A ARCA - A arte em ser do contra!
 
Menu du jour! Tutu Figurinhas: o nerd mais bonito e inteligente dessas paragens destila seu veneno! GIBI: Histórias em Quadrinhos, Graphics Novels... é, aquelas revistinhas da Mônica, isso mesmo! PIPOCA: Cinema na veia! De Hollywood a Festival de Berlim, com uma parada em Nova Jérsei! RPG: os jogos de interpretação que, na boa, não matam ninguém! ACETATO: Desenhos animados, computação gráfica... É Disney, Miyazaki e muito mais! SOFÁ: É da telinha que eu estou falando! Séries de TV, documentários... e Roberto Marinho não está morto, viu? CARTUCHO: Videogames e jogos de computador e fliperamas e mini-games e... TRECOS: Brinquedos colecionáveis e toda tranqueira relacionada! Tem até chiclete aqui! RADIOLA: música para estapear os tímpanos! Mais informações sobre aqueles que fazem A Arca Dê aquela força para nós d´A Arca ajudando a divulgar o site!
Artigo adicionado em 28/07/2005, às 06:49

SIN CITY – A CIDADE DO PECADO: CURIOSIDADES
Um monte de informações bacanas sobre o novo filme do Robert Rodriguez! E não é o “Shark Boy”, graças aos céus! LEIA MAIS: :: Crítica: Sin City – A Cidade do Pecado :: Conheça as grandes cidades das HQs :: Saiba mais sobre cinema noir :: Ídalos: Robert Rodriguez :: Ídalos: Frank Miller Levanta o […]

Por
Leandro "Zarko" Fernandes


LEIA MAIS:
:: Crítica:
Sin City – A Cidade do Pecado
:: Conheça as grandes cidades das HQs
:: Saiba mais sobre cinema noir
:: Ídalos: Robert Rodriguez
:: Ídalos: Frank Miller

Levanta o dedinho do pé quem já separou o dindim para sair voando para o cinema nesta sexta-feira, 29/7, para conferir Sin City – A Cidade do Pecado! Bem, se eu me basear pelo barulho de grilos e cigarras que escuto ao fundo, e pela bola de feno que acabou de passar por mim, acho que todo mundo já está lá na fila. 🙂 Pois é, todo mundo já está mais do que careca de saber que “Sin City”, o aclamadíssimo longa-metragem comandado por Robert Rodriguez em parceria com Frank Miller já está nas telonas de nossa querida terrinha tupiniquim. E devo dizer que estou comovido por saber que milagres acontecem! Menos comigo, claro. Se milagres atingissem este ser melancólico que vos escreve, todas as cópias de As Aventuras de Shark Boy e Lava Girl teriam sofrido combustão espontânea e evaporado antes de ser lançadas. 😛

Mas aqui, o assunto é outro. Estamos falando de “Sin City”, que chega aos nossos cinemas com uma inabalável carreira de sucesso e carregando elogios em cima de elogios. Então, já que estamos todos no clima, segue abaixo uma pá de curiosidades muito, mas muito bacaninhas sobre a produção. Se você ainda não correu para a sala de cinema mais próxima de você… VAI LOGO, RAPAZ! Caso contrário, fique por aqui, pode visitar à vontade, a casa é sua (isto foi bem Clodovil, não?). E divirta-se! 😛

– Para começar, uma informação totalmente inútil: “Sin City” foi o tema da primeira notícia de autoria minha aqui n’A ARCA, há exatamente um ano atrás. Se quiser conferir, é só clicar aqui. Legal, né? Um aninho! Uêba! Cadê o bolo, os brigadeiros, os canapés e o refrigerante Dolly?

– Esta todos devem saber, mas tudo bem. As histórias que Robert Rodriguez usou em “Sin City”, o filme, são: O Assassino Amarelo (That Yellow Bastard), A Grande Matança (The Big Fat Kill) e A Cidade do Pecado (The Hard Good-Bye).

– Depois de algumas experiências fracassadas em Hollywood nos anos 90, Frank Miller recusou-se a vender os direitos de adaptação para o cinema de qualquer um de seus trabalhos, principalmente “Sin City”. Para tentar dobrar o homem e provar que era digno de dirigir um trabalho seu, Robert Rodriguez rodou um curta-metragem baseado em uma das histórias da série por conta própria e apresentou a Miller, que topou no ato. Ainda bem que Frank Miller não assistiu “As Aventuras de Shark Boy e Lava Girl” antes de aprovar…

– Só para complementar a curiosidade acima: a história que Rodriguez filmou para apresentar a Miller chama-se The Customer is Always Right (A Dama de Vermelho), e contou com a participação de Jamie King e Josh Hartnett. Bem, dela eu não falo nada. Mas bem que ele podia ter escolhido um ator melhorzinho…

– “Sin City” rendeu uma pequena dor-de-cabeça para Robert Rodriguez. O que acontece é que o cineasta creditou Miller como co-diretor do longa, mesmo sem o cara ter feito nada; o crédito é somente pela estética visual do gibi. Já que Rodriguez foi fiel a praticamente 100% da HQ, nada mais justo. O problema: a Associação de Cineastas da América não reconheceu esta função, e Rodriguez, irritado, preferiu desligar-se do sindicato a abdicar do crédito de Miller. Fato este que ocasionou o desligamento de Robert Rodriguez de vários projetos para grandes estúdios.

