A ARCA - A arte em ser do contra!
 
Menu du jour! Tutu Figurinhas: o nerd mais bonito e inteligente dessas paragens destila seu veneno! GIBI: Histórias em Quadrinhos, Graphics Novels... é, aquelas revistinhas da Mônica, isso mesmo! PIPOCA: Cinema na veia! De Hollywood a Festival de Berlim, com uma parada em Nova Jérsei! RPG: os jogos de interpretação que, na boa, não matam ninguém! ACETATO: Desenhos animados, computação gráfica... É Disney, Miyazaki e muito mais! SOFÁ: É da telinha que eu estou falando! Séries de TV, documentários... e Roberto Marinho não está morto, viu? CARTUCHO: Videogames e jogos de computador e fliperamas e mini-games e... TRECOS: Brinquedos colecionáveis e toda tranqueira relacionada! Tem até chiclete aqui! RADIOLA: música para estapear os tímpanos! Mais informações sobre aqueles que fazem A Arca Dê aquela força para nós d´A Arca ajudando a divulgar o site!
Artigo adicionado em 25/12/2003, às 11:31

Review: THE LORD OF THE RINGS – THE RETURN OF THE KING
Sim, é possível chover Orcs Depois de anos esperando, chegou finalmente a terceira parte da saga O Senhor Dos Anéis nos cinemas! E é claro, para tentar impedir um suicídio em massa dos nerds de plantão – “Acabou LOTR! Não há mais razão pra viver! Peraí, olha o trailer do Homem-Aranha 2…” – não veio […]

Por
Os Master


Depois de anos esperando, chegou finalmente a terceira parte da saga O Senhor Dos Anéis nos cinemas! E é claro, para tentar impedir um suicídio em massa dos nerds de plantão – “Acabou LOTR! Não há mais razão pra viver! Peraí, olha o trailer do Homem-Aranha 2…” – não veio só o filme. Assim como o anterior, o game baseado no filme foi lançado um pouco antes do lançamento do próprio filme. E assim como o anterior, traz todo o espírito das telonas num beat’em up digno de carregar o nome que carrega.

:: UM GAME DO SENHOR DOS ANÉIS? COMO É ISSO?

Logo que liga o game pela primeira vez, aparece ninguém menos que Cate Blanchet, a atriz que interpreta a elfa Galadriel, narrando a introdução (em élfico, depois em inglês) do jogo. As cenas que passam são cenas tiradas diretamente do filme, mostrando uma rápida recapitulação da história. Quando chega na cena final do segundo filme, o Abismo de Helm, o jogo começa mostrando Gandalf sentando o pau nos Orcs. Aí, de repente, muda pra 3D a imagem! E o Gandalf fica parado… E aparece uma barrinha de energia… Hmmm… OPA! COMEÇOU O JOGO!! Putz! Assim como o jogo anterior – que você começava, logo que ligava o game, a jogar com Isildur na batalha contra Sauron, 3000 anos atrás – você simplesmente é jogado no meio da batalha, controlando Gandalf!

Assim que termina a fase (isto é, se você conseguir…), é levado para a tela de seleção de fases. Nela há todas as fases do jogo, que você precisa abrir completando os níveis primários. Há três paths (isto é, caminhos), cada um com quatro fases (fases enormes, aliás). No Path of The Wizard, você joga com Gandalf; no Path of the King, que você pode escolher jogar com Aragorn, Legolas ou Gimli; e no Path of the Hobbits, que você joga com Sam. Mais pra frente você pode “destrancar” os personagens, e jogar com um personagem no caminho dos outros. E há ainda 3 personagens secretos…

O jogo em si é até bem simples. Simplesmente mate os orcs. Mas a quantidade de diversão que isso proporciona é incrível! Você é só uma pessoa no meio de um turbilhão de coisas acontecendo, torres caindo, projéteis de catapulta voando, Trolls esmagando, Ents, aranhas, soldados… Pode até parecer que há mais coisas a fazer para completar uma fase, mas na verdade só precisa chegar no final dela vivo. Há coisas que podem acabar com a sua missão mais cedo, como, por exemplo, na fase em que os Hobbits estão fugindo de Osgiliath (a cidade a qual são levados por Faramir no final do segundo filme), você, jogando com Sam, não pode ficar em locais descobertos por muito tempo, senão o Nazgul voador pega o Frodo e game over.

