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Artigo adicionado em 18/03/2005, às 07:22

AS PIORES HISTÓRIAS DO BATMAN DE TODOS OS TEMPOS
Ou: “PQP, de quem foi a idéia imbecil?” :: ESPECIAL BATMAN BEGINS: Clique aqui para voltar Sim, se há a biblioteca essencial e necessária, há também as piores histórias, aquelas que ninguém jamais deveria ter pensado… ou idéias que, a princípio, são boas, mas no papel (literalmente) tornam-se uma caca sem noção. Repare que eu […]

Por
Emílio "Elfo" Baraçal


:: ESPECIAL BATMAN BEGINS: Clique aqui para voltar

Sim, se há a biblioteca essencial e necessária, há também as piores histórias, aquelas que ninguém jamais deveria ter pensado… ou idéias que, a princípio, são boas, mas no papel (literalmente) tornam-se uma caca sem noção. Repare que eu não citarei as bizarrices feitas com o personagem nas décadas de 50 e 60, em que as histórias (ao menos, a maioria delas) eram imbecis até não poder mais. Essas, realmente, são hours-concours. Se quiser deixar sua mente intacta, não leia as coisas aqui presentes. Mas, se quiser se aventurar e tentar sobreviver a uma lobotomia, vá em frente. Caso volte com sua cabeça no lugar, tire sua conclusão. De qualquer forma, creio que a lista abaixo será quase unânime…

:: A QUEDA DO MORCEGO – Sim, o personagem tem a sua versão da “Saga do Clone” (é impressão minha ou estou ouvindo o El Cid surtando lá no fundo? Calma Cid, nada de clones por aqui…), embora seja apenas quase tão ruim quanto esse “projeto de história” pela qual o aracnídeo mais querido dos quadrinhos passou. A derrota de Batman, apesar de ter sido feita de forma inteligente (o cansaço, a estafa mental, a degradação progressiva de Cavaleiro das Trevas) teve apenas um pequeno problema: a espinha quebrada. Sim, que merda, hein? O cara tem a espinha partida ao meio e depois é curado com poderes mentais que nem a dra. Shondra Kinsolving sabia que tinha! E não, não me venha com aquele papo de que ela sempre teve poderes mentais de cura porque ela não tinha revelado pra ninguém. Os escritores quebraram a espinha de Batman e depois não sabiam como criar um jeito decente para fazê-lo voltar a andar. Aí inventaram que a tal doutora tinha poderes de cura. Ah, vai se catar! Vai ofender a inteligência de outro! Tanto é que depois ela… morreu! Ou seja, ela não serviu pra porcaria nenhuma além de ser usada como muleta para uma idéia ridícula resultante de uma idéia pior ainda. O fato é que sou muito mais a derrota de Batman nas mãos de Prometheus do que esta… esta… coisa aqui!

:: BATMAN NO BRASIL- Ok, seria bacana colocar o Batman em uma aventura no Brasil? Quem não gostaria? Porém, não é só a história ruim (que vilão ridículo esse “Idiota” – sim, esse é MESMO o nome dele – hein, pessoal? Até vilão no Brasil tem nome ridículo) que faz tudo ir por água abaixo aqui. Já viram como retrataram o Brasil? Viu como foi feito um hospital aqui? Meu, é igual a uma prisão mexicana do Velho Oeste! Pára com isso! E as favelas? Dá pra ver nitidamente que não houve nenhum trabalho de pesquisa sobre nosso país para retratá-lo. Se, em uma remota possibilidade, houve mesmo uma pesquisa, foi um trabalho porco, sem vontade alguma de entregar um material final decente. Precisa dizer mais alguma coisa? Se você acha que o “hospital” é a pior coisa, então veja o resto… ou melhor, não veja! Poupe-se de tal tortura…

:: RETORNO AO ASILO ARKHAM – Olha, sinto ter que colocar esta minissérie aqui, porque a história é legal. Legal mesmo. Porém, infeliz é o título. Se você leu o épico de Grant Morrison, o que pensa ao ver esse título escrito na capa? Uma seqüência, certo? Bom, não é nem a equipe criativa do original que produziu esse título. Ah, não era pra ser? Então por que esse título? Porque não outro, se nada tem a ver com a história original? Uma decisão editorial infeliz que dependendo do fã novato e desavisado, chega a macular a imagem da obra original. Por que? Como já disse, a história é legal pra caramba, mas não chega aos pés do original…

