Não é pessimismo, mas é fato que nós d’A ARCA (quer dizer, principalmente o Zarko e eu) não estamos pondo muita fé nesse novo filme do Steven “Sim eu já fui um diretor mais legal” Spielberg. Se você também tem medo de Guerra dos Mundos e quer esperar para vê-lo na tevê, ou se foi assistir no cinema e se decepcionou, não se desespere. Ainda há tempo para passar na locadora mais perto de você e alugar algum outro filme que tenha criaturinhas verdes no seu roteiro. Apesar de nunca ter sido abduzida por extraterrestres (eu acho), não vou dizer que não acredito em vida fora daqui. Também não vou dizer que acredito. O que importa é que sou enormemente fã de filmes que contam histórias de seres vindos de outros planetas, seja em missão de paz, seja com o intuito de destruir a humanidade, seja sem nenhuma explicação aparente. Eles são tãão legais. =D Então aqui vai uma listinha com os melhores, mais engraçados e/ou mais bizarros filmes com a presença de seres além-Terra. E pelamordedeus não venham me perguntar por que raios Independence Day não está aqui.
:: OS ETS MALVADOS
:: Alien, o Oitavo Passageiro (1979)
Filme de Ridley Scott que fez bastante sucesso quando lançado – principalmente por causa de uma pesada campanha promocional – e ainda deu origem a uma série de seqüências, Alien, ao contrário de outros citados aqui, é um terror DE VERDADE envolvendo alienígenas. Um grupo de humanos está numa missão no espaço, e pára em uma espécie de asteróide. Lá, um pobre coitado é morto por alguma coisa que não parecia vir da civilização humana. Logo, essa “coisa” mostra a que veio: um embrião havia sido implantado no corpo da vítima, e dele nasce um extraterrestre assustador, que não sossega enquanto não tenta matar um por um da tripulação. Foi o primeiro trabalho de destaque da atriz Sigourney Weaver, que interpreta a única personagem capaz de enfrentar o bicho. Foi esse filme quem deu origem aos filmes clichê da década de 80 e 90, que mostram cientistas presos e fugindo de bichos mutantes ou pessoas invisíveis são puramente cópias dele.
Por que assistir: sei lá, talvez para ver o parto de um alien… Embora você também possa ver isso em S.O.S. – Tem um Louco no Espaço. =)
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:: A Pequena Loja dos Horrores (1986)
O diretor dessa obra prima é Frank Oz, o maluco que empresta a voz para o nosso querido Yoda. A Pequena Loja dos Horrores é a adaptação para o cinema de uma peça de teatro musical, que tem músicas tão legais quanto seu enredo: uma planta exótica é encontrada pelo perdedor Seymour, interpretado por Rick Moranis. Quando o moço leva a planta para a floricultura onde trabalha, ela faz tanto sucesso que salva a loja da falência, e, aparentemente, faz com que as pessoas comecem a gostar de Seymour pela primeira vez. Acontece que a planta não é um vegetal comum, e sim um ser de outro planeta, que começa a crescer e mostrar um certo gosto por sangue humano. Apesar de parecer, o filme não é de terror, e sim uma comédia musical de humor negro bem divertida. Bem divertida mesmo.
Por que assistir: porque é um dos meu filmes favoritos. Tá explicado. =)
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:: Marte Ataca! (1996)
As pessoas tendem a não gostar de mim quando me ouvem dizer que Marte Ataca! é na minha opinião o melhor filme do Tim Burton. Pois é isso que eu digo. Não desmerecendo as outras produções dele, mas “Marte Ataca!” é um filme tão tosco, engraçado e bizarro que consegue ser incrível. Bem, novamente estamos falando de alienígenas que tomam a Terra de assalto, e, como de costume, os terráqueos ficam todos alvoroçados, querendo saber se os etzinhos querem paz ou guerra. Bem, logo ficam sabendo que eles não têm um pingo de amor pelos humanos em seu coraçãozinho (?). O filme é todo feito à la Tim Burton – ou seja, nada de esperar algo muito normal vindo da parte do maluco pai do novo Fantástica Fábrica de Chocolates. Os aliens são criaturas medonhas, criadas por computação gráfica, o roteiro é absurdamente descompromissado, e tem atores como Jack Nicholson, Sarah Jessica Parker, Glenn Close, Pierce Brosnan, Natalie Portman, Michael J. Fox e Danny DeVitto dividindo a mesma tela. Tá bom ou quer mais? Ok, um pouco mais: uma das melhores cenas mostra os aliens matando todo mundo que vêem pela frente, enquanto carregam um som enorme, que traduz o que eles dizem, repetindo, sem parar: “nós somos seus amigos”. E a hilária solução final me lembra muito os jogos insanos da LucasArts, não me perguntem por quê. =)
Por que assistir: para ver um dos únicos filmes de Hollywood em que o presidente dos Estados Unidos e a exaltação da “democracia e liberdade” deles são ridicularizados sem dó. E por ETs bizarros.
