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Artigo adicionado em 27/12/2004, às 10:36

OS MELHORES FILMES DE 2004
Os longas que fizeram a felicidade dos cinéfilos no terceiro ano do novo século! Pois é, mais um ano se passou e mais um ano está chegando. E nesta época de fim de ano, nada mais natural do que parar pra pensar no que rolou de bom e de ruim nos últimos doze meses. E […]

Por
Leandro "Zarko" Fernandes


Pois é, mais um ano se passou e mais um ano está chegando. E nesta época de fim de ano, nada mais natural do que parar pra pensar no que rolou de bom e de ruim nos últimos doze meses. E no nosso caso, nerds cinéfilos, o que aconteceu de bacana e de péssimo nas telonas brazucas! Enfim, em 2004, cerca de 255 produções chegaram aos nossos cinemas, dentre vários gêneros – com destaque, claro, para alguns filmes de super-heróis que fizeram a alegria de nós, nerdaços de plantão! Claro que estamos falando, particularmente, de uma certa família, um certo filhote do demo e um certo escalador de paredes… 🙂

Como o pessoal aqui d’A ARCA adora listinhas, nós preparamos aqui um balanço bem legal dos melhores longas-metragens que surgiram nas telonas brasileiras neste ano, tanto na opinião geral da galera como na opinião de cada um. Tarefinha até meio que ingrata, uma vez que pudemos conferir nos últimos tempos trabalhos de excelente qualidade. E, pelo amor de Deus, escolher dez entre 250… é meio difícil, não é? Bem, confira aí abaixo os dez melhores trabalhos de 2004, na opinião geral d’A ARCA:

:: 10.º) UM HOMEM, UMA MULHER E UM BANDO DE “PEIXINHOS”…

Num ano em que o cinema de terror contou com cobras gigantes (Anaconda 2), um monstro sanguinário (Pânico na Floresta) e o próprio Tinhoso em pessoa (Exorcista: O Início), todos tão ruins que não conseguiram nem mesmo fazer rir, o medo real surgiu de uma situação insólita e absurdamente “comum” que envolveu um casal perdido no meio do oceano, rodeado de cerca de 45 tubarões – situação que, no fundo, não tem tanto assim do “terror” que conhecemos nas telonas. Mar Aberto (Open Water, 2003), filme independente do diretor Chris Kentis e rodado totalmente com câmeras digitais e parcos recursos, chegou de mansinho e detonou nas bilheterias ianques (arrecadou US$ 31 milhões – ótima marca para uma fita que custou apenas US$ 130 mil) por conta de uma história claustrofóbica e bem realista. Sem precisar apelar para efeitos especiais ou coisas do gênero, o drama inspirado em fatos reais narra o desespero do casal formado por Daniel e Susan (Daniel Travis e Blanchard Ryan, ótimos), que se vê esquecido em pleno mar aberto depois de uma sessão de mergulho.
É o 10.º lugar desta lista porque usando apenas de um mote simples, se tranformou num exercício absurdo de terror e deu uma aula de como meter medo e causar angústia sem precisar torrar uma fortuna em efeitos visuais. É o típico caso de “filme de terror que não é filme de terror”.

:: 9.º) HMMM, VOCÊ GOSTA DE CLÁSSICOS?

Começou como uma noite qualquer… e resultou num thriller muito empolgante, daqueles de deixar qualquer um nervoso. O último trabalho de Tom Cruise a aportar nos cinemas brazucas, Colateral (Collateral, 2004), é um suspense muito bem feito do sempre ótimo diretor Michael Mann, e também a segunda incursão do astro de Entrevista com o Vampiro num personagem com sérios desvios de caráter. No caso, estamos falando do matador de aluguel Vincent, que transforma num inferno a vidinha pacata do taxista Max (Jamie Foxx, consolidando-se como um dos grandes nomes do cinema atual) depois de embarcar em seu táxi e forçá-lo a servir de “chofer particular” de uma noitada de “trabalho”. Além da história interessante e do excelente trabalho dos atores centrais – sim, Tom Cruise está ótimo e prova que é ator de verdade -, o filme ainda conta com uma trilha sonora fantástica (com destaque para Hands of Time, do Groove Armada, muito bem utilizada na tal cena dos “clássicos”) e uma fotografia impressionante, que alça a cidade de Los Angeles à categoria de personagem. Tudo isto, claro, talvez não fosse possível sem a direção magnífica de Michael Mann. E só pra constar: o longa fechou seu caixa com exatos US$ 100 milhões, só nos States.
É o 9.º lugar desta lista porque mistura ação e suspense como nenhum filme conseguiu fazer este ano – não de maneira tão bem-sucedida, pelo menos. E conta com uma participação muito bacana da lindíssima Jada Pinkett-Smith. E quem é apaixonado por grandes metrópoles vai babar na excepcional fotografia do longa, talvez a mais bacana do ano.

