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Um dos mais clássicos personagens de videogames de todos os tempos, o mais fiel dos escudeiros da Nintendo, Mario, retorna nesse jogo cheio de aventura e humor, trazendo meio que a contra gosto seu irmão Luigi. E, é claro, quem sai ganhando é você, que pode conferir esse excelente “RPG de Videogame” (dizer só “RPG” me causaria problemas aqui n´A ARCA…) no seu Game Boy Advance.
:: ENTÃO… RAPTARAM A PRINCESA PEACH MAIS UMA VEZ???
Não, não, a princesa está são e salva no castelo dela, reinando pacificamente. O problema é que um estranhíssimo feiticeiro, Cackletta, roubou a voz da governante, o que a deixou apenas com um vocabulário pra lá de explosivo! Toad tira Mario do banho, de tão apressado, para que nosso querido encanador resolva mais este problema. Até mesmo Bowser, grande vilão dos outros jogos do Mario, oferece ajuda (ele planejava raptá-la novamente, mas o “vocabulário explosivo” iria destruir o seu castelo…)! Então Mario parte para um país vizinho, o BeanBean Kingdom (ou “Reino Feijão Feijão”), para encontrar Cackletta e recuperar a voz da Princesa Peach. Luigi, medroso, só acaba indo junto por causa de uma série de acidentes cômicos, aliado à “delicadeza” de Bowser…
:: CONTROLANDO OS DOIS ENCANADORES AO MESMO TEMPO
Você controla os dois irmãos ao mesmo tempo, enquanto caminha pelo mundo e também durante as lutas. É um sistema muito simples e fácil de aprender, baseando-se, a princípio, somente nos pulos dos irmãos. Os botões A e B controlam o pulo de Mario e Luigi. Por exemplo, enquanto você está andando com o Mario, o Luigi te segue, podendo trocar de personagem a qualquer momento, apertando Start, ainda assim controlando independentemente o pulo dos irmãos. A quantidade de puzzles e mini-games que isso proporciona é impressionante.
As lutas são como as de Final Fantasy, Breath of FireChrono Trigger/Chrono Cross, no qual você entra em luta somente se encostar (ou se for atacado) por um inimigo enquanto caminha pelo mundo. Outra característica interessante vem disso: se você pular ou martelar num inimigo fora da luta, você aciona uma batalha em que o inimigo está com alguma desvantagem, ou seja, quem atacar primeiro se dá melhor!
:: E A QUALIDADE VISUAL E SONORA?
Não perde pra ninguém. Os gráficos estão limpíssimos, bem coloridos, com animações impressionantes de todos os personagens (entre elas, Luigi chorando, coisa que faz a cada meia hora de jogo). A palavra da vez é “cartoon”. O visual tem um clima de desenho animado irresistível. Poxa, tem até uns efeitos de luz muito bacanas! Nem parece que é um mero “portátil”. Os cenários são simples, porém com um nível de detalhe satisfatório.
O som é uma das grandes surpresas. Nunca um outro jogo portátil trazia uma parte sonora tão bem trabalhada. O que chama a atenção, logo quando você liga, é o Mario e o Luigi dizendo “Nintendo!”. Sim, DIZENDO. Eles falam! Palavras, palavras mesmo são poucas (os nomes deles, por exemplo), falam mais numa maneira similar aos personagens de The Sims, mas com um sotaque italiano! Só ouvindo mesmo para crer. Os sons de batalha, eventuais coisas batendo, dignos de cartoons de qualidade. A música conta com melodias conhecidas dos fãs do bigodudo, com uma roupagem ligeiramente nova, para melhor vestir o formato do jogo.
:: E AÍ, JOGO OU NÃO?
Esse jogo é um daqueles que consegue agradar a vários tipos de gamers. É simples o bastante para atrair iniciantes, e tem uma mecânica que flui tão naturalmente que atrairá os veteranos, sem falar no humor e nos gráficos. E ELES FALAM! E ainda ele vem com o Mario Bros. original, de 1983, se você quiser um pouco de nostalgia! Vale muito a pena jogar Mario & Luigi SuperStar Saga, sob qualquer ponto de vista. Vá em frente, e se aventure neste bizarro mundo cheio de cogumelos, monstros estranhos e… feijões?
Imagens cedidas pelo site Gamespot
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