– Se você prestar atenção, reparará que os créditos do longa não indicam um roteirista; apenas incluem Frank Miller como criador do gibi. Segundo Robert Rodriguez, a HQ tem uma linguagem cinematográfica tão evidente que praticamente não foi necessário usar um roteiro. Não à toa, os habituais storyboards foram substituídos pela própria revista.

– Os créditos de abertura mostram os nomes de cada ator com uma imagem do gibi revelando quem é seu respectivo personagem nos quadrinhos.

– Frank Miller aparece em “Sin City” como ator, no papel de um padre.

– Um trecho de “Sin City” foi dirigido pelo master Quentin Tarantino, que aparece nos créditos como “diretor especialmente convidado”. Tarantino recebeu um dólar pelo trabalho, mesma quantia que pagou a Rodriguez pela composição da trilha sonora de Kill Bill: Vol. 2.

– “Sin City” utilizou o mesmo processo de filmagem utilizado no bacaníssimo Capitão Sky e o Mundo de Amanhã: os atores contracenavam entre eles à frente de um pano verde, sendo que o cenário foi inserido mais tarde com o auxílio de computadores. Os elementos cênicos, figurinos, adereços e alguns carros também são reais.

– O papel do bacaníssimo Benicio Del Toro, Jackie-Boy, seria originalmente interpretado por outro bacaníssimo, Johnny Depp, que não pôde aceitar o papel por estar envolvido nas filmagens de A Fantástica Fábrica de Chocolate. Tudo bem, como o filme de Tim Burton é simplesmente genial, nós perdoamos Depp. E de qualquer forma, não precisamos chorar: Depp já está praticamente escalado para protagonizar o segundo longa-metragem da série, que usará o arco “To Hell and Back” como base. Legal!

– O único problema que consigo enxergar no elenco seria a escolha do ator que viveria Roark Jr., o Bastardo Amarelo: ninguém menos que Leonardo DiCaprio. Vixe! Nada contra o cara, até gosto dele (como já confessei aqui), mas não consigo imaginar o ator neste papel. Ao final, Nick Stahl abocanhou o personagem.

– A personagem da belíssima Rosario Dawson seria vivida por Kate Bosworth, que preferiu rodar um filme mais visado: o Superman Returns de Bryan Singer.

– Diz a lenda que Sue Storm, ops, Jessica Alba, passou muito tempo enfiada (!) em inferninhos e clubes de strip-tease, como laboratório para sua personagem, a dançarina Nancy Callahan.

– Uma das armas utilizadas por Hartigan (Bruce Willis) é uma Baretta M93R, a mesma arma usada pelo RoboCop em seus filmes. Aliás, Frank Miller escreveu o roteiro dos fracos RoboCop 2 (1990) e RoboCop 3 (1993).

– Numa seqüência passada em Old Town, é possível ver de relance uma prostituta vestida como Mulher-Maravilha. Esta personagem também aparece nos gibis.

– Para criar o efeito do sangue branco, um dos maiores símbolos do universo de “Sin City”, Rodriguez filmou um líquido fluorescente com luz negra. Depois, substituiu a cor do líquido em CGI.

– Tanto Jessica Alba quanto Jamie King dirigem veículos cuja placa contém a inscrição LEV 311. Esta mesma placa aparece em muitas HQs de Frank Miller, e fazem referência à esposa dele, Lynn E. Varley, cujo aniversário é no dia 11 de Março.

– Embora vejamos na telonas vários personagens conversando e interagindo entre si, as cenas foram filmadas separadamente, com cada ator sozinho. Assim, Rodriguez posia manipular a posição de cada um no computador. Ou seja: cada um dos atores conversou com o vento, ou com a parede, no ato das filmagens.

– As espadas usadas pela atriz Devon Aoki em “Sin City” foram cedidas por Quentin Tarantino. Elas eram de alguns integrantes do famigerado The Crazy 88’s, gangue de Lucy Liu em Kill Bill: Vol. 1.

– “Sin City” foi indicado à Palma de Ouro em Cannes neste ano. Perdeu para o drama francês L’Enfant. Mas abocanhou o Technical Grand Prize, cedido a Robert Rodriguez pelo “brilhante aspecto visual” da fita.

– Eu vou assistir ao filme nesta sexta-feira. E o Fanboy vai pagar. É o mínimo que ele poderia fazer! 😀


Quem Somos | Ajude a Divulgar A ARCA!
A ARCA © 2001 - 2007 | 2014 - 2025