:: 8.º) ZUMBIS AMERICANOS CONTRA ZUMBIS INGLESES. QUEM LEVA A MELHOR?

O oitavo lugar desta nossa listinha é um empate. Numa das pontas está o divertidíssimo terror Madrugada dos Mortos (Dawn of the Dead, 2004), do diretor Zack Snyder (de S.W.A.T.), e no outro lado, a ótima comédia de humor negro Todo Mundo Quase Morto (Shaun of the Dead, 2004), filmaço britânico dirigido por Edgar Wright (da cultuada série inglesa Spaced). Basicamente, os dois filmes contam a mesma história, com várias modificações, claro: humanos se defendem como podem de uma invasão de mortos-vivos. Simples? Calma, vamos aos detalhes: em Madrugada dos Mortos, o grupo liderado pela enfermeira Ana (a tetéia Sarah Polley, de Vamos Nessa) se esconde em um shopping center dos zumbis que, ao contrário do pregado pelo master George A. Romero em suas fitas, correm como atletas (!). Ao contrário do que parece, é um longa tenso, acelerado e perturbador, principalmente a perturbadora cena envolvendo o filho do personagem de Mekhi Phifer. Em contraponto, Todo Mundo Quase Morto é uma bela e engraçadíssima homenagem aos clássicos antigos do subgênero gore, e todos os referenciais estão ali: tripas, sangue por todos os lados, maquiagens mal-feitas e mortos-vivos mais lerdos que uma tartaruga. Na real, os mortos-vivos servem apenas de pano de fundo para a hilária trajetória de Shaun (o excelente Simon Pegg, de A Festa Nunca Termina), um Zé Mané que tenta provar à sua namorada que é um homem preocupado com o futuro.
Dividem o 8.º lugar desta lista porque os dois são espetaculares – cada um dentro de seu gênero, óbvio. Enquanto o filme de Zack Snyder dá uma renovada legal no gênero terror trash com uma trama inteligente e situações nervosas, a comédia inglesa destrói todos os conceitos básicos do gore, usando piadas bem boladas sem ofender a inteligência e o bom humor do espectador. Pra assistir em sessão dupla!

:: 7.º) O HERDEIRO DO DEMO É UM CARA BATUTA?

Mesmo tendo sido um pouco apagado pelo retorno de um certo “amigo da vizinhança”, Hellboy (Idem, 2004) chegou numa boa, bem sossegado, e se tornou mais uma prova de que os filmes inspirados em HQs não sofrem maldição nenhuma – eles são feitos pelas pessoas erradas, mesmo. Afinal, o trabalho de Guillermo Del Toro (responsável pelo excelente A Espinha do Diabo) resultou numa adaptação muito bacana e divertida, não fugindo muito da essência do gibi e não devendo nada para os “tops de linha” como Homem-Aranha e X-Men. O personagem, filho do demônio, criado por um professor e que, já adulto, encabeça uma divisão do governo especializada em combater ameaças sobrenaturais, encontrou um protagonista perfeito no corpo, voz, rosto e carisma de Ron Perlman (que atuou em Narc), e o filme ainda arrumou tempo pra investir num ponto pequenininho e sem importância chamado… ROTEIRO! Hehehe… Pois é, mesmo sem pretensões de arrasar quarteirões, Hellboy não rendeu muito, beirando somente os US$ 60 milhões que custou – o personagem não é tão popular assim – mas ainda assim tem lugar garantido no coração dos nerds e de qualquer um que curta um bom filme de ação.
É o 7.º lugar desta lista porque é diversão pura, do começo ao fim. Fora que aquela carinha de triste da maravilhosa Selma Blair (de Segundas Intenções) derrete qualquer um. Se até o primogênito do cabrunco tarou pela menina, imagina nós, reles mortais… 🙂

:: 6.º) CHAMANDO CAPITÃO SKY! CHAMANDO CAPITÃO SKY!

Independente do que algumas pessoas pensem do resultado final, Capitão Sky e o Mundo de Amanhã (Sky Captain and the World of Tomorrow, 2004), de Kerry Conran, é um filmaço, sim senhor! Entre a galerinha nerd, talvez tenha sido um dos mais comentados do ano, tanto pela inovadora técnica utilizada em sua produção (para quem não sabe – o que imagino que seja impossível -, o filme inteiro foi rodado com uma tela azul ao fundo, para depois ganhar cenários adicionados por CGI) quanto pelo enredo, um brilhante resgate das inocentes e saudosas histórias de heróis da década de 30 e 40. Na trama, o valente piloto Joseph “Sky” Sullivan (Jude Law) e a atrevida repórter Polly Perkins (Gwyneth Paltrow, o único ponto fraco do filme) se unem para tentar desvendar um mistério envolvendo o desaparecimento de consagrados cientistas e a invasão de robôs gigantes à Nova York de 1939. O visual propositadamente retrô e as zilhões de referências à cultura pop atual e antiga garantem tranqüilamente o lugar deste longa na nossa listinha dos melhores do ano. Infelizmente, uma parte do público não pôde conferir o longa nos cinemas – cortesia do péssimo esquema de distribuição no nosso país – e uma outra parte virou a cara para Capitão Sky, talvez por não embarcar no clima da brincadeira. Mas quem entrou no clima, ficou de boca aberta!
É o 6.º lugar desta lista porque é sempre bom encarar uma aventura descompromissada depois de ver os cinemas lotados de heróis imperfeitos, nem sempre tão bem-sucedidos quanto se espera. O corajoso Capitão Sky entrou desde já na galeria dos heróis bacanas e destemidos do porte de Indiana Jones, Buck Rogers, Flash Gordon e outros. E também tem o master Giovanni Ribisi (de O Resgate do Soldado Ryan) no elenco, o que é muito bom.

