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Artigo adicionado em 04/09/2004, às 04:14

Crítica: YU-GI-OH! O FILME
Card game é para ser jogado, e não assistido! Não adianta me enrolar. A série animada Yu-Gi-Oh! é ruim, e o filme segue o mesmo caminho. E eu garanto: essa crítica será bem curta. É inacreditável que algo assim faça sucesso. Na época que ainda estávamos na onda Pokémon aqui no Brasil, o animê já […]

Por
Paulo "Fanboy" Martini


Não adianta me enrolar. A série animada Yu-Gi-Oh! é ruim, e o filme segue o mesmo caminho. E eu garanto: essa crítica será bem curta.

É inacreditável que algo assim faça sucesso. Na época que ainda estávamos na onda Pokémon aqui no Brasil, o animê já despontava no Japão como o grande sucessor da mania de colecionar entre a molecada. Ali os mostrinhos fofos que batalhavam entre si eram substituídos por cartas de monstros. Cartas? Sim, porquê os desenhos animados e quadrinhos perderam tanta a força criativa que agora têm que se apoiar literalmente no objeto do colecionismo para que dê certo.

Em Yu-Gi-Oh! – O Filme, você é submetido a uma hora e meia de pura jogatina. Tudo bem, se você joga o cardgame, o filme te oferece diversas referências no que diz respeito às cartas. Você imagina a estratégia usada por cada oponente, e até pode ficar interessante – meus anos e recente volta ao Magic The Gathering me permite fazer essa constatação.

Agora, se você é marinheiro de primeira viagem, esqueça. Não há história, personagens cativantes, nada. A animação não está melhor, só está maior do que na tv. Nada é novo: mocinho, vilão, personagens engraçadinhos e final feliz. Não há valor artístico nenhum. Zero. Parece que nem houve esforço algum para se tentar fazer algo que apelasse mais ao público geral. E, como em qualquer jogo de estratégia, você deve entender como se joga. Deve conhecer o jogo. Ou senão, é como se um engenheiro passasse uma hora e meia ouvindo discussões sobre medicina, ou sobre advocacia. E vice-versa em todos os sentidos. É algo chato, maçante, e que não leva a lugar nenhum. Nem carisma os personagens têm! Além disso, ficar gritando o que cada carta faz é ridículo, sem falar nas reações forçadas dos personagens.

Olha, eu até queria falar um pouco mais da história do desenho, de onde surgiu, quem criou, como virou fenômeno, mas não vou perder meu tempo. Se você gosta do card game, vá assistir. Se não, esqueça.

E não adianta vir nenhum projeto de hacker metido a besta nos dizer o que fazer. Para de perder essa sua vidinha atazanando a vida dos outros e vá fazer algo que preste, que ajude sua família, seus amigos ou alguém necessitado. E pare de jogar esse card game, que é ruim pacas!


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