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Artigo adicionado em 09/10/2004, às 01:38

Crítica: RESIDENT EVIL APOCALIPSE
Eita! E não é que o filme dá um banho no primeiro? Sim, ainda me envergonho por ter gostado do primeiro Resident Evil. O filminho é ruim… mas eu gosto. É praticamente o mesmo relacionamento que eu tenho com meus queridos Transformers. É ruim mas é bom. Fazer o quê? ^_^ Cheguei a implorar para […]

Por
Paulo "Fanboy" Martini


Sim, ainda me envergonho por ter gostado do primeiro Resident Evil. O filminho é ruim… mas eu gosto. É praticamente o mesmo relacionamento que eu tenho com meus queridos Transformers. É ruim mas é bom. Fazer o quê? ^_^

Cheguei a implorar para o El Cid para que eu pudesse, então, fazer também a crítica da continuação, Resident Evil Apocalipse. E lá fui eu, esperando o pior.

E não é que o filme é maior legal? E não estou falando de uma maneira vergonhosa, não. O filme é bom mesmo! Ação do começo ao fim, alguns sustos inesperados e um clima de terror muito melhor do que o primeiro filme sequer chegou.

:: MAS NEM TUDO SÃO FLORES, CLARO

Claro que o filme tem seus problemas. Afinal, por mais que não haja mais a direção de Paul W. S. Anderson, sua presença ainda está no roteiro e na produção da película. Mas a direção segura de Alexander Witt consegue manter uma tensão e o espectador preso na história que, na verdade, não há muita.

O filme continua exatamente do ponto de onde terminou o primeiro. Na verdade, a história começa alguns momentos antes de Alice (Milla Jovovich) sair do hospital onde estava sendo mantida pela Umbrella Corporation e encontrar Racoon City no caos. Vemos os técnicos voltando à Colméia, o laboratório subterrâneo secreto onde toda a confusão do primeiro filme ocorreu. Isso, claro, acaba libertando a orda de “reanimados” – afinal, assim como no primeiro filme, a palavra “zumbi” não é citada. Graças aos Céus! – e o terror é tocado na cidade.

Quando a Umbrella percebe que não conseguirá deter a investação dos zumbis, ela despacha um grupo para começar a retirar os cientistas e pessoas-chave da companhia que estão pela cidade, incluindo aí o Dr. Ashford (Jared Harris), um dos criadores do Vírus T, essa porcaria que transforma os mortos em zumbis, e decide isolar toda a cidade.

Quando a imprensa começa a divulgar os ataques dos zumbis pela cidade, entra em cena Jill Valentine (Siena Guillory, de A Máquina do Tempo), uma ex-integrante da equipe tática S.T.A.R.S. que chegou a avisar sobre o perigo dos zumbis e, por causa disso, acabou expulsa do grupo.

Tudo isso não são nem os 15 primeiros minutos de filme. A partir daí, é correria para se livrar dos monstrinhos, sair da cidade e ainda salvar a filha do Dr. Ashford, Angela (Sophie Vavasseur), que acabou ficando presa dentro da cidade.

:: AS REFERÊNCIAS ESTÃO LÁ… ASSIM COMO AS PARTES RUINS

Para quem já jogou Resident Evil 2, vai se lembrar de diversos elementos no filme como, por exemplo, toda a cidade destruída, a delegacia, a loja de armas (que aparece logo no comecinho do jogo, lembraram?). Tirando isso, e a presença de Jill Valentine (na verdade, uma personagem do primeiro jogo), e de Carlos Olivera (Oded Fehr) o filme deveria ser citado como “livremente baseado no jogo RESIDENT EVIL, de propriedade da CAPCOM”. Afinal, eu acho que o diretor/roteirista do primeiro filme, que agora é produtor/roteirista dessa continuação, ainda não sacou que a idéia por trás de Resident Evil é a de ser um jogo de terror. Se um filme fosse ser feito baseado no jogo, que ele fosse de terror.

O primeiro não consegue sequer assustar uma formiga. Já essaa continuação tem um pouquinho o clima do jogo, o que é bom. Mas apenas um pouquinho, como eu disse acima: alguns sustos, clima tenso. A trilha sonora – mesmo muito boa – é usada em momentos em que o silêncio seria mais amedrontador. O que acabamos vendo é um grande filme de ação. Uma ação muito bem feita, por sinal.

Ah, e ainda tem o tal do Nêmesis, o monstrão que mete medo em todos os fãs da série. Alguém aí lembra? Duas patadas desse bicho no jogo e você já era. 🙂 Vou ser sincero: no trailer ele parecia um cara vestido em roupa de borracha. Quer dizer, não assustava nem cachorrinho. A parte boa é que ele está um pouco mais crível no filme (só um pouco mais crível. Não quer dizer que ele esteja suficientemente crível). A parte ruim é que transformaram a máquina de matar em um soldadinho controlado, que carrega metralhadoras e bazucas. Péssima escolha.

É como eu disse para o seu R.Pichuebas: o filme é milhões de vezes melhor que o primeiro, mas ele se afasta cada vez mais da trama do jogo, e tem muito mais ênfase na ação. Pelo menos os caras estão melhorando. Será que haverá um terceiro filme? O final deixa gancho – um bem fraquinho, mas deixa. A bilheteria lá nos EUA não foi das melhores… então é esperar para ver. Mas fica aqui a dica do Fanboy de um ótimo programão! Desta vez, sem nenhuma vergonha por ter gostado! ^_^


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