:: 5.º) DOSTOIÉVSKI E CHE GUEVARA REVISITADOS

Mais um empate na nossa relação de filmes “ducacete” de 2004. Desta vez, dois longas brasileiraços: um deles, nem tanto… O primeiro está sendo reconhecido merecidamente como um dos melhores do ano, e o segundo… também. Diários de Motocicleta (The Motorcycle Diaries, 2004), co-produção entre sete países, se tornou o ponto alto do diretor Walter Salles (de Central do Brasil), que demonstrou extrema sensibilidade ao retratar um período crucial da vida de Ernesto “Che” Guevara (Gael García Bernal), antes de se tornar mito, em que atravessou um bom pedaço da América Latina em companhia de seu amigo do peito Alberto Granado (Rodrigo de la Serna, de certo a grande revelação do ano). Já Nina (Idem, 2004), estréia nos cinemas do publicitário Heitor Dhalia e inspirado em Crime e Castigo, de Fiotr Dostoiévski, esquece a sensibilidade e nos dá um belo de um soco no estômago ao narrar o destino trágico de Nina, personagem de Guta Stresser, que enlouquece com a convivência turbulenta com a megera Eulália (a recentemente falecida Myriam Muniz, num banho de interpretação). Dois trabalhos extremistas, cada um a seu modo: enquanto um retrata paisagens belíssimas e trabalha um enredo bem sensível e delicado, o outro nos joga em pleno submundo de São Paulo, com cenários escuros e claustrofóbicos tirados direto de obras expressionistas e mesclando anime e live-action. O que eles têm em comum: bem, não precisam de lobby pra mostrar que são dois excelentes trabalhos, tanto de interpretação quanto de direção. E saíram da nossa terrinha! 😀
Dividem o 5.º lugar desta lista porque são dois trabalhos fantásticos num ano em que o cinema nacional se preocupou mais em divulgar filmes pretensiosos e muito, mas muito fracos, do que com roteiros em si. E sim, podem me xingar, estou falando de duas cinebiografias em particular, uma de um cantor e outra da esposa de um político! Eita, filmecos…

:: 4.º) QUARTETO FANTÁSTICO NO VENTILADOR

A Pixar já nos provou em 1995, com um tal de Toy Story, que animação não é coisa só de gente pequenininha. O que dizer, então, quando a principal animação do ano envolve um time muito maluco de super-heróis cujas referências serão muito mais familiares a nós, marmanjões? Não é preciso dizer muito ou justificar o motivo de Os Incríveis (The Incredibles, 2004) estar aqui nesta relação. Mas já que é pra falar, então a gente fala: é o maior filmão! Divertido, engraçado, bem construído, com uma animação perfeita e um roteiro sem um buraco sequer, merece todo sucesso que está fazendo nas salas de cinema mundiais. As aventuras de Bob Parr e sua trupe, mesmo sendo um desenho voltado basicamente à criançada, soou como um balde de água fria em muito diretor por aí que acha que filmes de ação envolvendo super-heróis podem ser dirigidos por qualquer um. E também massacrou qualquer longa de animação que se atreveu a invadir as telonas neste ano – a não ser, claro, por dois trabalhinhos que atendem pelos nomes de As Bicicletas de Belleville e Bob Esponja, igualmente fantásticos e bizarros. Mas o lugar é mesmo do Sr. Incrível e ninguém tasca.
É o 4.º lugar desta lista porque a Pixar realmente se superou – o que todos julgavam impossível depois de sua obra-prima Procurando Nemo. E também porque a melhor atuação do ano corresponde ao nerd-mor Jason Lee, como o impagável vilão Síndrome. E também porque Os Incríveis pode servir de alívio para nós, caso o Quarteto Fantástico em live-action não funcione – o que é bem provável que aconteça.

