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Artigo adicionado em 14/06/2005, às 03:45

OS PIORES ROTEIRISTAS DO BATMAN DE TODOS OS TEMPOS
Essa foi um pé no s$*& fazer! Eita listinha, hein? Tive que ler só histórias ruins pra saber quem era o pior… :: ESPECIAL BATMAN BEGINS: Clique aqui para voltar Assim como tem a lista dos piores desenhistas do morcegão, tem que ter os caras que tem o “dom” de conseguir achar as piores idéias […]

Por
Emílio "Elfo" Baraçal


:: ESPECIAL BATMAN BEGINS: Clique aqui para voltar

Assim como tem a lista dos piores desenhistas do morcegão, tem que ter os caras que tem o “dom” de conseguir achar as piores idéias possíveis para o enredo de uma história. Mais uma vez tenho que frisar que deixei de lado as histórias do personagem que foram publicadas nas décadas de 40, 50 e um pedacinho da década de 60. Aquilo era trash demais. É hours-concours. Enfim, essa lista é a daqueles que você tem que evitar se quiser ler uma boa história do Batman. Alguns deles, na verdade, nem são roteiristas tão ruins assim… apenas não acertaram a mão com o homem-morcego. Já outros… são ruins mesmo! Sem mais enrolações, aí vai a lista!

1 – DOUGH MOENCH – Este aqui é a grande “cabeça” por trás do “grande evento” chamado A Queda do Morcego. Devido a isso, já ganha (ou perde, sei lá) pontos pra caramba, colocando-o no topo da lista dos piores. É dele também a “excelente idéia” de dar poderes curativos a Shondra Kinsolving, terapeuta de Bruce wayne. Moench nunca foi um escritor de muito destaque. Tanto é, que a única coisa mais celebrada nos trabalhos do escritor é a sua fase com o Mestre do Kung Fu, personagem a lá “Bruce Lee” da Marvel Comics e isso já lá pelos idos da década de 80. É, faz tempo que Moench não faz nada que desperte muito a atenção dos leitores de quadrinhos. A minha teoria é a de que o cara tava se tocando disso e, pensando em se colocar em evidência novamente, quis fazer uma saga bombástica com o Batman. É apenas uma teoria, mas isso não sai da minha cabeça…

2 – LARRY HAMA – Ele já estragou o Wolverine em sua passagem pela revista do mutante e foi querer ver como se saía com o maior vigilante de todos os tempos. E ele é tão ruim que nem durou muito com o homem-morcego. Ainda assim, apesar da breve passagem, foi o suficiente para que nos “presenteasse” com histórias tão ruins, mas tão ruins que, ao acabar de ler, você tem a impressão de ter emburrecido. Hama pegou algumas história do início da saga Terra de Ninguém e conseguiu deixar tudo que escrevia a coisa mais entediante do mundo. Tomara que nunca dê as caras nas revistas do morcegão.

3 – JOHN OSTRANDER – Ok, vai, o cara é um mito no mundo dos quadrinhos, é professor de roteiro da renomada Joe Kubert School of Graphic Arts mas, ainda assim, ninguém é perfeito. E esse foi o problema com a passagem dele pelas histórias do Batman. Não havia mistério, emoção, clímax NA maioria das coisas que escreveu no mundo do personagem. Tanto é que você pode pesquisar na net que você não encontrará nenhum evento marcante envolvendo Batman e John Ostrander na mesma frase. Batman é um personagem de mistério, suspense, com histórias policiais recheadas de ação. Só que Ostrander parece ter se esquecido disso, infelizmente.

4 – PETER MILLIGAN – Esse é ruim até não poder mais. E eu digo isso sem dó, nem piedade. Pra se ter uma idéia, é ele que escreveu o primeiro revival da personagem Elektra, quando Mike Deodato a desenhava. E o negócio era tão ruim que Frank Miller chegou a dar uma entrevista alegando odiar com todas as forças tudo aquilo que a Marvel estava fazendo com a personagem. O cara é quase um “Rob Liefield” dos roteiros. Acho que ele só não é pior porque o próprio Liefield já escreveu quadrinhos e porque existe gente como o Chuck Austen (ex-roteirista dos X-Men e lá nos EUA já é ex-roteirista do Superman). O Batman de Peter Milligan me lembra o Batman de um pouco antes de Crise nas Infinitas Terras, onde o personagem não era mistério pra ninguém, vivia se metendo em tudo quanto era caso em que nada tinha a ver com o personagem. Peter Milligan viaja grandão na maionese, essa é a verdade. Não há profundidade psicológica nos seus personagens, não há desenvolvimento nas relações entre eles. Nada, nothing, zipardono, nyet, nien, iee. Só há músculos, testosterona e coisas do gênero. Se quer ver ação descerebrada, vá assistir a um episódio de Dragon Ball. Nossa, EU defendendo Dragon Ball? Sim, Milligan é o fim do mundo…

