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O terceiro livro do menino irlandês Artemis Fowl, misto de herói e vilão criado por Eoin Colfer, já está nas livrarias. Depois de roubar o livro secreto das fadas e viajar até o Ártico, Artemis vive uma nova aventura: agora o menino prodígio do crime contrói um supercomputador, o Cubo V, a partir de tecnologia roubada adivinhe de quem? Do povo das fadas, óbvio. Esse computador é muito poderoso e, em mãos erradas, é uma ameaça aos dois mundos: o do povo das fadas e o do povo da lama (nós, humanos). Mas Artemis, a mente criminosa mais brilhante do século (apesar de seus míseros 12 anos), criou o computador com um objetivo bem definido: chantagear um inescrupuloso empresário, em um restaurante em Londres. Ele vai acompanhado de seu guarda-costas e faz-tudo Butler, mas nem tudo dá certo…
Se você ainda não conhece Artemis Fowl, já perdeu tempo demais. Os livros de Eoin Colfer são extremamente criativos e não é à toa que o apontaram como o “Novo Harry Potter”, mas as coisas, aqui, são bem diferentes. Prá começar, a ação é vista sob a ótica do vilão da história: o próprio personagem principal, Artemis, um menino órfão de 12 anos, cuja mãe ficou louca depois da morte do marido.
Ele faz parte de uma longa linhagem de criminosos e, com a morte do pai, assume os negócios da família, se revelando um verdadeiro gênio da arte do crime. No primeiro livro, por exemplo (Artemis Fowl – O Menino Prodígio do Crime), ele sequestra uma fada, a capitã Holly Short, para exigir, como resgate, uma tonelada de ouro dos gnomos (no livro, o mundo se divide em apenas dois tipos de gente: o povo da lama, formado pelos seres humanos, e o povo das fadas, que reúne toda as espécies de seres mágicos: fadas, gnomos, leprenchaus, anões, trolls e gremlins).
Os personagens são os mais incomuns possível: um centauro inventor que é tão paranóico que usa um capacete de metal para não ter seus pensamentos lidos pela CIA; um anão que escava túneis deslocando o maxilar, engolindo a terra por um lado e a soltando, quase ao mesmo tempo, pelo outro… entendeu?
No segundo livro, Artemis se une ao povo das fadas contra um inimigo comum. A aliança é utilizada também para resgatar Fowl I, o pai de Artemis, que era dado como morto mas está, na verdade, nas mãos da máfia russa, sequestrado e vandalizado (cortaram até uma perna do cara!)
O problema é que as fadas do mundo real são bem diferentes da Sininho: estão armadas, dispostas até a matar para defender seus interesses e ainda por cima possuem tecnologia bastante superior à dos humanos…
Três livros já foram lançados da série: ‘Artemis Fowl: O Menino Prodígio do Crime’, Artemis Fowl: Uma Aventura no Ártico e agora Artemis Fowl O Código Eterno. Todos são da editora Record.
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