:: 3.º) BANG-BANG, HE SHOT ME DOWN… BANG-BANG, I HIT THE GROUND…

Seis anos foram necessários para que finalmente chegasse às telonas a prova definitiva de que Quentin Tarantino é um gênio. Exageros à parte, o homem que nos trouxe trabalhos malucos e delirantes como Cães de Aluguel e Pulp Fiction passou estes seis anos trabalhando em um projeto pessoal na surdina e transformou este projeto pessoal em um clássico que não sairá da cabeça de muita gente por um bom tempo. A saga dividida em duas partes Kill Bill é uma ode à arte de fazer cinema, e se tornou merecidamente um clássico cult em seu lançamento em DVD. Para os loucos que cometeram a heresia de ainda não ter visto o(s) filme(s), aí vai o enredo: depois de sofrer um atentado no dia de seu casamento, uma assassina profissional intitulada “A Noiva” (Uma Thurman, se superando) acorda de um coma após quatro anos e dedica-se a eliminar um a um os cinco responsáveis pela chacina que dizimou seu noivo, amigos, padre… e também sua filha, que ainda estava na barriga. Será? Em Kill Bill: Vol. 1 (2003), que chegou ao Brasil depois de quase um ano de atraso com relação aos outros países, Tarantino homenageia os clássicos filmes de samurai dos anos 70 colocando a Noiva para enfrentar duas de suas oponentes, entre elas a implacável guerreira shaolin O-Ren Ishii (Lucy Liu, mais linda do que nunca). Já em Kill Bill: Vol. 2 (2004), o alvo do carinho do diretor é o gênero Western Spaghetti, deliciosamente homenageado enquanto a Noiva segue seu caminho até se ver cara a cara com o líder do bando – e grande amor de sua vida -, o temido Bill (o lendário David Carradine). Um clássico absoluto! Ou melhor, dois clássicos absolutos! Ah, mas basicamente é um único filme…
É o 3.º lugar desta lista porque como disse antes, Quentin Tarantino entregou aquela que é reconhecida pela esmagadora maioria da crítica como sua obra máxima. E também porque a trilha sonora talvez seja a melhor em filmes neste ano, e a galeria de personagens só não é mais brilhante e excêntrica do que os atores que os interpretam – só mesmo Tarantino pra misturar, em um único trabalho, caras como Carradine, Sonny Chiba, Gordon Liu e a quase-sumida Daryl Hannah. Isso sem contar com a melhor vilã do ano, a ninfeta-colegial-assassina Go-Go Yubarin, papel de Chiaki Kuriyama.

:: 2.º) AMOR É AMOR, TANTO NO JAPÃO QUANTO NA MENTE HUMANA

Romance é o gênero que dominou o segundo lugar desta listinha. Aliás, trata-se de mais um empate. Dois dos grandes trabalhos do ano exaltam o amor, a rejeição e as relações inter-pessoais. O primeiro, Encontros e Desencontros (Lost In Translation, 2003), o segundo e ótimo trabalho de Sofia Coppola, narra a delicada e quase silenciosa cumplicidade entre dois solitários americanos perdidos no Japão. São eles: Bob Harris (Bill Murray, num desempenho impressionante) e Charlotte (a lindíssima Scarlett Johansson, de Mundo Cão). Ele, com sérios problemas no casamento e em crise de meia-idade, é ator e está fazendo um comercial; ela acompanha o marido fotógrafo, também a trabalho e ausente na maior parte do tempo. Os dois desenvolvem um relacionamento que caminha na corda-bamba entre a amizade e o amor. Já o segundo filme, o excelente Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (Eternal Sunshine of the Spotless Mind, 2004), de Michel Gondry e roteiro do grande Charlie Kaufman (responsável pelo roteiro de Quero Ser John Malkovich e Adaptação), retrata o sofrimento de Joel Barish (Jim Carrey, irreconhecível em sua melhor atuação), que, além de perder sua namorada, a maluquinha Clementine (Kate Winslet), ainda descobre que ela passou por um processo que simplesmente deletou de sua mente o fracassado romance dos dois. Num acesso de desespero, Joel decide passar pela mesma cirurgia e, durante o processo, acaba se arrependendo. E não conto mais pra não estragar a surpresa de quem ainda não viu. Tanto Encontros e Desencontros quanto Brilho Eterno são mestres em manipular as emoções do espectador, e são daqueles longas que nos faz sair da sessão com uma vontade enorme de dar um beijo na boca da(o) primeira(o) garota(o) que aparecer à sua frente. Obrigatórios!
Dividem o 2.º lugar desta lista porque provam que dramas românticos, quando bem construídos, não são somente “filmes de meninas”, e podem emocionar e cativar até mesmo o mais durão e insensível dos espectadores. Afinal, quem conseguiu manter os nervos no lugar com a última cena de Encontros e Desencontros e com a última lembrança de Joel em Brilho Eterno? Como se não bastasse, o elenco de cada um deles é um show à parte, assim como os roteiros cheios de diálogos fantásticos e situações imprevisíveis. Outro pra assistir em sessão dupla… e de preferência, com alguém do lado! ;-D

:: 1.º) O AMIGO DA VIZINHANÇA VOLTA COM FORÇA TOTAL!

