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Artigo adicionado em 23/09/2004, às 08:55

OS ESPIÕES MAIS “DUCA” DO CINEMA
DUCA = abreviatura popular de “ducaramba”, “ducacete” ou até mesmo “duca@#$%o”! Apesar de não ser exatamente um fanzaço dos filmes de espionagem ou de agentes secretos, lembro que fiquei muito empolgado quando assisti A Identidade Bourne (The Bourne Identity, 2002), de Doug Liman (diretor de duas fitas que eu gosto muito, Swingers: Curtindo a Noite […]

Por
Leandro "Zarko" Fernandes


Apesar de não ser exatamente um fanzaço dos filmes de espionagem ou de agentes secretos, lembro que fiquei muito empolgado quando assisti A Identidade Bourne (The Bourne Identity, 2002), de Doug Liman (diretor de duas fitas que eu gosto muito, Swingers: Curtindo a Noite e Vamos Nessa). O longa é absurdamente divertido, contando a história de um zé ninguém chamado Jason Bourne (Matt Damon), que depois de ser encontrado sem memória e quase morto, descobre que é um espião no meio de uma complicadíssima trama de assassinato envolvendo o alto escalão da CIA. Claro que gostei muito do filme também por trazer no elenco a belíssima alemã Franka Potente (que só não é mais linda e talentosa por falta de espaço), mas já fazia tempo que eu não torcia e vibrava tanto com um simples longa-metragem (salvo, lógico, a trilgoia sagrada do Um Anel). E já estou me preparando para vibrar de novo com A Supremacia Bourne (The Bourne Supremacy, 2004), de Paul Greengrass – cineasta responsável por um dos melhores trabalhos dos últimos anos, Domingo Sangrento -, que estréia nesta sexta e já estão dizendo por aí que é tão chocante quanto o primeiro.

Os filmes de espiões têm este diferencial: é muito fácil a identificação do público com o mocinho. Afinal, quem neste mundo não gostaria de estar na pele de alguém que viaja pelos quatro cantos do planeta, ganha um salário altíssimo, vive no limite e ainda cata as mais lindas mulheres? Além disso, este subgênero responde por cerca de 80% das produções de ação que chegam todo ano a nós, espectadores. Só para se ter uma idéia, um banco de dados virtual americano constatou que existem mais de 1.400 longas e curtas-metragens só nos Estados Unidos envolvendo espiões, detetives e afins. É número a dar com o pau! 🙂

:: COMO SURGIU ESSE LANCE TODO?

Não se sabe exatamente como e quando o subgênero surgiu, mas uma das primeiras fitas a tratar do assunto, mesmo que indiretamente, foi Boots, filme mudo comandado por Elmer Clifton em 1919. A trama silenciosa envolve uma sapateira inglesa viciada em livros de aventuras (interpretada por Dorothy Gish) que, meio que sem querer, descobre um plano bolchevique para eliminar um funcionário do governo e resolve assumir a identidade do herói de um dos livros que lê para impedir que isto aconteça. O trabalho foi bem visto na Inglaterra e nos Estados Unidos e, logo, vários outros filmes exploraram os agentes secretos. Mas o gênero só ganhou mesmo notoriedade pelas mãos de Alfred Hitchcock, que nos trouxe pérolas como Os 39 Degraus (1935), Sabotagem (1936), O Agente Secreto (1936), Interlúdio (1946) e aquele que é tido até hoje como “o pai da espionagem”, O Homem que Sabia Demais (1934), e a partir daí vieram muitos outros. Inspirado nisso, resolvi relacionar aí embaixo alguns dos agentes secretos (das mais variadas espécies) mais legais que chegaram às telonas – mas veja bem, como não dá pra citar quase mil e quinhentos caras aqui, falarei só de alguns (e o 007 vai ficar de fora porque é clichê).

:: O RETARDADO

Maxwell Smart, mais conhecido como o Agente 86, sempre foi um dos caras mais estúpidos da história da espionagem. Uma sátira descarada da série de James Bond, o personagem criado por Mel Brooks e interpretado por Don Adams (ator também conhecido por dublar o desenho do Inspetor Bugiganga) enlouqueceu sua parceira burrinha, a Agente 99 (Barbara Feldon), e conquistou o mundo na década de 60 com seu fabuloso seriado cômico. Até que, em 1980, chega aos cinemas seu primeiro filme, a comédia A Bomba que Desnuda (The Nude Bomb), dirigido por Clive Donner. A trama não fez feio aos absurdos que rolavam na telinha: Smart vê sua aposentadoria ser interrompida quando é chamado para descobrir quem é o louco que criou uma bomba que, ao explodir, carboniza as roupas das pessoas (!), deixando-as nuas. Na época, o longa foi acusado de “ofensivo à moral e os bons costumes” (principalmente por ter no elenco Sylvia Kristel, a mocinha alegre do erótico Emmanuelle), tornando-se um fracasso de bilheteria, mas hoje em dia é um clássico. Pena que não tem em DVD no Brasil…

Por que está nesta lista: Apesar de ser uma toupeira, o Agente 86 nunca era descoberto e sempre elucidava o mistério no final – mesmo que por acaso.

