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Artigo adicionado em 06/10/2005, às 11:17

Crítica: WALLACE & GROMIT – A BATALHA DOS VEGETAIS
Demora um pouquinho para pegar no tranco, mas quando pega, vira uma senhora diversão :: Trailer: Super Alta | Alta | Média | Baixa :: Vídeo de Produção: Alta | Média | Baixa :: Site oficial em inglês :: Site oficial em português Barbaridade, três críticas minhas só hoje! Haja criatividade para enrolar… quer dizer, […]

Por
Paulo "Fanboy" Martini


:: Trailer: Super Alta | Alta | Média | Baixa
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Barbaridade, três críticas minhas só hoje! Haja criatividade para enrolar… quer dizer, para elaborar textos críticos com a qualidade que A ARCA sempre entrega, sem falsa modéstia e sem contar o mala do Elfo, claro (calma, fio, é brincadeira! CALMA! AI!). Mas é um longa metragem de animação, então estou em casa.

E de maneira alguma que eu ia perder Wallace e Gromit: A Batalha dos Vegetais, que estréia nessa sexta-feira (07/10) nos cinemas brazucas. Claro que, hoje em dia, quando se pensa na Inglaterra, a primeira coisa que vem à mente é o bruxo Harry Potter e a patota de Hogwarts, mas antes mesmo de J.K. Rowling sequer imaginar em criar esse universo mágico que fez a molecada lembrar que livros também são muito bacanas, o animador Nick Park já fazia sucesso e ganhava Oscars com curta-metragens animados – realizados através da técnica de stop-motion – de dois personagens muito carismáticos: o inventor atrapalhado Wallace e seu cãozinho, o esperto e silencioso Gromit.

Agora, com a produção da Dreamworks Animation, a dupla surge nas telonas pela primeira vez. E que estréia! Os personagens estão em sua melhor forma, agora às voltas com um misterioso monstro que vem destruindo os vegetais premiados de toda a vizinhança. Cabe à Wallace, Grommit e sua agência anti-pragas dar um jeito nisso antes que o tradicional evento anual de premiação seja cancelado!

É complicado desenvolver um texto sobre um filme com tantas qualidades. Eu quero deixar claro – e vou voltar a isso em outras críticas, com certeza – que é assim que um filme para crianças deve ser feito. Um roteiro inteligente, ótimas interpretações dos dubladores e, claro, um trabalho primoroso dos animadores, que ficam no esquema “mexe-bracinho-bate-foto-mexe-mais-um-poquinho-bate-foto” por anos! Hoje só a Aardman e a Pixar têm a noção de fazer histórias divertidas e inteligentes para a molecada (e, se tudo der certo, a Disney voltará a pertencer a esse grupo com O Galinho Chicken Little, que estréia em novembro aqui no Brasil).

Até agora, eu não li um comentário ruim sobre o filme. E com toda a razão! Não há o que falar mal; até mesmo a trilha sonora de Hans Zimmer, que costuma ser um músico com altos e baixos (veja como é simplória a trilha de Madagascar, mas veja a força de Batman Begins) está muito bem feita. A história é uma diversão só, com personagens mais que carismáticos e ótimas gags. Ainda assim, faço apenas uma ressalva: o começo do filme é um tanto lento. Demora um tantinho para pegar no tranco, mas nada que estrague a experiência. Principalmente porque quando o filme realmente mostra a que veio… rapaz, é só alegria. ^_^

… Oi? O que raios ainda está fazendo aqui lendo essa crítica? Sai daqui, vai assistir o filme! Ou melhor, leia as curiosidades abaixo e depois vá assistir o filme!

:: CURIOSIDADES

– Achou que tudo no filme é stop-motion? Que nada. Na verdade, há muitas cenas em que o uso do CGI foi primordial, como os coelhinhos dentro da máquina de Wallace como a névoa. No geral, foram um pouco mais de 700 cenas contém efeitos digitais. O mais bacana é que foram desenvolvidos programas especiais para lidar com as “imperfeições” – como marcas de dedo na plastilina (massa usada para construir os bonecos) e vincos entre as dobras – que ficam nas massas que compõem os personagens.

– O personagem Victor Quartermaine, no início da produção, era conhecido como Tristrum e seria o filho de Lady Tottinton.

– Todo o cenário interior das casas, composto em sua maioria por papéis de parede, foram todos pintados à mão. Além disso, mais de 100 Kg de cola foi usado a cada mês para colar partes do cenário que teimavam em desgrudar ou quebrar. Afe.

– A equipe de produção do filme era composta de 250 pessoas, e a média de material filmado é de 4 segundos produzidos POR SEMANA (segundo pesquisas minhas, esse é um ritmo considerado ótimo para um trabalho desse tamanho), o que levou o filme a demorar 5 anos para ser finalizado. É por isso que eu digo que, se houvesse um prêmio para os mais pacientes, as mães ganhariam com uma leve vantagem sobre os animadores. ^_^- Para os fanáticos por veículos: a van que Wallace dirige é um Austin A35 1964, produzido pela Austin Motor.

Ficha técnica:
Wallace & Gromit: A Batalha dos Vegetais (Título original: Wallace & Gromit: The Curse of The Were-Rabbit) / Ano: 2005 / Produção: Inglaterra / Direção: Nick Park e Steve Box / Roteiro: Bob Baker, Steve Box, Mark Burton, Nick Park / Elenco: Peter Sallis, Ralph Fiennes, Helena Bonham-Carter, Peter Kay, Nicholas Smith / Duração: 85 min.


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