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Artigo adicionado em 03/12/2003, às 06:33

SAMURAI X: “para sempre na minha estante”
Termina o mangá do poderoso retalhador Chegou ao fim um dos maiores mangás de todos os tempos, Rurouni Kenshin, mais conhecido por aqui como Samurai X. Aqui vai uma análise sobre toda a obra-prima de Nobuhiro Watsuki. Mas é aí que está o problema. São 11:15hs do dia 1 de dezembro de 2003, e acabei […]

Por
Emílio "Elfo" Baraçal


Chegou ao fim um dos maiores mangás de todos os tempos, Rurouni Kenshin, mais conhecido por aqui como Samurai X. Aqui vai uma análise sobre toda a obra-prima de Nobuhiro Watsuki. Mas é aí que está o problema.

São 11:15hs do dia 1 de dezembro de 2003, e acabei de ler o último número. E essa obra me cativou tanto que nem sei por onde começar. Fora isso aqui, já tem uns dez minutos que olho para a tela do computador e nada… nem uma idéia.

Bom, mas vamos lá?

Eu já conhecia um pouco de ‘Samurai X’ através do animê, o qual cheguei a assistir alguns episódios com a dublagem americana, muito antes de começar a passar na Globo e lembro que gostei muito. Mas antes disso, tudo o que eu sabia sobre ‘Samurai X’ eram comentários que eu lia na internet em sites especializados. Além disso, nunca tinha acompanhado nada. Foi então que, após passar na Globo (e mais uma vez só consegui ver alguns poucos episódios) que o mangá chegava nas bancas pela editora JBC.

Deus abençoe a JBC!

Quando coloquei minhas mãos no primeiro número, pensei: “Que legal! Agora vou poder acompanhar um mangá regularmente”. Afinal, até então, os mangás que eu acompanhava eram (e já fazia muito tempo isso!) May – A Garota Sensitiva e Crying Freeman, muito antes desse boom de mangá que estamos vivendo agora.

Só que eu não fazia a mínima idéia de que, com aquele primeiro – e, até de certo modo, despretensioso – número, eu estaria diante de uma saga que me emocionaria até os últimos resquícios de minha alma. É sério, não estou exagerando, não.

Já leio quadrinhos desde os cinco anos de idade e sempre foi do gênero super-herói. Foi também com sete anos que comecei a colecionar gibis (hoje eu tenho 24 anos e uma tonelada – mais ou menos uns sete mil – de hqs que me acompanham) e foram poucas as histórias que atingiram o meu ponto fraco, beeeeeeem lá no fundo, como fez ‘Samurai X’. Cada um de nós tem um herói especial, aquele que carregamos no coração pela vida inteira. O El Cid, por exemplo, é louco por Homem-Aranha, e o Fanboy, pelos robozinhos transformistas (desculpe, Fanboy, não resisiti!) e no meu caso, acabei de achar o herói da minha vida, que se chama Kenshin Himura.

Fazendo uma comparação, apesar de existirem personagens dos comics pelos quais sou doente, nenhum até hoje eu poderia dizer que com certeza era o meu herói preferido. O Super-Homem é o que chega mais perto disso, mas não alcança o feito. Talvez porquê ‘Samurai X’, assim como todo mangá, tem começo, meio e fim. Nos comics, fica difícil, de certa forma, se apegar muito (eu acho!) a um personagem, já que as equipes criativas mudam constantemente. Muitos pensamentos, idéias e pontos de vista divergem de um escritor para outro e, ás vezes, nem reconhecemos aquele herói que marcou nossa infância. Um exemplo disso é a sofrível Saga do Clone, que descaracterizou totalmente o Aranha. Dessa forma, os personagens americanos tornam-se uma colcha de retalhos enorme em suas características.