:: O CALCULISTA

No fantástico A Caçada ao Outubro Vermelho (The Hunt for Red October, 1990), o sossegado analista da CIA Jack Ryan (Alec Baldwin, que deu as caras nas telas recentemente em Quero Ficar com Polly e The Cooler) não chega a ser exatamente um agente secreto, mas funciona como tal. Afinal, sua função é investigar na surdina e tentar, de uma maneira ou de outra, impedir um ataque em massa ao submarino Outubro Vermelho, conduzido pelo capitão soviético Marko Ramius (Sean Connery, o eterno 007), que contrariou ordens superiores e está guiando o submarino em direção a América. Na visão dos russos, Ramius é um desertor. Já para os americanos, uma guerra está para começar. Para atingir seu objetivo, Ryan move montanhas sem precisar utilizar a força bruta uma única vez. A Caçada ao Outubro Vermelho, dirigido por John McTiernan (mais conhecido por seu trabalho em Predador e Duro de Matar) a partir do romance de Tom Clancy, se tornou o maior sucesso de bilheteria em 1990, rendendo mais de US$ 200 milhões no mundo todo e vendendo mais de 6 milhões de exemplares do livro só nos EUA. Além disso, o trabalho consolidou a carreira de atores como Sam Neill (o Alan Grant de Jurassic Park) e Scott Glenn (do oscarizado O Silêncio dos Inocentes). Disponível em DVD por aqui, mas meio difícil de achar.

Por que está nesta lista: Mesmo sendo somente um analista, Jack Ryan mostrou que tem culhões e acabou ganhando uma promoção, tornando-se um respeitado agente nos livros (e filmes) seguintes, Jogos Patrióticos e Perigo Real e Imediato.

:: O INEXISTENTE

Quem aí se lembra do clássico da sessão da tarde Os Heróis Não Têm Idade (Cloak & Dagger, 1984)? O divertido longa dirigido por Richard Franklin (que depois se dedicou a produções made for TV) marcou a infância de muita gente – inclusive eu – ao traduzir em imagens o espírito infantil de todo “futuro nerd” de participar de zilhões de aventuras ao lado de seu herói predileto. Davey (Henry Thomas, mundialmente conhecido por seu papel em E.T., O Extraterrestre), de 11 anos, é órfão de mãe e sofre com a ausência do pai, que vive para o trabalho. Para não enlouquecer, Davey passa os dias a jogar seu game predileto, Cloak & Dagger, protagonizado pelo super-espião Jack Flack. Quando um agente do FBI prestes a ser assassinado cruza seu caminho e lhe entrega um cartucho de videogame com dados confidenciais, Davey se torna um alvo em potencial. Para escapar desta – já que nenhuma adulto acredita em sua história -, o garoto conta com a ajuda de seu “amigo imaginário” Jack Flack (vivido pelo sumidaço Dabney Coleman, que também interpreta o pai de Davey). O longa, escrito por Tom Holland (que mais tarde comandou a primeira aparição do Brinquedo Assassino nas telonas), rendeu bem menos do que o esperado nas bilheterias na época de seu lançamento, mas este detalhe não o impediu de marcar uma geração. Enquanto isso, aqui no Brasil, nada de DVD e diz a lenda que existe em VHS.

Por que está nesta lista: Orra, e ainda tem dúvida? Jack Flack alimentou as fantasias de muita criança por aí! E a cena final no avião é arrasadora… fantasia pura!

