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Artigo adicionado em 09/07/2004, às 12:45

ANIMECON 2004
As aventuras de alguém que não gosta de animes… no Animecon O Animecon e o Anime Friends são os grandes eventos de animes em São Paulo no começo de julho. Muita gente vai ao AFriends (inclusive o elenco daqui d’A ARCA), mas eu resolvi ir ao ACon =]. Antes de mais nada, vou me explicar: […]

Por
Francine "Sra. Ni" Guilen


O Animecon e o Anime Friends são os grandes eventos de animes em São Paulo no começo de julho. Muita gente vai ao AFriends (inclusive o elenco daqui d’A ARCA), mas eu resolvi ir ao ACon =]. Antes de mais nada, vou me explicar: eu simplesmente não ligo pra animação japonesa, mas isso não quer dizer que eu as odeie ou deteste tudo que se relaciona a isso. Aprendi a gostar de mangás e acho o Cosplay muito divertido, além de gostar de animações de modo geral. Pois bem, eu fui ao Animecon por causa disso, pois queria conhecer como funcionava um evento assim e, principalmente, prá me divertir. E me diverti. Digamos assim: se conhecesse mais desse “maravilhoso mundo dos animes” eu teria, definitivamente, me divertido muito mais, mas me diverti bastante mesmo assim.

Assim que entrei no Colégio Marista, que sediou o evento, me deparei com pessoas vestidas de coisas bizarras e uma das maiores concentrações de nerds por metro quadrado que já vi. A princípio eu e minha irmã (que sempre está disposta a me acompanhar nas minhas aventuras ^_^) olhamos em volta, assustadas, não só com as figuras que apareciam na nossa frente, mas também com o tamanho do colégio e do evento – só lembrando que esse foi o primeiro evento do gênero que eu participei, daí minhas surpresas, às vezes até absurdas.

Depois que me acostumei com o novo habitat em que estava, pude explorá-lo com aquela cara de deslumbrada típica das pessoas que estão em um lugar pela primeira vez. Fiquei intrigada com a quantidade de gente vestida de personagens que, em 90% dos casos, eu não conhecia, e principalmente com as pessoas que carregavam plaquinhas (distribuídas pelo estande da Editora JBC, se não me engano) com escritos engraçados. Qual não foi minha surpresa quando encontrei o Guilherme Briggs com uma dessas na mão, declarando que era o Anti-Cristo, ao lado da sua esposa, a minha simpática xará Fran Briggs! Isso foi logo depois de ter assistido ao clipe da abertura da animação de Holy Avenger, apresentada pelo Marcelo Cassaro. Ficou bem legal o clipe, e a sala em que aconteceu a projeção estava lotada.

Eu não fui ao Animecon nos três dias do evento, portanto não sei como esteve na sexta-feira e no sábado e, infelizmente, por ter ido somente no domingo de tarde, perdi os workshops de roteiro e de garage-kit. As salas estavam todas ocupadas pelos workshops (além destes que citei ocorreram workshops de diagramação, ilustração para mangás e quadrinhos), pelas partidas de cards e RPG, projeções de animes, ou por exposições.

Dessas exposições, vi três: um concurso de desenhos, que estavam muito bem desenhados, outra com estatuetas e símbolos da cultura japonesa, e finalmente a exposição de garage-kits – eu gosto muito desses bonecos de resina de filmes/gibis/séries, então dá pra imaginar como quase endoideci na sala de exposição destes modelos. Eram todos perfeitos, mas o maior destaque vai para o Gollum, que devia estar em tamanho real, e foi feito com os mínimos detalhes (eu, é claro, tirei várias fotos com ele). Outros personagens que estavam representados em resina foram a enfermeira dos Animaniacs, o Mestre Yoda, um dos ets de MIB, entre vários outros.

Quanto aos estandes de editoras, estes tinham bastantes opções de revistas e livros pra comprar (na Conrad Editora comprei One Piece n° 28 com desconto ^_^), sendo que o estande mais disputado era o da JBC, com um karaokê e alguns jogos. Outros, cheios de miniaturas de personagens de mangá chamavam a atenção, embora seus preços não estivessem muito adequados. A Nintendo levou para seu estande grandes bonecos infláveis com o Mário, Luigi e outros personagens de seus jogos, onde voluntários entravam para lutarem entre si dentro das roupas infláveis. As figuras ficavam tão engraçadas andando atrapalhadas com aquelas roupas, que uma multidão se juntou ao redor deles, torcendo por algum dos dois e rindo – estavam todos felizes, até quando o Luigi furou o Mario, que esvaziou e ficou deprimentemente murcho jogado no chão.

Outros estandes, menos “comerciais”, eram de fanzines – tinham vários autores novos mostrando seu trabalho – achei isso muito legal (apesar de não ter colaborado com eles, porque não comprei nenhum fanzine…).

Mas uma das coisas de que mais gostei no Animecon foram os Cosplays. A qualidade deles estava muito boa, o pessoal se esmerou bastante na confecção das fantasias. Claro que haviam cosplays feitos mais pra diversão, sem preocupar-se tanto com os detalhes, mas a quantidade das fantasias bem feitas foi grande. Como pouca entendedora de animação japonesa, eu não reconheci grande parte dos personagens representados, mas os que mais me chamaram a atenção foram, dentre vários outros, o Kaonashi (de A Viagem de Chihiro, o cosplay da Petra Leão (era uma princesa, mas não lembro daonde era), e o Chaves – estava idêntico, da cabeça aos pés (incluindo aí o jornal que o cosplayer carregava).

O concurso dos Cosplays que teve no domingo reuniu muita gente, mas infelizmente a acústica não estava boa, e deu pra ouvir muito pouco da interpretação dos concorrentes. Mesmo assim, a platéia vibrava com as apresentações de seus personagens favoritos. Após assistir o concurso, tive que ir embora (e não o assisti até o final…), e acabei não vendo a palestra sobre dublagem que foi indicada na programação. Também soube que o Fernando Janson, cantor da música tema de Inuyasha e Shaman King não pôde apresentar-se no sábado, e por isso ia cantar no domingo à noite, atrasando um pouquinho a programação do palco.

Enfim, foram essas as minhas impressões da minha primeira visita ao Animecon. Me diverti bastante, e no fim acabei me arrependendo de ter ficado pouco tempo por lá. Já tenho intenções de fazer Cosplay no ano que vem (mas não vou revelar qual será, porque é segredo corporativo) e me inscrever em workshops. E prometo que da próxima vez não vou deixar escapar a frase “Mas eu não gosto de animes!” em pleno AnimeCon.


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