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Artigo adicionado em 22/03/2004, às 10:08

A NOVA JORNADA DO ARQUEIRO VERDE
Os melhores – e os piores – momentos do herói Esqueçam as capas, as máscaras e os vilões fantasiados. Não se trata de simples saga de super-heróis. Mais do que uma aventura, Arqueiro Verde: A Busca, da DC Comics, que a Panini publica essa semana no primeiro número da revista DC Especial, é a jornada […]

Por
Gustavo "Bux" Klein


Esqueçam as capas, as máscaras e os vilões fantasiados. Não se trata de simples saga de super-heróis. Mais do que uma aventura, Arqueiro Verde: A Busca, da DC Comics, que a Panini publica essa semana no primeiro número da revista DC Especial, é a jornada pelo passado de um homem que acaba revivendo seus maiores sucessos e os piores fracassos, comprovando ao final que ele sempre foi seu principal inimigo.

Editada originalmente como um arco de histórias na revista Green Arrow (o nome do Arqueiro Verde em inglês), “A Busca” mostra a viagem que o herói faz, relembrando os principais momentos de sua vida e sua impressão sobre eles.

Para novos leitores, uma ótima oportunidade de conhecer um pouco da vida de um dos principais personagens da DC. Aos fãs de carteirinha, a oportunidade de apreciar uma verdadeira obra literária em quadrinhos e conhecer o trabalho do romancista norte-americano Brad Meltzer, destaque em diversas resenhas do jornal The New York Times.

Melhor cartão de visita não poderia ser. Em A Busca, Meltzer mostra um conhecimento apurado da história do personagem e, sem se perder na cronologia, apresenta um épico sobre o ser humano, seus sonhos, frustações, sonhos e esperanças, o papel da família na vida desse homem e como, muitas vezes, ele os abandonou.

Em 148 páginas, Brad Meltzer faz qualquer um se fascinar pela vida de seu protagonista (esqueçam o super-herói, estamos tratando do homem). O roteirista não se esquece de quem é o arqueiro, o ex-milionário sempre lutando contra o sistema. Mas aprofunda sua leitura do personagem, mostrando a saudade dos amigos mortos, a relação com seu antigo protegido (Ricardito, atualmente Arsenal), o amor por sua ex-namorada (Canário Negro, em uma das passagens mais singelas já impressas) e o senso de responsabilidade para com o filho (Connor, certamente, o melhor momento da edição e o cenário para a mais inesperada reviravolta).

É realmente uma pena, mas também uma ótima decisão que Meltzer não se dedique totalmente às HQs. A qualidade de seus roteiros é inegável, mas logo na primeira leitura se percebe que tal trabalho leva tempo e requer pesquisa. Sacrificar tamanho potencial (cujo resultado é mostrado em “A Busca”) em nome de prazos e linhas editoriais de produção seria um crime.

Com arte de Ande Parks e Phil Hester, dupla responsável pelos desenhos do arqueiro desde o seu relançamento (em um arco escrito pelo cineasta Kevin Smith), a edição brasileira de “A Busca” também traz as capas da série original norte-americana e comentários do próprio Meltzer, explicando sua inspiração para a história, e de Greg Rucka, em uma ótima análise da história.


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