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:: Sinais (2002)
Mel Gibson interpreta um pastor que perdeu sua esposa em um acidente, e mora com seus filhos e seu irmão, deprimido e com sua fé um tanto abalada. Tudo é posto à prova quando uma ameaça parece surgir sobre a Terra: naves espaciais vão sendo detectadas em vários pontos do planeta, causando pânico no mundo inteiro, e deixando sua família, que mora em uma fazenda isolada, bastante apavorada. É uma produção do diretor M. Night Shyamalan, então já dá para se ter uma idéia do que esperar: um filme que deixa tudo em um suspense pesado até o final, quando finalmente acontece o clímax. Mas, ao contrário do que se espera desse diretor, Sinais não tem aquela reviravolta ou surpresa final. O bacana desse filme é que, se você assisti-lo inspirado, fica com medo, muito medo, e depois ainda consegue captar a mensagem bonita do fim.
Por que assistir: porque ver as criancinhas brasileiras do filme gritando “Ali atrás, ali atrás, behind!” não tem preço.
:: Pelo que já percebi, esse é daqueles filmes que ou você ama ou você odeia. Bem, se você ainda não viu, faça o teste então: compre aqui o DVD! =)
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:: OS ETS CAMARADAS
:: Superman (1978)
Esse é, definitivamente, o extraterrestre mais camarada do cinema e dos quadrinhos. Em vez de ser um eterno revoltado por ter sido praticamente jogado aqui na Terra pelo seus pais, Clark Kent usa seus super poderes alienígenas para salvar o mundo do mal, e não para dominá-lo, como qualquer vilão sensato faria. Esse filme de 1978 foi o primeiro longa com o personagem, e narra a história do Super: seu pai, interpretado por ninguém menos que Marlon Brando, percebe que o fim de seu planeta Krypton está próximo, e decide salvar seu filhote, enviando o bebê para a Terra. Aqui, ele cresce sob os cuidados do casal Kent, que o encontra e o adota. No filme, vemos o azulão já adulto e trabalhando como jornalista na redação do Planeta Diário, usando o nome Clark Kent. Ele deve lutar contra o ódio de Lex Luthor e salvar sua namorada Lois Lane, sem que as pessoas descubram sua identidade secreta. E isso até que é fácil, afinal Clark e Superman são muuuuito diferentes: quando vira o Superman, o jornalista tira seus óculos e penteia seu cabelo para o lado oposto. Então tá, então. Essa versão de 78 é tão clássica e querida, que os fãs como o Emílio Elfo têm um certo medo do que pode acontecer nessa nova produção do herói, do diretor Bryan Singer. Nos resta esperar!
Por que assistir: por causa do pega-rapaz do Christopher Reeve. Quer dizer… para já ir se aquecendo para o Superman Returns!
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:: A Vida de Brian (1979)
Bem, A Vida de Brian não narra uma história que tenha a ver com ETs, Brian não é um ET, e ninguém nem menciona ETs no filme. Mas ele está aqui porque, sim, aparecem criaturinhas de outro planeta em uma cena. Não posso dizer muita coisa, porque estragaria uma das cenas mais nada-a-ver já postas em celulóide, apenas digo que Brian é um sujeito de sorte. Pois vamos à história: Brian de Nazaré é um infeliz nascido na Judéia, na mesma época que Jesus Cristo, quando o país é dominado pelos romanos. Acontece que, por uma série de coincidências, ele é confundido com um profeta, e sua vida segue mais ou menos as mesmas desventuras que a de outro profeta divino bastante conhecido – incluindo aí episódios como a crucificação. Com a diferença de que “Brian não é o Messias. É apenas um garoto muuito levado”, como sua própria mãe faz questão de frisar. Se você não tiver a menor curiosidade em ver grupos de rebeldes anti-romanos, um velhinho seminu cantando, um Pilatos com problemas de dicção e não quer saber o que raios isso tudo tem a ver com ETs, eu tenho medo de você.
