A ARCA - A arte em ser do contra!
 
Menu du jour! Tutu Figurinhas: o nerd mais bonito e inteligente dessas paragens destila seu veneno! GIBI: Histórias em Quadrinhos, Graphics Novels... é, aquelas revistinhas da Mônica, isso mesmo! PIPOCA: Cinema na veia! De Hollywood a Festival de Berlim, com uma parada em Nova Jérsei! RPG: os jogos de interpretação que, na boa, não matam ninguém! ACETATO: Desenhos animados, computação gráfica... É Disney, Miyazaki e muito mais! SOFÁ: É da telinha que eu estou falando! Séries de TV, documentários... e Roberto Marinho não está morto, viu? CARTUCHO: Videogames e jogos de computador e fliperamas e mini-games e... TRECOS: Brinquedos colecionáveis e toda tranqueira relacionada! Tem até chiclete aqui! RADIOLA: música para estapear os tímpanos! Mais informações sobre aqueles que fazem A Arca Dê aquela força para nós d´A Arca ajudando a divulgar o site!
Artigo adicionado em 10/01/2006, às 01:01

Review: HARRY POTTER E O ENIGMA DO PRÍNCIPE
Esse artigo pertence ao Príncipe Mestiço. Ok, essa foi péssima. Quando terminei de ler o quinto livro da série da dona J.K. Rowling, Harry Potter e a Ordem da Fênix, minhas entranhas se remexeram muito mais do que as do próprio Harry Potter. Foi uma sensação ruim. Mais ou menos como a que sentimos quando […]

Por
Francine "Sra. Ni" Guilen


Quando terminei de ler o quinto livro da série da dona J.K. Rowling, Harry Potter e a Ordem da Fênix, minhas entranhas se remexeram muito mais do que as do próprio Harry Potter. Foi uma sensação ruim. Mais ou menos como a que sentimos quando o protagonista do nosso livro querido vira uma menina chiliquenta e quebra o escritório do diretor da escola, depois de brigar com todos os seus melhores amigos, com a pseudonamorada, e, de quebra, com todas as pinturas de Hogwarts. Ok, vá lá, não achei o quinto livro tão ruim assim, – nenhum livro que contenha uma fuga ESPETACULAR de dois gêmeos ruivos perfeitos é de todo mau – mas que foi meio frustrante pra mim, foi. Principalmente por ter sido lançado logo após Harry Potter e o Cálice de Fogo, que continua sendo meu preferido dentre toda a série.

Mas o assunto aqui não é sobre ordens, nem fênix, e muito menos entranhas de bruxos chiliquentos. Só falei sobre minha decepção pra mostrar o quão ansiosa estava eu pra ver o que nos aguardava na seqüência, o sexto e penúltimo livro da série, o tal de Harry Potter e o Enigma do Príncipe. Queria saber se a qualidade iria decair ainda mais ou se a maldita fase adolescente do menino Potter terminaria de vez. Se o livro ia ser mais obscuro, mais engraçado, ou mais adulto que o resto… e foi com essas perguntas em mente que abri meu exemplar do Enigma do Príncipe trazido pelo Papai Noel. E vou tentar compartilhar minhas impressões finais com você, caro usuário d’A ARCA fã (ou não) da série Harry Potter. Sinta-se à vontade pra deixar suas suposições e opiniões na Voz dos Nerds logo abaixo. Mas antes de ler daqui pra frente certifique-se de que você já sabe de tudo o que acontece no livro 6, porque, meu filho, tem muito SPOILER por aqui.

Primeiro, à impressão geral do livro: “Harry Potter e o Enigma do Príncipe” é um bom livro. É muito menos sinistro do que eu esperava, mas consegue ser engraçado e leve ao mesmo tempo, sendo gostoso de ler, e isso conta pontos. Pra mim, é o terceiro melhor da série, que teve seus pontos altos no terceiro e quarto livros (seguido pelos “nhés” Pedra Filosofal, Ordem da Fênix e Câmara Secreta, nessa ordem). O grande problema é que… bem, ele não tem muita trama, não é mesmo?

