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Artigo adicionado em 26/03/2004, às 10:30

GUERRAS CLÔNICAS: segunda temporada na Cartoon Network
Série de micro-desenhos é preparativo para Episódio 3 Empunhe seu sabre laser, jovem jedi! Chega hoje ao Cartoon Network a segunda e última temporada de Star Wars – Guerras Clônicas, série de micro-desenhos animados inspirada no universo criado por George Lucas e desenvolvida pelo russo Genndy Tartakovsky, o mesmo de Laboratório de Dexter e Samurai […]

Por
Gustavo "Bux" Klein


Empunhe seu sabre laser, jovem jedi! Chega hoje ao Cartoon Network a segunda e última temporada de Star Wars – Guerras Clônicas, série de micro-desenhos animados inspirada no universo criado por George Lucas e desenvolvida pelo russo Genndy Tartakovsky, o mesmo de Laboratório de Dexter e Samurai Jack. A série será exibida no início e no fim do bloco Toonami, às 17 e às 19 horas, de segunda a sexta-feira.

Os 10 últimos episódios da série são um pouquinho maiores, chegam quase a cinco minutos cada, e mostram como Anakin Skywalker, influenciado pelo Chanceler Palpatine, está cada vez mais próximo do lado negro da força, ao mesmo tempo em que as violentas guerras clônicas envolvem todos os jedi, liderados por Obi-Wan Kenobi, contra as forças separatistas de Conde Dookan.

O pau está comendo solto e cada vez mais planetas caem sob o domínio de Dookan (na verdade, um boneco, um laranja nas mãos de Palpatine, que inventou essa revolta toda para poder criar o exército dos clones e ganhar poderes políticos quase ilimitados. O final disso nós sabemos: ele se autoproclama imperador e levanta o império intergalático, ao lado de seu fiel buldogue Darth Vader (o antigo Anakin Skywalker).

Entre os vilões, a terrível caçadora de recompensas Assajj Ventress, o perigoso ciborgue Durge e o maligno e tão falado General Grievous, metade homem, metade máquina, que vai dar muita dor de cabeça aos jedi, tanto no vigésimo e último episódio da série de desenhos quanto no novo filme Star Wars, que estréia no ano que vem.

A qualidade do desenho é um negócio absurdo de tão bom e isso provocou uma reação bastante positiva dos fãs, mesmo nos mais “hardcore”. O tom mais sério, mais pessimista, é o que difere essa série dos filmes recentes. Nada de Jar Jar Binks ou outras chatices inventadas para vender bonequinhos. Star Wars como Star Wars deveria ser, sempre.

Com o traço e o estilo característicos de Tartakovsky, com longas sequências sem palavras mas recheadas de ação, Clone Wars é tão fantástica que eu me arrisco a atrair a ira dos novos fãs ao dizer que é a melhor produção inspirada no universo de George Lucas desde O Império Contra-Ataca, em 1980.

Depois disso, Lucas deixou de se concentrar nos personagens para criar um show de Muppets recheado de bonequinhos, prontos para serem transformados em produtos para vender em supermercados.

Quem dera os novos filmes tivessem o clima e a personalidade de Star Wars – Guerras Clônicas! E que, apesar de ser muito melhor, se mescla muito bem com os filmes da nova trilogia (sua ação se passa entre os acontecimentos de Episódio 2 e Episódio 3).

Resta esperar por Episódio 3, que estréia no ano que vem e que o próprio Lucas já adiantou que irá agradar muito aos fãs e menos ao público em geral. Bem, se não tiver nada parecido com aquela constrangedora luta de sabres laser entre Yoda e Dookan, que marcou ‘Episódio 2’, já será um grande avanço (no desenho, o sábio Yoda faz das suas, também, mas está absolutamente dentro do contexto. Afinal, estamos em uma guerra).

Mas estou me desviando do assunto… Voltando: as vozes dos personagens continuam sendo um capítulo à parte, mesmo a dublagem está muito boa. Uma curiosidade: o único ator dos filmes que empresta sua voz ao personagem do desenho é o britânico Anthony Daniels, o C3PO. A ênfase nos sons e na música é grande, felizmente: quem não identifica o som de um sabre laser ou os barulhinhos do R2-D2? Isso é mais uma marca característica da saga que foi respeitada no desenho animado.

Tartakovsky diz ser especialmente fã dos dois episódios em que aparece o jedi Mace Windu, que nos filmes é interpretado por Samuel L. Jackson. Em entrevista ao site Toon Zone, ele garante que são os mais divertidos de toda a série.

Nesses dois episódios, os de número 12 e 13, Mace enfrenta um mega-exército de dróides de batalha super-equipados em Dantooine. Mace usa vários tipos de ataque para combater os dróides, alguns nunca vistos no cinema e outros que só em desenho animado mesmo são possíveis. Simplesmente fantástico.

Nessa mesma entrevista, Genndy adianta que em Episódio 1, além da aparição-surpresa de Lord Grievous, haverá acontecimentos fantásticos, que farão a ligação entre o desenho e o filme que chega em breve. Ou seja, assim como a relação entre Matrix e Animatrix, quem assistir a Guerras Clônicas vai aproveitar muito melhor o terceiro episódio da nova trilogia. Master!

Me sinto meio incomodado. A coisa mais difícil é fazer comentário de alguma coisa sem que se fale dos defeitos. Mas, nesse caso, fica difícil. Não pense que eu perdi a objetividade por ser fã da saga, mas é simplesmente impossível achar pontos fracos nessa série. Um único: o pouco tempo de duração de cada episódio, que nos deixa com vontade de mais, muito mais. Guerras Clônicas é Star Wars em sua melhor forma, com todo o espírito da trilogia original. É diversão da melhor qualidade.


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