:: A BAGACEIRA

Todo mundo sabe que os ianques guardam um preconceito enorme com relação às fitas faladas em idiomas não-inglês. Esse rancor não foi um empecilho para o desempenho arrasador em terras gringas de uma pequena produção B da França em 1990. Esta fita arrecadou US$ 5 milhões em apenas três semanas numa boa – tudo bem, parece pouco se compararmos com os números de hoje, mas vamos levar em consideração que o filme é estrangeiro, e naquela época não era tudo tão supervalorizado. Bem, a fita em questão é o filmaço Nikita – Programada para Matar (La Femme Nikita, 1990), do hoje consagrado Luc Besson (de Imensidão Azul, 1998). No enredo, uma garota chamada Nikita (a maravilhosa Anne Parillaud) se chapa de drogas junto a dois amigos niilistas e comete furto e assassinato. Ao invés de ser presa ou condenada à morte, Nikita é enviada para uma escola especial ultra-secreta, onde é treinada para “reembolsar a sociedade” por seus atos de vandalismo. Como? Se tornando uma espiã e assassina profissional a mando do governo. Nikita lançou a carreira de Luc Besson, que mais tarde viria a dirigir obras como o poético O Profissional (Léon, 1994), a ficção O Quinto Elemento (The 5th Element, 1997) e o controverso Joana D’Arc (Joan of Arc, 1999) com a gata Milla Jovovich. Além disso, abriu caminho para uma bem-sucedida franquia que conta com a refilmagem A Assassina (Point of no Return, 1993), de John Badham e estrelado pela linda Bridget Fonda, e o seriado La Femme Nikita, com a tentativa de atriz Peta Wilson (da tragédia A Liga Extraordinária). Nikita só existe em VHS, mas A Assassina – que por sinal é muito bom – é fácil de encontrar em DVD.

Por que está nesta lista: Quase uma versão mais bagaceira de 007, Nikita é capaz de matar alguém na sua frente, desaparecer em segundos e você nem notar. A menina também é expert em armas e deixa todos os homens babando por onde passa – o que muito contribui para o sucesso de suas missões.

:: O SARADÃO

O conceito básico de Nikita ganhou uma nova roupagem em 2000, resultando num trabalho controverso, porém bem-sucedido financeiramente. Em Triplo X (xXx), Xander Cage (Vin Diesel, no papel que o alçou à condição de astro de filmes de ação), viciado em esportes radicais, é um meliante forçado por um agente da NSA (Samuel L. Jackson) a cooperar com o governo numa investigação. Para não parar na prisão, Cage deve se infiltrar numa criminosa facção russa. Adicione a este ingrediente um diretor e um produtor cuja parceria anterior deu muito certo (no caso, Rob Cohen e Neal H. Moritz, de Velozes e Furiosos), o protagonista deste mesmo longa, uma trama recheada de situações de risco, cenas mirabolantes e pronto: aproximadamente US$ 150 milhões de doletas em apenas um mês e meio só nos Estados Unidos e uma seqüência que chegará às telonas do planeta em 2005 (com direção de Lee Tamahori, de Na Teia da Aranha, e com o rapper Ice Cube ocupando a vaga do carequinha). E o filme é bom? Bem, é divertido mas facilmente descartável. Mas querer exigir muito de um filme de pancadaria é o mesmo que querer encontrar diálogos shakesperianos em fita pornô, não é mesmo? Este você acha em DVD até no açougue da esquina.

Por que está nesta lista: O jeitão bem humorado de Xander Cage faz qualquer um torcer por ele. E qualquer fita com a tetéia Asia Argento no elenco merece estar em qualquer lista!

:: A ENTEDIADA
Arnold Schwarzenegger e esqueça James Cameron. O verdadeiro dono do excelente True Lies (1994) não é “dono”, e sim “dona”: Jamie Lee Curtis. A “rainha do grito”, revelada no clássico do terror Halloween, andava meio escondida, trabalhando em pouquíssimos projetos, até que arrasou com sua hilariante interpretação da dona de casa cujo marido, um vendedor de computadores, é na verdade um hiper-ultra-mega agente secreto. Entediada com sua vida de mulher do lar, Helen Tasker acaba se envolvendo com um suposto “espião”, e termina no meio de uma complicada rede envolvendo terroristas árabes – que por sinal estão sendo investigados pelo seu esposo. Contar mais da história estraga: True Lies é daquele tipo de filme que não pode ser resumido em uma ou duas linhas. Refilmagem de La Totale!, longa francês de 2001 do cineasta Claude Zidi, True Lies é considerado um dos melhores filmes da carreira de James Cameron, e ainda conta com a belíssima Tia Carrere (a roqueira Cassandra de Quanto Mais Idiota Melhor), Tom Arnold (de Contra o Tempo) e um dos atores mais legais dos últimos anos, Bill Paxton (que se revelou na direção com o filmaço A Mão do Diabo) no elenco. Disponível em DVD.