:: BATMAN VS. PREDADOR – Há ressalvas aqui. Foram feitas quatro minisséries de Batman contra o Predador e apenas a primeira é legal. Ela é envolvente, misteriosa, violenta e inesperada. Ou seja, ducaralho. Porém, a idéia tinha que ter ficado na primeira mesmo. Começa pelo fato de que uma seqüência desse tipo de história já não tem mais o encanto, a magia do inesperado. É como o primeiro Highlander: depois que você assiste o resto dos filmes… bom, quem os viu sabe do que estou falando. As outras três seguintes são uma porcaria sem noção, principalmente a segunda. Odeio os desenhos de Paul Gulacy (os fãs de Mestre do Kung Fu que me perdoem, embora o arco de histórias dos anos 80 com esse personagem terem sido legais pra cacete) e o texto de Dough Moench é pior ainda. Não sei como conseguiram fazer algo tão ruim. A única coisa que salva nas seqüências é o desenho de Rodolfo Damaggio na última minissérie, que é muito bom. De resto, uma bolsta completa…

:: CAVALEIRO DAS TREVAS 2 – Ai meu Deus, falar mal do Frank Miller? Droga, nunca pensei que isso fosse acontecer um dia. Porém, ele é humano (é???) e por isso está passível de erro. Mas peraí… e se foi proposital? PROPOSITAL? Caceta, o que foi que ele fez?? Ok, vou confessar uma coisa: como crítica ao mercado de quadrinhos e aos fãs, é uma ótima história. Mas só se foi feita com esse propósito; caso contrário, estamos diante de uma das maiores bombas que já se viu na história das HQs. Não entendeu nada? Então leia aqui que você vai ter uma noção do que estou falando. Bom, acho que algum planeta devia estar no lugar errado do mapa astral do cara quando ele criou a minissérie…

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:: IMAGINE BATMAN DE STAN LEE- É, o velhinho tá caduco. Ou parou no tempo, não sei. É só ver seus últimos projetos: desenhos animados nada animados (desculpe o trocadilho imbecil) com super-heróis de sua criação para a internet; Backstreet Boys (não acredito que escrevi o nome desse “grupo” aqui) em versão super-herói e outras coisas do gênero. Não era melhor o velhinho batuta ter parado por aqui? O tempo dele já passou, infelizmente, e parece que ele não se tocou. A idéia dos personagens da DC como se tivessem sido criados por ele é ducaralho, porém o que mais vai ficar reforçado aqui é o título da série mesmo, ao continuarmos imaginando como seria se Lee os tivesse escrito não hoje, mas durante seu auge. Tudo bem, as histórias de Batman, Superman e cia tinham que ter o clima e o jeitão dos anos 60 (então porquê chamaram o Jim Lee? Eu gosto do desenho dele, mas não casa nada com o projeto), mas por quê ser tão clichê e previsível?

:: SPAWN E BATMAN – Mais uma do Frank Miller? Ok, vamos tentar esclarecer uma coisa. De três, uma: ou ele escreveu algo realmente ruim; ou ele aceitou muito dinheiro pra fazer o que o louco do Todd McFarlane quisesse; ou ele não agüentou a pentelhação deste para escrever um encontro dos dois personagens e escreveu a pior coisa que conseguiu para ser deixado em paz. Realmente não consigo entender o que houve aqui…

:: BATMAN E DRÁCULA – CHUVA RUBRA – Olha, essa não é tão ruim. A história até tá legal, e os desenhos de Kelley Jones estão acima da média do que ele fez mais tarde com o Cavaleiro das Trevas. Porém, crossovers nunca foram uma idéia muito legal com o Batman. A maioria mostrou-se como HQs ridículas, para não dizer pífias. Porém, apesar de ser um Elseworlds, tinha que ter transformado o Batman em um vampiro? Bom, pode ser que a história não seja tão ruim quanto falo aqui (eu mesmo já escrevi acima que ela tem qualidades), mas tem algo nela que não desce direito, não cai legal…

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