:: MAS… E A HISTÓRIA?

Pois foi essa a pergunta que não quis calar assim que terminei o livro, com um sorriso um pouco confuso. Porque, quando for adaptado para o cinema, “Harry Potter e o Enigma do Príncipe” sofrerá com uma coisa chamada falta de roteiro. Pense bem e tente me dizer em poucas palavras qual é a trama central do livro. São umas trezentas páginas em que Harry Potter desconfia de Draco Malfoy, tem aulas particulares com Dumbledore, acontecem uma coisa ou outra não muito graves só pra deixar o leitor intrigado, aquele tal livro se mostra suspeito e… ahm, é isso. Não existe uma trama central muito complexa que dê pra ser explicada. Não existem momentos de tensão gravíssimos como acontecia direto no Torneio Tribruxo… Só acontece alguma coisa de verdade lá nas páginas finais – e QUE COISA, diga-se de passagem. ^_^ Porém, não aponto esse problema como um defeito incurável, só que é fato que o “Enigma do Príncipe” não tem uma história propriamente dita. Tente fazer a sinopse dele: “Harry Potter encontra um livro bizarro e não sabe de quem ele é”? Não, muito idiota. O tal livro nem é assim tão importante na trama, uai! O melhor seria “No fim, Dumbledore morre.” Direto ao ponto, e sem spoiler nenhum, ora imagine…

Esse “Enigma do Príncipe” existe pura e simplesmente pra nos introduzir ao último livro, em que não teremos tempo para aprender mais sobre o Voldemort. Aliás, abro aqui um parêntese pra falar das tais aulas particulares de Dumbledore sobre a vida de Voldemort. Fui só eu ou mais alguém aí achou isso tudo um pouco forçado? É claro como a água que essas aulas só estão no livro pra que nós leitores e o Harry Potter aprendamos o que a J.K. Rowling precisava nos contar mas não tinha conseguido encaixar de jeito nenhum nos volumes anteriores. Não que não seja útil pra enfrentar o último livro aprendermos o porque de algumas coisas, mas é tudo enfiado goela abaixo de maneira didática demais. Dona Joanne poderia ter feito isso de maneira mais sutil, não acha?

Mas, retomando o fio da meada, aqui não existe Harry Potter possuído, nem mistérios muito profundos, nem torneios, nem um duelo entre Potter e Voldemort, o que, se compararmos com os livros anteriores, o torna muito mais leve. No fim das contas, essa falta de trama é meio frustrante pro leitor que tinha certeza de que esse livro se passaria inteiramente em meio a uma guerra entre comensais da morte e aurores… mas tudo bem. É gostoso de ler e bastante instrutivo, por assim dizer. Tem partes engraçadas (mesmo com a falta de uma participação mais ativa de Fred e Jorge Weasley), e os momentos finais, aliados ao nervoso e às novas descobertas em relação a um certo homem de nariz aquilino e cabelos sebosos, valem por toda a leitura.

:: A TAL DA MORTE E O TAL DO SNAPE

Pois agora que falamos da (falta de) história, vamos ao ponto alto da coisa toda, que é o que mais rende discussões: a tal da morte do querido e caríssimo diretor Alvo Dumbledore. Apesar de eu querer acreditar que a frase “e Dumbledore foi caindo lentamente (…) e desapareceu de vista” pode conter alguma esperança – afinal, “desapareceu de vista” não é a mesma coisa que “bateu as botas”, “juntou-se ao coro dos invisíveis” ou “morreu de morte horrível” – acho que sua morte já é fato consumado. Avada Kedavra, luz verde, enterro com luzinhas felizes e tudo o mais são provas disso.

