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Parece brincadeira, mas quando nossos avós eram pequenos eles já assistiam aos desenhos do Mickey Mouse. O ratinho mais famoso do mundo foi criado por Walt Disney, mas sua história é muito curiosa: seu primeiro nome era Mortimer e quem o batizou de Mickey foi a esposa de Walt Disney, Lilly. Neste dia 18 de novembro, o porta-voz do império Disney completa 75 anos – data de sua primeira aparição no cinema em Steamboat Willie, de 1928, curta no qual Mickey pilotava um barco pelo Rio Mississipi. ‘Willie’ também foi o primeiro desenho animado sonoro e quem fez a voz do Mickey nesse desenho foi o próprio Disney.
No começo, seus traços eram bem simples e só ao longo do tempo é que ele foi mudando e ganhou o formato que conhecemos hoje. Para comemorar, precisamos conhecer. Então, aqui vai um pouco da história do Mickey, o personagem que se tornou a marca registrada do mundo de sonhos.
Em 1935, o ratinho estreou seu primeiro desenho a cores, The Band Concert, no qual Mickey é o maestro de uma banda e tem que agüentar um vendedor de sorvetes no meio da apresentação e o Pato Donald, que tenta convencer o resto da banda a tocar outra música. De 14 a 27 de novembro, a rede Cinemark das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo exibirá este curta-metragem, batizado de Mickey, o Maestro, antes de todas as sessões da programação normal de suas salas. Com duração de 9 minutos, o filme não vai representar qualquer acréscimo no valor do ingresso.
Outros três desenhos da década de 30 fizeram muito sucesso, como O Pequeno Alfaiate Corajoso, em que Mickey enfrenta um gigante enorme; The Lonesome Ghosts, que mostra Mickey, Pateta e Donald enfrentando uma turma de fantasmas bem maluca, numa casa mal assombrada; e em Clock Cleaners, o mesmo trio reaparece enfrentando sérios problemas para limpar o relógio de uma torre.
Mas o maior sucesso do Mickey aconteceu na década de 40: o maravilhoso desenho Fantasia, no qual o ratinho interpreta um aprendiz de feiticeiro muito atrapalhado que acaba alagando o castelo de seu mestre com vassourinhas carregadas de baldes. Lembra? Esse desenho reunia animações da Disney a músicas clássicas de compositores como Beethoven e Tchaikovski.
Depois de alguns desenhos bem fraquinhos nos anos 50, Mickey ficou quase 30 anos sem aparecer na telona, mas ganhou um show de tevê que ficou famoso, o Clube do Mickey – no qual começaram a trabalhar astros-mirins como Britney Spears, Christina Aguilera e Justin Timberlake. O ‘Jubileu de Ouro do Mickey’, lançado em 1978, era composto apenas por curtas-metragens produzidos no passado.
Só na década de 80 Mickey reapareceu, em grande estilo, no desenho Mickey’s Christmas Carol, inspirado na obra de Charles Dickens, que conta a história do avarento Ebenezer Scrooge (aqui na pele do nosso querido Tio Patinhas), que recebe a visita dos espíritos de Natal e aprende o quanto é importante dividir a felicidade e ser bom. Na década de 90, um outro desenho do Mickey foi produzido, mas ele não foi exibido em muitos lugares porque o mostrava um pouco malvado, irritado por perder no videogame. Mas fique ligado: novos desenhos do ratinho podem aparecer, agora que, com o aniversário, ele voltou à moda.
:: REVISTA PARA FAZER A FESTA!
No dia 18, dia do aniversário, a editora Abril lança uma revista especial: Mickey 75 Anos. Com 160 páginas, 10 histórias e custando apenas R$ 5,90, é dividida em três partes, cada uma focalizando uma das facetas do ratinho: Mickey Detetive (que mostra alguns casos resolvidos por Mickey e Pateta em sua fase de investigador), Mickey Aventureiro (aquelas histórias em que ele sai pelo mundo vivendo aventuras em lugares distantes) e Mickey e Amigos (que mostra situações do dia-a-dia, com Mickey convivendo com sua namorada Minnie, seu cachorro Pluto e seus amigos mais próximos, como a Clarabela, o Horácio e até o Esquálidus).
Como as histórias são de vários períodos, dá pra perceber bem a evolução do Mickey ao longo do tempo. A história mais antiga da revista é uma reunião de tirinhas (na época não havia histórias grandes) feitas em 1931, reunidas sob o título de Mickey Bombeiro e tem até uma paródia de Os Três Mosqueteiros.
Para fevereiro de 2004, a Buena Vista Home Entertainment promete o DVD duplo da coleção Walt Disney Treasures, Mickey Mouse em Cores Vivas (Mickey Mouse in Living Colors). Além do curta, exibido no Cinemark, os discos trazem outras 25 histórias lançadas entre 1935 e 1939 e que marcaram a estréia do personagem no mundo da animação colorida. Essa coletânea traz um festival de atrações especiais com os bastidores da produção dos desenhos, trilhas sonoras, entrevistas com desenhistas e comentários do próprio Walt Disney sobre a criação de Mickey Mouse.
É pouco ou quer mais? 🙂
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