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Artigo adicionado em 29/07/2004, às 03:50

Crítica: MULHERES PERFEITAS
Elenco afinado é o destaque do filme Em Mulheres Perfeitas, novo filme do diretor Frank Oz (sim, o mesmo que faz a voz do Yoda nos filmes da série Star Wars), não são só as mulheres que podem ser chamadas de perfeitas, como sugere o título. Os homens também o são. Aliás, todo o elenco […]

Por
Thiago "El Cid" Cardim


Em Mulheres Perfeitas, novo filme do diretor Frank Oz (sim, o mesmo que faz a voz do Yoda nos filmes da série Star Wars), não são só as mulheres que podem ser chamadas de perfeitas, como sugere o título. Os homens também o são. Aliás, todo o elenco da película está afinadíssimo – e aí está justamente o grande mérito desta comédia. Além de Nicole Kidman, nomes como Glenn Close, Christopher Walken, Jon Lovitz e a inspirada Bette Midler dão o tempero ideal, criando personagens palpáveis e muito divertidos.
Ira Levin, o filme também pode ser considerado uma espécie de remake de uma outra película de mesmo nome, rodada em 1975. No entanto, enquanto o anterior podia ser considerado uma espécie de thriller (da mesma forma que a obra original), esta nova versão caminha – e muito bem – pelo lado humorístico.

Mas, mesmo com a mudança de clima, o diretor preferiu manter uma estética semelhante – desta forma, a pequena cidade de Stepford e suas mulheres perfeitas parecem ter ficado parados na romântica década de 60, com suas cores berrantes, flores por todos os lados e penteados que quase não se mexiam.

Nicole Kidman entra na pele de Joanna Eberhard, executiva de uma grande emissora de TV que, graças ao stress da vida urbana, se torna irritadiça, elétrica e sequer tem tempo para os filhos ou para o dedicado marido, Walter Kresby (Matthew Broderick). Depois de um problemão envolvendo um dos reality shows criados por ela, Joanna tem um surto nervoso e acaba concordando em mudar-se com a família para a tranquila comunidade de Stepford, em Connecticut.

Chegando lá, logo Joanna percebe algo estranho. Afora a famosa escritora Bobbie Markowitz (Midler, divertidíssima), todas as mulheres do lugar são simplesmente perfeitas: lindíssimas, todas donas-de-casa dedicadas, respeitosas e amorosas. Tentando descobrir o segredo por trás da aparente aura de tranquilidade em Stepford, Joanna acaba esbarrando no casal de líderes da comunidade, Mike e Claire Wellington (Walken e Close, respectivamente).

Em alguns momentos, a história pode parecer inverossímil ou infantilóide. Mas o talento desta reunião singular de bons atores supera tudo e compensa até um ou outro discurso aparentemente puritanos e politicamente corretos (ninguém é perfeito, não é mesmo?).

Nota: quando se aproxima o final, você vai jurar que já sabe como a trama termina. Acredite em mim quando digo que…não, não espere algo completamente previsível. Porque você vai ter uma boa surpresa…


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