Mas que foi uma morte um tanto bizarra, ah isso foi. O livro começou com um Snape explicando para duas comensais da morte, em uns diálogos enormes, o porquê de ele ter agido do jeito que agiu durante a série, e com sua declaração de que ele era um fiel servo de Voldemort. – Ok, seo Snape, mas eu não acredito em você! – O problema é que eu ainda gosto do Snape. Acho que ele é um personagem muito maior do que já foi até agora e vai desfazer todo o mal entendido no final do sétimo livro. Pra mim, se o Snape for um traidor no final de tudo, vai ser daqueles que traem o lado dos bonzinhos e o lado dos malvados e depois se manda sozinho, sendo muito melhor do que qualquer um dos dois. E isso tem motivo: eu achei toda essa história muito da mal contada, desde a parte em que o Severo tentou explicar satisfatoriamente porque razão ele não ajudou o Lorde das Trevas no episódio da Pedra Filosofal até a parte em que Dumbledore repetia como um maluco o quanto confiava nele.

Ora pois, Alvo Dumbledore é tudo menos burro. Todo mundo vive dizendo que ele é o único bruxo que o Voldemort teme… então como raios o Snape, que é o Snape, consegue enganar o velhinho facilmente assim? Se eu bem conheço os escritos da J.K. Rowling, ela deixou muita coisa no ar em relação a essa confiança Dumbledore-Snape de propósito. Ainda não elaborei teorias mirabolantes sobre o porque do Snape ter matado Dumbledore se estava ao lado dele, mas sei que uma explicação deve haver.

Não acho que seria o caso da autora apelar para a história de irmãos gêmeos (ah é, porque Dumbledore tem um irmão gêmeo, pra quem não lembra). Acho que o diretor foi-se embora, mas de caso pensado e tendo tudo arranjado direitinho com o Snape. Sei lá, de repente este já sabia de tudo e sabia que aquela poção ingerida pelo bom velhinho iria matá-lo de qualquer forma. De repente ele iria salvá-lo, mas Dumbledore o dominou com uma maldição Imperius desde o início pra cumprir algum plano na sua mente… Tudo menos acreditar que Severo Snape é um traidor infame. Afinal, se ele fosse mesmo, a autora deixaria isso ainda mais claro e tiraria a limpo de uma vez por todas a história da confiança cega que Alvo depositava no Severo. “Ah, ele parece estar muito arrependido, pobrezinho, vou deixá-lo dar aulas na minha escola querida, mesmo sendo um comensal da morte duvidoso. E daí que ele tem a Marca Negra no braço e eu não tenho provas de que ele se retratou? Ele até chorou, o coitadinho!” não parece ser uma coisa que Alvo Dumbledore diria. Agora, se foi tudo verdade, sua morte foi a mais injusta possível. A mais injusta mesmo!

E as tais Horcruxes? Só posso dizer que seria muito legal e faria sentido se a última Horcrux estivesse no próprio Harry Potter. Sacou? Aí, pra destruir a última Horcrux o menino teria que morrer, e assim a profecia se cumpriria. É mais do que óbvio. Mas mais óbvio ainda é o enigma do Príncipe em si. A história criada em torno desse livro de poções e de seu legítimo dono é nada menos que inútil. É só um livro idiota, que ao menos nesse volume não teve alguma relevância realmente prática na história, e qualquer leitor que usasse a cabeça um pouquinho descobriria de primeira que o dono dele era o Snape. Quer dizer, eu não descobri… mas que era fácil, era.

E por fim, algumas rápidas palavrinhas sobre Draco Malfoy: Draco Malfoy é humano afinal! Que bonito, que alegria, que beleza. Já era tempo. E agora quem se mostra mais doentiamente obcecado em relação ao seu “inimigo” é Harry Potter. Mas, antes obcecado que chiliquento.