Por que assistir: porque é um filme do Monty Python, ora essa.
:: ET – O Extraterrestre (1982)
Falando em alienígenas camaradas, obviamente não podíamos nos esquecer desse, que é o ET mais aclamado da História do cinema. Dirigido pelo Spielberg na época em que ele ainda era um cara legal (acho que ele deixou de ser um cara legal no momento em que parou de produzir desenhos como Animaniacs, Pinky e Cérebro e Freakazoid), creio que você já viu esse filme antes. Se não assistiu, saiba a história: Elliot é um menininho que sofre um pouco com a ausência do pai, e um belo dia encontra um extraterrestre andando pelos arredores de sua casa. Por sorte, o bichinho não era malvado. Pelo contrário, demonstrou ser um alien preocupado com o bem estar de seus novos amiguinhos, inclusive curando os machucados deles com seu dedo iluminado. A capacidade da equipe de produção de criar um ET feio, mas ao mesmo tempo bonitinho, foi realmente incrível. A maior parte do filme mostra a amizade da criatura com as crianças, que tentam escondê-lo da mãe e de outras “autoridades adultas”. Mas a festa um dia tem que acabar, e, do meio para o final, tudo… fica… tão… triste =(. Sim, eu choro assistindo a ET – O Extraterrestre, confesso.
Por que assistir: estamos falando do clássico dos clássicos dos anos 80. E ponto.
:: Sabia que E.T. teria uma continuação?
:: Meu Amante é de Outro Mundo (1988)
Esse é um bizarro filme da Sessão da Tarde, que não podia faltar aqui. Sim, ele é uma das coisas mais idiotas produzidas na década de 80, mas talvez por isso seja inesquecível. Só para se ter uma idéia, se o título em português tivesse seguido o nome original do filme, aqui no Brasil veríamos algo chamado As Garotas da Terra são Fáceis! Tudo começa quando Valerie (Geena Davis) encontra um disco voador caído na piscina da sua casa. Se isso não fosse bizarro o suficiente, de dentro da nave saem três extraterrestres, coloridos e peludos, e interpretados por Jeff Goldblum (de A Vida Marinha com Steve Zissou), um Jim Carrey ainda novinho e Damon Wayans (mais conhecido por ser o Michael Kyle, da série My Wife and Kids). Naturalmente, a menina faz amizade com eles, e se esforça para transformá-los em seres normais e atraentes para as terráqueas (vai saber porquê), usando para isso todos os seus conhecimentos de beleza, que aprendeu trabalhando como manicure. Uma das cenas mais toscas que já pude presenciar na minha vida foi o desfile que os extraterrestres fazem, depois de terem sido devidamente cuidados e depilados (…!) por Valerie. Paralelamente, a moçoila se apaixona pelo ET azul interpretado por Goldblum e dá um pé na bunda de seu noivo traidor. Ah, sim, vale lembrar que isso foi uma comédia patrocinada pela MTV, e conta com alguns números musicais. Medo.
Por que assistir: pura e simplesmente pelo valor histórico sentimental da coisa toda. E ver o Jeff Goldblum e o Jim Carrey pagando mico em início de carreira.
:: Lilo & Stitch (2002)
Depois de falar de insetos, leões, ratos, brinquedos, monstros e lhamas, só faltava a Disney criar um longa cujos personagens são extraterrestres. Acho eu que Lilo e Stitch foi o último longa decente que a empresa fez em 2D. Porque é bonitinho, engraçado, tem o padrão Disney de “doçura”, mas é diferentão. Narra a história de duas irmãs órfãs que se viram para manter-se sozinhas em casa. Ameaçada pelo Conselho Tutelar, a irmã mais velha de Lilo deve “tomar juízo” logo, caso contrário pode perder a guarda da irmãzinha, que não é assim um modelo de criança comportada. As coisas se complicam ainda mais quando, no outro lado da Galáxia, um ET cientista cria um bichinho com alto potencial destrutivo: o Stitch. Um conselho de aliens decide mandar a criatura para a Terra, e ele vai parar bem nas mãos de Lilo, que pensa ter encontrado um lindo cachorrinho. O cachorro estranho atrapalha ainda mais a vida das irmãs, mas, como em todos os filmes do tio Walt, ele tem chances de se redimir no fim.