5 – JO DUFFY – Eu queria que existissem mais profissionais mulheres de quadrinhos, mas pelo amor de Deus, que elas não sigam o exemplo de Jo Duffy. Peraí… que exemplo? Ela é mais conhecida como roteirista de uma fase da Mulher-Gato, mas como ela é do universo do morcegão e o personagem sempre dava as caras por lá, ela teve que ser incluída. As histórias escritas por ela são bobinhas, sem emoção, parecendo um episódio ruim de Superamigos. E olha que pra um episódio de Superamigos ficar mais ruim do que já é precisa muito esforço. E tudo fazia parte do plano da DC Comics de cada vez mais deixar de lado a versão da personagem felina que aparece em Batman – Ano Um, onde ela é uma prostituta. Acharam a temática forte e os editores resolveram mudar. Aí chamaram uns escritores cujo nomes nem me lembro para reconstruir a origem dela. E o fizeram. Pra ferrar tudo de uma vez, um tempo depois, resolveram criar uma série mensal só pra ela. Quem foi escrever? Jo Duffy! Pra mim, Duffy deveria ser só marca de cerveja e ponto final.

6 – JEPH LOEB – A-há, meu algoz! Eu tenho mais raiva dele devido às coisa que ele fez com o Superman, nem tanto com o Batman. E olha que ele fez coisa ruim pra cacete com o morcegão. Talvez a única saga que Loeb escreveu que é digna de menção seja O Longo Dia Das Bruxas. E só. O maior exemplo do quão Loeb pode ser ruim são suas execuções quando escreve e não as idéias. Ele até tem idéias bacanas (vai, confesso que são só algumas, nem todas), mas do jeito que ele as executa é que dói no coração de quem é fã do personagem. Por exemplo, a saga Silêncio é um show de horrores. No começo, Bruce usa em seu capuz uma visão computadorizada. O que é aquilo? Por acaso Batman agora virou Robocop? Desde quando ele precisa de coisas como mira eletrônica (sim, olhe atentamente que você verá isso lá) para arremessar batrangues? Ok, fora o fato de que o uniforme dele, sozinho, é capaz de acabar quase que com uma gangue inteira de bandidos, vide os marginais que tentavam matá-lo lá no beco. Outra: aquilo lá que aparece no primeiro capítulo de “Silêncio” não é o Crocodilo nem aqui, nem na China. Descaracterizou totalmente o personagem. Fora o fato de que nessa leva de histórias de Batman ao lado de Superman na revista do azulão aparece um foguete em forma de mecha (robô de seriados japoneses) com metade do visual do Super e a outra metade com visual do morcegão. Aí você acaba de ler a história e se pergunta: “Que relevância teve a aparência do foguete na história?” – Nenhuma! Ou seja, Loeb entende de escrever histórias, mas só na teoria, porque na prática… mas vou parar por aqui, pois se eu colocar tudo o que tenho contra Loeb dá uma matéria gigantesca só com ele. Pois é, Loeb, já passou da hora de rever seus conceitos…