Pensando desse modo, como obra (quadrinhos é uma forma de arte e, portanto, deve ser encarado sim como uma obra), os mangás são muito mais completos, coerentes e não ofendem a inteligência (quer dizer, nem sempre. Prá mim, Dragon Ball é muito ruim e tenho meus motivos. Me desculpe os fãs de Akira Toriyama) de quem está lendo. Quando quero dizer que não ofendem, posso citar o clááááássico exemplo de continuidade: você está lá, lendo o número 122 de X-Men quando, em um quadrinho perdido, há um um personagem citando algo que aconteceu na vida dos mutantes, e há um sinalzinho indicando um recordatório. Aí você lê o recordatório, que está dizendo “Isso aconteceu em X-Men nº 3″… pô, é sacanagem! Esse é um dos motivos que acho o mangá mais plausível que o americano. Não há escritores, após escritores, remoendo sempre as mesmas coisas do passado dos personagens para colocar suas idéias, desconsiderando muita coisa dos escritores anteriores e mostrando aos leitores que tudo aquilo que eles perderam tempo e dinheiro suado lendo era uma besteira. Pô, tenha mais respeito! O mangá termina e isso é um charme enorme!

E ‘Samurai X’ não poderia ter terminado de maneira mais fantástica. Ou até poderia! É só a JBC lançar Kenshin Kaden, mostrando o que aconteceu com os outros personagens alguns anos após o fim do mangá.

Conforme as páginas iam acabando, lágrimas começaram a escorrer no meu rosto. Quando terminei, continuei chorando e isso durou uns dez minutos. Desculpe se estou sendo emotivo demais. E desculpe também pelo fato de eu ser suspeito na hora de fazer uma crítica de Samurai X.

Primeiramente, analisando do começo (pra entender porquê me marcou tanto e porquê muitos outros também devem estar sentindo isso), o valor de ‘Samurai X’ como valor histórico é enorme, principalmente aqui no Brasil. No Japão, obviamente, há vários livros sobre sua história, mas aqui no Brasil isso é um tanto quanto vago (pelo menos eu acho), ainda. Nesse mangá, pode-se aprender muito mais sobre o Japão antigo do que em muitas outras fontes que a gente conhece. Os costumes, fatos marcantes, filosofias…tá tudo lá direitinho. Ponto pro Watsuki, que resolveu colocar figuras históricas (e alguns personagens que só foram apenas baseados) de forma fiel no mangá.

O grande mestre do anime, Hayao Miyazaki, certa vez disse que o animê (e consequentemente o mangá) estava morto devido ao fato de que, nas histórias de hoje, os personagens estão sempre atrás de algo material, o que denotava egoísmo e futilidade, ao invés de focar nas filosofias de vida, nos pontos de vista que os personagens têm do mundo. Ele disse ainda que os personagens não estavam mais apenas querendo ser uma pessoa melhor do que eram antes. Acredito que, no caso de ‘Samurai X’, com Kenshin brandindo sua filosofia de ser perdoado pelos seus atos do passado e poder viver em paz e proteger não só a própria felicidade, mas também a das pessoas que estão em sua volta, mostra que, se o mangá e o animê estão realmente mortos, há ainda alguma esperança. E eu acho que são justamente as filosofias contidas no mangá que fizeram com que eu me apegasse tanto.

Sempre fui muito influenciado pela cultura japonesa desde pequeno. Desde Robô Gigante, Patrulha Estelar e A Princesa e o Cavaleiro, até passar por Changeman, Jiban, Jiraiya e cia. Não sou nenhum novato nessas coisas e posso falar até com alguma autoridade, sem querer ser arrogante. Li muitas coisas sobre o Japão e até tenho uma quedinha (isto é, sou completamente louco) por garotas orientais, hehehehe… ^_^ Mas, brincadeiras à parte, e como se não fosse o suficente, eu ainda praticava artes marciais. E foi no kenjutsu, em sua filosofia, que eu mais me identifiquei. Nessa arte, a filosofia e o aprendizado de seu lugar junto ao próximo é muito grande, e ‘Samurai X’ trabalha com isso de uma forma que eu nunca, mas nunca havia imaginado antes.

