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Artigo adicionado em 13/11/2003, às 11:22

Crítica: MEDOPONTOCOMBR
Um “O Chamado” de quinta categoria Putz, como esse filme demorou para chegar aqui nos cinemas tupiniquins, caceta! Essa enrolação está desde o ano passado! Mas também, depois que consegui ver MedoPontoComBR (Feardotcom, 2002), descobri a causa desse filme de terror de quinta categoria ter sido tão adiado. E ainda me pergunto porquê não lançaram […]

Por
Paulo "Fanboy" Martini


Putz, como esse filme demorou para chegar aqui nos cinemas tupiniquins, caceta! Essa enrolação está desde o ano passado! Mas também, depois que consegui ver MedoPontoComBR (Feardotcom, 2002), descobri a causa desse filme de terror de quinta categoria ter sido tão adiado. E ainda me pergunto porquê não lançaram direto para vídeo.

De uma maneira bem tosca, posso dizer que “MedoPontoComBR” poderia ser tachado como O Chamado de quinta categoria. Ainda assim, não se pode atribuir plágio à película do diretor William Malone – que tem um currículo recheado de produções de pseudo-terror como Mansão Amaldiçoada e a série de TV Perversions of Science, da HBO – já que ambos os filmes foram lançados no mesmo ano. Mas “MedoPontoComBR” sofre de uma porrada de problemas.

Um desses problemas é o roteiro, fraco e cheio de furos, que transforma a internet – em especial, um site onde é possível assistir mortes reais realizadas pelo insano Alistair Pratt (Stephen Rea, de “Entrevista com o Vampiro”) – em algo demoníaco. Pessoas começam a aparecer mortas em Nova York, e descobre-se que essas mortes aconteceram 48 horas depois das vítimas terem acessado o site feardotcom.com. Isso leva o detetive Mike Reilly (Stephen Dorff, de “Blade”) e a inspetora do Departamento de Saúde Terry Huston (Natascha McElhone, de “Ronin”) a uma busca pelo responsável, sem desconfiarem que há algo mais assustador por trás.

Falando nos personagens principais, a química entre os dois atores é péssima, que só piora devido a diálogos insossos e a interpretações bem abaixo da média, com destaque para as (poucas) caras e bocas de McElhone. Sem falar que o filme tenta fazer o espectador engolir um romance entre os protagonistas que não se sabe de onde surgiu.

Talvez, por causa desses problemas, o filme apele para sustos fáceis. Cenas bizarras passando rapidamente, acompanhadas por uma trilha sonora e ruídos sinistros ajudarão a deixar alguns espectadores bem incomodados, além de alguns ‘búúúús’ ocasionais. A estética e a fotografia são um dos poucos pontos altos do filme. Mas o resultado final é uma salada só, com uma edição nada linear e que não chega aos pés do clima tenso de horror que “O Chamado” conseguiu impor.

E ainda faço um adendo para os fãs de games do estilo “survival horror”, como e Silent Hill. No filme, há uma sequência com a personagem de McElhone a qual me fez sentir dentro de um desses games. E estou falando isso num sentido não muito bom. Para não falar muito, eu só digo uma coisa: como ela poderia ter entrado naquela água, assim, sem nem sequer esboçar uma reação?

Não nego. Nunca fui fã de filmes de terror. Nunca vi “Poltergeist”, nenhum filme da série “A Hora do Pesadelo” e vi apenas o terceiro e o oitavo filme da série “Sexta-Feira 13”. Na minha infância, morria de medo desses monstros fantasiosos e situações de terror, e até mesmo hoje é um gênero que não me agrada muito. O que só faz a minha opinião sobre “MedoPontoComBR” clara: uma tentativa frustada de terror.

Ah, e nem preciso dizer que adorei O Chamado, não é? Aquele filme me fez ficar olhando por cima dos ombros toda vez que ficava sozinho em casa…


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