Por que está nesta lista: A personagem de Jamie Lee Curtis é a tradução perfeita daqueles que sonham com uma vida de aventuras – o que torna muito fácil a identificação e a empatia com ela. E a cena do striptease é simplesmente a melhor seqüência cômica de 1994.

:: O PERVERTIDO

E por falar em comédia, é impossível escrever um artigo sobre espiões sem citar o tarado Austin Powers (Austin Powers: International Man of Mystery, 1997), de Jay Roach. O carismático Mike Myers (vindo do programa Saturday Night Live) ganhou o público e a crítica com este descompromissado projeto independente, que envolve um pervertido agente secreto dos anos 60 (Myers), descongelado três décadas depois com o objetivo de capturar seu arqui-inimigo (também Myers), que passou pelo mesmo processo. Austin Powers se une a Vanessa Kensington (a deliciosa Elizabeth Hurley), filha de sua parceira no passado, e tenta passar por cima do choque de gerações para dar fim ao plano maligno do vilão Dr. Evil de detonar uma bomba nuclear, a não ser que o governo dos Estados Unidos lhe pague a quantia absurda de 1 milhão de dólares… quer dizer, 100 bilhões de dólares. E dá-lhe personagens antológicos, como a gritante Frau Farbissina (Mindy Sterling), o revoltado Scott Evil (Seth Green), o calculista Número 2 (Robert Wagner) e a misteriosa Alotta Fagina (papel da tetéia Fabiana Udenio – mas veja bem, engraçadinho, é Fagina com “F”!). O sucesso desta fita gerou duas continuações engraçadíssimas, porém inferiores: Austin Powers: Um Agente Bond Cama (The Spy Who Shagged Me, 1999), e Austin Powers contra o Homem do Membro de Ouro (Goldmember, 2002). Todas as produções desta cinessérie são fáceis de encontrar no disquinho.

Por que está nesta lista: Austin Powers é James Bond em todos os aspectos. A não ser, claro, pelos dentes tortos e aqueles babados todos em suas roupas…

:: O PIVETE

Cody Banks é um garoto como qualquer outro. Gosta de skate, detesta matemática e é um completo idiota quando o assunto é garotas. O que ninguém sabe é que Cody Banks é parte integrante de um complexo programa de agentes da CIA – mesmo tendo apenas 16 anos. Este é o mote de O Agente Teen (Agent Cody Banks, 2003), divertidíssimo longa juvenil dirigido por Harald Zwart (também responsável pela direção do fraco Que Mulher é Essa, com a Arwen, ops, a Liv Tyler). Em sua primeira lição, Banks deve se aproximar de uma garota cujo pai é um renomado cientista que trabalha para a vilanesca corporação ERIS. O problema todo é que a maior tragédia imaginável é fichinha perto do terror que é o garoto tentando conquistar uma menina! O Agente Teen chegou aos cinemas meio tímido e construiu uma carreira sólida entre os adolescentes, graças ao roteiro bem escrito e o apelo do ator principal, o estranho e hilário Frankie Muniz (da aclamada série Malcolm In The Middle). Também ganhou uma continuação neste ano: O Agente Teen 2, Missão Londres (Agent Cody Banks 2: Destination London, 2004), que no momento está em exibição nos cinemas. O primeiro Agente Teen está disponível em DVD no Brasil.

Por que está nesta lista: Apesar de ser uma película direcionada aos adolescentes, correndo o risco de parecer até meio bobinha para os mais velhos, é impossível não cair na gargalhada com as expressões e os trejeitos de Cody Banks. E quem acompanha Malcolm In The Middle sabe do que Frankie Muniz é capaz.

Pois é. Alguns dos espiões mais legais do cinema estão aqui. Pelo menos, na minha opinião. Claro que há muitos outros que devem ser citados, mas infelizmente o espaço é pouco. De qualquer maneira, juntando todos estes longas, podemos ter certeza de que o filão dos agentes secretos sempre terão uma novidade a acrescentar, então realmente será difícil desgastar o gênero tão facilmente assim. Sorte nossa. Infelizmente, não posso dizer o mesmo com relação a filmes cujos temas envolvem certas mulheres-que-se-transformam-em-felinas!

Desculpem por esta última linha, amigos. Ainda estou traumatizado… 😀

:: ALGUMAS CURIOSIDADES

– Apesar de se tratar de uma adaptação de um romance, o roteirista Tony Gilroy não chegou nem perto do livro na qual A Identidade Bourne é baseado. Esta foi uma ordem do diretor Doug Liman. A atriz alemã Franka Potente, par romântico de Matt Damon neste filme, foi revelada no excelente e turbinado Corra Lola, Corra (Lola Rennt, 1998), de Tom Tykwer. Liman confessou em uma entrevista que tentou a todo custo deixar A Identidade Bourne com um ritmo idêntico ao do longa alemão.