No Japão, as conversas são meio diferentes do que em outros países, pois os japoneses estão acostumados com a linguagem gestual, do corpo. Às vezes, nem é preciso se expressar com palavras já que, para eles, seus atos são um reflexo do que você é e eles aprenderam muito bem a analisar os atos de outros. Por esse motivo os japoneses pareçam meio frios e distantes, mas não o são. E em ‘Samurai X’, isso fica muito evidente. Kenshin e companhia nos mostram como analisar os atos das outras pessoas e compreendê-las melhor. Eu já sabia disso, mas acompanhando um dia-a-dia no Japão antigo é bem diferente, coisa que o mangá me mostrou e acredito que não foi apenas eu que notou isso e que, agora, está tomando muito mais cuidado com seus próprios atos. Pensando assim, ‘Samurai X’, através de sua filosofia, dá muita lição de vida para quem lê e ao menos teve capacidade de perceber os nuances.

Os personagens de Samurai X também são muito humanos, críveis e por isso, muitas pessoas acabam de um jeito ou de outro se identificando com os personagens. Eles não tem só qualidades, mas possuem defeitos enormes que são muito bem explorados. No mangá, ninguém é perfeito e cometem erros e acertos o tempo todo, mostrando muita sensibilidade por parte de Watsuki na hora de demonstrar a visão do povo japonês e como eles lidam com os problemas do dia-a-dia. Eu mesmo, me identifiquei com três personagens no mangá por razões completamente diferentes: o próprio Kenshin Kimura, Aoshi Shinomori e Soujiro Seta.

Todos nós cometemos erros, em maior ou menor grau, e sempre há coisas que gostaríamos de mudar ou consertar. Esse foi o motivo principal de eu ter me identificado tanto com Kenshin. No passado, fiz algumas pessoas sofrerem (elas também me fizeram sofrer um pouco, mas ninguém é perfeito!) e eu nunca soube lidar com isso direito. Hoje, eu procuro tomar muito cuidado ao lidar com os outros e também quero muito consertar tudo o que fiz de errado, me acertar com pessoas que machuquei. Sei que, mais cedo ou mais tarde, as oportunidades surgirão, mas não posso desanimar ou parar de tentar.

Com Aoshi, a situação é diferente: seu modo de agir e suas filosofias custaram muito a ele. Por causa disso, ele estava focando suas amarguras no lugar errado (pobre Kenshin!) e desperdiçando sua vida e fazendo com que os outros – pessoas que gostavam muito dele – sofressem pelos atos que ele desencadeava. Aoshi se tornou negro e tenebroso, uma alma muito torturada, e isso o deixou sem rumo, e o que ele mais precisava nesse momento era justamente isso, um rumo. Devido a Aoshi, percebi que eu também estava focando minhas raivas e decepções nos lugares errados e me envergonho às vezes só de pensar quanto tempo desperdicei e quanto fiz outras pessoas, que nada tinham a ver com a situação, sofrerem. Todos temos um lado negro, e Aoshi possui muitas coisas que meu lado negro também possui e, com isso, acabei me entendendo melhor como pessoa.

Já Soujiro tentou a saída mais radical para seus problemas: se isolar emocionalmente quando, na verdade, o problema não era ele. O samurai sem emoção (a não ser querer se divertir o tempo todo) me fez ver que realmente estava errado quando quis construir uma muralha psicológica em torno do meu coração devido aos atos dos outros. Percebi que eu estava me deixando afetar por isso, pelo que os outros faziam, quando quem tinha que ditar como eu deveria enxergar o mundo era eu mesmo.