E em primeiraço, obviamente, Homem-Aranha 2 (Spiderman 2, 2004)! Pelo amor de Deus, a fita de Sam Raimi é simplesmente a realização nerd de qualquer fanzaço de quadrinhos! Não à toa, a redação d’A ARCA chorou coletivamente (bom, pelo menos o El Cid…) ao final da sessão deste que é o longa de ação mais divertido do ano. A nova aventura do aracnídeo conseguiu ser ainda mais bem-construída e agitada do que o primeiro filme: agora Peter Parker (Tobey Maguire) batalha um emprego na metrópole e ainda luta pelo amor de Mary Jane (a tetéia Kirsten Dunst). O problema é que o cara está em crise de identidade e pode abandonar de vez o manto, ou melhor, o uniforme do Aranha. Mas um novo vilão, conhecido como Dr. Octopus (Alfred Molina, sem dúvidas a melhor escolha para o papel), surge na parada e pode fazer o nosso herói mudar de idéia. Com cenas eletrizantes (aquela do metrô é ótima), efeitos especiais melhorados e roteiro bem costuradinho, que não deixa nenhum personagem de lado, a segunda aventura do Homem-Aranha nos cinemas é definitivamente o nosso escolhido como melhor filme de 2004. E como se não bastasse, ainda desfilam na tela alguns dos futuros oponentes do aracnídeo… é ver pra crer! E, claro, a participação toda especial do nosso glorioso Bruce Campbell.
É o 1.º lugar desta lista porque é um divisor de águas no subgênero de filmes de ação adaptados de personagens de HQs. Só por isso. Dificilmente alguém conseguirá superar a qualidade técnica e de roteiro deste Homem-Aranha 2. Bem, talvez um certo Cavaleiro das Trevas, que chega no ano que vem…

:: MENÇÕES HONROSAS*
* Ou: aqueles que não entraram na lista dos dez melhores mas também são fodões!

Antes do Pôr do Sol, de Richard Linklater :: Anti-Herói Americano, de Robert Pulcini e Shari Springer Berman :: A Paixão de Cristo, de Mel Gibson :: As Bicicletas de Belleville, de Sylvain Chomet :: Bob Esponja: O Filme, de Stephen Hillenburg :: Casa de Areia e Névoa, de Vadim Perelman :: Celular: Um Grito de Socorro, de David R. Ellis :: De Passagem, de Ricardo Elias :: Elefante, de Gus Van Sant :: Fahrenheit 11 de Setembro, de Michael Moore :: Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, de Alfonso Cuarón :: Má Educação, de Pedro Almodóvar :: Moça com Brinco de Pérola, de Peter Webber :: Papai Noel às Avessas, de Terry Zwigoff :: Peixe Grande, de Tim Burton :: Ser e Ter, de Nicolas Philibert :: Shrek 2, de Andrew Adamson, Kelly Asbury e Conrad Vernon :: Super Size Me: A Dieta do Palhaço, de Morgan Spurlock :: 21 Gramas, de Alejandro González Iñarritú.

Belezinha, aí está o balanço dos melhores trabalhos do ano na categoria cinema. Mas… esta é a opinião geral, certo? E o que dizem cada uma das cabeças doentes que, unidas, formam o que chamamos de A ARCA? Obviamente, cada um tem uma posição diferente. Portanto, já que é assim, confira aí abaixo as cinco fitas fodonas de 2004 de cada um de nós, os gloriosos Arqueiros!

:: Na opinião do Benício:

– 5.º) Homem-Aranha 2O filme é foda! Melhor que o primeiro, apesar das revelações inesperadas e sempre com um elenco impecável: Tobey, Alfred e os eternos no meu “elenco pessoal”, J.K. Simmons e Bruce Campbell!
– 4.º) Fahrenheit 11 de SetembroA fita que me fez apaixonar pelo gênero documentário. Michael Moore é fantástico em todos os sentidos, um verdadeiro host. Humor na hora certa, para amenizar o clima mas sem perder o fio da meada. Nos faz ter pena do país e mais raiva da família Bush.
– 3.º) Kill Bill: Vol. 1Falar o quê de “Um filme de Quentin Tarantino”? Elenco sempre nota 10 e trilha sonora sempre nota 11. A parte em anime fica para a história do cinema e uma homenagem a dois gêneros populares: o “Faroeste Espaguete” e os verdadeiros filmes de “Artes Marciais”.
– 2.º) Kill Bill: Vol. 2A segunda parte tinha que estar aqui, porque o ciclo ainda não estava fechado. E há a continuação das homenages com os três dois maiores ícones das artes marciais de seus países: Sonny Chiba (Japão), Gordon Liu (Coréia) e David Carradine (Estados Unidos).
– 1.º) Matadores de Velhinha, de Joel e Ethan Coen – Pura e simplesmente porque é um filme dos Irmão Coen, ou seja, elenco foda, trilha foda, tudo foda!