– Dorothy Gish, considerada uma das mais belas atrizes dos anos 20, nasceu em 1898 e faleceu em 1968, aos 70 anos. A atriz atuou em 121 longas-metragens a partir de 1912. Abandonou as telas em 1927, por ser uma das centenas de profissionais a se rebelar contra a indústria cinematográfica com o advento do cinema falado.

– O maravilhoso seriado Agente 86 (Get Smart, 1965), durou 138 episódios. Na última temporada da série, que na verdade não deveria ser a última, o ator Don Adams sofreu uma crise de esgotamento nervoso, abandonou a cena e não voltou mais, sendo substituído por Bill Dana (que interpretava o agente Quigley). Esta mudança fez despencar a audiência do programa, e resultou no seu cancelamento.

– Durante as filmagens de A Caçada ao Outubro Vermelho, a maioria dos atores passou dias a bordo de um submarino real. Scott Glenn, que interpreta o comandante do USS Dallas (o submarino responsável pela tarefa de afundar o Outubro Vermelho), passou metade destes dias comandando a tripulação do submarino real.

– Ainda sobre A Caçada ao Outubro Vermelho, o personagem Jack Ryan, interpretado aqui por Alec Baldwin, apareceu em mais três filmes: foi vivido por Harrison Ford em Jogos Patrióticos (Patriot Games, 1992) e Perigo Real e Imediato (Clear and Present Danger, 1994), e por Ben Affleck no recente A Soma de Todos os Medos (The Sum of All Fears, 2002), cujos eventos acontecem antes da ação do filme de Sean Connery.

– O game central de Os Heróis Não Têm Idade já estava sendo desenvolvido quando o longa começou a ser produzido. O jogo, cujo título era Agent X, foi rebatizado Cloak & Dagger após um acordo firmado entre a Universal e a Atari. Agent X acabou se tornando o codinome do personagem de Dabney Coleman.

– Segundo o diretor Luc Besson, a idéia de rodar Nikita veio da canção de Elton John de mesmo nome, que o cineasta ouviu pela primeira vez durante uma viagem de avião. O diretor gostou do nome e não descansou enquanto não desenvolveu um roteiro cuja personagem principal se chamasse Nikita. Eu, hein?

– Em Triplo X, Vin Diesel fez a maioria das cenas de ação sem dublês, à exceção da cena do salto do Corvette. O ator estava doente neste dia. As filmagens de Triplo X foram interrompidas durante algum tempo depois de um acidente de filmagem que causou a morte do dublê Harry O’Connor. O dublê morreu ao perder o controle de seu Asa Delta e choca-se contra um pilar de um palácio em Praga.

– O Governo dos EUA alugou três jatos Harrier e seus pilotos à produção de True Lies pela bagatela de US$ 2.410 por hora. No total, foram gastos 100.736 dólares. Arnold Schwarzenegger realmente aprendeu a pilotá-los durante a produção do longa. James Cameron decidiu trabalhar neste filme depois de finalmente desistir de dirigir Homem-Aranha. O ator Michael Biehn, freqüente colaborador de Cameron, interpretaria o aracnídeo. Mas espere aí: Peter Parker não é um adolescente?

– Ainda sobre True Lies, a dança final entre Schwarzenegger e Jamie Lee Curtis acontece ao som do tango mundialmente conhecido Por Una Cabeza, de autoria do renomado Carlos Gardel.

– Os filmes da cinessérie Austin Powers são lotados de referências à cultura pop dos anos 60, principalmente aos filmes de James Bond. A abertura do primeiro longa de Mike Myers é uma homenagem explícita ao filme dos Beatles, Os Reis do Ié-Ié-Ié (A Hard Day’s Night, 1964). Mike Myers declarou em uma entrevista que Austin Powers é inspirado no personagem de Michael Caine em Como Conquistar as Mulheres (Alfie, 1966). Michael Caine interpretou o pai de Austin Powers em O Homem do Membro de Ouro, o terceiro longa da série. Já Alfie ganhou uma refilmagem que está em fase de pós-produção. Jude Law assumiu o papel de Caine.

– Ao final de O Agente Teen, ouvimos tocar o telefone-projetor do personagem de Frankie Muniz. Este toque de aparelho é original da fita de detetive Our Man Flint (1966). O mesmo toque é utilizado nas três produções de Austin Powers.


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