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Artigo adicionado em 19/09/2005, às 04:19

GEOFF JOHNS: Entrevista Exclusiva!
Estamos com medo da reformulação da DC. E isso, devido ao cuidado com que o cara teve ao responder às perguntas… Extra, extra, extra: conseguimos uma entrevista exclusivíssima com o roteirista Geoff Johns, um dos responsáveis pela recente reformulação que o universo DC está passando e que não vai terminar tão cedo, chamada Infinite Crisis. […]

Por
Emílio "Elfo" Baraçal


Extra, extra, extra: conseguimos uma entrevista exclusivíssima com o roteirista Geoff Johns, um dos responsáveis pela recente reformulação que o universo DC está passando e que não vai terminar tão cedo, chamada Infinite Crisis. Nela, falamos de tudo: Novos Titãs, Lanternas Verdes, Grant Morrison, Ivan Reis, a linha All-Star (e não estamos falando de tênis, lógico… ok, essa foi ruim), entre muitas outras coisas…

Sem mais delongas, vamos à entrevista:

A ARCA: A pergunta que não quer calar: o que nós podemos esperar desta reformulação da DC? Quer dizer, é óbvio que você não vai dar detalhes específicos para não estragar a surpresa – mas, num âmbito geral, qual vai ser a diferença que os fãs mais vão sentir?
Geoff Johns: Bom, espero que seja algo como “Oh, meu Deus! Isso é loucura! Eu não acredito que eles fizeram isso!”

AA: Qual o tamanho da liberdade de ação que vocês tiveram para mexer no universo DC? Vocês são os senhores absolutos de tudo que se move (risos) ou há alguma restrição?
GJ: Houve vários planejamentos e encontros, mas tudo foi feito de forma bem aberta e criativa, onde todos com quem trabalho estão bem inspirados.

AA: Sabemos que George Perez vai ser responsável pelo visual – mas como fica a divisão de tarefas entre você e Grant Morrison?
GJ: Phil Jimenez está desenhando “Infinite Crisis”, obrigado Deus! Ele consegue colocar qualquer coisa num gibi. É tudo muito grande e épico, com toneladas de personagens.

(nota do Emílio Elfo: notem que ele NÃO respondeu à pergunta…)

AA: Aliás: é fácil trabalhar ao lado do Morrison – um sujeito cuja passagem pelos quadrinhos independentes e de autor sempre deixa marcas profundas no seu jeito de escrever, como em “New X-Men”? Ele alucina e você funciona como freio (risos)?
GJ: Grant é um cavalheiro e um gênio. Ele é extremamente colaborador mas também alguém que você não pode ajudar, e é uma honra trabalhar com ele. Ele é de longe, um dos mais (senão o maior) gênios criativos de toda a indústria dos quadrinhos. Quando trabalhamos, funcionamos perfeitamente. Até damos umas paradas para comer e jogar futebol.

(nota do Emílio Elfo: sim, ele usou o termo “soccer”. Ele gosta mesmo de futebol?)

AA: De onde e quando surgiu a idéia desta reformulação? Analisando o que temos no universo DC hoje, ela é realmente necessária?
GJ: Não é o que você pensa. E tudo que posso dizer é que você terá que ler a série.

AA: Afinal: depois desta nova ‘Crise’, finalmente poderemos descansar em paz? Ela vai ser a última ‘Crise’?
GJ: A DC nunca pára de mudar. É algo envolvente, um universo orgânico e é por isso que gosto tanto desse universo.

AA: Conta só isso: que personagem vai sair mais modificado depois desta enorme mudança?
GJ: Eu não poderia dizer.

AA: E como foi trabalhar ao lado de Dave Gibbons no retorno da Tropa dos Lanternas Verdes? Fala sério: você também sentiu saudades do bom e velho Guy Gardner?
GJ: Dave é uma lenda e muito humilde. Eu adoro suas idéias malucas sobre a natureza dos Guardiões de Oa e a evolução da Tropa dos Lanternas Verdes. Será algo legal. E sim, claro que sinto falta de Guy Gardner como um Lanterna Verde. Ele é um personagem grande demais no mito dos Lanternas Verdes, em minha opinião.

AA: E quem seria, na sua opinião, o substituto ideal para suprir a sua vaga no título do Flash?
GJ: Eu adoraria ver Wil Pfiefer tentar mexer isso um pouco, mas meu substituto será muito bom, eu espero.

AA: Afinal: você vai ou não escrever algum título da linha All-Star? Alguns boatos diziam que você iria assumir o “Batman” depois da saída de Frank Miller, enquanto outros davam conta de que você estaria interessado em escrever a versão “All-Star” da “Mulher-Maravilha”. Qual é a verdade por trás de tudo isso?
GJ: Espero que os boatos sejam verdadeiros.

AA: Você pode nos contar – sem revelar muita coisa – quais são seus planos para o gibi dos Novos Titãs quando o Ivan Reis for o desenhista regular?
GJ: Bem, Ivan Reis não irá mais fazer os Titãs. Eu e ele estamos trabalhando em algo. Algo que me deixa muito além de entusiasmado.

AA: Os Novos Titãs é uma equipe complicada. Ela tem uma característica como se fosse uma “família de amigos”, coisa que foi habilmente trabalhada por Marv Wolfman e George Perez na clássica fase da equipe. Ok, os tempos são outros e os Titãs sempre tiveram altos e baixos. Como você avalia a atual fase da equipe? O que é preciso para torná-la tão interessantes quanto a fase Wolfman/Perez?
GJ: Eu acho que é sobre um grupo de personagens que encaram difíceis adversidades, desafios pessoais. Eu adoro quadrinhos de equipes e os Titãs são extremamente divertidos de se trabalhar. Eu creio que a dinãmica, e o modo em como mudarão durante Infinite Crisis e mesmo depois disso, será algo extremamente interessante de ler.

AA: Se você pudesse fazer uma formação perfeita dos Novos Titãs (assim como a Liga, que tem a formação perfeita em Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Flash, Caçador de Marte, Lanterna Verde e Aquaman), quem estaria nela? E por quê?
GJ: Robin tem que estar lá. Eu cresci com um carinho especial sobre a nova geração. Eu acho que é preciso pensar de dois modos: Ciborgue, Ravena, Mutano e Estelar. Eles são agora os Titãs para uma nova geração inteira, graças ao incrível desenho animado.


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