:: Na opinião do El Cid:

– 5.º) Má EducaçãoO Almodóvar é foda mesmo, vai pro inferno. Mesmo dentro daquele mundo de estética bizarra que o cara cultua e recria a cada filme, é difícil ver um diretor retratar tão bem a alma humana…
– 4.º) Diários de MotocicletaLindo, lindo, lindo. Excelente fotografia, cenários belíssimos e uma faceta totalmente desconhecida de quem foi o Che Guevara. Peraí: indiquei dois filmes com o Gael García Bernal? Jesus, será que estou apaixonado?
– 3.º) Fahrenheit 11 de SetembroO Michael Moore é realmente muito bom. O documentário é delicioso, divertidíssimo, retrato fiel do que anda acontecendo por aquelas terras ianques. E, como todos sabem, não sou exatamente fã dos EUA, então… Tenho motivos em dobro pra curtir a bagaça…
– 2.º) A Paixão de CristoUma porrada no estômago. Um dos poucos filmes que me fez chorar recentemente – fora o ‘Homem-Aranha’, claro. Mas este não conta.
– 1.º) Homem-Aranha 2Preciso dizer alguma coisa? A segunda aventura cinematográfica do herói do qual sou fã de carteirinha desde os 10 anos de idade, dirigida por um sujeito que é tão fã quanto eu. Não tinha como dar errado. Chorei de novo.

:: Na opinião do Emílio Elfo:

– 5.º) Capitão Sky e o Mundo de AmanhãFilme retrô mostrando tudo o que a ficção científica (???) dos anos 40 e 50 tinha de bom! E de forma estilosa! Além do mais, as trocentas referências dentro do filme são deliciosas de se ver e lembrar. Além disso, é uma aventura muito bem escrita. Talvez o único erro mesmo seja a tal atriz (hein, ela é mesmo?) que faz o par com o Jude Law (vale mencioná-la?), que estraga um pouquinho, mas nada que atrapalhe muito…
– 4.º) A Paixão de CristoUm tapa na cara de tudo e de todos. E só não foi um tapa maior devido ao corte da cena em que é mostrada a culpa dos judeus. Mas alheio a isso, consegue fazer você refletir sobre como tem sido a sua vida ultimamente… e incomoda qualquer um. E daí se é violento? Você acha que na crucificação, os seus torturadores foram bonzinhos? Tentar retratar os últimos momentos de Jesus (inclusive a crucificação) da forma mais real possível é um dos maiores méritos do filme. Bom, eu poderia enumerar muitas outras qualidades, mas é chover no molhado.
– 3.º) Homem-Aranha 2Ahhhhhhhhh! Simplesmente o melhor filme de quadrinhos de todos os tempos (empata com ‘Superman’)! Sempre achei (e sempre deixei isso evidente para os meus amigos) que o Dr. Octopus é o melhor vilão do Homem-Aranha e isso ficou provado no filme! Mas surtos à parte, aqui tem tudo: romance, ação, aventura, comédia, drama e tudo isso com uma fidelidade absurda em relação aos quadrinhos! Não preciso falar mais nada!
– 2.º) Kill Bill: Vol. 1Tarantino? Lucy Liu? Uma Thurman? Artes marciais? Precisa dizer mais? Com uma mistura muito bem sacada e humorada de faroeste, filmes de kung-fu e gangsters, Tarantino dá uma aula de cinema. Não esqueço as palavras que disse quando ganhou o Oscar por ‘Pulp Fiction’: “Cinema foi feito pra fazer dinheiro, não pra gastar dinheiro!” – e com ‘Kill Bill’ ele prova mais uma vez que não é preciso gastar trilhões de dólares, investir em CG (não pessoal, não tenho nada contra isso), entre outras traquitanas pra se fazer um bom filme. Ah, e antes que eu esqueça, tem a Chiyaki Kuriyama! 😀
– 1.º) O Último Samurai, de Edward Zwick – Sou suspeito pra falar, mas é mágico: possui uma bela história sobre honra, dever, redenção e muitas outras coisas que tocam no fundo do seu coração. Além disso, é uma senhora aula de história e cultura. Somado às ótimas interpretações e locações, fotografia perfeita, cenários majestosos e muito bem cuidados e figurino de ficar embasbacado, É um show à parte em relação a qualquer outro filme. E o mais legal: não tem CG, nem qualquer outra frescura do gênero. Vai direto ao ponto e simplesmente nos faz pensar, filosofar sobre o que é vida, morte, certo e errado.

