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Artigo adicionado em 01/06/2005, às 09:38

E3 2005: GUERRA DOS CONSOLES
Como foram as conferências de imprensa dos 3 gigantes Leia também: :: Conheça as novidades em jogos divulgados na E3! Todo ano, a Eletronic Entertainment Expo faz os olhos do mundo voltarem-se para Los Angeles, quando os maiores avanços da tecnologia de entretenimento são expostos aos olhos da mídia mundial. Mas a E3 não é […]

Por
Paulo "Fanboy" Martini


Leia também:
:: Conheça as novidades em jogos divulgados na E3!

Todo ano, a Eletronic Entertainment Expo faz os olhos do mundo voltarem-se para Los Angeles, quando os maiores avanços da tecnologia de entretenimento são expostos aos olhos da mídia mundial.

Mas a E3 não é só o palco de um show colorido e barulhento. É um campo de batalha, violento e traiçoeiro, no qual três gigantes lutam para ver quem chama mais a atenção, quem consegue sair da E3 com mais prestígio entre os fãs e da imprensa.

Sony, fabricante do PlayStation e do Playstation 2 e atual líder do mercado de consoles de mesa; Microsoft, o grande império corporativo, recente no mundo dos games com seu Xbox; e a conhecidíssima Nintendo, centenária empresa e criadora do Gamecube, hoje possivelmente a mais popular das produtoras, graças a seus games mundialmente conhecidos – Mario, Zelda, Metroid, Star Fox e outros.

O grande showdown acontece de fato antes do início da E3. Na segunda-feira e na terça anteriores ao início da feira, pela manhã, foram realizadas as 3 conferências mais esperadas por todos. Especialmente com os anúncios que inundaram 11 entre 10 sites de notícias especializados: o lançamento dos consoles da próxima geração.

A Microsoft tinha marcado, meses antes, sua conferência, como de costume, para segunda à noite. A Sony então, demonstrando que veio para brigar, marcou a sua conferência para às 15:00 do mesmo dia, ou seja, tinha a intenção de causar atraso e transtorno na conferência da empresa do tio Gates. Também podia ter a intenção de dar um ar de “ressaca” pra conferência da Nintendo, na terça-feira de manhã.

Seguindo a ordem das conferências, eis uma breve descrição de cada uma, e o veredicto do vencedor da primeira batalha dessa guerra.

:: SONY
Fazendo uso de seus fortes tentáculos de multimídia, a Sony realizou a sua conferência nos estúdios da Sony Pictures, em Culver City. Coquetéis, churros, tacos, latinhas de Red Bull, tudo à vontade para os convidados, após passarem por uma rede de segurança apertada.

Um visual no mínimo psicodélico, com telas espalhadas pelo enorme salão, de diferentes formas e com cores mudando, era uma vista que impressionava.

A música que tocava criou um certo problema. Ela tocou tempo demais, de certa forma atrasando todo o resto do dia. Obviamente, uma jogada de marketing safada por parte da Sony que, atrasando propositalmente o início de sua conferência, atrapalhou os jornalistas, que iriam logo após para a conferência da Microsoft. Esse foi o principal burburinho entre os repórteres enquanto esperavam a apresentação começar.

Lá pelas 15:45, a conferência começou de verdade, mostrando uma breve história dos consoles da Sony, até a chegada do PS3. Logo depois, os figurões, como o maioral Ken Kutaragi, apareceram, falando em inglês “niponizado” sobre as magníficas especificações técnicas do PlayStation 3.

A maioria dos jornalistas não sabia a diferença entre um Gigahertz e um elefante, mas ainda assim ficaram impressionados. Logo após a apresentação completa do PS3, veio o que todos esperavam: DEMOS!

Ninguém esperava tantos demos assim logo na primeira apresentação. Fight Night Round 3, da Eletronic Arts; o novo Gran Turismo: MotorStorm, da Evolution Studios, Tekken 6, da Namco; Killing Day, da Ubisoft e um remake de Warhawk. A grande surpresa foi o demo de Killzone 2, continuação de um jogo que não foi tão bem recebido pela crítica, mas que impressionou a todos. Cheio de adrenalina e com gráficos embasbacantes, fez o queixo de todo mundo cair. É quase impossível acreditar que aqueles gráficos eram in-game de verdade.

