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Artigo adicionado em 09/10/2004, às 01:24

Crítica: O ESPANTA TUBARÕES
Um filme divertidíssimo, quem diria! E a maioria já deve estar pensando: “lá vai o penta do Fanboy sentar o pau no filme só porquê é do mesmo pessoal que fez Shrek“. Nossa, está tão na cara assim? ^_^ Na verdade, eu estava imaginando o que o pessoal da Dreamworks Animation estaria preparando, principalmente depois […]

Por
Paulo "Fanboy" Martini


E a maioria já deve estar pensando: “lá vai o penta do Fanboy sentar o pau no filme só porquê é do mesmo pessoal que fez Shrek“. Nossa, está tão na cara assim? ^_^ Na verdade, eu estava imaginando o que o pessoal da Dreamworks Animation estaria preparando, principalmente depois que Procurando Nemo estourou nas bilheterias do mundo todo. Além disso, tinha lido cada crítica sentando o pau no filme que comecei a ficar preocupado mesmo.

Por quê a comparação com “Procurando Nemo”? Inevitável colocar O Espanta Tubarões, que acaba de estrear nos cinemas brasileiros, com o filme da Pixar. O tema é o mesmo – o fundo do mar – mas as comparações páram aí, posso garantir. O pública da história é outro, a abordagem do tema também… isso sem falar do estilo visual, que não tem nada a ver com Marlín, Nemo, Dory e os peixinhos do aquário.

O peixe Oscar (com a voz original de Will Smith) sonha grande: quer fazer parte da nata da sociedade, mas tem um trabalho sem futuro no “lava-baleias” do baiacú Sykes (voz de Martin Scorcese). Já o tubarão Lenny (voz de Jack Black) está com sérios problemas com sua família, comandada pelo “poderoso chefão” Don Lino (voz de Robert DeNiro): o destruidor dos mares é vegetariano, e está envergonhando cada dia mais seu pai e todos os amigos. Ambos vêem uma oportunidade em cada um: depois de um acidente, Lenny decide desaparecer e Oscar seria encarregado de despachar o tubarão na frente de toda a cidade dos peixes, transformando o peixe malandro em um caçador de tubarões. Lenny morto, Oscar com tudo: nada poderia dar errado, não é?

Pensem bem: se não desse algo errado, não haveria filme. ^_^ E a confusão começa.

O animado é entupido de referências a filmes, músicas e outros detalhes da cultura pop norte-americana. Muitas piadas sempre acabam perdidas na adaptação para o portugês, mas como sempre nossa dublagem dá um banho. E é aí que entra um detalhe: o ator global Paulo Vilhena foi convidado para dublar Oscar. Sei lá, eu sempre duvidei desse cara como ator, e fui esperando uma desgraça, assim como Giovana Antonelli fez com Marina em Sinbad. Mas até que o rapaz deu conta. Não é essas coisas, mas o estilo jogadão casou com o jeito “blackexploitaiton” de Will Smith.

O filme é assaz divertido! Parece que os caras aprenderam a lição com o primeiro “Shrek”, mesmo que a grande graça esteja nos atores americanos por trás das vozes, como Renée Zellweger e Angelina Jolie que também fazem uma participação. Vale muito a pena. E não compare com o animado da Pixar. Se bem que, se eu tivesse que escolher, votava em Nemo sem pensar duas vezes. 🙂


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