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Artigo adicionado em 04/07/2005, às 09:18

FAMÍLIAS FANTÁSTICAS!
Ou seriam fantásticas famílias? :: Crítica Quarteto Fantástico :: Acetato: A saga do Quarteto nos desenhos animados :: Roger Corman e sua Tosqueira Fantástica! :: Trecos: Os brinquedos do filme :: Trailers e vídeos: aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui. :: Site oficial: em inglês e português Enfim, finalmente chegou aos cinemas o […]

Por
Rodrigo "Machine Boy" Parreira


:: Crítica Quarteto Fantástico
:: Acetato: A saga do Quarteto nos desenhos animados
:: Roger Corman e sua Tosqueira Fantástica!
:: Trecos: Os brinquedos do filme
:: Trailers e vídeos: aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
:: Site oficial: em inglês e português

Enfim, finalmente chegou aos cinemas o filme do Quarteto Fantástico. O maior símbolo destes personagens é sua estrutura familiar, pois a revista é considerada a primeira família da Marvel Comics. Ao passar dos anos, a personagem que ficou mais forte foi Sue Richards, amada esposa do Senhor Fantástico. Sue não é o tipo de pessoa que tem medo de vilões com máscara de ferro ou filhos com poderes de deuses. O Coisa – também conhecido por Ben Grimm – já assumiu o posto de tiozão, não só do pequeno Franklin como também do irmão de Sue, o boyzinho Johnny Storm. Já Reed Richards é aquele tipo de ficar trancado num escritório – no caso dele, um laboratório – sempre criando idéias magníficas, mas nunca deixando de ser um marido e um pai exemplar. O que não impede que Sue tome as rédeas da casa vez por outra…

Ao passar dos anos, entretanto, os heróis acabaram também criando suas próprias famílias, algumas delas sem super poderes, mas necessárias para o retorno do herói ao aconchego do lar. E este é o ponto principal deste artigo: as famílias que, às vezes, até desconhecem a real identidade de seu integrante, ou seus integrantes. Mas afinal, o que seriam deles sem suas heróicas famílias?

:: FAMÍLIA ARACNÍDEA

Quando crescemos, deixamos nossa família em casa, certo? Pois Peter Parker fez um caminho inverso: ele acabou acoplando sua famigerada Tia May à sua família e, quando chega em casa, tem que dividir sua atenção entre sua tia cheia de mimos e uma certa ruiva fogosa, louca para fazer mimos nos locais em que a tia nem pensa em fazer. Apesar de rodeado de tragédias, seqüestro de filhos, mortes aparentes e clones em geral, ao passar dos anos estes laços familiares se tornaram algo importante no título, já que o personagem amadureceu e não é mais um jovem que vive num apê do tamanho de uma caixa de sapato. Hoje ele é um herói maduro, e isto pede uma família, mesmo que não seja sólida. E já que a Tia May anda toda animada com Jarvis, o mordomo dos Vingadores, quem sabe ela não deixa o casalzinho subirem as paredes sozinhos?

No Universo “Ultimate”, o clã de Parker é uma peça fundamental, principalmente por ele ser ainda um adolescente. A Tia May deste universo é menos pentelha, mais moderna e sou fã dela. Mas, como a vida é cercada de tragédias, assim como Peter e May perderam Ben Parker, Gwen Stacy também perdeu seu pai numa tragédia. Mas acabou sendo acolhida por May, e agora faz parte da família Parker, como se fosse uma irmã mais velha de Peter. Como podem ver, nos dois universos, o herói tem uma família “pau para toda obra”.

:: SUPER FAMÍLIAS MARAVILHOSAS

Embora tenha perdido seus pais biológicos muito cedo, Kal-el acabou sendo acolhido pelo caloroso casal Kent na Terra. Sua estrutura familiar foi muito importante, pois formou seu caráter, por mais que ele seja um caipirão nacionalista e chato em boa parte do tempo. Mas… se ele tivesse sido criado num cenário urbano? Quais seriam suas atitudes? Apesar de que a estrutura é toda formada pelas convicções do casal Kent, que em toda a vida passaram para o jovem Clark. Hoje em dia, ele tem sua própria família ao lado de sua esposa Lois Lane e às vezes com a visita inesperada de Krypto. Mas ainda não se fala de um rebento. Por que será? Será que Lois não agüenta o tranco? Tudo bem, vou parar por aqui…

Diana – ou Mulher-Maravilha -, embora nascida num leito de guerreiras, teve uma forte formação dada por sua falecida mãe Hipólita. E também uma grande família formada por amazonas de todos os tipos, desde aquelas interessadas em ciências, até as que tinham tendências para medicina e guerra. Ao deixar a Ilha Paraíso e chegar ao “Mundo dos Homens” – a nossa Terra – Diana foi adotada pelo clã da historiadora Julia Kapetelis, que a ajudou na empreitada de sua mensagem de paz. Aos poucos ela descobriu sua irmã gêmea – ou melhor, sua cópia – Donna Troy e mais tarde a jovem Moça-Maravilha. Antes de Donna ser assassinada, as duas dividiam um baita apartamento e, apesar do affair com Superman e com o Batman, Diana ainda não se preocupou em constituir família. Mas sei lá, ela vivia numa ilha só de mulheres… Será que ela gosta do brinquedo? Okay, desculpem. Deixarei meu lado porco-chauvinista-machista de lado.