Citei estes exemplos para mostrar o quão humanos e reais são os personagens de ‘Samurai X’ e como eles podem influenciar. Sei que não só no Brasil há pessoas que foram tocadas não só pelos personagens que citei, mas também pelo Yahiko, pela Megumi, Enishi, Saitou e tantos outros. Cada um tem seus motivos pelo qual um personagem em especial acaba tocando láááá no fundo da alma. O El Cid mesmo, como fã do Aranha, tem seus motivos filosóficos pra gostar tanto. Só não entendo como robozinhos frios (e de bigode!) podem tocar tanto alguém….desculpe, não resisti de novo (Nota do Fanboy: POMBAS, MEU! O QUE FOI QUE EU TE FIZ, HEIN? ^_^)!

Comecei a prestar muito mais atenção às coisas que faço, digo e escuto. Muito mais do que fazia antes e isso tem me dado melhores noites de sono. Pessoas vêm e vão, coisas acontecem e o jeito como encaramos tudo isso é o que nos faz quem somos. Assim como as pessoas à volta de Kenshin o modificaram e ele também modificou muita gente, isso acontece também na vida real. A vida é algo maravilhoso. Não podemos ficar emburrados, reclamando o tempo todo, sem fazer nada para mudar para melhor. Isso aprendi com o El Cid, por exemplo. Outro exemplo é o que aprendi com uma ex-namorada minha. Certa vez, ela me enviou um email com o seguinte:
“Pelo que você escreveu, posso imaginar como a sua vida deve ter sido difícil… Mas problemas todos nós temos, e o que diferencia uma pessoa da outra é o modo como encaramos tudo. Não estou tentando reduzir todos os seus problemas a nada… O que eu quero dizer é que a gente precisa superar algumas coisas, deixar pra trás, tirar uma lição de tudo o que aconteceu.”

Todos temos histórias que nos fazem evoluir, aprender sempre, a ser melhor. Não digo ser melhor do que os outros, mas apenas um ser humano melhor. As pessoas não são como a maioria dos personagens da Marvel, DC e (principalmente) Image, que ficam estagnados durante anos, sem aprender, evoluir, mudar. ‘Samurai’ X é um dos melhores exemplos de que há como fazer personagens serem reais dentro de uma continuidade extensa e não só dentro de uma minissérie fechada, como Watchmen, outra obra que influenciou muita gente. E deixo claro que não estou traçando aqui iuma comparação entre ‘Watchmen’ e ‘Samurai X’, não me entendam mal. ‘Watchmen’ também é uma obra simplesmente espetacular.

Eu me lembro exatamente quando ‘Samurai X’ começou a se tornar muito importante para mim. Quando citei anteriormente que o mangá começara, para mim, de forma despretensiosa, era porquê eu apenas queria ter uma coleção inteira de mangá no meu acervo. Como eu já sabia, devido ao animê, que as histórias eram legais e também pelo fato de ter samurais como tema principal, resolvi que ‘Samurai X’ seria uma boa escolha. Só que eu estava lendo as histórias e não fazia noção do quanto aquilo estava sendo especial pra mim. Só fui perceber quando no número 14, quando Kenshin se despede de Kaoru, para logo após sair e enfrentar Shishio. Foi a primeira vez que chorei lendo ‘Samurai X’. Daí em diante, com as filosofias e as lições de moral cada vez mais pesadas, me emocionei muito, mas muito mesmo com as histórias. Os destaques vão não só para a despedida, mas também quando Kenshin enfrenta Aoshi pela segunda vez e quando enfrenta Sourijo também pela segunda vez. Mas, sem dúvida nenhuma, nada, mas nada é melhor do que toda a saga da Justiça dos Homens.

Todas essas filosofias, estilo de vida e referências históricas dão um show quando são mostrados. Mas, na minha opinião, a melhor coisa da saga é quão humanos os personagens se mostram aqui. É algo de tirar o fôlego! Mas, como todo mangá, Samurai X teve um fim. E que fim! Foi muito, mas muito emocionante. Por mais que eu esteja me coçando para detalhar para vocês todos os detalhes, eu vou me segurar e dizer que vale – e muito! – a pena ler. Corra atrás do seu exemplar.