Por que assistir: porque se passa no Havaí, me levou às lágrimas, e, mais importante, a trilha sonora é cheia de Elvis Presley! “You look like an angel, walk like an angel, talk like an angel”. Me empolguei.
:: Estás a fim de ver o último suspiro da Disney? Então compre aqui LILO & STITCH, antes que seja tarde demais.
:: OS ETS SOCIALMENTE RESPONSÁVEIS
:: O Dia em que a Terra Parou (1951)
Esse filme com nome de música do Raul Seixas (ou seria o contrário?) mostra extraterrestres com uma certa preocupação em relação ao futuro de nosso bom e velho mundo. Quem traz essa mensagem de ajuda é um alien chamado Klaatu, que surge na Terra para avisar ao povo que, se continuar com suas guerras e pesquisas nucleares, a raça humana já era. É claro que os sempre teimosos terráqueos não gostam da idéia e perseguem o pobre Klaatu e seu amigo Gort, um robô cuja missão é defender a vida de seu companheiro. No fim das contas, depois de passar uma temporada vivendo com uma família de humanos comuns, eles só conseguem se fazer ouvir quando dizem algo bem “bushístico” como: “parem de fazer armas, meus filhos, senão a gente mata vocês”. O Dia em que a Terra Parou se destacou entre os filmes de ficção científica de seu tempo, por ter um roteiro até que decente e um tema que o diferenciou das produções da época.
Por que assistir: por que não assistir?
:: Plano 9 do Espaço Sideral (1959)
Esse não é apenas um filme antigo com extraterrestres. Não é apenas uma obra de Ed Wood, o cara considerado o pior diretor de todos os tempos. É, sim, um marco na História do Cinema. Isso porque Plano 9 do Espaço Sideral é considerado o pior filme já impresso em celulóide. Senão, vejamos a história: os alienígenas ficam revoltados com os humanos, porque estes (mentes estúpidas, estúpidas!!!) não acreditam em sua existência, e porque, aparentemente, têm idéias erradas na resolução dos problemas no planeta. Revoltados que estão, elaboram esse “Plano Nove”, que consiste mais ou menos nisso: lançar descargas de energia nos mortos, para que eles despertem nos cemitérios, e se comuniquem com a raça humana, e, então, LOGICAMENTE, deixem mais fácil para que os aliens dominem a Terra. O que faz com que eu fique realmente curiosa para saber quais eram os outros 8 planos. Além desse enredo invejável, o filme conta com soluções incríveis a problemas de orçamento. Primeiro, para conseguir com que uma Igreja Batista financiasse o filme, Ed Wood fez com que todo o elenco se batizasse na instituição. Depois, Bela Lugosi, o astro dos filmes de Wood, morreu logo depois que começaram as filmagens – o infeliz foi substituído pelo médico de sua esposa (!), que atuou durante todo o filme com uma capa cobrindo seu rosto (!!!). Para completar, aparece a inscrição “QUASE estrelando Bela Lugosi”, nos créditos de algumas versões em VHS. A verdade é que “Plano 9” deve ser o único filme em que você pode ver naves espaciais de brinquedo e, quiçá, caixas de pizza, penduradas em fiozinhos para fazerem o papel de OVNIS de verdade. Melhor do que “Guerra dos Mundos” certamente não deve ser, mas mais divertido, ah, com certeza é.
Por que assistir: para presenciar esse fato histórico da indústria cinematográfica. E também para se acabar de rir.
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:: Contato (1997)
Jodie Foster é a protagonista desse filme, que, pra falar a verdade, não conta com a presença de muitos ETs propriamente ditos. Ela faz parte de um grupo de interessados em OVNIS e fenômenos do gênero, que acreditam um dia poder se comunicar com “o lado de lá”. Apesar de desacreditada, ela vê suas esperanças voltarem quando consegue receber sinais vindos de outra parte do Universo. Esses sinais, quando decodificados, revelam a forma de construção de uma nave capaz de levar um humano para o espaço e se comunicar com a vida fora da Terra. A moça luta para ser a escolhida a realizar esse projeto, e o enredo vai por essa linha, uma mistura muito bem feita de ciência, religião e crença em vida fora do planeta. Contato lembra um pouco “Sinais” em alguns sentidos, já que nesses dois filmes os aliens surgem para dar uma lição meio espiritual aos protagonistas. Mas esse aqui não tem muito suspense, e sim mais diálogos bacanudos.
