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Artigo adicionado em 02/02/2004, às 01:10

Crítica: PETER PAN
Clássico na telona O cinema 2004 começa a dar as caras. Excelsior, meu povo! Seria ótimo se fossemos crianças para sempre, sem se preocupar com contas no final do mês, sustentar a família e outras obrigações que somos obrigados a ter, conforme o passar do tempo, por agora sermos adultos (devia ter ouvido minha mãe, […]

Por
Bruno "Benício" Fernandes


O cinema 2004 começa a dar as caras. Excelsior, meu povo!

Seria ótimo se fossemos crianças para sempre, sem se preocupar com contas no final do mês, sustentar a família e outras obrigações que somos obrigados a ter, conforme o passar do tempo, por agora sermos adultos (devia ter ouvido minha mãe, quando dizia que ser criança era legal!).

Por que comecei falando disso? Porque estou falando de um clássico das histórias infantis que conhecemos ainda criança. Ficamos maravilhados com as imagens do famoso animado da Disney e, agora, esses desenhos tomam contornos reais, mas sem perder o encanto da fantasia. Estou falando de Peter Pan (Idem -2003), que estréia essa semana nas terras brasileiras.

Wendy Darling (Rachel Hurd-Wood) é a irmã mais velha de John (Harry Newell) e Michael (Freddie Popplewell) e uma garota de grande imaginação, que a usa para criar histórias de piratas e outras aventuras para contar a seus irmãos todas as noites antes de dormir. E seus pais estão querendo lhe dar um outro tipo de educação, pois Wendy está crescendo.

Só o que Wendy não sabe é que todas as noites um menino voador também vem ouvir suas histórias. E em uma dessas noites, o garoto perde sua sombra dentro da casa das crianças, enquanto bisbilhotava o local.

No dia seguinte, o garoto e uma fadinha voltam à casa dos Darling procurando a sombra fujona, só que não conseguem colocá-la de volta. Não vendo solução do problema, o garoto põe-se a chorar ao pé da cama de Wendy, fazendo-a acordar. Após o susto, o menino se apresenta. Seu nome é Peter Pan (Jeremy Sumpter), e a fadinha se chama Sininho (Ludivine Sagnier).

Wendy têm uma idéia para colar a sombra de Peter no lugar onde ela deveria estar… e dá certo! Logo depois, o garoto voador convida a contadora de histórias e seus irmãos para irem com ele à Terra do Nunca (Não, não é o rancho de Michael Jackson), onde as crianças nunca crescem e as aventuras não páram.

Não param devido a eterna presença de seu inimigo mortal Capitão Gancho (Jason Isaacs) e seus piratas.

O diretor P.J. Hogan (O Casamento de Muriel e O Casamento do Meu Melhor Amigo) fez um trabalho maravilhoso na adaptação da obra literária de J.M. Barrie, que parece misturar pintura com atores de carne-e-osso. Visualmente, é o filme mais bonito que eu vi em 2003. A cena em que as crianças estão a caminho da Terra do Nunca é fantástica e muito original! E a própria Terra do Nunca é uma pintura belíssima na telona!

Os efeitos visuais estão tão bons que o filme já está na corrida do Oscar nessa categoria. Só no começo que têm alguns efeitos feinhos, mas foram feitos pela Industrial Light and Magic, ou seja, difícil de ser ruim.

Outro ponto memorável é a trilha sonora – de arrepiar até aos ossos – do impecável James Newton Howard, além da edição do filme, pelo veterano Michael Kahn (que edita todos os filmes de Spielberg).

Após ter visto o filme, os amigos El Cid e Fanboy, do site A ARCA, perguntaram: “É melhor que Hook (filme do Spielberg envolvendo os personagens principais da história, em que Peter Pan deixa a Terra do Nunca e se torna um adulto normal)”?, e eu disse que Hook é uma história e este Peter Pan é outra. Não têm como comparar, assim como comparar o Capitão Gancho de Dustin Hoffmam, fiel ao original, e o do Jason Isaacs, que mistura o perverso com o caricato do desenho.

Até os ganchos são diferentes! Enquanto o de Hoffman parece só de enfeite, o de Isaacs é mortal, capaz de rasgar uma pessoa ao meio. Além da ótima idéia de fazer do gancho como uma prótese, que faz com o Capitão necessite usar uma espécie de armadura que vai do ombro até ao toco do braço, para colocar o dito cujo.

O elenco é razoável, que além de Isaacs (Harry Potter e a Câmara Secreta), vem com as conhecidas Olivia Williams (O Sexto Sentido) e Lynn Redgrave (Deuses e Monstros) e os promissores Jeremy Sumpter (A Mão do Diabo) e a estreante Rachel Hurd-Wood.

E para encerrar, falarei sobre essa besteira da associação de pais e da crítica dizer que o filme é sexual demais. Isso é ridículo! Eu tive que ver em outras críticas quais eram as cenas que mostravam isso pois eu mesmo não sabia quais eram! É a maior paranóia que eu já vi. Isso vai da malícia de cada pessoa. O que eu posso dizer é que ‘Peter Pan’ é um ótimo programa, tanto para família, quanto para os casais e afins. Boa Viagem!

(Peter Pan – 2003 – Direção: P.J. Hogan com: Jason Isaacs, Jeremy Sumpter, Rachel Hurd-Wood, Olivia Williams, Lynn Redgrave, Ludivine Sagnier e Richard Briers)


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