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Artigo adicionado em 16/04/2004, às 03:30

Crítica: MADRUGADA DOS MORTOS
Miolos são coisas do passado… ^_^ Fui com uma certa expectativa para assistir Madrugada dos Mortos. Afinal, se você já acessa A ARCA há algum tempo, sabe que eu nunca fui fã de filmes de terror. O que quero dizer é que eu me mijava todo quando era pequeno apenas em pensar em ver filmes […]

Por
Paulo "Fanboy" Martini


Fui com uma certa expectativa para assistir Madrugada dos Mortos. Afinal, se você já acessa A ARCA há algum tempo, sabe que eu nunca fui fã de filmes de terror. O que quero dizer é que eu me mijava todo quando era pequeno apenas em pensar em ver filmes assim, muitos dos clássicos do gênero, como Carrie, A Estranha e Poltergeist, não vi até hoje. Vi O Exorcista a um ano e meio, mais ou menos, e ao ver O Chamado, notei o quanto um filme de terror pode mexer com a gente… e também divertir.

Tudo bem que a refilmagem do clássico filme do diretor George Romero, O Despertar dos Mortos não é do estilo de terror psicológico como “Carrie, A Estranha”, ou como “O Exorcista”. O clássico de 1978 é puro gore: muito sangue (muito mesmo!), partes de corpo andando sozinhas, miolos espalhados, líquidos corporais de cores variadas e muita, muita violência. E os produtores da nova versão quiseram manter o mesmo estilo.

O filme já começa com os dois pés no peito. A enfermeira Ana (Sarah Polley, de Vamos Nessa!) está terminando seu turno no Hospital da cidade. Tudo ocorre como sempre: Ana volta para casa e encontra seu namorado, que já estava esperando por ela. O casal conversa, e planos são feitos para o fim de semana. No dia seguinte, o casal é atacado por uma menininha, uma vizinha já transformada em zumbi. A partir daí – e isso que eu contei não são nem os 10 primeiros minutos do filme – só dá zumbi, morte, sangue e muita correria!

Não posso falar muito do filme original, afinal, é outro clássico dos clássicos que eu não tive a oportunidade de ver. Conheço a produção pelos comentários nerds, que sempre me falaram muito bem, e por críticas que li. Mas uma coisa eu garanto: “Madrugada dos Mortos” é terrorzão de primeira linha. Terror pipoca mesmo, daqueles que você toma susto, sente nojo e ainda dá umas risadas!

Nessa nova releitura, o diretor estreante Zack Snyder conseguiu deixar os zumbis – antigamente meros rastejantes – em máquinas de matar. Esqueça aqueles seres que mal conseguem ficar em pé: aqui, os zumbis são mais fortes e inteligentes que seus antecessores, e o pior, correm e são rápidos como atletas. Além disso, o antigo “O Despertar dos Mortos” ficou famoso também pela sua mensagem política, onde Romero fazia uma crítica feroz à sociedade de consumo. Afinal, onde vocês acham que os personagens, do antigo e também do novo filme, se escondem? Em um shopping center, onde mais? A mensagem, dessa vez, não é tão forte: aqui o filme prende-se apenas a um bando de desesperados que estão tentando salvar suas vidas.

Mesmo sem ativismos políticos, o filme mantém seu carisma nos sobreviventes e nas sequências de ação. E, claro, nos muitos sustos. Sem dúvida a equipe de produção está de parabéns: os zumbis dão medo! Agora imaginem tentar colocar terror em um monstro clássico (na verdade, em muitos deles) do cinema em um filme que se passa, praticamente, inteiro sob a luz do dia (por isso que eu não entendi o título em português do filme. Pombas, não deveria ser “Amanhecer dos Mortos”, por exemplo?)! Maquiagem, fotografia… tudo muito bacana mesmo!

Eu recomendo, recomendo forte! Caramba, eu irei ver um filme de terror pela segunda vez? O mundo muda mesmo. E tudo bem que não tem nenhuma morte de um casal em pleno sexo, cliché básico de películas do gênero. Ah, se Resident Evil tivesse sido feito assim…


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