O final só peca um pouco (mas não estraga, de jeito nenhum!) pelo fato de que os fãs ardorosos como eu gostariam de saber também o que acontece alguns anos depois do fim da trama. Tomara que a JBC lance o Kenshin Kaden rapidinho… ^_^

E tenho uma crítica a fazer para o senhor Nobuhiro Watsuki (como se ele fosse ler isto, mas tudo bem…): em seus comentários sobre as idéias que ele tinha para o mangá, ele cita certa vez que ele tinha planos para uma chamada “Saga de Hokkaido”, em que Soujiro participaria, já integrado á trupe de Kenshin. A pergunta que não quer calar é: por quê ele não fez?

:: POR QUÊ, MEU DEUS?! POR QUÊ???

Ah, como fã, eu adoraria que Watsuki fizesse também uma coisinha (e acho que todos os outros fãs adorariam também!): lutas entre Aoshi, Saitou e Soujiro. Imaginem o quebra-pau que poderia sair em um confronto de um contra um envolvendo os três…

Vamos lá, fãs d´A ARCA e de ‘Samurai X’: façam suas apostas!!! Quem ganha de quem?

Bom, falando da parte técnica do mangá, todo artista recebe influências de outras pessoas não só de sua área, mas de pessoas de diversas fontes diferentes. No meu caso, posso dizer que há o A.K. e o D.K. (o antes e o depois de Kenshin). Muitas idéias de Watsuki irão me influenciar por resto da vida em meu trabalho. Eu mesmo, a passos lentos (mas fazendo) estou desenvolvendo meu mangá (e quero que fique tão bom quanto um japonês, por isso a demora!) e muitas coisas que antes eu não estava conseguindo resolver de maneira que me agradasse – embora agradasse alguns amigos meus, que tentavam me convencer de que não estava ruim – tanto no roteiro quanto nos desenhos. E hoje, graças a Nobuhiro Watsuki, meu mangá tá com uma cara mais aceitável. As influências são muito grandes e atingem as mais diversas pessoas, mesmo entre os grandes. O próprio Frank Miller admite que Lobo Solitário, um dos maiores clássicos dos mangás, o influencia até hoje! O cara é tão vidrado no negócio que ele fazia as capas das versões americanas e redigia um editorial no começo de cada edição, sempre destacando um aspecto das histórias de um dos maiores ronins de todos os tempos.

Sobre o autor, gostei muito do Watsuki publicar no mangá seus pensamentos, suas idéias, seu dia-a-dia. Nos mostrou como realmente funciona a vida de um profissional de mangá: famosa e recompensadora? Sim, mas cansativa (física e mentalmente), um pouco estressante e sem tempo prá nada (eu que o diga!). Fora isso, a idéia do bate-papo é legal porquê aproxima muito o autor e os leitores, criando uma intimidade bem legal entre o ídolo e o fã, como se tivessem uma amizade de longa data. Achei isso não só muito legal, mas muito humilde da parte dele. E sim, Watsuki, Samurai X vai ficar um bom tempo (a minha vida inteira, eu diria!) na minha estante.

Me desculpem se fiz um texto pessoal demais, mas eu não teria como falar que ‘Samurai X’ é muito bom sem mostrar o porquê ele me emocionou tanto. Mais uma vez, tenho certeza de que não fui o único que foi tingido de tal maneira. Devido a tudo isso: os aspectos históricos, filosóficos, os personagens humanos e as lições de vida que considero Kenshin o meu herói e também uma das melhores histórias de todos os tempos.

Resumindo, é isso. Parabéns para Nobuhiro Watsuki e parabéns para a JBC, que trouxe esta pérola do sol nascente até terrinhas tupiniquins.

Cara, tá escorrendo de novo pelo meu rosto…


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