:: HARRY POTTER VIROU HOMINHO

Não, sua pessoa feia de mente imunda, não foi isso que eu quis dizer. Por “virar hominho” quero dizer que o menino está bem mais maduro e muito menos revoltadinho que no livro anterior. E isso é uma benção dos deuses, já que muita gente não agüentava mais os acessos de raiva ininterruptos dos tempos da Ordem da Fênix, quando Harry Potter explodia por qualquer frescura. Agora que já tem dezesseis anos e passou pela experiência da morte de Sirius (embora eu ainda afirme de pés juntos que Sirius não morreu), nosso protagonista está incrivelmente mais sensato. Isso é muito aliviante. Mas não deixa de ser engraçado, já que essa é mais uma prova da mania que a Rowling tem de mudar radicalmente a personalidade dos personagens de um livro pra outro, sendo que o tempo que passa entre o final de um livro e o começo do outro é apenas um mês ou algumas semanas. Férias de verão sempre fazem com que mudemos nossa personalidade, mas não de maneira tão rápida assim, ô tia Rowling =D.

O que importa é que nesse sexto volume a gente acaba sabendo menos do que acontece no cérebro – e no estômago – do Harry Potter, o que, se por um lado é menos cansativo, por outro deixa a desejar. Afinal…

:: O QUE HARRY POTTER QUER?

Como eu disse, é sensacional não perder duas páginas de um livro descrevendo os movimentos das entranhas do protagonista e todos os pensamentos que passam por seu cérebro. Tudo bem que nesse sexto livro, em determinados momentos surgiu “um bicho dentro do peito do Harry” realmente bizarro, mas essa é outra história. o_O

Durante toda a série, a autora descreveu os acontecimentos a partir do (e somente do) ponto de vista de Harry. Tudo o que ele pensava era compartilhado conosco, e a gente sabia de todas as decisões tomadas por ele. Mas aqui neste libreto a J.K. Rowling nos fez de bobos. Enquanto ela perdeu bastante tempo repetindo algumas coisas e acontecimentos como as visitas de Harry à Sala Precisa, economizou em momentos importantes, que eu acho sinceramente que mereciam mais destaque. Como por exemplo o que ele sentia em relação à Gina. Foi tudo muito rápido, e o egoísta nem mostrou pra gente que ia dar um pé na bunda dela no fim do livro. Quando eu vi, aconteceu e não deu nem tempo de pensar sobre o assunto. Digo o mesmo sobre a sua decisão repentina de sair pelo mundo em busca das Horcruxes perdidas no próximo ano letivo.

:: OS CASAIZINHOS E MOMENTOS-MALHAÇÃO

E agora é hora do “Casais Potter”! Apesar de não ter muita enrolação em torno disso, uma variedade de casais se formou nesse sexto livro! Uma variedade muito bonitinha… e ruiva… e… É, enfim, pessoas legais estão se encaminhando. E isso é… bom? Até é. Vamos às análises:

Harry Potter e Gina Weasley: desde o primeiro livro a menina ruiva gostava do Harry. Mas depois os dois cresceram e tomaram rumos diferentes, e juro que caí nessa de que nada iria acontecer entre os dois. O bizarro é que aconteceu muito rápido nesse sexto livro. E, claro, ao fim do sétimo livro – se é que os dois sobreviverão – o casal voltará a ser feliz. Pra falar a verdade não sou contra nem a favor, já que não sou a maior fã de nenhum dos dois personagens.

Rony e Lilá/Hermione: bem, que o Rony e a Hermione vão terminar juntos (nhéca >_<) não há dúvida. Mas todo aquele joguinho Rony-Lilá-Hermione foi um pouco Malhação demais. Ok, ok, ok, eles têm apenas 16 anos. Mas ainda acho que ao menos a Hermione não teria imaturidade suficiente pra fazer joguinhos de ciúmes com o nosso querido ruivo. Já ele ter entrado em um relacionamento idiota com a Lilá até faz sentido, embora me revolte o fato da Rowling ter tratado o Rony como um bobo perdido que quer beijar menininhas só para se auto-afirmar.