A surpresa foi a grande arma da Sony, de fato. Manteve em segredo seu PS3 por anos, ao contrário da Microsoft, cuja tentativa de manter em segredo as especificaçõs de seu novo console eram tão efetivas como parar uma manada de rinocerontes com uma bandeirinha. A não ser que os furos da Microsoft tenham sido outra jogada de marketing…

:: MICROSOFT
A Microsoft foi obviamente prejudicada pelos atrasos, mas ainda assim conseguiu realizar seu evento sem maiores problemas.

Cheio de luzes, cores, um especial na MTV com convidados da juventude “pop-alternativa”, como The Killers e Snow Patrol, mostrava o lance da casa do tio Gates: vender. Vender muito e muito rápido para as massas mais jovens, batendo de frente com a concorrência.

O lugar era o Shrine Auditorium, cuja entrada estava bem bagunçada, com filas enormes de repórteres se estapeando por um lugar. Lá dentro, o clima “balada” era a ordem: alto falantes despejando um “drum’n’bass” bem alto, luzes e cores dançando por todas as partes, e telões mostrando os convidados entrando.

Nem parecia um anúncio de negócios. Bill Gates e outro figurão da Microsoft, Steve Balmer, apareceram no palco, discutindo como seria o novo console enquanto esperavam para ver o filme Star Wars Episódio III: A Vingança dos Sith por vídeo, num momento bem engraçado.

Mas quando chegou a hora de falar de negócios, a coisa ficou séria. Confiantes e determinados, os figurões começaram a descrever os processadores, detalhes técnicos e capacidades do Xbox 360, além de deixar claro que o novo console estará direcionado tanto para o gamer hardcore como também para o jogador casual.

Nada de extremamente surpreendente, na verdade. O único grande anúncio inédito foi o apoio da Square-Enix ao console, e sobre o primeiro jogo confirmado para Xbox 360, que nem novo é: Final Fantasy XI, o “rpg de console” online, já lançado para PlayStation 2 e PC.

Depois, mais The Killers e ainda Chemical Brothers. No final, foi um pouco decepcionante, mais parecendo uma festona adolescente do que um anúncio formal. Nada contra festonas, mas ao menos esperava-se mais surpresas agradáveis.

:: NINTENDO
Na manhã do dia seguinte, era hora de ver como a veterana dos games ia responder. No teatro do Highland Complex, no Hollywood Boulevard, centenas de jornalistas esperaram para ver o que a criadora do Mario tinha na manga.

Reggie Fils-Aime, diretor de marketing da Nintendo, e Satoru Iwata, o presidente, começaram com piadas e declarações de mercado sobre, por exemplo, como controlam 90% do mercado de games portáteis. E contra-atacando todos os detalhes técnicos dos outros dois gigantes, disseram que falar sobre números e performance nunca vai ajudá-los a ganhar os corações dos gamers. Foram muito aplaudidos.

Iwata então revelou o protótipo do novo console, o Nintendo Revolution, sem falar de nenhum detalhe técnico ou demonstrar nenhum em vídeo de algum jogo rodando no videogame. Também não mostrou os controles, dizendo que ali estava a verdadeira “revolução”.

Mas o que ele de fato revelou animou o público. Falou de um sistema de serviço online grátis, parecido com o Xbox Live do Xbox, e de controles sem fio, e também que tudo chegará às lojas no ano que vem.

Finalmente falou do que todos queriam ouvir: jogos. No lançamento, prometeu a nova versão de Super Smash Bros e também citou Final Fantasy: Crystal Chronicles e Dragon Quest (ambos da Square-Enix). O público foi ao delírio quando mostrou um trailer de Metroid Prime 3, e proferiu as palavras “novas versões de Zelda e Mario”. E ainda tinha mais. Através do serviço online, os jogadores poderão baixar jogos dos antigos consoles da Nintendo e jogar no Nintendo Revolution (pra essa até eu bato palmas)!

:: VEREDITO
Com o coelho maior e mais bonito tirado da cartola, a SONY conseguiu ganhar essa batalha. Escondendo todos os detalhes de seu novo console, criou um maior impacto em sua conferência, além de divulgar a presença de bons jogos no lançamento de seu console. Mas ainda assim, a guerra continua. Até a E3 2006!

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