:: Na opinião do Fanboy:

– 5.º) Kill Bill: Vol. 1 e Kill Bill: Vol. 2Tarantino é muito falado, mas nunca fez parte da minha lista de diretores fodões. Sim, ‘Cães de Aluguel’ é ducacete, mas nunca achei ‘Pulp Fiction’ essa maravilha cinematográfica que a maioria clama.
– 4.º) Madrugada dos MortosRapaz… Bom, quem me conhece sabe o quanto eu odiava filmes de terror. Na minha adolescência, diferente da maioria dos pré-púberes, eu simplesmente ignorava os clássicos como ‘Sexta-Feira 13’, ‘Uma Noite Alucinante’, ‘Hora do Espanto’, ‘Poltergeist’ e muitos outros que entupiam a seção Suspense/Terror das locadoras. No cinema, então, nem pensar. O tempo passou, consegui ver muitos filmes do gênero que, confesso, me deixaram muito decepcionado. Mas a direção competente do estreante Zack Snyder me fez contorcer e dar pulos na cadeira do cinema. Zumbis em plena luz do dia, é mole? Sensacional.
– 3.º) Shrek 2Odeio o primeiro ‘Shrek’. Confesso que há partes muito interessantes – boa parte desse meu ódio vem pelo fato do filme do ogro verde ter levado a estatueta de melhor animação em cima do espetacular ‘Monstros S.A.’ – mas no geral o filme só se sustenta pelas poucas piadas em cima dos clássicos da Disney e pelo fenomenal Burro. Fui pronto para odiar essa continuação e, graças a Deus, quebrei a cara. O filme é simplesmente hilário, e finalmente mostrou que realmente valeu a pena esperar. E o Burro continua sensacional.
– 2.º) As Bicicletas de BellevillePara aqueles que acham que animação de qualidade só vem dos EUA e do Japão, então sugiro ver essa belíssima animação francesa. Uma história deliciosa e pirada sobre ciclistas, filmes, três cantoras de vaudeville… e uma velhinha que decide cruzar o atlântico de pedalinho. Simplesmente maravilhoso.
– 1.º) Os Incríveis e Homem-Aranha 2Os dois melhores filmes de 2004. Os dois melhores filmes de super-herói de todos os tempos. Alguns dos melhores filmes de todos os tempos. Para mim, ambos conseguiram bater o primeiro ‘Superman’. Não sei como, mas conseguiram. E olha que o Christopher Reeve ainda é eterno, assim como a belíssima película dirigida pelo mestre Richard Donner. Sam Raimi é foda. Bruce Campbell é foda. Brad Bird é foda. Pixar é foda. Chega de palavrões. E simplesmente não dá para escolher entre os dois.

:: Na opinião do Machine Boy:

– 5.º) Homem-Aranha 2Como todo nerd que se preze, me realizei com este filme! Prova concreta de que dá, sim, pra fazer um bom filme de super-herói. O longa tem história, bom humor, ótimos vilões, imagens para marcar e muito mais.
– 4.º) Peixe GrandeTim Burton é, com certeza, um dos meus diretores preferidos. Mesmo com a grande parte da crítica virando a cara para ‘Peixe Grande’, me diverti muito e gostei adoidado do longa. Sem contar as ótimas interpretações do elenco e todas aquelas bizarrices de Burton…
– 3.º) 21 GramasFilme com efeito ‘Requiém Para Um Sonho’, que faz você parar e pensar. Mesmo completamente ‘down’ ao final da sessão, marcou demais. Lugar de honra no meu Top 5.
– 2.º) Encontros e DesencontrosMesmo sendo somente o segundo trabalho de Sofia Coppola, é a prova definitiva de que ela é tão competente quanto o pai. Com uma história simples e sem muitas palavras, tocou direto ao ponto.
– 1.º) Brilho Eterno de uma Mente Sem LembrançasCom uma boa história, alguns atores podem surpreender você. Adorei o longa e, principalmente, a interpretação do elenco. A história bem bolada mostra que, apesar de alguns grandes defeitos, nada te impede de viver um grande amor (romântico isso, hein?). Fechou como o melhor do ano, mesmo tendo visto em DVD.

:: Na opinião do R. Pichuebas:

– 5.º) Peixe GrandeTrilha linda, história maravilhosa e um visual primoroso: Só poderia ter saído da mente insana de Tim Burton. Essa adaptação incrível do livro de Daniel Wallace é emocionante e se você não chorou no final você definitivamente não tem coração. Tim Burton está em excelente forma e mal posso esperar pela refilmagem de ‘A Fantástica Fábrica de Chocolate’ e ‘Corpse Bride’. E falando em “corpses”…
– 4.º) Madrugada dos MortosQuer um filme de zumbis inteligente e com um roteiro amarradinho? Não precisa mais procurar! ‘Madrugada dos Mortos’ é um filme extremamente competente e sem dó de nenhum personagem — Do jeito que todo filme do gênero deveria ser! Tudo bem, o “Resgate do Cachorrinho” foi um tanto difícil de engolir, mas valeu a pena pela sequência seguinte. Existe um jeito melhor de homenagear George Romero do que este filme? Bem, até existe…
– 3.º) Todo Mundo Quase MortoFilmaço é pouco. Por conseguir ser engraçado, triste e forte ao mesmo tempo, ‘Shaun Of The Dead’ me surpreendeu. Assim como ‘Madrugada’, é uma excelente homenagem aos filmes de George Romero. Culpa da atuação e do roteiro de Simon Pegg – o meu novo indicado a Rorschach -, que está excelente. Pontos bônus por mencionar um certo funcionário chamado Ash que não pode vir trabalhar. E falando em ‘Uma Noite Alucinante’…
– 2.º) Homem-Aranha 2É, amiguinhos. Achavam que Sam Raimi tinha se vendido? Então o que é aquela cena do hospital? Eita bagulho insano! E além de ser a melhor adaptação que já vi, conta a com a participação toda especial de Bruce Campbell, vencendo de forma humilhante o herói aracnídeo!! E falando em Bruce Campbell…
– 1.º) Bubba Ho-Tep, de Don Coscarelli – Eu sei que é de 2002, mas como só consegui ver esse ano por favor me perdoem. Bruce Campbell, mesmo debaixo de camadas e camadas de maquiagem, está em excelente forma nesta que considero a sua melhor interpretação. Um filme que conta com um Elvis velho, um JFK negro e uma múmia cowboy não teria como dar errado. O melhor filme que vi este ano, com certeza.