Lupin e Tonks: há muito tempo atrás, em uma galáxia muito muito distante, passou pela minha cabeça que esse seria um casal bonitinho. E não é que de repente, não mais que de repente, eles viram um casal bonitinho? Esse é o único que eu aplaudo de pé. Combinam perfeitamente. E não acho que terá conseqüências maiores o fato dos dois se casarem.

Fleur e Gui Weasley: uma francesa de bom gosto e um Weasley de mau gosto. Só não entendo porque a Rowling não deu uma fala sequer para o Gui Weasley nesse volume. Será que ele é mudo? Só sei que a festa do casamento será no mínimo interessante. E logicamente não vai terminar bem.

Filch e Madame Pince: Ráááá!

Neville Longbottom e Luna Lovegood: Uhm… será? Espero que não. Ela merece algo melhor. Devia terminar junto ao Fred Weasley.

:: NERDS NÃO SE DEIXAM ENGANAR

Agora, para quase finalizar, alguns detalhes nerds.

1. Você sentiu alguma semelhança entre um dos últimos capítulos e O Senhor dos Anéis? Não é por nada, mas é um velhinho barbudo andando por cavernas e montanhas em meio a inscrições nas paredes e um lago negro cheio de corpos mortos… não tem como não lembrar. Só faltou o Dumbledore “dizer amigo e entrar”. ^_^

2. Qual é a dos Inferi? Qual é a do lobisomem Greyback? Botaram tanto medo pra nada? Tudo bem que cada um teve sua função nesse livro, mas acho que ainda tem muito espaço pra eles no próximo volume.

3. A reação Peter Parker de nosso amigo Harry Potter me fez rir. Esses heróis que largam as namoradas com a desculpa de que os vilões vão fazê-las sofrer são maletas sem alça que merecem morrer de morte horrível. Sinceramente? Nesse caso não faz muito sentido não. Alguém aí já ouviu falar em Legilimens? Não é simplesmente terminando o namoro que o senhor Potter vai deixar de gostar da menina. E se ele gosta dela, vão saber e vão atacá-la de qualquer jeito. Esse tipo de solução é apenas uma desculpa pra que o roteirista/autor continue se concentrando só em um protagonista desimpedido.

4. O que foi aquele Snape com ataque de McFly? “NINGUÉM… ME CHAMA… DE COVARDE!” Snape, seu Franguinho!

5. Oh, quem será o tal R.A.B? O que você acha de Régulo Black, o irmão do Sirius? Só não me pergunte porquê. ;o)

E agora, para finalmente finalizar… O que esperar do sétimo livro? Talvez uma guerra mais declarada, que é o que está demorando pra acontecer. Depois da ascensão do Voldemort, ainda não ocorreu nada realmente grave que envolvesse coisas maiores, fora a morte de um ou outro queridos personagens já mencionados acima. Mas eu quero dizer “combates” de verdade, como em todo bom livro de fantasia. Não que se não houverem guerras em Harry Potter este não será um bom livro de fantasia… mas que faz falta, faz. Isso terá mais chances de acontecer se a história realmente não se passar em Hogwarts.

Ei, pensando bem, é triste. Nem deu tempo de despedir da Escola de Bruxaria nesse último livro! Achei um pouco estranho esse propósito de Potter de sair perseguindo Horcruxes. Parece que alguma coisa aí ainda não foi completamente esclarecida. Mas de qualquer forma, o Rony e a Hermione têm que ir junto, é mais do que obrigação. Se forem, parece-me que os dias de aventuras adolescentes dos personagens estão contados, e uma grande “caça ao tesouro” vai começar. Ei, legal! Que levem o Fred e o Jorge junto, pra ter bastante alívio cômico!

E então, tudo vai acabar. Vai ser realmente estranho, né não?


Quem Somos | Ajude a Divulgar A ARCA!
A ARCA © 2001 - 2007 | 2014 - 2024