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Artigo adicionado em 26/06/2004, às 09:20

TAMAGOTCHI – O Retorno dos bichinhos virtuais!
Pi pi pi! Por volta de 1996 era praticamente impossível dar uma volta na rua sem ouvir um barulhinho digital proveniente de um desses “ovinhos”, conhecidos como bichinhos virtuais. Aqui no Brasil, acompanhando a moda do Japão e EUA, há 8 anos atrás surgiram os Tamagotchis, que foram logo copiados e vendidos por preços mais […]

Por
Francine "Sra. Ni" Guilen


Por volta de 1996 era praticamente impossível dar uma volta na rua sem ouvir um barulhinho digital proveniente de um desses “ovinhos”, conhecidos como bichinhos virtuais. Aqui no Brasil, acompanhando a moda do Japão e EUA, há 8 anos atrás surgiram os Tamagotchis, que foram logo copiados e vendidos por preços mais adequados nos camelôs e bazares cheios de bugigangas japonesas por esse Brasil afora.

O Tamagotchi (traduzindo literalmente fica “Ovinho bonitinho”) original era um brinquedo em forma de ovo, que pretendia tomar o lugar dos bichinhos de estimação de verdade – uma solução bem prática pros pais que queriam deixar seus filhos felizes sendo donos de um mascote, mas sem gastar fortunas com veterinários ou aquele bando de frescuras animais (é claro que essa é uma idéia bem simplista, porque, por menos que eu particularmente não goste de animais domésticos, sei que até chihuahuas passam mais carinho aos donos do que uma simples maquininha).

Pequenos e muitas vezes usados como chaveiro, os tamagotchis eram brinquedos em forma de ovo, com uma tela onde um bichinho precário ficava se mexendo. Mas é claro que como todo “ser vivo”, os tamagotchis tinham um ciclo de vida: assim que eram ligados, “nasciam”, como se quebrassem um ovo, e a partir daí era responsabilidade dos donos a tarefa de fornecer-lhes comida, limpeza e diversão (tudo virtualmente, é claro, bastando apenas apertar um dos 3 botões incrustados no ovinho). Só com esses cuidados o bichinho virtual podia crescer, ser um tamagotchi feliz e depois morrer. Outro mascote virtual que fez concorrência ao original japonês foi um dinossauro que não tinha a forma de ovo, e era um pouquinho maior. Era o único dinossauro virtual que podia ser vegetariano ou carnívoro, mas não dispensava um sorvete ao final das refeições. Ah sim! E também jogava jokenpo.

Como existem muitas pessoas bizarras e crianças carentes nesse mundo, começaram a proliferar babás e cemitérios desses bichos virtuais, e alguns donos deixaram de cumprir compromissos, como estudos, para se dedicarem aos “ovinhos bonitinhos”. Aliás, nos Estados Unidos, crianças chegaram a ficar deprimidas quando seus bichos de estimação virtuais morriam. Isso é falta de apoio psicológico da família ou o quê?

Depois que os brinquedos-mascote foram falindo, a Internet foi o novo lar desses bichinhos virtuais. Funcionava da mesma forma, mas a diferença é que o dono não podia levar o “filhote” para passear a todos os lugares em que ia.

Na época da grande febre dos tamagotchis ainda não era comum a tecnologia mais “avançada”, utilizada no mundo dos gameboysde hoje em dia. Aliás, seu display e seu funcionamento era muito simples. Mas a grande notícia é que a febre dos tamagotchis tem boas chances de voltar.

A Bandai, empresa norte-americana de brinquedos, responsável pela primeira moda dos tamagotchis, planeja um relançamento “recauchutado” dos ditos-cujos. Em 15 de agosto, nos EUA surgirá o “Tamagotchi Connection”, com um display maior e gráficos mais legais. E agora, além de terem um ciclo de vida completo, os bichinhos poderão fazer amizade com outros tamagotchis, fazer-lhes visitas e presenteá-los, além de brincar com eles. E mais: poderão se reproduzir, tendo a possibilidade de alcançarem até a quarta geração. Olha só que mágico, é como ter um Sim (de The Sims) de estimação. Interessante, não?


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