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Artigo adicionado em 11/12/2003, às 05:57

Crítica: ACQUARIA
O que a gente não faz por um punhado de moedas… Excelsior!!! E começo dizendo: em que ponto chegamos, ou melhor, a que ponto EU cheguei. Cá estou, escrevendo sobre um filme que pensei que jamais veria, então eu me lembro: “Ah, droga”! Agora eu trabalho falando de cinema e sou OBRIGADO a ver TUDO […]

Por
Bruno "Benício" Fernandes


Excelsior!!! E começo dizendo: em que ponto chegamos, ou melhor, a que ponto EU cheguei.

Cá estou, escrevendo sobre um filme que pensei que jamais veria, então eu me lembro: “Ah, droga”! Agora eu trabalho falando de cinema e sou OBRIGADO a ver TUDO que passa na telona, senão eu não recebo a tão suada gaita (como diz o Manda-Chuva) no fim do mês!

O filme a qual me refiro aí em cima é nada mais nada menos que Acquaria, que estréia nessa semana e é estrelado pela dupla de cantores Sandy & Junior que vem nos alertar sobre um assunto da importâcia de todos: a água.

Em um futuro não determinado do planeta Terra, também conhecido como Planeta Azul por ser constituído na sua maioria de água, não pode ser chamado mais assim, já que o planeta se transformou em um imenso deserto, com as populações vivendo em restos de cidades e tendo a água como moeda principal. Em um local distante da cidade mais próxima, vivem Kim (Junior), Gaspar (Emílio Orciollo Netto) e Guili (Igor Rudolf) que só fazem duas coisa na vida: terminar o projeto do pai de Kim, falecido há 15 anos, em construir uma máquina para extrair água do centro da Terra e sair em busca de comida. Em uma dessas saídas, Kim encontra uma pessoa desmaiada e leva para casa. Essa passoa era Sarah (Sandy), uma garota cheia de mistérios e que irá ajuda-los a terminar a máquina. Mas a que preço?

A diretora Flavia Moraes, que já dirigiu alguns clipes dos irmãos antes, já tem 20 anos de profissão e mais de 2 mil comerciais no currículo, além de documentários premiados por todo mundo, viu nesse filme como um desafio, já que se trata de um filme de ficção e aventura, gênero pouco abordado no cinema brasileiro.

O problema é que o filme fraquíssimo! A idéia do roteiro até que presta, mas o filme já começa devagar-quase-parando e não engrena de jeito nenhum! Segundo a diretora, a história de falta de água foi apenas para criar um ambiente e não para alertar sobre a escasses de água ou qualquer outra questão social-mundial. E quem viu o trailer nos cinemas e a chamada pela TV com aquelas cenas de ação e aquela trilha sonora atrás, pode esquecer porque tudo aquilo é pura enganação! O que aparece são cinco minutos contínuos do filme, onde aparece toda a ação do filme (se é que pode ser chamado assim!).

Outra coisa é que Flavia disse ter pego mais influências dos quadrinhos do mestre Moebius (que heresia!) do que de outros filmes do gênero, mas há muitas semelhanças com Mad Max: Além da Cúpula do Trovão e Inimigo Meu (deserto, aridez) e animais que seguem a “Lei de Darwin”: se adaptam ao local que vivem.

Quanto aos efeitos visuais, é outra coisa ruinzinha. Os animais estão muito falsos mas o deserto está bom. Sim, os atores filmaram algumas cenas no deserto do Atacama, no Chile, enquanto os irmãos filmaram as cenas em Campinas, com toneladas de areias de colorações diferentes, porque o clima no local era horrível e eles estavam em turnê.

O filme ainda conta com as supersônicas participações de Alexandre Borges (que é daqui da cidade de Santos) e sua esposa Julia Lemmertz, o ator de teatro Daniel Ribeiro e os experientes Serafim Gonzales (também daqui da terrinha) e Milton Gonçalves (sempre maravilhoso, mas não salva o filme). Além deles, aparece no começo do filme o ator que faz o São Nunca do comercial da Ford (MASTER!!!)!

E mais! Sandy e Junior disseram na coletiva do filme que são “cantores que brincam de atuar”, ou seja, eles querem nos fazer de bobos, vendo esses filminhos “nhé” enquanto eles ganham tons de grana e pessoas boas como euzinho que vos escreve tenha que ver tal coisa!

E EU NEM CHEGUEI PERTO DA SANDY! (esse é o preço da fama).


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