:: GRÁFICOS E SONS DA TERRA-MÉDIA

Este game não evoluiu muito graficamente em relação ao seu antecessor. Não que isso seja ruim, o anterior já era um banho visual. Há mais coisas em movimento, cenários mais grandiosos, mas o mesmo nível de detalhes (que é abismalmente bacana). Os efeitos de luz e sombra estão de cair o queixo (com exceção de alguns bugs, como sombras que atravessam paredes algumas vezes), e a animação dos personagens está muito legal. Muito legal mesmo, para um jogo que não usou motion capture. O ataque, o andar dos personagens, tudo está impecável.

Novamente, assim como em ‘The Two Towers’, o game pega emprestado as vozes dos atores do filme. Tudo ajudando a criar o clima perfeito: diálogos muito bem feitos, a narração de Sir Ian McKellen, os sons de batalha realistas… A música, também tirada do filme, dá um show.

:: E VAMOS FALAR EM COMO É JOGAR O JOGO

O jogo, como dito antes, é um beat’em up, mas com uma pitada de “espírito de RPG”. Pra cada inimigo morto, ganha pontos de experiência, e quando passa de nível, pode comprar upgrades, combos, etc.

A grande novidade do jogo é o modo cooperativo para dois jogadores. ‘The Two Towers’ gritava por um modo multiplayer, e ‘The Return of the King’ foi além: implantou não só o modo cooperativo normal, mas também um online! Jogar com um amigo é uma diversão extra, muito legal.

Os personagens são bem diferentes um do outro, como era de se esperar. Sam, por exemplo, é bem fraco, mas é um tanto mais rápido que os outros personagens. Cada um tem um tipo de ataque corpo-a-corpo e um ataque à distância (arco e flecha, facas atiradas, machados jogados, e até um CAJADO DE RAIOS!!).

E ás vezes você não tem que só bater em Orcs. Você também pode dar um tiro certeiro naquela carroça de bombas e mandar todo mundo em volta prá lá de Valinor… Ou pro inferno mesmo. ^_^ Numa fase tem que ser rápido para não ser pisoteado por Ents raivosos… Tem que até ajudar um Ent a derrubar uma parede, impedindo que ateiem fogo no pobre pastor de árvores.

O jogo também mantém outra tradição de seu predecessor: a dificuldade. Você pode escolher entre Fácil, Médio e Difícil, mas o jogo é difícil mesmo! Esse jogo faz você acreditar que possa chover Orcs. Se você desviar a sua atenção do seu personagem, em alguns momentos críticos, sua energia vai pro saco rapidinho e você tem que recomeçar. È difícil, mas não impossível.

:: E O QUE EU GANHO COM ISSO?

O jogo vem com alguns extras: Entrevistas com os atores, imagens conceituais (muito legais, por sinal) do filme e do game… Não tem tantos extras como o jogo anterior, mas ainda assim é gratificante.

:: E VOCÊ VIU ALGUM DEFEITO?

Pra falar a verdade, sim. Não é nada que estrague o jogo, mas ás vezes chove orc demais. Para o jogo deixar de ser um game de beat’em up e se tornar um “aperte rápida e desenfreadamente o botão de ataque” não é muito difícil. Mas não é tão comum, e não tira a diversão do jogo.

:: ENFIM, RESUMINDO…

O jogo é um dos melhores do ano. Sem dúvida nenhuma. Ainda mais com esse clima de ‘Senhor dos Anéis’ que vai inundar o fim de ano e o começo do próximo, é uma boa pedida. Se você é fanático por Senhor dos Anéis, jogue! (Com cuidado, pois contem spoilers do filme, então VÁ VER O FILME ANTES!). Se não curte muito esse negócio de elfos, magos, hobbits com uma amizade duvidosa, mas gosta de um game de ação, jogue mesmo assim! Agora, se não curte ‘O Senhor dos Anéis’, fantasia, games de ação… Por que tá lendo essa matéria? Vai ler outra coisa, seu mané! ^_^ Entre de cabeça na Terra-Média, e salve o mundo da destruição! Que os Valar sejam com vocês, preciosossssssss…


Quem Somos | Ajude a Divulgar A ARCA!
A ARCA © 2001 - 2007 | 2014 - 2024