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Artigo adicionado em 13/10/2005, às 11:30

Crítica: UM GIGOLÔ EUROPEU POR ACIDENTE
Vergonhoso… :: Teaser: Super | Alta | Média | Baixa :: Trailer: Alta | Média | Baixa :: Site oficial em inglês :: Site oficial em português Levante a mão quem é fã de Um Gigolô por Acidente, primeiro filme do ator trash Rob Schneider? Serei eu o único maluco por aqui que se diverte […]

Por
Paulo "Fanboy" Martini


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Levante a mão quem é fã de Um Gigolô por Acidente, primeiro filme do ator trash Rob Schneider? Serei eu o único maluco por aqui que se diverte com os filmes ruins do amigão do Adam Sandler que, através de sua produtora, a Happy Madison Productions, continua colocando no mercado o que a maioria chama de “filmecos de quinta categoria que só mostram a desgraça em que Hollywood pode chegar”?

Ah, vá! Fale sério: eu não sou o único aqui. ^_^

Enquanto todos aqui adoram sentar a bordoada no Zarko por ele ser um “cult maldito”, eu tenho a fama de escolher sempre as produções mais furrecas que aparecem nas telonas a ir assistir um filme com qualidades artísticas. É, cada qual com sua sina. 🙂 Sim, devo ser um dos poucos fãs de Schneider aqui na terrinha, e sempre espero ansioso quando descubro que um novo filme com o ator está para sair.

E é exatamente por isso que eu fiquei extremamente decepcionado com a continuação Um Gigolô Europeu por Acidente. Tá certo que todos os filmes protagonizados por Schneider são do tipo “tão ruins que ficam bons”, mas “Gigolô Europeu” entra na mesma categoria de Garota Veneno: é simplesmente ruim. E olha que o filme tinha potencial, viu?

Para quem não viu o primeiro filme, aqui vai um rápido resumo: Deuce Bigalow (Schneider) era um simples limpador de piscinas / limpador de aquários / estudioso de peixes, quando foi contratado pelo “prostituto” Antoine (Oded Fehr, de O Retorno da Múmia) para cuidar de um peixe doente. O cara viaja, Deuce destrói o caríssimo aquário da mansão de Antoine e a única maneira de conseguir o dinheiro para o conserto em tão pouco tempo é começar a alugar os serviços de sua “vagina masculina” com a ajuda do cafetão meia-boca T.J. (Eddie Griffin, de Todo Mundo em Pânico 3). Deuce encontra umas mulheres bizarras, mostra que a verdadeira beleza é a beleza interior, encontra o amor de sua vida, volta ao antigo emprego e tudo acaba bem.

Anos se passaram. Deuce não consegue esquecer sua esposa, que morreu em alto mar vítima de um ataque de tubarões (!). Depois de fazer uma bela cagada com um grupo de pobres deficientes visuais, o limpador de aquários aceita o convite de T.J. – que agora está em Amsterdan – e viaja ao encontro do velho amigo. Mas o cafetão não está a fim apenas de relembrar os bons tempos: um assassino está matando todos os prostitutos do local, e T.J. quer usar Deuce como isca.

Achou a premissa fraca? É, eu também. E isso porque você não viu o filme: piadas grosseiras, ofensivas, ajudadas por um péssimo “timing”, isto é, os roteiristas simplesmente não sabem quando parar. Todo tipo de bizarrice corporal – incluindo uma mulher que nasceu com um pênis (!!) no lugar do nariz – e situações que beiram ao ridículo. Sim, não há mais o que contar, mas é o que eles tentam, em quase duas horas de exibição do filme.

O pior é descobrir que há piadas boas no filme. Boas mesmo! O problema é que eu contei exatamente cinco delas que realmente valem a pena. Mostra que ainda há uma esperança nesse roteiro de quinta categoria escrito pelo próprio Schneider com a ajuda (!!!) de David Garrett (roteirista do terrível Um Novato na Máfia) e Jason Ward (roteirista de Living With Fran, nova sitcom da atriz Fran Drescher – é, a mesma que fez The Nanny). O resultado é ofensivo.

O primeiro filme, pelo menos, tem uma historinha simples, mas muito bem amarrada. As piadas podem não ser das melhores, mas pelo menos não ofendem tanto. Quer saber? Esqueçam. Não vale a pena. Mesmo. Mas eu continuarei a esperar com muita ansiedade os filmes de Rob Schneider. Sim, ele é maior legal. E muito gente boa, pelo que dizem. ^_^

:: Curiosidades

– O diretor Jean van de Velde foi a primeira opção para dirigir o filme. Dotado de uma inteligência e um bom senso sem igual, ele recusou. ^_^

– A Buena Vista, distribuidora da Disney, foi responsável pela distribuição de “Um Gigolô Por Acidente”. Sandler e Schneider chegaram a propor mais uma vez à empresa para distribuir a continuação, mas os executivos da Casa do Mickey queriam que o filme tivesse a classificação PG-13 (isto é, apenas para maiores de 13 anos acompanhados dos pais). Como Schneider e Sandler queriam manter a classificação R (apenas maiores de 18 anos, como o primeiro filme), a Happy Madison levou o filme para a Columbia, que aceitou distribuir o filme conforme a idéia original. Só um adendo: aqui no Brasil, os filmes da Columbia e da Buena Vista/Disney são distribuídos pela mesma empresa. Então tá tudo em casa… ^_^

– Adam Sandler dá o ar da graça no filme, como sempre faz em todos as produções onde Schneider é o protagonista. E a participação é hilária! ^_^

– A célebre frase “That’s a huge bitch!” não poderia deixar de aparecer. Tô começando a notar que venho esperando os filmes de Schneider apenas para ouvir essa frase…

Um Gigolô Europeu Por Acidente (Título original: Deuce Bigalow: European Gigolo) / Ano: 2005 / Produção: Estados Unidos / Direção: Mike Bigelow / Roteiro: Rob Schneider, David Garrett e Jason Ward / Elenco: Rob Schneider, Eddie Griffin, Hanna Verboom, Jeroen Krabbé, Zoe Telford, Oded Fehr / Duração: 83 minutos.


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