7 – DEVIN GRAYSON – Outra mulher. E não, não tenho nada contra mulheres quadrinhistas, muito pelo contrário. E já afirmei aqui que gostaria que existissem mais. Porém, infelizmente, ela é mais uma a integrar a lista dos piores roteiristas. Na verdade, ela não é uma escritora ruim (os Titãs dela são bacanas, embora a equipe com o Geoff Johns escrevendo atualmente esteja muito melhor). Ela só não deu certo com o Batman. Fora que ela coloca em demasia elementos românticos nas histórias envolvendo os personagens que vivem em Gotham City. Claro, é legal ter toques femininos, romance (mesmo porque os personagens tem que ser tratados como se fossem pessoas reais, tendo assim mais credibilidade e romance é algo que todo mundo tem), coisa e tal, mas ela exagera na dose. Demais. Ela parece, às vezes, esquecer de criar as tais grandes ameaças da vez para os personagens. Ou talvez nem esqueça, mas fica tudo em segundo plano. Claro, o mais importante é saber com quem o Asa Noturna está tendo um caso atualmente: Caçadora ou Oráculo? Legal a idéia do Asa se involver com alguém. Tem que ter. Só que triângulo amoroso estilo novela mexicana não rola mesmo.

8 – BOB GALE – Ele, assim como Hama, veio na fase da “Terra de Ninguém” e não contribuiu em nada para o mundo do morcego. Aposto que ninguém daqui nem se lembra do nome dele nos créditos iniciais de cada capítulo que escreveu. E olha que eu tenho um respeito enorme por ele ter sido co-roteirista da trilogia sagrada que é De Volta Para O Futuro. Porém, se tem uma coisa que odeio (ok, vai vou deixar a opinião pessoal interferir agora) é “roteirista casual”, ou seja, daqueles que vêm, fazem qualquer coisa e vão embora. Dá a impressão que foi uma pura perda de tempo o que o cara fez. E sim, confesso uma coisa: odeio a saga “Terra de Ninguém”. Ah vai, pára pra pensar: Gotham teve uma epidemia e logo depois um terremoto que acabou com a cidade inteira? Ah, meu, o que os roteirista pensam que os leitores são? Burros? Qual a propabilidade de duas catástrofes diferentes e de proporções tão grandes quanto essas acontecer no mesmo local? Tá parecendo coisa de filme como O Dia Depois de Amanhã. Sendo Gale um dos responsáveis por “Terra de Ninguém”, ele bem que mereceu estar na lista.

9 – KELLEY PUCKET – Devia ter ficado escrevendo os capítulos da versão quadrinhística de Batman Animated Series. Lá ele mandava bem, só que na cronologia oficial, o cara nem de longe repetiu o êxito que alcançou com os personagens de celulóide em versão papel. Talvez, pelo fato de ele ter sido muito influenciado por tal produção durante seu período como roteirista da revista do morcegão em desenho animado, ele tenha pego certos vícios. Suas histórias são muito simples, sem muitas reviravoltas e, às vezes, previsíveis. E se alguém reclamar aí sobre a influência do desenho animado, eu já explico: “Batman Animated Series” é maravilhosa, mas escrever para TV é uma coisa e para quadrinhos é outra. Por isso digo que o “timing” de Pucket, que é muito influenciado pelo desenho animado, tenha prejudicado o desenvolvimento das idéias dele na hora de criar histórias exclusivamente para quadrinhos. Ah, já ia esquecendo: é dele o “mérito” de ter criado a nova Batgirl, a tal da Cassandra. Na boa, personagem desnecessária. Batman é um ser solitário. No máximo, um Robin e olhe lá. Esse é um dos motivos, creio eu, de Alan Moore ter aleijado Bárbara Gordon em A Piada Mortal. Batman combate o crime sozinho. Ponto final. Pra quê uma nova Batgirl?

10 – MIKE W. BARR – É o escritor oficial da fase “Ano Dois”, ou seja, o cara que teve que substituir ninguém menos do que Frank Miller. Ok, vai, é uma tarefa ingrata, mas o cara simplesmente destruiu quase tudo o que Miller havia construído. O clima das histórias é completamente diferente do que havia em “Ano Um”. Sabe, não quero dizer que o cara tinha que copiar descaradamente o “estilo Frank Miller de escrever histórias”, mas que ele também não fizesse uma mudança tão radical quanto fez. Ao ler “Ano Um” e “Ano Dois”, a sensação é a de estar lendo algo de outra época do Batman e não uma continuação do legado que “Ano Um” deixou. Ok, vai vou dar um crédito pra ele e dar os parabéns por ter criado o Ceifador, um grande inimigo de Batman dessa época, mas ainda assim não basta para tirá-lo da lista.

Ok, ok, agora podem me apedrejar! Listas sempre causam essa polêmica…

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