Por que assistir: porque é… bonito. O_o
:: OS ETS EM SEU DIA A DIA NAS GALÁXIAS
:: Guerra nas Estrelas (1977)
Creio que não há muito o que dizer sobre essa série de filmes que contam com a presença de vários extraterrestres, de vários formatos e preferências políticas. Mas, como sei muito bem que ainda existem pessoas que ainda não foram fisgadas pela magia dessa saga, uma pequena explicação é sempre bem vinda: Star Wars conta com seis filmes (três antigos e três atuais, que se completam), e narra uma série de guerras e conflitos políticos na Galáxia, enfatizando o combate entre o lado Negro da Força e o lado da Luz. Para entender melhor toda essa história de Força, talvez você deva conhecer a Ordem dos cavaleiros jedi, um monte de bons moços que lutam pelo bem, empunhando sabres de luz contra os seres que querem transformar a Galáxia num Império. Como o filme se passa em uma galáxia muito muito distante, é claro que todos são ets, inclusive lindas espécimes de humanóides como Obi Wan e Padmé. Incluídos também os bichos engraçados dos quais o Zarko tem medo, e que se encontram, no Episódio VI, felizes e saltitantes, na taverna do esquisitão Jabba.
Por que assistir: basicamente para conseguir se comunicar com as pessoas nerds desse planetinha azul.
:: Mostre que você é um terráqueo sensato, e compre aqui a trilogia clássica, que é a parte mais legal da saga.
:: MIB – Homens de Preto (1997)
Minha fascinação por filmes com aliens deve-se em parte ao fato de eu adorar esses bichinhos bizarros-marionetes de borracha ou mesmo de computação gráfica. Nada me tira da cabeça de que eles são engraçadíssimos, e não consigo parar de rir quando um deles aparece na tela. Pois bem. MIB é um desses filmes que contam com dezenas de seres animados. Baseado em uma série de quadrinhos, ele conta a história de um grupo de agentes de defesa intergaláctica, que lutam para a defesa da Terra, monitoram os seres que vivem escondidos por aqui, e trabalham em uma espécie de aeroporto espacial, onde podem ser encontrados seres de todos os planetas – isso tudo, claro, sob o anonimato, sem que os cidadãos comuns sequer desconfiem de suas ações. Quando a situação foge ao controle, como quando um ET malvadão ataca uma estação de metrô, a saída é apagar o acontecido da memória das vítimas. Alego que Homens de Preto 1 e Homens de Preto 2 são injustamente esquecidos pelos nerds, que preferem adorar coisas como Matrix, e esquecem-se dos momentos hilários proporcionados por Will Smith, Tomy Lee Jones… e os bichinhos engraçados. Puxa, os finais dos dois filmes são mágicos.
Por que assistir: porque é meio ficção científica, meio ação, meio comédia, meio trash, meia aliche, meia mussarela.
:: O Guia do Mochileiro das Galáxias (2005)
Esse saiu nos cinemas há pouco tempo, e se você ainda não foi conferir, nunca é tarde. Embora o personagem principal seja um terráqueo assim como eu e você (?), toda a história do filme se desenrola em outros pontos do Universo, afinal, logo no início da película, a Terra é simplesmente… demolida. Arthur Dent é o terráqueo em questão, que só se salva desse desastre graças ao amigo Ford Prefect, um extraterrestre que havia ficado preso no planeta, e vê na aproximação das naves demolidoras sua chance de voltar para outras partes da Galáxia, seu habitat natural. Ao mesmo tempo, o roteiro nonsense dessa comédia nos leva a questões profundas (ou não tão profundas assim) sobre o sentido da vida, e põe em dúvida o verdadeiro papel dos humanos aqui na Terra. Serão eles realmente a raça mais inteligente do planeta? Bem, segundo Douglas Adams e os golfinhos, não.
Por que assistir: porque em nenhum outro filme você vai poder ver golfinhos sendo abduzidos.
:: O filme é baseado no primeiro livro da série de Adams, e os DVDs ainda não estão à venda, mas você pode ler a crítica aqui.
E então? Tentou assistir a um desses filmes e quer dar sua opinião? Acha que está faltando algum alien famoso e legal aqui? Abra seu coração n’A Voz dos Nerds aí embaixo. =)
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