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Artigo adicionado em 12/05/2005, às 11:50

Crítica: VISÕES
Filme de bom conteúdo e nem um pingo de susto Excelsior!!! Após tanto tempo de monopólio das cabines de imprensa pelo Zarko, Benício está de volta! Mas chega de entusiasmo! Não estou aqui para falar de mim, e sim de cinema. Por isso, não se enganem com Visões (Jian gui 2 e The Eye 2 […]

Por
Bruno "Benício" Fernandes


Excelsior!!!

Após tanto tempo de monopólio das cabines de imprensa pelo Zarko, Benício está de volta!

Mas chega de entusiasmo! Não estou aqui para falar de mim, e sim de cinema. Por isso, não se enganem com Visões (Jian gui 2 e The Eye 2 nos EUA) pois, por trás desse terror não aterrorizante, existe uma ótima história sobre como é vista a vida pelos países orientais.

Joey Cheng (Qi Shu, de Carga Explosiva) é uma jovem de Hong Kong que tenta se suicidar após o rompimento de seu conturbado relacionamento com Sam (Jesdaporn Pholdee). Com o fracasso do suicídio, Joey se arrepende do que fez e promete ser uma nova pessoa. Mas depois desse episódio, ela passa a ver espíritos onde quer que esteja, e essas visões fazem com que Joey tenha crises nervosas e ataques em público.

Além disso, Joey descobre que está grávida e se vê atormentada por um espírito em especial (Eugenia Yuan), tornando as crises ainda piores.

Com tantos problemas psicológicos, Joey vai à procura de repostas com um monge budista (Philip Kwok de 007 – Um Novo Dia para Morrer), que explica à jovem que ver espíritos é uma habilidade esquecida pelos humanos e que só a despertam quando estão perto da morte ou de gerar um filho. Agora, Joey terá que conviver 9 meses com as mais bizarras visões e espíritos possíveis.

O filme tem a direção de Oxide Pang e Danny Pang (muito conhecidos no cinema tailandês, mas ambos são de Hong Kong), que também foram os diretores do 1º filme (Jian gui, The Eye nos EUA) que pode ser encontrado nas locadoras brasileiras com o título de A Herança.

O filme aborda um assunto de pouco entendimento no ocidente, que é a reencarnação, com um gênero que é febre no oriente: o terror. A história tem um conteúdo ótimo, mas do jeito que é passado não tem explicação lógica, pois o filme tenta assustar e não assusta. Nem os artifícios das músicas de tensão e efeito visuais adianta.

A idéia de pegar a reencarnação como ponto principal foi interessante e original porque mostra como países orientais e religiões, como o budismo, lidam com o assunto morte, passado de uma maneira mais mórbida pela telona.

Então, se o objetivo era levar alguns sustos, indico alugarem um clássico de terror… se bem que não vai adiantar muito porque talvez vocês já tenham visto.

VISÕES (Jian gui 2/The Eye 2) :: HONG KONG/ TAILÂNDIA :: 2004
Direção dos Irmãos Pang :: Roteiro de Lawrence Cheng e Jo Jo Yuet-chun Hui :: Com Qi Shu, Eugenia Yuan, Jesdaporn Pholdee, Philip Kwok, Rayson Tan :: Distribuição PlayArte :: 94 minutos.


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