscura, menor a chance de alguém pegar, mas maior a sua diversão. Porém, lembre-se: o dom de fazer referências não é algo que você é, é algo que você tem. Agora vá. Corra por aí e divirta-se.


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