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Artigo adicionado em 12/12/2003, às 02:13

Crítica: JOVENS TITÃS – O DESENHO ANIMADO
Sei não…. Olha, eu gosto dos Novos Titãs, acho que é uma das melhores equipes de heróis que já existiu (na época do Marv Wolfman e do George Perez, é lógico!) e também sou admirador confesso da equipe produtora de toda a linha “Animated” da Warner (inclua aí Batman Animated Series, Superman Animated Series, Liga […]

Por
Emílio "Elfo" Baraçal


Olha, eu gosto dos Novos Titãs, acho que é uma das melhores equipes de heróis que já existiu (na época do Marv Wolfman e do George Perez, é lógico!) e também sou admirador confesso da equipe produtora de toda a linha “Animated” da Warner (inclua aí Batman Animated Series, Superman Animated Series, Liga da Justiça…), mas ao menos, o primeiro episódio de Jovens Titãs não me convenceu muito, não. Eu estava muito ansioso para assistir. Esperava ver algo parecido com a época de ouro da equipe nos quadrinhos, sabe aquele lance bem família entre eles? Isso! Só que não aconteceu.

Mas vamos em partes. Primeiro, os pontos positivos: A escolha dos membros da equipe não poderia ser outra. Está mais do que acertado. Robin, Estelar, Ciborgue, Ravena e Mutano estão muito bem caracterizados visualmente. São os clássicos dos Novos Titãs e acho que só não foi incluso um velocista porquê o Wally West, que já foi o Kid Flash no gibi durante a formação clássica da equipe, está na Liga da Justiça. Mesmo assim, não concordam comigo que iria ser legal se tivesse o Impulso no lugar dele?

A animação tem seus problemas (já vou comentar isso), mas ficou bem legal os esqueminhas bem estilo anime em relação à reação dos personagens, principalmente quando estão emocionalmente instáveis. Dá uma cara de equipe de adolescente ao usar esse tipo de linguagem pop. Ponto para o pessoal da Warner!

E a abertura! Muito legal fazer uma abertura cantada, diferente de todas as outras aberturas das séries de super-heróis da Warner. Num ritmo meio hardcore/punk rock, ficou bem a cara de adolescente mais uma vez. E amúsica em si, fora a idéia, é bem legal!

E por incrível que pareça, os pontos positivos param por aí… 🙁

Os pontos negativos: A animação caiu. E a diferença é bem perceptiva se compararmos com o último trabalho de animação do estúdio, ‘Liga da Justiça’. Nem tem muito o que falar. Outro ponto é a caracterização psicológica do Robin. Devemos lembrar, que nos quadrinhos, o líder do grupo era o Robin/Dick Grayson, que posteriormente tornou-se Asa Noturna. Nesse desenho, estamos falando de Tim Drake, o atual Robin dos quadrinhos. A adaptação dele para o desenho do Batman estava perfeita, sendo um Robin equilibrado, usando tanto a cabeça quanto as emoções. Só que no desenho dos Jovens Titãs, ele virou um garotinho com TPM, parecendo um Wolverine em miniatura (isso é possível?) tamanha a falta de paciência dele. Se não tiver uma explicação bem feita para isso mais para frente, será uma mancada monumental dos roteiristas.

E o jeito do Mutano tá sem graça. Piadas fracas e participação apagada, onde ele só serve para apanhar.

Outro fato é o roteiro fraco. História que deixou a desejar, passando a sensação de que todo aquele pretexto da fuga do vilão (não vou dizer quem é…) era só para mostrar os personagens em ação. E o resto é porrada. O máximo que dá para se levar em consideração como história é o desntendimento de Robin e Ciborgue e o fato de ter um outro vilão escondido manipulando tudo (que os fãs mais antigos que assistiram devem ter percebido na cara quem é). Tá certo que os primeiros episódios da Liga não são sensacionais e é fato que eles foram melhorando bastante e é isso que espero desse desenho. Talvez o pessoal ainda não tenha acertado a mão na hora de escrever histórias de supergrupo, mas eles estão pegando o jeito.

E eu acho que deveriam ao menos mostrar o porquê de eles estarem juntos, com aquele lance do Trigon e tudo mais. Ficou muito a esmo as características da equipe, deixando eles parecerem tudo, menos uma equipe. Ok, eles são aborrescentes e podemos dar um desconto, mas não é especificado há quanto tempo eles estão juntos e pelo modo como o vilão manipulador age, dá a entender que eles já estão agindo há um bom tempo.

Bom, só sei que fiquei com aquela clássica sensação: “É só isso?”


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