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Artigo adicionado em 25/11/2005, às 05:19

Crítica: FINAL FANTASY VII: ADVENT CHILDREN
Uma fantástica viagem nostálgica :: Site oficial em inglês :: Trailer promocial da E3 2005 :: Conheça mais sobre o início da saga Final Fantasy Todos vocês já ouviram falar de Final Fantasy VII. Muitos até devem ter jogado, até terminado o sétimo jogo de uma das séries mais famosas e de maior sucesso do […]

Por
Os Master


:: Site oficial em inglês
:: Trailer promocial da E3 2005
:: Conheça mais sobre o início da saga Final Fantasy

Todos vocês já ouviram falar de Final Fantasy VII. Muitos até devem ter jogado, até terminado o sétimo jogo de uma das séries mais famosas e de maior sucesso do mundo dos games. Este game mudou completamente a maneira como os jogos são vistos e criticados. Sua narrativa, seus aspectos visuais, sua trilha sonora, transformaram o que era um simples passatempo em entretenimento de verdade. Desde então, os games ficaram cada vez mais sérios, venderam cada vez mais, e aumentaram seu espaço na mídia. Sem falar que a história do jogo e seus personagens criaram uma legião selvagem de fãs. A Square-Enix (na época, a Squaresoft) sabia que ainda havia muito o que fazer com esse universo. E decidiram fazer uma continuação em um longa metragem de animação.

Final Fantasy VII: Advent Children começa dois anos após o término do game. Um rápido resumo (rápido demais) conta o básico do básico do jogo para que quem não o terminou não fique completamente perdido. Há alguns anos, uma empresa chamada Shinra começou a drenar o planeta de sua energia. Um cara mau chamado Sephiroth descobriu ser obra de uma experiência genética realizada por essa empresa, e começou a matar todo mundo, e tentou até destruir o planeta, se não fosse um grupo de heróis que consegui acabar com o vilão.

No presente, uma doença estranha e fatal chamada Geostigma está atacando muitas crianças e alguns adultos. Cloud e Tifa criaram uma empresa de transporte, que também serve como orfanato para crianças que sofreram perdas com a “queda do Meteoro“, no final do game. O filme é mais centrado nesses personagens do que nos outros, embora todos dêem as caras, cedo ou tarde.

Durante uma entrega, Cloud é atacado por um trio de irmãos muito estranhos, porém muito familiares, com cabelos brancos e atitudes psicopatas (um prêmio pra quem adivinhar o que eles são!). Eles estão atrás do que sobrou de JENOVA, para tentar novamente uma Reunião. E… só. A história é basicamente essa. Tem cara de complicada, mas é bem simples mesmo. É bem amarradinha, responde as perguntas que cria (ainda que seja difícil pegar algumas das explicações, mesmo pra quem jogou o original).

(nota: JENOVA é a coisa esquisita, possivelmente alienígena, que sofreu experiências, e dessas experiências nasceu Sephiroth. Reunião é a tentativa de reviver o tal vilão)

Um dos três grandes trunfos do filme é a animação. Aqui a Square deita e rola. Gráficos embasbacantes, unida a uma direção e fotografia criativas, que não só criam imagens magníficas, mas como também as cenas de ação mais tresloucadas, impossíveis e animais que você já viu. Jogue as leis da física pro alto junto com o filme e se delicie. Totalmente influenciadas por anime, é muito legal ver pessoas que parecem de verdade realizarem saltos e golpes tão bacanas (com destaque especial para a batalha com o summon Bahamut. Céus, o que é aquilo?) O realismo dos gráficos não é tão grande quanto o do filme lançado há algum tempo, Final Fantasy: The Spirits Within, que foi realizado pela mesma galera. Mas em algumas cenas, você quase esquece que é uma animação.

Outro trunfo é a trilha sonora. As vozes (eu assisti o filme em japonês, com legendas em português, mas porque o Emílio Elfo não estava lá para traduzir) cumprem seu papel, encaixando-se bem no que era imaginado para os personagens. Mas a música não: a música salta do filme e dança com você. É claro, quase todas são versões novas das músicas originais do game, e estão ótimas. Mas mesmo as novas, que você não reconhece, dão o tom para as cenas e arrepiam. Especialmente a música tema do Sephiroth. Essa música dá medo, caramba.

O terceiro trunfo é o resultado dos outros dois, e o principal motivo pelo filme estar sendo um sucesso: nostalgia. Se emocionar com o aparecimento de determinados personagens, descobrir o paradeiro de outros, vibrar quando a galera se junta mais uma vez e parte pra briga… Tudo ao som das melodias remodeladas. É uma viagem no tempo. O filme tem imensos atrativos para fãs de animação ou de anime que nunca jogaram o jogo, mas quem jogou vai ter muito mais proveito. Pode nem entender a história de primeira, mas vai ter um ataque de memória, lembrando porque aqueles personagens marcaram tanto.

“Final Fantasy VII: Advent Children” é um prato cheio para quase todos. É intenso, é vibrante, é belo e é simples. Claro, ver o filme pode encher sua cabeça de perguntas sobre a história, mas isso pode até acabar te levando a jogar (ou re-jogar) um clássico. E os clássicos não morrem. (Caso morram, tem sempre uma Phoenix Down!).

(Só faço uma pergunta. ONDE ESTAVAM OS BENDITOS CHOCOBOS DURANTE AS FILMAGENS?!)

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