Outro herói bem conhecido por sua árvore genealógica é o Capitão Marvel que, nos tempos áureos de sua poderosa Família Marvel, tinha um tio, irmãos, primos e se não me engano, até um macaco. Nossa, lembro até do desenho animado… ai, ai…

:: O CLÃ MUTANTE

Por mais que enfrentem diversos desafios pela frente, não podemos negar que os X-Men constituem, sim, uma grande família. O Professor Xavier lembra muito um paizão, daquele tipo bem sério. Tempestade e Ciclope sempre assumem uma postura de liderança, meio como irmãos mais velhos. Já Wolverine é o típico irmão brigão, capaz de arrebentar a cara do primeiro que mexer com seus “irmãos mais novos”; Homem de Gelo é aquele irmão meio sem noção, que quando você menos espera leva um “pedala Robinho” dele na cabeça; Fera é o irmão Nerd; Noturno representa o irmão religioso; Jubileu é aquela irmã mais nova e pentelha; Psylocke é a irmã gostosa que seus amigos querem ir à sua casa só para ver ela de biquíni; Jean Grey é a irmã amigona, mas com um gênio do cão; Colossus é o cara estranho que veio da Rússia por meio de intercâmbio escolar para ficar na sua casa. E assim por diante…

:: FAMÍLIA DAS TREVAS

Todos devem ter reparado na necessidade de Batman de estar cercado de sidekicks e agentes do batsquad. Isto, claro, deve-se à ausência de uma família, já que, como todos sabem, ele perdeu seus pais muito cedo. Bruce viajou o mundo inteiro, e quando voltou foi meio que adotado por Alfred. O mordomo, além de cuidar – milagrosamente – de uma mansão inteira, ainda dá conselhos e puxões de orelha no Morcegão. Ele assumiu a função de pai, assim como às vezes Leslie Thompkins – tia de Bruce – reaparece para dar uma sacudidas no vigilante. Aos poucos, a família Wayne foi crescendo, veio Dick Grayson, Jason Tood e Tim Drake, e em todas vezes, Batman assume uma postura dura, ao mesmo tempo protetora, como se fosse um pai linha dura, meio militar, mas louco por seus filhos. Tudo bem que ele deixou um deles virar churrasquinho de rodoviária… Logo depois a família ganhou a Bárbara Gordon – Batgirl – e depois sua substituta Cassandra. Sem contar com a ovelha-negra Caçadora. É uma família perfeita, né?

:: CLÃS MARVELMENTE BIZARROS

Quem acabou de adquirir uma família foi Jessica Jones – estrela do extinto título “Alias” e agora parte integrante de The Pulse -, mas de um jeito meio estranho, pois deveria primeiro vir o casamento depois os filhos. Mas ela meio que atropelou tudo, depois de uma louca transa – yes, so good, yes – em que nenhum orifício foi discriminado, aparentemente Jessica ficou grávida do herói de aluguel, o foderoso Luke Cage. E resolveu virar uma mãe modelo – Jessica, mãe modelo.. pfff… – e acabou de dar a luz a um lindo menino meio loirinho… Olhaaaaaaaa!!?

Eu também me lembrei de uma antiga família da Marvel, o “Casal 20” da Terra Selvagem. Sim, estou falando de Ka-zar e Shanna, que mais tarde tiveram até um filhinho. O Tarzan oxigenado anda meio desaparecido, mas Shanna deu as caras num nova minissérie. Será que ela deu um fora no rapaz das selvas?

:: FAMÍLIA ANIMAL

Para terminar, uma família simplesmente inesquecível para mim: a família do Homem-Animal. Da era Grant Morrison do título, nunca um clã foi tão bem representado nos quadrinhos como a família Baker. Uma família normal, com problemas de grana, discussões de relacionamento, ciúmes de filhos e outras coisas corriqueiras de uma união familiar. Como eu era um fã do título, adorava ler tudo aquilo, como cada pessoa era importante para o desenvolver do herói, tanto que fiquei chocado e até meio triste quando, em uma das sagas, a família foi assassinada. Aquela edição cheia de quadrinhos pretos, em que mostrava o sofrimento do herói, foi umas das historias mais comoventes que já li em toda a minha vida. Mas, ele enfim conseguiu encontrar o autor da trama, e num fumado encontro com Morrison, conseguiu sua família de volta.

Aqui estão alguns exemplares de famílias que podemos ver no mundo dos quadrinhos. Claro, que estes são só algumas delas. Como toda família nem tudo é perfeito, mas eles se esforçam para que tudo dê certo. E no final da história, transformam-se numa Fantástica Família.


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