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Artigo adicionado em 19/08/2004, às 06:44

MORGAN SPURLOCK: “Eu posso fazer a diferença”!
Você se submeteria a isso? Ainda mais com uma namorada vegetariana no encalço? ^_^ Morgan Spurlock, 33 anos, começou sua carreira como assistente de fotografia de nomes como Luc Besson e Woody Allen. “E fui fazendo tudo que deixavam. Antes de Super Size Me, que é meu primeiro longa, fiz vários comerciais e filmes institucionais”. […]

Por
Thiago "El Cid" Cardim


Morgan Spurlock, 33 anos, começou sua carreira como assistente de fotografia de nomes como Luc Besson e Woody Allen. “E fui fazendo tudo que deixavam. Antes de Super Size Me, que é meu primeiro longa, fiz vários comerciais e filmes institucionais”. Mesmo depois que começou a trabalhar na produção de um seriado na MTV, Spurlock mantinha o sonho de concretizar seu filme inaugural. “Quando a série foi cancelada, usei o dinheiro para bancar este projeto”.

A idéia inicial era fazer um filme normal, com script e tudo: uma adaptação da peça A Fênix, de autoria do próprio diretor e que foi premiada em Nova York. “Mas fiquei meio brochado ao perceber que as adaptações de peças para o cinema que tinha visto recentemente não passavam de… adaptações”. A idéia ficou rondando a cabeça do inventivo americano até o feriado de Ação de Graças. “É o feriado mais glutão dos Estados Unidos, foi aí é que eu tive a idéia. É um dos poucos dias no ano em que todo mundo no país tira a poeira das panelas e cozinha de verdade”.

Estava ele largadão no sofá de casa, vendo TV, quando surgiu na telinha a reportagem a respeito das duas adolescentes americanas que estavam processando o Mc Donald’s como sendo responsável por sua obesidade e doenças relacionadas. “E dizia o porta-voz do Mc Donald’s: ‘você não pode relacionar nossa comida com o fato delas estarem doentes e gordas. Nossa comida é saudável’. E eu disse: pára com isso”.

A idéia de Spurlock, então, foi um tanto idealista. “Quero que as pessoas pensem: ei, eu posso fazer a diferença. Afinal, eu fiz um filme com orçamento de US$ 65.000 dólares e o estou levando para ser exibido no mundo todo. Até o fim do ano, acredito que devemos ter ‘Super Size Me’ nas telas de 30 países diferentes”.

Ele admite que as comparações com Michael Moore são frequentes. “Me sinto honrado com isso. Espero continuar fazendo filmes assim, ainda há muitos problemas para se resolver no mundo”, ri. Além do responsável por Fahrenheit – 11 de Setembro (que Spurlock, notadamente anti-Bush, recomenda), o diretor cita como grandes documentaristas a dupla Joe Berlinger e Bruce Sinofsky, responsável pelo documentário Some Kind of Monster, que desvenda os bastidores do grupo Metallica. “Mas sou estudante e fã da mídia como um todo. Admiro Frank Capra, Stanley Kubrick, Blake Edwards…”.

O DVD de “Super Size Me” chega ao mercado americano em setembro e o diretor pretende fazer uma tour nos EUA por escolas, faculdades… “Quero que o filme chegue nas mãos da maior fatia de pais, educadores e crianças que eu conseguir”.

Um pouco traumatizado, ele diz que não entra num Mc Donald’s há mais de um ano. “Vocês moram no Brasil, mas sabem que existem lugares muito melhores para se comer um cheeseburger. Carne saborosa, queixo macio e saboroso…e não aquela coisa que brilha no escuro”. Por sinal, Spurlock e a namorada não se furtaram a conhecer um pouco mais da nossa culinária – a começar pela caipirinha. “Eu comi feijoada e foi ótimo. E também fomos a uma churrascaria. Uau. A Alex adorou o balcão de saladas…e eu me deleitei com todo o resto”, riu ele, provocando a namorada vegetariana.

Leia mais:
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