:: Na opinião da Srta. Ni:

– 5.º) Homem-Aranha 2Gostei muito desse filme, mesmo não sendo fã do aracnídeo. E admiro o trabalho do Sam Raimi exatamente por isso: agrada aos fãs e aos não-fãs.
– 4.º) Shrek 2Assim como o Fanboy, eu não gostei tanto assim do primeiro, não! Mas essa continuação é muito boa. Muito engraçada e cheia de referências =D
– 3.º) Brilho Eterno de uma Mente Sem LembrançasRomântico, engraçado, bonito, surreal e, pra completar, muito diferente!
– 2.º) Os IncríveisEu já disse que não achei essa a obra prima da Pixar, mas não deixa de ser um ótimo filme! Pra variar, os caras da Pixar/Disney mostraram como são criativos…
– 1.º) Harry Potter e o Prisioneiro de AzkabanParece que o pessoal que sabe todas as falas de Harry Potter de cor não gostou muito desse filme, não. Mas eu achei essa a melhor adaptação dos livros do menino da cicatriz =D tem toda uma atmosfera mais diferente dos outros, que achei que combina muito mais com Hogwarts. Isso sem esquecer do ‘Aranhas! Elas querem que eu dance!’.

:: Na opinião do Zarko:

– 5.º) Todo Mundo Quase MortoHilário é pouco! Mais uma prova concreta de que os ingleses, assim como na música, são infinitamente superiores aos americanos no que diz respeito a bom cinema.
– 4.º) Kill Bill: Vol. 1 e Kill Bill: Vol. 2Divertidíssimo, empolgante, sanguinolento, cruel, engraçado, genial. Não esqueço do dia em que assisti a ‘Cães de Aluguel’, também de Tarantino, num cineclube pulgüento qualquer perdido em São Paulo, em 1993, e disse a mim mesmo: ‘esse cara vai dar trabalho’. E está dando. Ele é, pra mim, O CARA! Depois do Bill, do Hattori Hanzo e do Pai Mei, claro.
– 3.º) Encontros e DesencontrosSempre adorei o Bill Murray, desde a época do ‘Ed Wood’. O cara cresceu mais ainda no meu conceito com os trabalhos em parceria com Wes Anderson. E chega este filme e simplesmente acaba comigo! Estou apaixonado pela Scarlett Johansson desde então, e o final da história da Sofia Coppola pegou meu coração e torceu legal, principalmente quando ‘Just Like Honey’, do Jesus & Mary Chain, começou a rolar. Eu sou um babaca romântico, admito! 😀
– 2.º) Sideways, de Alexander Payne – Tudo bem, a fita ainda não chegou ao circuito comercial por aqui. Mas já pude conferir, cortesia da Mostra de SP. E é um dos melhores filmes dos últimos tempos mesmo, e o que é bacana, sem precisar fazer muito. Lindo, lindo, lindo, e você não consegue desgrudar os olhos da tela. Já que só vai entrar em cartaz por aqui em 2005, volto a citá-lo na lista dos melhores do ano que vem!
– 1.º) Brilho Eterno de uma Mente Sem LembrançasComo já disse, sou um tremendo de um imbecil romântico. Sou daqueles de entregar flores e fazer apaixonadas e babaquinhas declarações de amor (mas nada que interfira em minha masculinidade, por favor! Hehehe…). Portanto, nada mais justo do que coroar esta pérola. E não só por isso: Jim Carrey em seus melhores dias e o roteirista de ‘Quero Ser John Malkovich’? Oras, vá se danar! Na saída da sessão, precisei parar e repensar toda minha vida amorosa. Ficou marcado.

Bem, aí está. Faltou algum aqui? Alguém não deveria estar aqui? Críticas, sugestões, reclamações, elogios? Mandem suas sugestões! E por favor, não tentem me matar, esta listinha é coletiva! Pelo menos, não tem a Mulher-Gato no meio… 😛


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